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A Escola Marxista: 
Karl Marx 
 
 
 
 
 
 
 
Um fantasma ronda a Europa: a revolução marxista 
 
• Karl Heinrich Marx nasceu em 1818 em Trier, na Renânia 
• Ingressou em 1836 na Universidade de Bonn, onde estudou 
direito e depois continuou seus estudos na Universidade de Berlim. 
• Em Berlim, ligou-se ao grupo dos jovens hegelianos e desistiu de 
ser advogado. 
• Em 1941, doutorou-se pela Universidade de Iena, mas não 
conseguiu seguir a carreira acadêmica, pois não obtivera o apoio 
necessário. 
• Em 1842, tornou-se redator-chefe da Gazeta Renana, jornal 
liberal e oposicionista de Colônia, mas teve de abandoná-lo por 
causa da censura. 
 
 
 
 
 
 
• Em 1843, emigrou para Paris, onde contatou grupos 
comunistas. 
• Em 1844, Marx encontrou-se com Engels e, juntos, 
escreveram A sagrada família e A ideologia alemã. 
• Em 1847, Marx ingressou na Liga dos Justos, na França, que, 
posteriormente, mudou o nome para Liga Comunista. 
• Marx e Engels foram encarregados de escrever O manifesto 
comunista, publicado em 1848. 
• Em 1848, Marx e Engels voltaram para a Alemanha e 
fundaram a Nova Gazeta Renana. 
• Em 1852, publicou O 18 Brumário de Luís Bonaparte, em que 
analisa os acontecimentos na França, entre 1848 e 1951, que 
culminaram com o golpe de Estado. 
 
 
 
 
 
 
• Em 1866, Marx concluiu o primeiro volume de O capital. 
• Em 1864, havia participado da fundação da Primeira Internacional 
em Londres com o lema “a emancipação da classe operária deve ser 
obra dos próprios operários”. 
• Em 1875, Marx participou do partido Social-Democrata Alemão. 
• Em 1876, a Internacional dissolveu-se oficialmente. 
• Marx morreu em 1883. 
• Os volumes 2 e 3 de O capital foram organizados e publicados 
postumamente pelo amigo Friedrich Engels. 
• A obra Teoria da mais-valia, considerada o quarto volume de O 
capital, foi organizada e publicada também postumamente pelo 
marxista russo Karl Kautisky. 
 
 
 
 
 
 
O pensamento econômico-filosófico 
 
• Karl Marx não se limitou a estudar e entender a realidade histórica 
com os olhos de seus contemporâneos. Foi além e criou seu próprio 
método de abordagem: o materialismo histórico e dialético. 
• No campo da filosofia, o materialismo é a mais contundente 
contraposição à corrente filosófica identificada como idealismo. 
• No idealismo, o real é uma espécie de realização do “espírito”. 
• No materialismo, o real é o resultado de múltiplas determinações e 
é o resultado da ação real, de homens reais “de carne e osso” no 
processo humano de fazer história. 
• O real precede no sentido em que a existência concreta, de homens 
concretos, determina as representações ideológicas, e não o contrário, 
como no pensamento idealista. 
 
 
 
 
 
 
• O termo “histórico” é de fundamental importância no sentido de que 
o real, o que existe, existe como história, e somente a história pode 
ser o critério de verdade. 
• O termo “dialético” refere-se, entre outras coisas, a uma forma de 
reflexão que vê a existência, ou as coisas existente, no seu devir. E 
esse devir é determinado por uma força fundamental existente: a 
contradição. 
• Um dos aspectos mais marcantes da filosofia marxista, que deriva de 
suas investigações históricas, filosóficas e metodológicas, está na idéia 
da contradição fundamental representada pela luta de classes. 
• A luta de classes determina o curso da história, dado que os 
integrantes de cada uma ao agir em defesa de seus interesses 
antagônicos, promovem pressões que criam mudanças, transformações 
e até revoluções, ou, de outro lado, tais pressões podem manter a 
estrutura vigente ou o status quo. 
 
 
 
 
 
 
A teoria do valor-trabalho 
 
• A grandeza do valor de uma mercadoria varia na razão direta da 
quantidade, e na inversa da produtividade do trabalho que nele se 
aplica. 
• Para ser mercadoria, é necessário produzir valor de uso e produzi-lo 
para outros, além de ser transferida para outro como valor de troca. 
• No capitalismo, os homens criam suas mercadorias, o mercado, as 
indústrias, a bolsa de valores etc. e, logo em seguida, se submetem e 
perdem o controle sobre toda a sua criação. É o enigma do fetichismo 
da mercadoria. 
• Os homens são vistos como personificações das relações materiais, 
ou na condição de persona do capital (a classe dos capitalistas ou 
burgueses) ou na condição de personificador da mercadoria força-de 
trabalho (os membros da classe trabalhadora). 
 
 
 
 
 
 
• Para Marx: “O que interessa aos que trocam os produtos é saber 
quanto de outras mercadorias podem receber pela sua. À medida que 
o costume fixa essas proporções, parecem elas derivar da natureza dos 
produtos do trabalho.” 
• O fetiche da mercadoria quer dizer que “a determinação da 
quantidade do valor pelo tempo de trabalho é, por isso, um segredo 
oculto sob os movimentos visíveis dos valores relativos das 
mercadorias.” 
• Segundo Marx, “só a análise dos preços das mercadorias levava à 
determinação da magnitude do valor, só a expressão comum, em 
dinheiro, das mercadorias induzia a estabelecer-se sua condição de 
valor”. 
 
 
 
 
 
 
O capital e a mais-valia 
 
• O capital é uma relação social de dominação em que o trabalho 
morto, realizado ou cristalizado nas mercadorias, se apodera do 
trabalho vivo, ou aquele que está a produzir o valor. 
• A mais-valia é o trabalho não pago, representado por aquela parte do 
valor das mercadorias que excede o tempo de trabalho socialmente 
necessário para a produção do valor da própria força-de-trabalho. 
• Os capitalistas podem se apropriar de um trabalho excedente maior 
em razão de os investimentos recaírem relativamente mais em 
tecnologia ou em capital constante (máquinas e matérias-prima, por 
exemplo) do que em capital variável (a forma-de-trabalho). 
• Com o aumento do capital global, o capital variável aumenta sempre 
menos relativamente ao aumento do capital constante. 
 
 
 
 
 
 
O capital financeiro e a renda da terra 
 
• O dinheiro “é a expressão autônoma de certa forma de valor. [...]Por 
isso, além do valor de uso que possui como dinheiro, passa a ter outro 
valor de uso, isto é, o de funcionar como capital”. 
• O valor de uso do capital é a característica de produzir mais-valia, o 
lucro médio, ao mesmo tempo conservando a magnitude primitiva do 
valor. 
• Na teoria de Marx, o juro (assim como o lucro e a renda da terra) é 
a parte da mais-valia produzida socialmente pela classe trabalhadora 
em conjunto. 
• O juro é sempre juro relacionado a tempo, portanto sua magnitude 
depende do tempo de rotação do capital. 
 
 
 
 
 
 
Propriedade fundiária e a renda da terra 
 
• Segundo Marx, “a propriedade fundiária supõe que certas pessoas 
têm o monopólio de dispor de determinadas porções do globo terrestre 
como esferas privativas de sua vontade particular”. 
• Na concepção de Marx, a terra não possui valor porque não é fruto 
do trabalho humano, mas uma dádiva da natureza. 
• Em certas condições históricas, sob a propriedade privada e sob a 
produção de mercadorias, surge o capital-terra, derivado dos 
investimentos capitalistas na terra. 
• O capitalista arrendatário paga ao proprietário da terra uma quantia 
em prazos estipulados como renda da terra. 
 
 
 
 
 
 
• A existência de, por exemplo, queda-d’água na propriedade alterará 
o preço do solo, por a queda-d’água também terá seu preço via 
capitalização, que será acrescido ao preço total do solo. 
• A razão disso não advém das qualidades naturais da queda-d’água, 
mas do fato de que a terra que a possui necessitará de menos trabalho 
para a produção local. 
• Para Marx, a fertilidade natural do solo e a localização e da terra 
também admitem renda diferenciale, portanto, interferem no preço da 
terra.

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