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relatorio estagio anteção farmaceutica

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES 
PRÓ-REITORIA DE ENSINO 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CAMPUS DE SANTO ÂNGELO 
CURSO DE FARMÁCIA 
DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II 
 
 
 
 
 
 
Suzana Kapelinski 
 
 
 
 
 
 
Santo Ângelo - RS, março de 2016 
Suzana Kapelinski 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II 
 
 
 
 
 
 
Relatório das atividades de estágio, apresentado na 
disciplina de Estágio Supervisionado no Âmbito 
Farmacêutico II, do Curso de Farmácia, do 
Departamento de Ciências da Saúde da 
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai 
e das Missões, URI – Campus de Santo Ângelo. 
 
 
Supervisor local: Kelly Barros Klein e Suzane Mattiazi Dilli 
Comissão de estágio: Cláudia V. Viegas 
 Cristiane de Pellegrin Kratz 
 Leandro N. Francescato. 
 
 
Santo Ângelo - RS, março de 2016. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1 
2 OBJETIVOS .......................................................................................................................... 2 
2.1 Objetivo Geral .................................................................................................................. 2 
2.2 Objetivos Específicos ....................................................................................................... 2 
3 DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E CASOS CLÍNICOS ............ 2 
3.1 Apresentação do local de estágio...................................................................................... 2 
3.2 Atividades desenvolvidas ................................................................................................. 4 
3.3 Casos Clínicos .................................................................................................................. 6 
3.3.1 Caso Clínico 1 ........................................................................................................... 6 
3.3.2 Caso Clínico 2 ........................................................................................................... 7 
4 SUGESTÕES ......................................................................................................................... 7 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 8 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 8 
ANEXOS ................................................................................................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O estagio supervisionado é um processo de ensino e aprendizagem que oferecem 
ao estudante situações praticas vivenciadas em ambientes reais de atuação profissional. 
Para o curso de farmácia o estagio supervisionado é uma atividade acadêmica de caráter 
obrigatório e esta inserida na carga horaria total do plano curricular e a sua execução é 
uma condição indispensável para a obtenção do grau de farmacêutico (VIEIRA, 
MULERO. LORANDI, et.al. 2013). 
Com a formação do profissional farmacêutico se torna decisivo para o futuro da 
pratica da atenção farmacêutica, pois ao adquirir os conhecimentos de farmácia clinica, 
o farmacêutico estará apto para realizar acompanhamento farmacoterapeutico completo 
e de qualidade avaliando os resultados clinico – laboratoriais dos pacientes (PEREIRA, 
FREITAS. 2008). 
Durante a dispensação do medicamento, o farmacêutico deve respeitar o direito 
do usuário de conhecer o medicamento que lhe é dispensado e de decidir sobre a saúde e 
bem estar informando e assessorando ao paciente sobre a utilização correta do 
medicamento (ARRAIS. BARRETO. COELHO. 2007). 
Vale ressaltar que além do conhecimento de farmácia clinica, a atenção 
farmacêutica é uma ferramenta que facilita a interação do farmacêutico com o usuário 
do sistema de saúde facilitando um melhor acompanhamento dos pacientes, controlando 
a farmacoterapeutica, prevenindo, identificando e solucionando problemas que possam 
surgir durantes esse processo (PEREIRA, FREITAS. 2008). 
O problema relacionado ao medicamento (PRM) esta relacionado a 
farmacoterapia que interfere ou pode interferir nos resultados terapêuticos e na 
qualidade de vida do usuário, as causas mais comuns estão relacionados ao sistema de 
saúde, ao usuário e seus aspectos biopsicossociais aos profissionais de saúde e ao 
medicamento (Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. 2002 ). 
 
 
 
 
 
2 
 
2 OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral 
 
Acompanhar a atuação do farmacêutico na atenção farmacêutica prestada em 
uma drogaria. 
 
2.2 Objetivos Específicos 
 A importância do farmacêutico na atenção farmacêutica, orientando e 
prevenindo problemas que os medicamentos podem causar para a saúde 
do paciente. 
 Observar o perfil da drogaria e dos farmacêuticos responsáveis técnicos 
comparando –se com os aspectos da legislação. 
 A integração do farmacêutico como uma importante ferramenta para 
prevenir problemas relacionados a medicamentos (PRM). 
3 DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E CASOS 
CLÍNICOS 
 
3.1 Apresentação do local de estágio 
 
A farmácia Panvel fica localizada na Rua Marquês do Herval, nº 1583, centro, na 
cidade de Santo Ângelo, possuindo o horário de funcionamento das 8 horas às 22 horas, 
de segunda-feira a sábado, exceto aos domingos e feriados com horário de 
funcionamento das 9 horas às 12h20min e das 16 horas às 20 horas. 
A farmácia conta com 10 funcionários sendo duas farmacêuticas, um gerente, 
uma consultora de beleza, duas caixas, três vendedoras e uma faxineira. Os funcionários 
não possuem metas de vendas e não há comissão ao final do mês, mas possuem a 
função de vender durante cada dia da semana um produto da marca própria da empresa. 
O horário que cada farmacêutica cumpre está registrado no certidão de 
regularidade técnica emitida pelo respectivo CRF, contendo o nome e o horário de 
3 
 
trabalho, este certidão está fixado na parede sendo visível para os clientes e funcionários 
de acordo RDC 44 de 2009. 
Os funcionários como caixa e vendedoras, no primeiro dia de trabalho recebem 
um manual para leitura com as normas da legislação, as normas da empresa e os POPs 
de acordo com a RDC 44 de 2009. Durante o trabalho, o gerente, as farmacêuticas e a 
consultora de beleza recebem treinamentos durante o ano, com duração em media de 
dois dias. 
Na drogaria os funcionários são orientados a serem educados, gentis, 
disponibilizando o máximo de atenção possível com cada paciente, conversando, 
sempre com objetivo de prestar o melhor atendimento. 
Além disso, a empresa conta com um programa de fidelização que se baseia no 
acúmulo de pontos, onde a cada 1 real em compras, gera 3 pontos, conforme a RDC 
96/2008 não podem ter medicamentos como objeto de pontuação, troca, sorteios ou 
prêmios. 
O estabelecimento possui uma infraestrutura media, contendo paredes externas 
com coloração branca e sendo um ambiente iluminado estando apto a RDC 44/2009. No 
local contem uma sala para atividades administrativas, recebimento, armazenamento e 
depósito de produtos, dispensação de medicamentos, cozinha,depósito de material de 
limpeza e banheiro sanitário de uso exclusivo para os funcionários. 
A área para atendimento ao público possui prateleiras nas laterais com produtos 
de perfumaria, absorventes, preservativos, fraldas, produtos infantis e maquiagens. Há 
também gondolas na frente dos balcões de atendimento, onde estão organizados os 
medicamentos isentos de prescrição (MIP’s), ordenados por classes terapêuticas. 
Também produtos de higiene pessoal, sendo que todos estão classificados conforme a 
empresa determina, e essa classificação muda de ordem a cada mês. 
Os medicamentos que não possuem necessidade prescrição médica encontram-se 
organizados em ordem analfabética em prateleiras de vidro, tendo acesso a esse local 
apenas os funcionários da empresa de acordo com a RDC 44/2009. 
Os medicamentos de controle especial ficam armazenados em um armário, 
dispostos em ordem alfabética, chaveados, e essa ficando apenas com as farmacêuticas 
como segue a portaria 344/1998. 
Encontra-se em uma das laterais da farmácia, uma prateleira de antibióticos, 
sendo que estes estão organizados conforme ordem alfabética como segue a RDC44/ 
4 
 
2010. No local, também se encontram prateleiras de estocagem de outros produtos, 
como cosméticos, produtos para primeiro socorros e leites infantis. 
Em anexos estão apresentados os documentos pela farmácia que são a 
Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA (ANEXO 
A); Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de 
Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente (ANEXO B); Certidão de Regularidade 
Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da respectiva jurisdição 
(ANEXO C); e o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme a legislação 
vigente e as especificidades de cada estabelecimento (ANEXO D). As Licenças ou 
Alvarás Sanitários e o Certidão De Regularidade Técnica estão afixados em local visível 
ao público, como demostrado na RDC 44/2009. 
O serviços farmacêuticos envolvidos durante o trabalho, são a dispensação de 
medicamentos, orientação farmacêutica ao público, armazenamento de medicamentos, 
controle de entrada e saída de medicamentos controlados, controle de estoque, controle 
de medicamentos vencidos, lançamento de receitas no programa SNGPC e ao programa 
ControlPharma, balanço de medicamentos, atualização dos documentos da farmácia, 
capacitação de funcionários, transferência de produtos entre filiais e emissão de notas 
fiscais. Mas a farmacêutica não realiza a aplicação de injetáveis, perfuração do lóbulo 
auricular, aferição de pressão arterial estando de acordo com a RDC 44 de 2009. 
 
3.2 Atividades desenvolvidas 
O estagio supervisionado no âmbito farmacêutico II tem com o proposito 
abranger a realidade atual da atenção farmacêutico, o atual farmacêutico que ao logo do 
tempo vem demostrando a importância de acompanhar o paciente alertando e educado a 
forma correta do uso da medicação. 
O estagio que teve duração de 105 horas e que foi realizado nos meses de janeiro 
e fevereiro teve as seguintes atividades: 
 A farmacêutica explicou normas da empresa, o funcionamento, o 
armazenamento de medicamentos, mostrou o armário dos medicamentos 
controlados e entregou os POPs para a leitura. 
 Visualizou-se as notas fiscais de medicamentos controlados, os 
passos a serem seguidos, o controle de entrada, o armazenamento e o 
lançamento de notas. 
5 
 
 Atendimento aos clientes principalmente em momentos quando 
havia mais pessoas 
 A verificação da validade dos produtos, que se encontravam para 
vencer no ano de 2016 a janeiro de 2017 eram identificados e descritos em uma 
tabela onde deveria constatar o numero do lote, o código, a data de vencimento 
e o nome do medicamento; 
 Reposição e organização dos medicamentos recém-chegados nas 
prateleiras. 
 A dispensação de medicamentos e produtos de perfumarias com o 
auxilio da farmacêutica. 
Com o decorrer do estagio acompanhado pelas farmacêuticas viu-se que a 
atenção farmacêutica em algumas situações é ausente havendo a falta de tempo entre o 
paciente e o profissional farmacêutico. 
Durante a dispensação do medicamento identifiquei um importante fator, a 
realização de orientações referentes ao uso do medicamento, como por exemplo, 
orientado quanto à forma correta de tomar o medicamento, os possíveis problemas que 
o medicamento pode causar sua interação com outros medicamentos, a importância de 
cumprir o tratamento até o fim e os cuidados especiais no armazenamento (guarda) do 
produto em casa. 
Durante o estagio houve relatos de muitos pacientes com problemas de saúde, os 
problemas mais relatados foi à hipertensão e a diabetes, pois há inúmeras procuras de 
medicamentos para essas enfermidades. Diante desse problema, o farmacêutico sempre 
terá seu papel em procurar garantir uma vida mais saudável para o paciente orientado na 
alimentação e também no uso correto do medicamento. 
 Diante de quaisquer sintomas, especialmente os mais comuns como aqueles 
decorrentes de viroses banais, gripe, febre, dor de garganta, os paciente sempre 
procuram um medicamento que foi orientado por um amigos íntimo ou parentes mais 
experientes ou até mesmo do farmacêutico amigo. 
Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) mais dispensados são o Doril, 
Anador, Tylenol, Dorflex, Dramin, ASS, Neosaldina, dentre outros e dos medicamentos 
controlados mais vendidos são o Alprazolam eRrivotril. 
Um medicamento MIP, este deve ser administrado nas menores doses possíveis e 
dispensado em quantidades adequadas para o tratamento, evitando-se o prejuízo à saúde 
6 
 
da pessoa, neste caso se não for acompanhado de informações para o uso correto e 
racional, conduz ao aumento dos casos de internação por intoxicações a outros 
problemas relacionados ao uso de medicamentos (PRMs). 
 
3.3 Casos Clínicos 
3.3.1 Caso Clínico 1 
C.M.I 45 anos, sexo masculino, agricultor, casado e reside no interior de Santo 
Ângelo. Veio queixar-se de dores abdominais e tonturas relatando que é hipertenso a 2 
anos. Faz o uso de omeprazol 20 mg 1 comprimido logo após o almoço e de medicações 
diárias como hidroclorotiazida 25 mg 1 comprimido manhã e losartana potássica 50 mg 
1 comprimido noite. 
Parâmetros verificados: 
Peso corporal: 70 kg altura 1 m e 68 cm 
IMC: 24,8 
PA: 190/11 mmHg 
Esta fazendo uso de gikgo biloba à 1 mês, quem lhe indicou foi um parente 
próximo para lhe melhorar a memoria. Durante o final de semana consome bebidas 
alcoólicas, mas mesmo assim toma seus medicamentos diariamente. 
 No presente estudo, traçou o perfil dos PRMs presentes nas prescrições 
medicamentosas do paciente, em seguida estão descritos e discutidos em itens os PRMs 
encontrados e em anexo E está apresentado o protocolo de resolução do caso clinico 1: 
 O omeprazol está com posologia correta, mas o paciente utiliza em um 
horário inadequado, PRM 3. 
 O omeprazol causa interação com os alimentos, pois, o paciente costuma 
tomar o seu medicamento depois do almoço, PRM 6. 
 O Ginkgo biloba causa a redução da eficácia do omeprazol, causando 
nesse caso pouca melhora da saúde do paciente em relação às dores 
estomacais que o paciente relatou, PRM 6. 
 Outro problema que poderia estar associado ao aumento da pressão 
arterial é o uso concomitante do Ginkgo biloba que interferiria na ação da 
hidroclorotiazida, PRM 6. 
 O uso de álcool pode aumentar o efeito da hidroclorotiazida, PRM 6. 
7 
 
 
3.3.2 Caso Clínico 2 
I.R.J 38 anos, sexo feminino, professora, casada e reside em Santo Ângelo, veio 
queixar-se de secura na boca, ganho de peso, tremores, sonolência e desconforto 
gastrointestinal.Relatou fazer uso do diazepam 1 comprimido noite e cloridrato de 
amtriptilina 25 mg 1 comprimido pela manhã no qual o medico a prescreveu, e também 
a administração de 1 comprimido de acido acetilsalicílico 100 mg pela manhã em que a 
farmacêutica a receitou pois, a paciente possuía dores musculares e para a prevenção da 
trombose. 
Parâmetros verificados: 
Peso Corporal : 62 Kg, 1m e 78cm de altura. 
IMC: 19,55 
PA: 110/70 mm Hg 
Não faz uso de chás, não consome bebida alcoolica e não é fumante, mas utiliza 
antiácidos isso não diariamente. 
Diante do estudo, realizou-se o perfil dos PRMs presentes nas prescrições 
medicamentosas do paciente, e discutiu-se em itens os PRMs encontrados, em anexo F 
está apresentado a resolução do caso clinico 2 : 
 A sonolencia está ocasionados pelo efeito adverso do diazepam, e a 
secura na boca e ganho de peso são causados pelo efeito adverso do 
cloridrato de amitriptilina, PRM 5. 
 O desconforto gastrointestinal que é causado pelo uso de acido 
acetilslialicico no período da manhã PRM 5. 
 A interação do cloridrato de amtriptilina com diazepam que pode levar ao 
desenvolvimento de deficiências psicomotoras, PRM 6. 
4 SUGESTÕES 
A existência de um local reservado para conduzir entrevistas é necessária ao 
processo da atenção farmacêutica uma vez que este envolve, dentre suas etapas, a coleta 
de dados de usuários e atividades de aconselhamento e discussão. 
O farmacêutico e o balconista na maioria das vezes, pouco se preocupam em 
solicitar informações importantes que possam ser utilizadas na prevenção de possíveis 
agravos à saúde do paciente, ocasionados pelas reações adversas e interações 
8 
 
medicamentosas, assim como houve pouca preocupação de orientar e informar sobre o 
tratamento, precauções e guarda do medicamento. 
Ter farmacêutico na farmácia, durante todos os domingos do mês, pois está na lei 
a necessidade de um farmacêutico presente em todo o momento que a farmácia 
permanece aberta; 
Manter visível ao público um encarte com as informações do Programa Panvel 
Fidelidade. 
5 CONCLUSÃO 
Portanto, o Estágio Supervisionado no Âmbito Farmacêutico I realizado na 
Farmácia Panvel, teve como importância a participação do farmacêutico na atenção 
farmacêutica que é uma atividade que visa ao profissional obter informações da saúde 
do paciente realizado orientações, prevenindo e solucionando problemas que estão 
relacionados ao medicamento. 
O contato com o farmacêutico na atenção farmacêutica, trouxe novos 
conhecimentos relacionados à teórica e a prática, mostrando a troca de experiência com 
um profissional que trabalha na área há algum tempo. 
Para uma drogaria a atenção farmacêutica é um dos atos em que o farmacêutico 
busca orientar e intervir com o uso da medicação, mas o que se vê na farmácia é um 
farmacêutico ausente no momento da dispensação, no qual deveria estar à frente do 
paciente realizado perguntas e interversões sobre o uso dos medicamentos. 
Além disso, no convívio que mantive na drogaria a atenção farmacêutica é uma 
das tarefas que devem ser exercidas pelo farmacêutico com muita responsabilidade, 
orientações básicas são muito importantes para o paciente, pois levar consigo um 
medicamento sem nenhuma orientação pode acarretar no futuro complicações na saúde 
do paciente e causando maiores gastos em internações. 
 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARRAIS. D. S. P, BARRETO. L. M, COELHO. L. L. H. Aspectos dos processos de 
prescrição e dispensação de medicamentos na percepção do paciente: estudo 
de base populacional em Fortaleza, Ceará, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de 
Janeiro, abr, 2007. 
9 
 
 
BAGATINI. F, Simões M. O. C .Interações entre fármacos e medicamentos 
fitoterápicos à base de ginkgo ou ginseng. Revista Brasileira de Farmacognosia. 
Jan./Mar. 2008. 
 
BRASIL, Resolução RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009 – Dispõe sobre Boas 
Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e 
da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em 
farmácias e drogarias e dá outras providências. 
 
BRASIL, Resolução RDC nº 44, de 26 de outubro de 2010, que dispõe sobre o 
controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, 
de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação, e dá outras providências. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 96, de 17 de dezembro de 
2008. Dispõe sobre a propaganda, publicidade, informação e outras práticas cujo 
objetivo seja a divulgação ou promoção comercial de medicamentos. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional da Vigilância Sanitária. Portaria nº 
344, de 12 de maio de 1998. Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle especial. Brasília; Ministério da Saúde, 1998. 
 
CHRISTOPHER W. C, SIMON J. B, GOLAN. D. E. Princípios de farmacologia, a 
base fisiopatológica da farmacoterapia. ed 3. 2014. 
 
Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica. Brasília - DF, 2002 
 
COSTA R. A, ANDRADE P, J, NOBRE. F et al .VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão. Edição de Julho 2010, vol. 95 (1), Supl. 1, págs. 1-51. 
 
Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
PEREIRA L. R. L, FREITAS. O, A evolução da Atenção Farmacêutica e a 
perspectiva para o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian 
Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 44, n. 4, out./dez., 2008. 
 
10 
 
SILVA. O. F. T, MARCELINO E. C, GOMES S. P. J. A. Utilizações e interações 
medicamentosas de produtos contendo o ginkgo biloba. Universidade Federal de 
São João Del-Rei - UFSJ. 2010 
 
VIANNA. C. J. C, FRANCO. A. S. C, LUCARELLI. R. R, et al . Avaliação Das 
Prescrições Contendo Omeprazol E Associações Na Farmácia Pública De 
Governador Valadares. Governador Valadares. 2010. 
 
Vieira S. R. M, Mulero. A. C, Lorandi A. P, et.al, Estágio Supervisionado em 
Farmácia. SANTOS 2013. 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
ANEXOS 
Anexo A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Anexo B 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
Anexo C 
 
15 
 
 
Anexo D 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
17 
 
Anexo E 
 
PROTOCOLO DE RESOLUÇÃO DE CASO CLÍNICO PARA ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II 
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO: Caso clinico 1 
1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: 
Idade, sexo e dados 
demográficos 
C.M.I 45 anos, sexo masculino, agricultor, casado e reside no 
interior de Santo Ângelo. 
 
Sinais e sintomas 
relatados 
Dores abdominais, tontura 
 
 
Exames apresentados 
e dados biométricos 
Peso corporal: 70 kg altura 1 m e 68 cm 
IMC: 24,8 
PA: 190/11 mmHg 
Medicamentos 
utilizados 
Omeprazol 20 mg 1 comprimido logo após o almoço e de 
medicações diárias como hidroclorotiazida 25 mg 1 comprimido 
manhã e losartana potássica 50 mg 1 comprimido noite. 
Outras informações Esta fazendo uso de gikgo biloba à 1 mês, quem lhe indicou foi 
um parente próximo para lhe melhorar a memoria. Durante o final 
de semana consome bebidas alcoólicas, mas mesmo assim toma 
seus medicamentos diariamente. 
 
2. Relação dos principais Problemas de Saúde (queixa do paciente) e 
medicamentos utilizados: 
Problema de 
saúde 
identificado 
Situação clínica por 
ocasião da consulta 
farmacêutica 
Medicamentos 
utilizados (p.a.) 
Período de 
utilização do 
medicamento 
Dores estomacais Tratada mas não 
controladoOmeprazol 20 mg 1 ano 
18 
 
Diurético Tratada mas não 
controlado 
Hidroclorotiazida 
25 mg 
5 anos 
Pressão alta Tratada mas não 
controlado 
losartana potássica 
50 mg 
5 anos 
 
 
3. ESTUDO DOS MEDICAMENTOS UTILIZADOS (1 quadro para cada 
medicamento utilizado) 
A. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O MEDICAMENTO: 
ATENOLOL 
 
B. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O 
MEDICAMENTO: HIDROCLOROTIAZIDA 
Indicação clinica Insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial sistêmica e edema de diferentes 
causas. 
Classe e mecanismo 
de ação 
Diurético tiazídico. Atuam ao inibir o co‐transportador Na+/Cl‐ no túbulo 
contorcido distal. Aumentam a perda de K+ e reduzem a perda de Ca+. 
Dose e posologia 
recomendada 
12,5 a 50mg/dia. 
Metabolismo e 
excreção 
Metabolismo hepático, não significativo e excreção: renal na forma ativa 50% a 70%. 
Principais reações 
adversas 
Hiponatremia, hipopotassemia, hipomagnesemia, hipercalcemia, hiperuricemia e 
aumento de crises de gota, intolerância aos carboidratos, sintomas digestivos, 
impotência, reação alérgica, hipotensão ortostática, fotossensibilidade. 
Principais interações Alcaçuz: pode resultar em risco aumentado de hipopotassemia e/ou redução da 
efetividade do diurético, anti-inflamatórios não- esteroides e colestiramina podem 
diminuir o efeito da hidroclorotiazida, carbamazepina: o uso concomitante pode 
resultar em hiponatremia, ginkgo biloba: o uso concomitante pode resultar em 
aumento da pressão arterial. 
Contraindicações Hipersensibilidade a hidroclorotiazida ou sulfonamidas, insuficiência hepática grave, 
insuficiência renal grave (anúria). 
19 
 
Referências 
consultadas 
Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
 
C. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O 
MEDICAMENTO: LOSARTANA POTASICA 
Indicação clinica Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), hipertensão arterial sistêmica, profilaxia de 
acidente cerebrovascular em pacientes hipertensos com hipertrofia ventricular 
esquerda, nefropatia diabética em pacientes com diabete melito tipo 2 e história de 
hipertensão. 
Classe e mecanismo 
de ação 
A angiotensina II, um potente vasoconstritor, é o principal hormônio ativo do 
sistema renina-angiotensina e o maior determinante da fisiopatologia da hipertensão. 
A angiotensina II liga-se ao receptor AT1encontrado em muitos tecidos e 
desencadeia várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e liberação 
de aldosterona. A angiotensina II também estimula a proliferação de células da 
musculatura lisa. 
Dose e posologia 
recomendada 
1 comprimido a noite 
Metabolismo e 
excreção 
Metabolismo hepático 14% via citocromo P450 isoenzimas CYP2C9 e 
CYP3A4. Metabolito ativo. Sofre metabolismo de primeira passagem e excreção: 
13% a 35% renal, depuração renal 42 a 75 mL/min; 50% a 60%biliar. 
Principais reações 
adversas 
Prurido, exantema, alopecia, dermatite, pele seca, eritema, rubor, fotossensibilidade, 
sudorese, urticária, gota, hiperpotassemia, hiponatremia, diarreia, dispepsia, alteração 
no paladar, pancreatite, anemia, linfoma maligno, trombocitopenia, hepatotoxicidade, 
dor nas pernas e costas, cãibra muscular e mialgia, rabdomiólise, diminuição da 
libido, impotência, tosse, infecção respiratória superior. 
Principais interações Anti-inflamatórios não- esteroides, fluconazol, rifampicina: podem diminuir 
a efetividade da losartana, lítio: pode ter a toxicidade (fraqueza, tremor, sede, 
confusão) aumentada pela losartana. 
Contraindicações Hipersensibilidade ao fármaco. 
Gravidez. Categoria de risco na gravidez (FDA): C (primeiro trimestre) e D 
(segundo e terceiro trimestres). 
Referências Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
20 
 
consultadas 
 
D. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O 
MEDICAMENTO: OMEOPRAZOL 
Indicação clinica Doença do refluxo gastresofágico sintomático, ulceras pépticas de múltiplas 
etiologias, adjuvante no tratamento de infecção por Helicobacter pylori. 
Classe e mecanismo 
de ação 
Inibidor da bomba de prótons. 
Dose e posologia 
recomendada 
20 a 40 mg, 1 vez ao dia. 
Metabolismo e 
excreção 
Metabolismo hepático. Excreção renal. 
Principais reações 
adversas 
Cefaleia, tontura, dor abdominal, diarreia, náusea, vômito, flatulência, obstipação, 
exantema, fraqueza, lombalgia, tosse e infecção do trato respiratório superior. 
Principais interações Benzodiazepínicos (clorazepato, diazepam, triazolam): risco aumentado de 
toxicidade benzodiazepínica, carbamazepina: aumento do risco de toxicidade pela 
carbamazepina, digoxina: aumento do risco de toxicidade (náusea, vômito, arritmia), 
erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) e Ginkgo biloba: redução da eficácia 
do omeprazol. 
Contraindicações Hipersensibilidade ao omeprazol. 
Referências 
consultadas 
Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
 
4. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRM’S IDENTIFICADOS: 
Identificação e 
classificação dos 
PRM’s 
O omeprazol o paciente utiliza em após o almoço, PRM 3. 
O Ginkgo biloba causa a redução da eficácia do omeprazol, PRM 
6. 
Ginkgo biloba que interferiria na ação da hidroclorotiazida, PRM 
6. 
O uso de álcool causa interferência com hidroclorotiazida, PRM 
6. 
21 
 
O uso do omeprazol com alimentos ocorre a interação, PRM 6 
 
 
 
 
5. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E FARMACOLOGICA DA 
IDENTIFICAÇÃO DOS PRM’S COM BIBLIOGRAFIA (segundo normas 
ABNT) 
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E FARMACOLOGICA 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial 
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se 
frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, 
encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente 
aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais (COSTA, 
ANDRADE, NOBRE. et al. 2010). 
Levando em consideração as várias informações quanto aos horários e modo de 
uso do omeprazol, o mais correto seria sua administração cerca de 0,5 a 1 hora antes 
das refeições. Não deveria ser administrado em jejum pela manhã, pois somente 10% 
das bombas de prótons estão ativas, e o conteúdo ácido do lúmen gástrico encontra-se 
alto. E, juntamente com alimentos, sua biodisponibilidade pode diminuir, o que 
afetaria muito sua ação (VIANNA, FRANCO, LUCARELLI, et al. 2010). 
O omeprazol é um fármaco utilizado no tratamento da úlcera péptica e do 
refluxo gastroesofágico, sendo que a sua metabolização ocorre, principalmente, via 
isoforma CYP2C19 do sistema hepático P450. Através de um ensaio clínico 
randomizado conduzido com 18 voluntários sadios, verificou-se que o ginkgo, quando 
administrado concomitantemente com este fármaco, reduziu a biodisponibilidade do 
mesmo e aumentou a concentração plasmática do seu metabólito ativo, denominado 
5-hidróxiomeprazol. Esse resultado indica que o ginkgo pode induzir a isoforma 
CYP2C19 e, com isso, reduzir a concentração plasmática do omeprazol (BAGATINI, 
SIMÕES.2008). 
A administração de Ginkgo associada com diuréticos tiazídicos 
(hidroclorotiazida) pode provocar, após uma semana, aumento da pressão sanguínea, 
porém este quadro pode ser revertido com a suspensão das duas medicações. Além 
22 
 
disto, o Ginkgo administrado com anti- hipertensivos inibidores dos canais de cálcio 
(nifedipina, anlodipina e diltiazem), pode aumentar os efeitos adversos destes 
fármacos (SILVA, MARCELINO, GOMES. 2010). 
Há associação entre a ingestão de álcool e alterações de PA dependentes da 
quantidade ingerida.Claramente, uma quantidade maior de etanol eleva a PA e está 
associada a maiores morbidade e mortalidade cardiovasculares. Por outro lado, as 
evidências de correlação entre uma pequena ingestão de álcool e a consequente 
redução da pressão arterial ainda são frágeis e necessitam de comprovações. Em 
indivíduos hipertensos, a ingestão de álcool, agudamente e dependentemente da dose, 
reduz a PA, porém ocorre elevação algumas horas após o seu consumo. Tendo em 
vista a controvérsia em relação à segurança e ao benefício cardiovascular de baixas 
doses, assim como a ação nefasta do álcool na sociedade, devemos orientar aqueles 
que têm o hábito de ingerir bebidas alcoólicas a não ultrapassarem 30 g de etanol ao 
dia, para homens, de preferência nãohabitualmente; sendo a metade dessa quantidade a 
tolerada para as mulheres (COSTA, ANDRADE, NOBRE. et al. 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. MANEJO PARA POSSÍVEL INTERVENÇÃO DOS PRM’S E 
RECOMENDAÇÃO: 
 Orientar para a ingestão das cápsulas do 
omeprazol com estômago vazio, 30 
23 
 
 
 
 
MANEJO PARA PRM’S E 
RECOMENDAÇÃO 
 
minutos antes de uma refeição 
(preferentemente café da manha) 
devendo ser ingeridas intactas. 
 
Interromper o uso concomitante de 
Ginkgo biloba para que a pressão arterial 
se estabilize. 
 
Aferir a pressão arterial, periodicamente. 
 
Não ingerir álcool juntamente com os 
medicamentos. 
 
Orientar das possíveis interações de 
antihipertensivos e medicamentos de uso 
contínuo que podem ser prescritos para o 
paciente hipertenso. 
 
 
 
 
Quadro - Classificação de Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), 
segundo consenso de Granada (2002) 
Princípio básico 
da 
Farmacoterapia 
PRM 
Necessidade: PRM 1: O paciente apresenta um problema de saúde por não 
24 
 
utilizar a medicação que necessita 
PRM 2: O paciente apresenta um problema de saúde por utilizar 
um medicamento que não necessita 
Efetividade: 
PRM 3: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
inefetividade não quantitativa da medicação 
PRM 4: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
inefetividade quantitativa da medicação 
Segurança: 
PRM 5: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
insegurança não quantitativa de um medicamento 
PRM 6: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
insegurança quantitativa de um medicamento 
 
Anexo F 
PROTOCOLO DE RESOLUÇÃO DE CASO CLÍNICO PARA ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO NO ÂMBITO FARMACÊUTICO II 
APRESENTAÇÃO DO CASO CLÍNICO: caso clinico 2 
7. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE E DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: 
Idade, sexo e dados 
demográficos 
I.R.J 38 anos, sexo feminino, professora, casada e reside em Santo 
Ângelo 
Sinais e sintomas 
relatados 
Muito sonolenta, tremores, secura na boca, ganho de peso e 
desconforto gastrointestinal 
 
Exames apresentados 
e dados biométricos 
Peso Corporal : 62 Kg, 1m e 78cm de altura. 
IMC: 19,55 
PA: 110/70 mmHg 
Medicamentos 
utilizados 
 Cloridrato de amitriptilina 25 mg 1 comprimido pela manhã, 
diazepam 1 comprimido noite e acido acetilsalicílico 100 mg 1 
comprimido manhã. 
Outras informações Não faz uso de chás, não consome bebida alcoólica e não é 
fumante, mas utiliza antiácido isso não diariamente. 
 
25 
 
8. Relação dos principais Problemas de Saúde (queixa do paciente) e 
medicamentos utilizados: 
 
Problema de saúde 
identificado 
Situação clínica por 
ocasião da consulta 
farmacêutica 
Medicamentos 
utilizados (p.a.) 
Período de 
utilização do 
medicamento 
Antidepressivo Tratada e controlada Cloridrato de 
amitriptilina 25 mg 
6 meses 
Trombose e dores 
musculares 
Tratada, prevenido e 
controlada 
Acido acetilsalicílico 
100 mg 
1 semana 
Calmante Tratada e controlada Diazepam 6 meses 
 
 
9. ESTUDO DOS MEDICAMENTOS UTILIZADOS (1 quadro para cada 
medicamento utilizado) 
E. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O 
MEDICAMENTO: CLORIDRATO DE AMITRIPTILINA 
Indicação clinica Transtornos e episódios de depressão maior, particularmente 
quando sedação é necessária. 
Classe e mecanismo de ação O mecanismo de ação comum aos antidepressivos tricíclicos 
em nível pré-sináptico é o bloqueio de recaptura de 
monoaminas, principalmente norepinefrina (NE) e 
serotonina (5-HT), em menor proporção dopamina (DA). 
Aminas terciárias inibem preferencialmente a recaptura de 5-
HT e secundárias a de NE. 
Dose e posologia 
recomendada 
1 comprimido manha 
Metabolismo e excreção Metabolismo exclusivamente hepático, gerando o metabólito 
ativo nortriptilina eliminação renal (18% em forma ativa) e 
fecal (pequena proporção). 
Principais reações adversas Sedação, tontura, insônia, hipomnésia, fadiga, ansiedade, 
26 
 
tremores finos de extremidades, disartria, incoordenação 
motora, desorientação, visão turva, diminuição do limiar 
convulsivo, sintomas extrapiramidais, sudorese. 
Principais interações Álcool e outros depressores do sistema nervoso central, 
anticoagulantes cumarínicos, fármacos com efeitos 
anticolinérgicos ( anti-histamínicos H1, antiparkinsonianos 
e neurolépticos): podem ter seus efeitos intensificados. Em 
pacientes recebendo anticoagulante oral, o tempo de 
protrombina deve ser cuidadosamente avaliado e ajustes da 
dose do anticoagulante podem ser necessárias. 
Contraindicações Enfarte do miocárdio recente, arritmias cardíacas, 
insuficiência hepática grave, fase maníaca do transtorno 
bipolar, porfiria. 
Referências consultadas Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
 
F. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O 
MEDICAMENTO: diazepam 
Indicação clinica Ansiedade generalizada e insônia transitória (tratamento de curta 
duração). 
Classe e mecanismo de ação Os benzodiazepínicos, exercem um efeito ansiolítico 
através da inibição das sinapses no sistema límbico, uma região do 
SNC que controla o comportamento emocional e que se caracteriza 
por uma elevada densidade de receptores GABAA. 
Dose e posologia 
recomendada 
1 comprimido noite 
Metabolismo e excreção Metabolização hepática com produção de metabólitos ativos. 
Principais reações adversas Alterações na salivação, náusea, vômito, obstipação, diarreia, 
sedação, ataxia, tonturas, confusão, hipotensão, amnésia, vertigem, 
cefaleia, reações paradoxais (irritabilidade, excitabilidade, 
agressividade, alucinação), distúrbios do sono (insônia rebote), 
tremor, dependência. 
Principais interações Álcool, analgésicos opioides, anestésicos, antidepressivos 
tricíclicos, anti-histamínicos, barbitúricos, inibidores enzimáticos, 
27 
 
fosamprenavir: podem aumentar o efeito e a toxicidade do 
diazepam. 
Ginkgo biloba, rifampicina, rifapentina, teofilina: podem reduzir o 
efeito do diazepam em caso de uso concomitante. 
Contraindicações Hipersensibilidade a quinina ou a mefloquina, hemoglobinúria., 
miastenia grave. 
 
Referências consultadas Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
 
G. PRINCIPAIS INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O 
MEDICAMENTO: acido acetilsalicílico 100 mg 
Indicação clinica Dor leve a moderada, enxaqueca e outros tipos de cefaleia, 
febre, processos inflamatórios, profilaxia e tratamento de 
doenças tromboembólicas. 
Classe e mecanismo de ação A atividade dos AINE como antiagregantes plaquetários e 
sua capacidade de prolongar o tempo de sangramento 
devem-se ao efeito inibidor da síntese de prostaglandinas, 
mediantea inativação da cicloxigenase – enzima que catalisa 
a síntese de prostaglandinas a partir do ácido araquidônico. 
Dose eposologia 
recomendada 
Dose de 100 a 200 mg, por via oral, a cada 24 horas. 
Metabolismo e excreção Metabolismo: hepático e excreção: renal. 
Principais reações adversas Indigestão, náuseas, vômitos, ulceras gastrintestinais, 
sangramentos. 
Principais interações Ácido valproico: pode aumentar as concentrações séricas de 
ácido valproico livre, anticoagulantes: aumento da atividade 
anticoagulante e risco de sangramento. 
Contraindicações Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a anti-
inflamatórios não-esteroides, tratamento de gota, ulceração 
péptica prévia ou ativa, hemofilia e outras doenças 
hemorrágicas. 
Referências consultadas Formulário Terapêutico Nacional – 2010 
 
28 
 
10. IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRM’S IDENTIFICADOS: 
Identificação e 
classificação dos 
PRM’s 
Sonolência durante o dia está ocasionados pelo efeito adverso do 
diazepam, PRM 5. 
Secura na boca e ganho de peso e tremores são causados pelo 
efeito adverso do cloridrato de amitriptilina, PRM 5. 
O desconforto gastrointestinal que é causado pelo uso de acido 
acetilslialicico no período da manhã, PRM 5. 
A interação do cloridrato de amtriptilina com diazepam que pode 
levar ao desenvolvimento de deficiências psicomotoras, PRM 6. 
 
 
 
 
 
11. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E FARMACOLOGICA DA 
IDENTIFICAÇÃO DOS PRM’S COM BIBLIOGRAFIA (segundo normas 
ABNT) 
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E FARMACOLOGICA 
A segurança relativa dos benzodiazepínicos provém de sua eficácia limitada na 
modulação dos receptores GABAA. Os benzodiazepínicos em altas doses raramente 
provocam morte, a não ser que sejam administrados com outras drogas ou fármacos, 
como etanol, depressores do SNC, analgésicos opióides ou antidepressivos tricíclicos 
(CHRISTOPHER, SIMON, GOLAN. 2014). 
 
A interação do diazepam com o álcool, anestésicos, antidepressivos tricíclicos, anti-
histamínicos, podem aumentar o efeito e a toxicidade do diazepam. Nesse caso deve-se 
ocorrer a substituição por um benzodiazepínico eliminado por glicuronidação, como o 
lorazepam, monitorando o aparecimento de sinais de intoxicação como sedação, 
tonturas, ataxia, fraqueza, diminuição da cognição ou desempenho motor, confusão, 
depressão respiratória ou sonolência (Formulário Terapêutico Nacional – 2010). 
 
O perfil de efeitos adversos dos ATC resulta de sua capacidade de ligação a diversos 
canais de receptores, além de seus alvos terapêuticos. Os ATC também podem atuar 
29 
 
como antagonistas nos receptores muscarínicos (colinérgicos), histamínicos, 
adrenérgicos e dopamínicos. Os efeitos anticolinérgicos são mais proeminentes e 
consistem em sintomas típicos de bloqueio dos receptores muscarínicos de 
acetilcolina: náusea, vômitos, anorexia, boca seca, visão turva, confusão, constipação, 
taquicardia e retenção urinária. Os efeitos anti-histaminérgicos incluem sedação, ganho 
de peso e confusão (no idoso). Os efeitos antiadrenérgicos consistem em hipotensão 
ortostática, taquicardia reflexa, sonolência e tonteira (CHRISTOPHER, SIMON, 
GOLAN. 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. MANEJO PARA POSSÍVEL INTERVENÇÃO DOS PRM’S E 
RECOMENDAÇÃO: 
 
 
 
 
Orientar para ingerir o acido 
acetilsalicílico com alimentos ou grande 
quantidade de água ou leite para evitar 
desconforto gastrintestinal. 
 
30 
 
MANEJO PARA PRM’S E 
RECOMENDAÇÃO: 
 
 
Não fazer uso de bebidas alcoólicas. 
 
Não suspender o uso de maneira 
repentina. 
 
Orientar que o uso de cloridrato de 
amitriptilina pode afetar a capacidade de 
realizar atividades que exigem atenção e 
coordenação motora como operar 
máquinas e dirigir. 
 
 
 
Quadro - Classificação de Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), 
segundo consenso de Granada (2002) 
Princípio básico 
da 
Farmacoterapia 
PRM 
Necessidade: 
PRM 1: O paciente apresenta um problema de saúde por não 
utilizar a medicação que necessita 
PRM 2: O paciente apresenta um problema de saúde por utilizar 
um medicamento que não necessita 
Efetividade: 
PRM 3: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
inefetividade não quantitativa da medicação 
PRM 4: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
inefetividade quantitativa da medicação 
Segurança: 
PRM 5: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
insegurança não quantitativa de um medicamento 
31 
 
PRM 6: O paciente apresenta um problema de saúde por uma 
insegurança quantitativa de um medicamento

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