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AS CONSEQUÊNCIAS DA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL SOBRE AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO: UM ESTUDO DE CASO NO SISTEMA CRÉDITO COOPERATIVO SICREDI.

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AS CONSEQUÊNCIAS DA CRISE ECONÔMICA NO BRASIL SOBRE AS 
COOPERATIVAS DE CRÉDITO: UM ESTUDO DE CASO NO SISTEMA 
CRÉDITO COOPERATIVO SICREDI. 
 
Leandro Müller Feiten¹ 
Roberto Tadeu Ramos Moraes² 
 
 
Resumo 
 
As cooperativas de crédito vêm demonstrando o grau de importância que exercem no 
Brasil, baseado no contexto socioeconômico vivido no país. Este artigo tem por objetivo 
analisar e demonstrar como a instituição de crédito cooperativo Sicredi tem ultrapassado 
as dificuldades financeiras existentes no ano de 2015. A metodologia utilizada na 
pesquisa é caracterizada por um estudo de caso único. Concluiu-se que a instituição 
cooperativa tema do estudo continua apresentando índices de crescimento bastante 
relevantes perante o cenário ruim em que o país se encontra. Para a abordagem do 
problema foram utilizados os métodos quantitativo e qualitativo. Os dados foram 
coletados através de pesquisas bibliográficas. 
 
Palavras-Chave: Cooperativismo de Crédito, Sicredi, Crise Econômica Brasileira. 
 
Abstract 
 
Credit cooperatives have demonstrated the degree of importance that they carry in 
Brazil, based in the socio-economic context lived in the country. This article has the 
objective of analyzing and demonstrating how the Credit Cooperative Institution Sicredi 
has passed through the financial difficulties existing in 2015. The methodology used on 
the research is characterized by a single case study. It’s possible to conclude that the 
cooperative institution theme of the study keeps showing relevant growth rates face to 
the scenario in which the country is. For the approach of the problem quantitative and 
qualitative methods were used. The data were collected through a bibliographical 
research. 
 
Keywords: Credit cooperatives, Sicredi, Brazilian economic crisis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________ 
¹ Acadêmico do curso de Graduação Administração Geral das Faculdades Integradas de Taquara – 
FACCAT. Taquara-RS. E-mail: leandrofeiten@hotmail.com 
2
 Professor Doutor – Faculdades Integradas de Taquara – Faccat – Taquara/RS. E-mail: 
masprm@faccat.br 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As instituições cooperativas são organizações abertas à associação de todos. Para 
associar-se é necessário que o indivíduo conheça se tem condições de cumprir com 
todos os acordos estruturados propostos pela maioria. Surgido na Inglaterra durante a 
Revolução Industrial, o cooperativismo funciona para satisfazer as vontades dos seus 
associados, desenvolvendo-os socioeconomicamente. Segundo a Aliança Cooperativa 
Internacional (ACI), o cooperativismo é uma cultura baseada na solidariedade, 
confiança e na noção coletiva. 
O cooperativismo possui uma gama de segmentos econômicos, como o 
agropecuário, o de consumo, o educacional, o habitacional, o de infraestrutura, o 
mineral, o de produção, o de saúde, o de trabalho, o de transporte, o de turismo e lazer e 
o ramo especial. Estes compõem os 13 ramos do cooperativismo. 
O artigo tem como fundamento uma revisão teórica de materiais publicados 
ligados ao cooperativismo e especificamente ao cooperativismo de crédito. Definem-se 
as diferenças entre os ramos do cooperativismo, focando o tema central da pesquisa. O 
artigo trata, além disto, da atual crise financeira enfrentada pelo Brasil e como esta crise 
atinge o sistema de crédito cooperativo Sicredi, que apesar dos obstáculos encontra-se 
em pleno crescimento. 
 
2 A CRISE FINANCEIRA DE 2015 NO BRASIL 
 
O Brasil enfrenta no presente ano uma das maiores depressões financeiras já 
vivenciadas na história da República. Esta crise coloca patrões e empregados perante 
diferentes caminhos que a economia pode trilhar, preenchidos com incertezas de 
mercado e do próprio trabalho. 
Os detentores do capital retêm, neste momento, os investimentos e 
empreendedores em prospecto, por viés de dúvida, adiam a decisão de firmar um 
negócio e iniciar a trajetória no mercado. 
Assim como já vivenciado em outras crises repletas de incertezas, o pânico é 
instaurado e é por causa deste fator que devemos realmente entender qual é o cenário 
pelo qual atravessamos e continuaremos atravessando durante um tempo indeterminado. 
Os dados não mentem com relação a atual situação econômica brasileira, muito 
embora o Estado tente disfarçar as consequências com interpretações convenientes e a 
 
 
negação dos fatos coletados por diversas instituições respeitadas de consultorias 
econômicas, instituições de classe e até mesmo pelas próprias agências e órgãos 
governamentais. 
Literalmente a situação é de estagnação econômica. A crise econômica de 2015 
não é mais apenas uma hipótese, mas sim um presente que está em pauta de discussões 
em organizações pelo país e no exterior. Não é mais possível crer em simples resquícios 
da crise financeira de 2008, que atingiu fortemente o mercado internacional, 
principalmente os Estados Unidos. Acreditar na hipótese da “marola” é abrir a tampa do 
poço para um caminho sem volta. 
 
2.1 Os primórdios do problema 
 
 Muitos fatores podem ser levados em consideração na avaliação da origem da 
crise financeira de 2015, entretanto há alguns que devem ser destacados neste 
conglomerado. O primeiro fator foi e continua sendo a total falta de investimentos em 
infraestrutura, fato este que leva o Brasil a perder competitividade no mercado interno e 
perante o mercado externo, aumentando custos. 
 O segundo grande motivo de termos alcançado tal ponto crítico foi a ausência de 
planejamento estratégico de longo prazo para a economia brasileira. O governo vem 
trabalhando com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira maquiagem, em 
que medidas emergenciais são adotadas para curarem complicações que seriam 
facilmente sanadas com um amplo planejamento macro. 
 O terceiro fator e, quem sabe, o mais grave, é a submissão da política econômica 
à política partidária. Isto tem desestruturado todo o funcionamento do setor público e da 
sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e, obviamente, a 
macroeconomia. 
 A quarta razão é a falta de credibilidade. Com escândalos em cima de escândalos 
sendo acumulados e a impunidade ridicularizando o sistema todo, mesmo que o Estado 
estivesse com boas e duras intenções de combate a crise não haveria credibilidade o 
suficiente para contar com o apoio dos diversos setores da economia nacional. Este é o 
problema que nos leva a temer o futuro incerto e obscuro. 
Parte do aumento das despesas nos últimos anos beneficiou a população de 
menor renda, como é o caso do Bolsa Família e da universalização do acesso 
à educação fundamental. Porém, muitos dos benefícios concedidos pelo setor 
público, e ampliados nos últimos anos são destinados a grupos com renda 
entre os 10% mais ricos, agravando a desigualdade em vez de reduzi-la, além 
 
 
de serem insustentáveis no longo prazo. Esse é o caso das aposentadorias 
precoces para pessoas com pouco mais de 50 anos, que beneficia a classe 
média alta urbana, e do crédito subsidiado a empresas selecionadas. Gasta-se 
com benefícios individuais e relegam-se as políticas que geram benefício 
coletivo, como é o caso do investimento em infraestrutura, que não ultrapassa 
2% do PIB. ESTADÃO (2015). 
 
2.2 A possível retomada da economia e do crescimento 
 
 A retomada ajustada da economia depende exclusivamente do Governo Federal. 
Tendo em vista o amontoado de análises, conclui-se que o Estado não cumpriu seu 
papel em termos de fomento do desenvolvimento economicamente sustentável do país. 
Em suma, não cumpriu com tarefas simples. 
 Enquanto a agricultura, a indústria de bens e os serviçosentregavam-se 
firmemente para atingir patamares de produtividade e competitividade, o Governo 
desacertava em planejamento estratégico, infraestrutura pública e política fiscal. 
O ajuste das contas públicas em períodos de retração econômica acaba 
inevitavelmente sendo feito por aumento de tributos e corte dos 
investimentos. De 1991 a 2014, a carga tributária brasileira passou de 24% 
para 34% do PIB, sendo entre 5 a 15 pontos percentuais superior à da maioria 
dos países emergentes. (ESTADÃO, 2015). 
 
 O ajuste fiscal é inevitável para provocarmos uma reversão da atual situação 
econômica do Brasil. O redimensionamento das contas públicas precisa que sua gestão 
seja compatível com o crescimento do País, com um nível aceitável para a carga 
tributária e a sustentabilidade da relação da dívida com o Produto Interno Bruto (PIB), 
fato este que culmina na redução forte nas despesas públicas, revisão de concessões de 
benefícios previdenciários e de programas assistenciais, além do reforço das regras e 
instituições de responsabilidade fiscal. 
 
3 MERCADO FINANCEIRO 
 
 O sistema financeiro Brasileiro passa por reajustes substanciais no ano de 2015. 
Desde elevadas taxas de juros para conter o crédito a altos percentuais de retração da 
atividade econômica em geral e inflação acumulada elevada em ritmo crescente. 
 De acordo com relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil (BACEN, 
2015) em setembro, as previsões do mercado financeiro para o nível de atividade da 
economia brasileira recuaram para este ano e para o próximo. Este relatório é produto 
de uma ampla pesquisa realizada em mais de 100 instituições financeiras. 
 
 
 Com relação ao PIB, analistas afirmam que a retração será maior que 2,7%, 
podendo chegar a mais de 3% até dezembro. Complementam informando que esta é a 
décima queda seguida deste indicador. Caso este resultado seja confirmado, será o pior 
resultado desde 1990, ano em que se registrou uma retração de 4,35% do Produto 
Interno Bruto. 
 Já para 2016, especialistas afirmam que a retração vai existir, porém será menor 
do que em 2015, podendo ser estabelecida no patamar de 0,80%, seguindo uma série de 
sete revisões negativas. A fins de comparação, no início de 2015, quando houve o boom 
da crise, a previsão de crescimento do país estava fixada em 1,80%, ou seja, 4,5 pontos 
percentuais acima do patamar atual. 
 Caso esta previsão seja confirmada, será a segunda vez na história em que o 
Brasil apresenta ao mercado dois anos consecutivos de recessão, desde que este índice 
começou a ser registrado, em 1948. 
 
3.1 IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) 
 
O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e 
serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das 
famílias, cujo rendimento varia entre um e 40 salários mínimos, qualquer que 
seja a fonte de rendimentos. (DADOS – Governo Federal, 2015). 
 
Segundo economistas de bancos privados, a estimativa é de que o Índice de 
Preços ao Consumidor Amplo termine o ano de 2015 em 9,34%. Caso este número seja 
confirmado, a inflação oficial brasileira será a maior desde 2003, quando registrou 
9,30%. 
Já para 2016, especialistas afirmam que a inflação ficará na casa dos 5,70%, 
acompanhando também uma série de revisões para cima neste número. A meta oficial 
fixada pelo Governo Federal é de 4,50%. 
 
3.2. Taxa Básica de Juros (SELIC) 
 
 O Banco Central do Brasil, em reunião ordinária do COPOM – Comitê de 
Política Monetária em outubro de 2015, decidiu manter a taxa básica de juros em 
14,25% ao ano, justificando que isto é necessário para a manutenção da meta de 
inflação, levando em consideração também os riscos do mercado. 
 
 
O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, 
por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da 
inflação para a meta no horizonte relevante da política monetária. O COPOM 
ressalta que a política monetária se manterá vigilante para a consecução desse 
objetivo. (ATA DA 194ª REUNIÃO DO COPOM, 2015). 
 
Previsões de economistas apontam uma manutenção da taxa SELIC nos 
patamares atuais, esperando reação positiva da inflação e do mercado em si. O provável 
caminho a ser trilhado é a fixação da SELIC em 14,25% durante boa parte do ano de 
2016, quando finalmente uma retração deste índice pode acontecer mediante reação 
favorável, a partir do segundo semestre. 
 
3.3. Câmbio 
 
 O mercado de divisas do dólar acumula uma alta superior a 75% em 24 meses, 
com incremento superior a 45% somente no ano de 2015. 
 Um dos motivos para o patamar das divisas atual foi a política cambial exercida 
pelo Governo Federal nos últimos períodos, buscando estagnação do dólar em um nível 
artificial, injetando astronômicos volumes de recursos que compõe as reservas 
internacionais brasileiras, aliado também a manobras contábeis conhecidas vulgarmente 
por contabilidade criativa. 
A contabilidade criativa é essencialmente um processo de uso das normas 
contábeis, que consiste em dar voltas às legislações para buscar uma 
escapatória baseada na flexibilidade e nas omissões existentes dentro delas 
para fazer com que as demonstrações contábeis pareçam algo diferente ao 
que estava estabelecido em ditas normas. (KRAEMER, 1988) 
 
 A consequência disto foi um dólar mais barato que incentivava a importação, 
enfraquecendo a indústria nacional, prejudicando as exportações e contribuindo ainda 
mais para a estagnação econômica do país. O resultado destes artifícios foi um grande 
rombo na balança comercial e o descontrole da moeda. 
Balança comercial é um termo econômico que representa as importações e 
exportações de bens entre os países. Dizemos que a balança comercial de um 
determinado país está favorável quando exporta mais do que importa. Do 
contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável. (SUA 
PESQUISA, 2015). 
 
4 COOPERATIVISMO 
 
De acordo com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI, 2015), cooperativa é 
uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente para satisfazer suas 
 
 
necessidades econômicas, sociais e culturais comuns e aspirações através de uma 
empresa de propriedade comum e democraticamente gerida. 
 O cooperativismo teve sua origem em Rochdale, Inglaterra, no ano de 1844, 
como um movimento de um grupo de trabalhadores em tecelagens em prol de melhores 
condições de trabalho e renda, sendo norteados por princípios como fraternidade, 
igualdade, solidariedade e democracia. A partir daí surge esta nova forma de atividade 
econômica que hoje está presente em diversos setores, como o agropecuário, o de 
serviços, saúde e financeiro. Seu propósito doutrinador é atuar na economia como uma 
ferramenta que suprime uma depressão social, a partir de uma ação coletiva de todos os 
envolvidos por meio de uma associação jurídica. 
Esse tipo de associação no sistema jurídico brasileiro ocorre através da 
formalização de uma vontade recíproca de pessoas, físicas ou jurídicas, que, 
de acordo com a própria Lei 5.764/71, através de um contrato, formalizam a 
constituição da sociedade, definindo, além dos detalhes legais que lhes são 
exigidos, as demais regras que irão comandar os destinos das ações dos 
cooperados, através de sua cooperativa. (SIQUEIRA, 2004). 
 
 O crescimento da atividade cooperativa no Brasil é algo tangível. Um grande 
número de pessoas se organiza cada vez mais, fomentando o cooperativismo como uma 
maneira de economia solidária, fortificando microeconomias e desenvolvendo pequenas 
e médias regiões. Este comportamento de expansão, em parte, deve-se pela publicação 
da ConstituiçãoFederal de 1988, que estimula a criação de novas instituições 
cooperativas, tornando mais acessível, também, a operacionalidade do sistema em si. 
A Constituição atual estabelece que o governo não poderá intervir nas 
cooperativas. No entanto, no caso das cooperativas de crédito ainda ocorre à 
intervenção exercida por parte do Banco Central e do Conselho Monetário 
Nacional. Algumas resoluções do CMN indicam a tendência de redução 
desse controle, dando mais liberdade para as cooperativas de organizarem, 
como é o caso da Resolução nº 1914, que permitiu a criação das UNICREDs, 
as cooperativas de crédito dos médicos. Em 2002, elas constituíram um 
sistema de com 10 centrais, 128 singulares e quase 80 mil sócios. (CABRAL, 
2011). 
 
4.2 Ramos do cooperativismo 
 
 O cooperativismo pode funcionar em vários segmentos da economia, sendo eles: 
o agropecuário, o de consumo, o educacional, o habitacional, o de infraestrutura, o 
mineral, o de produção, o de saúde, o de trabalho, o de transporte, o de turismo e lazer e 
o ramo especial. 
O empreendimento cooperativo tem características próprias e se fundamenta 
nos valores humanos e na dignidade pessoal. É um instrumento que busca a 
 
 
solução de problemas que, de maneira individual, apresentam dificuldades 
para serem resolvidos. Objetiva viabilizar o associado economicamente, 
mediante prestação de serviços de desenvolvimento cultural e profissional. 
(GAWLAK, 2010). 
 
4.2 Cooperativismo de Crédito 
 
 Um dos principais ramos do cooperativismo é o de crédito. Ele tem por objetivo 
captar recursos financeiros para financiar atividades dos cooperados. O cooperativismo 
de crédito teve início no Brasil por volta de 1902, por intervenção do Padre Suíço 
Theodor Amstad. Em comunhão com mais 19 pessoas fundou a primeira cooperativa de 
crédito da América Latina. Atualmente o Brasil conta com mais de 1400 cooperativas 
de crédito, sendo alicerçadas basicamente em 5 sistemas de crédito, entre eles o 
SICREDI. 
 As cooperativas de crédito também são compreendidas como um grupo 
empresarial, organizadas por meio de um sistema composto por diversas entidades. Os 
sistemas de crédito são uma resposta à concorrência encontrada no mercado financeiro 
brasileiro, em se tratando de uma alternativa viável para competir com grandes 
instituições financeiras nacionais e multinacionais. 
Além de os associados da cooperativa de crédito terem apoio mais significativo 
e considerável voz ativa nas assembleias gerais, podem ser citadas outras vantagens 
para a adesão ao sistema, entre elas as taxas de juros menores, os rendimentos mais 
atraentes e um atendimento diferenciado. 
 O cooperativismo de crédito também tem importante papel na reciclagem da 
poupança local ao promover o reinvestimento, no mesmo município ou região, de 
recursos originados localmente, contribuindo com isso para o desenvolvimento, em 
particular, do interior do país. 
O desenvolvimento de uma aptidão de relacionamento com o mercado mais 
elevada que a dos rivais depende da disposição para mudar suas mentalidades 
e seus comportamentos para adquirir conhecimento total a respeito de seus 
clientes mais valiosos e integrar e alinhar seus processos mais importantes. 
(DAY, 2001). 
 
 O sistema cooperativo brasileiro tem crescido substancialmente nos últimos 
anos, aperfeiçoando práticas de gestão, melhorando a estrutura do sistema como um 
todo, implementando atualizações tecnológicas para controle administrativo e 
desenvolvendo o quadro de normas. 
 
 
 As cooperativas apresentam um expressivo crescimento na quantidade de 
associados, tendo em vista os últimos anos. No final de 2010, o número era de quatro 
milhões, já no final de 2014, este balanço já ultrapassava os sete milhões de associados. 
Neste mesmo período, o patrimônio líquido, os ativos, os depósitos e as operações de 
crédito demonstraram um crescimento entre 108% e 138%, de acordo com o Banco 
Central do Brasil. (BACEN, 2015). 
Mesmo o segmento cooperativo de crédito apresentando um crescimento 
expressivo e de suma importância, é grande o desconhecimento do público 
em geral pelo ramo (PINHEIRO, 2015). 
 
Independentemente de toda a expressão do cooperativismo de crédito a nível 
mundial (em alguns países, como Alemanha e Estados Unidos, a participação de 
cooperativas no sistema financeiro varia entre 20% e 40%), no Brasil as cooperativas 
possuem apenas 2% da participação de mercado mesmo sendo responsáveis por 16% de 
todas as agências físicas instaladas no país. 
 
5 SICREDI 
 
 De acordo com informe publicado em seu website oficial, o Sistema Cooperativo 
de Crédito Sicredi (SICREDI, 2015) é referência internacional pelo modelo de atuação 
em sistema. São 95 cooperativas de crédito filiadas, que operam com uma rede de 
atendimento com 1366 pontos. A estrutura conta ainda com quatro Centrais Regionais – 
acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco 
Cooperativo e suas empresas controladas. Todas essas entidades, juntas, formam o 
Sicredi e adotam um padrão operacional único. A atuação em sistema permite ganhos 
em escala e aumenta o potencial das cooperativas de crédito para exercer a atividade em 
um mercado no qual estão presentes grandes conglomerados financeiros. 
As Cooperativas de Crédito do Sicredi atuam na captação, administração e 
empréstimos de recursos financeiros e prestação de serviços, agregando renda 
aos seus associados. Para atender às necessidades dos associados, elas 
contam com empresas corporativas que atuam com a função principal de 
oferecer apoio técnico e maior especialização ao negócio. Estas Cooperativas 
são compreendidas em cinco Centrais Estaduais: Central Sicredi RS, Central 
Sicredi Paraná, Central Sicredi São Paulo, Central Sicredi Brasil Central, que 
engloba Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins e a Central Sicredi MT, que 
congrega os estados do Mato Grosso, Rondônia e Pará. (SICREDI, 2015). 
 
5.1 Banco Cooperativo Sicredi 
 
 
 
O Banco Cooperativo Sicredi S.A. é o primeiro banco cooperativo privado do 
Brasil. Constituído em 1995, atua como instrumento das cooperativas de crédito para 
acessar o mercado financeiro e programas especiais de financiamento, além de 
desenvolver produtos corporativos e políticas de comunicação e marketing. Atualmente, 
o Banco Cooperativo Sicredi possui em sua estrutura empresas que auxiliam na 
execução dos serviços e produtos financeiros aos seus associados, a saber: a 
Administradora de Bens, que oferece serviços de locação de imóveis; a Administradora 
de Cartões, prestando serviços financeiros de pagamento em meios eletrônicos por meio 
de cartões de débito e crédito; a Administradora de Consórcio, oferecendo produtos de 
consórcios de bens e a Corretora de Seguros, oferecendo produtos e serviços de seguros 
de vida e de bens. (SICREDI, 2015). 
 
5.2 Sicredi e a Crise Financeira Brasileira de 2015 
 
Tendo em vista um aspecto geral da situação, o ano de 2015 não está sendo fácil 
para consumidores e para o mercado em si. Constantes e acentuadas altas nos valores 
das divisas, altas nas taxas de juros e aumento de tributos refletem aspectos negativos 
em todos os setores da economia, prospectando um futuro ainda mais incerto. 
Apesar deste caos financeiro, algumas empresas obtiveram destaque no cenário 
econômico brasileiro no primeiro semestre e têm previsões de elevado crescimento. É o 
caso do Sicredi, que finalizou a primeira metade do ano com resultado 56% melhor do 
que no ano de 2014, com um acumulado de sobras superior a R$ 76 milhões, que foi 
revertido em dividendos aos seus associados. (SICREDI, 2015). 
O índice positivo do Sicredideve ser maior que 20% no ano de 2015, superando 
inclusive bancos como o Bradesco (18,40%) e o Santander (15,10%), que se encontram 
entre os maiores bancos do Brasil. 
Historicamente o sistema cooperativo sempre soube crescer em épocas de crise e 
este potencial surgiu na Revolução Industrial, quando as cooperativas ganharam força 
em alguns países da Europa. Além de oferecer taxas de juros menores do que as 
costumeiras, o Sicredi ainda consegue mais fidelidade com o associado por meio de 
uma relação de confiança. 
O Sistema de Crédito Cooperativo Sicredi hoje detém 5,55% dos depósitos 
bancários feitos no Brasil, às costas do Banco do Brasil (22,89%), Itaú-Unibanco 
(21,87%), Caixa Econômica Federal (15,83%), Bradesco (10,12%) e Santander 
 
 
(7,39%). Segundo a própria cooperativa, a meta global da empresa é atingir índices 
obtidos por países desenvolvidos, como Alemanha, onde bancos cooperativos 
respondem por 25% dos depósitos bancários. 
Para fins de comparação, durante a crise econômica mundial de 2008, o Sicredi 
registrou uma alta de 31% em número de associados se comparado com 2007. Os ativos 
do sistema foram aumentados em 20%, atingindo R$ 12,9 bilhões e as sobras que foram 
rateadas representaram R$ 191,5 milhões. No mesmo ano, os depósitos sofreram um 
aumento relevante de 22%. (SICREDI, 2015). 
Um expressivo número de brasileiros desconhece o crédito cooperativo, que 
oferece os mesmos serviços e produtos com taxas e juros inferiores e ainda dividem as 
sobras com seus associados. Diferentemente de instituições financeiras tradicionais, que 
trabalham com foco no lucro, os bancos cooperativos buscam fomentar a economia 
regional, promover investimentos dos associados e não associados e com a ideia de que 
todos devem crescer na mesma proporção. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Uma sociedade cooperativa é a união de pessoas com interesses comuns, as 
quais procuram suprir necessidades econômicas e sociais por um meio organizado 
juridicamente e mais democrático. Algumas uniões de cooperativas se tornam tão 
grandes que se autodenominam sistemas, movimentos ou corporações cooperativas. 
Com isto, é possível concluir que o Sistema Sicredi é exemplo brasileiro meritório que 
atua no segmento financeiro. 
 Portanto, quando as cooperativas de crédito atuam localmente, sendo 
reconhecidas explicitamente por seus associados como um empreendimento comum a 
todos e sobre o qual todos têm parcela de responsabilidade – em uma expressão: quando 
se tratam cooperativas autogeridas pelos associados -, multiplicam-se as possibilidades 
de se operar com baixa escala de serviços e, mesmo assim, com spreads (variação entre 
o que as instituições financeiras pagam na captação de recursos e o que elas cobram ao 
conceder um empréstimo para uma pessoa física ou jurídica) que garantem 
sustentabilidade econômica e social. (CRUZ, 2009) 
 O sistema cooperativo, por viés de seus princípios, valores e fundamentos é uma 
referência socioeconômica que pretende se desenvolver economicamente nunca 
abandonando os aspectos sociais. 
 
 
 Perante o cenário de frustrações econômicas de 2015, os sistemas de crédito 
cooperativo têm se tornado uma opção extremamente viável a quem busca serviços 
financeiros com valores menores. 
 Uma alta elevação nas taxas e nos juros de bancos públicos e privados dá às 
cooperativas de crédito a possibilidade de se promoverem porque possuem vantagens 
que tais instituições não têm, como o juro menor. Isto traduz o que o próprio princípio 
cooperativista propaga: o desenvolvimento dos associados por meio de ações coletivas. 
 O Sicredi, por meio dos dados coletados, apresenta uma boa perspectiva de 
crescimento e de fortalecimento, firmando-se com uma das mais importantes 
instituições financeiras, fortificando microrregiões e os associados como um todo. 
 Apesar da notável recessão financeira que é enfrentada neste período, o Sistema 
de Crédito Cooperativo Sicredi tem a tendência relevante a um crescimento superior a 
20%, crescimento este impulsionado também pela migração de clientes de outros 
bancos privados com taxas e tarifas mais altas para a cooperativa, que oferece melhores 
condições ao conjunto. 
 Segundo o próprio Sicredi, o posicionamento como uma instituição da 
comunidade tem dado resultado. De acordo com a instituição, houve um forte 
investimento na profissionalização da gestão e na infraestrutura que permite a 
participação dos associados nas assembleias do sistema. 
Desta maneira, o Sistema de Crédito Cooperativo Sicredi é uma maneira viável 
socioeconomicamente que proporciona crescimento e desenvolvimento mútuo entre a 
instituição e seus associados, por meio de vantagens não encontradas nas organizações 
financeiras privadas, que hoje ainda mantêm os maiores volumes de movimentação 
financeira e depósitos. 
Em vista disto, conhecer os princípios, deveres e direitos garantidos ao associar-
se a um sistema cooperativo é crucial, tanto para a própria instituição como para o 
indivíduo. Opera como uma rodovia de mão-dupla, em que cada cooperado contribui de 
forma significativa pela manutenção e preservação da atividade que também lhe 
pertence. Caso não ocorra este alinhamento, o sistema pode estar decretando seu próprio 
fracasso. Cooperar figura a autodoação por um objetivo que é partilhado com todos. 
Visto os fatos abordados, penso que o Sicredi é uma boa alternativa para driblar 
a crise econômica vivida no país, uma vez que propicia aos seus associados serviços que 
são bastante competitivos e atraentes em relação aos outros bancos públicos ou 
privados. Apesar de tudo o Sicredi apresenta consequências positivas com relação à 
 
 
economia, fato este que alavanca seu crescimento a um patamar superior a 20% em 
2015. 
 
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