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Texto complementar PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

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Disciplina: 
Mercado de capitais 
Texto Complementar 
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) 
 
 
- Objetivo desta leitura 
1. Aprofundar conhecimentos sobre o Produto Interno Bruto e sua evolução 
 
- Com isso você será capaz de (habilidades desenvolvidas): 
1. Compreender o conceito de PIB e utilizar como subsídio para a tomada de decisões 
 
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar est e cont 
Produto Interno Bruto (PIB) 
Reuters 
 
Confirmando as previsões de especialistas, o Brasil recebeu a confirmação no início de junho de que sua economia 
está em estado de recessão. Isso significa que, durante dois trimestres consecutivos, o valor do Produto Interno 
Bruto regrediu. Mas, afinal, como é calculado o PIB de uma nação? Desde quando essa medição é feita? Quem a 
inventou? Entenda essas e outras questões a seguir. 
1. Qual o significado do PIB? 
2. Como ele é medido? 
3. Quem faz essa medição no Brasil? 
4. Por que o cálculo fica apenas nas mãos do IBGE? 
5. Desde quando é feita a medição do PIB? 
6. Quem inventou esse conceito? 
7. A metodologia de medição do PIB sempre foi a mesma? 
8. Qual a diferença entre PIB nominal e o PIB real? 
9. Como é calculado o PIB per capita? 
10. Confira a comparação entre o valor do PIB do Brasil e de outras nações 
 
 
 
1. Qual o significado do PIB? 
O Produto Interno Bruto é o principal medidor do crescimento econômico de uma região, seja ela uma cidade, um 
estado, um país ou mesmo um grupo de nações. Sua medida é feita a partir da soma do valor de todos os serviços e 
bens produzidos na região escolhida em um período determinado. 
 
 
 
 
2. Como ele é medido? 
A fórmula para o cálculo é a seguinte: 
PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações – 
importações 
São medidas a produção na indústria, na agropecuária, no setor de serviços, o consumo das famílias, o gasto do 
governo, o investimento das empresas e a balança comercial. Entram no cálculo o desempenho de 56 atividades 
econômicas e a produção de 110 mercadorias e serviços. 
 
 
 
 
3. Quem faz essa medição no Brasil? 
Exclusivamente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, instituição federal subordinada ao Ministério do 
Planejamento. 
 
 
 
 
4. Por que o cálculo fica apenas nas mãos do IBGE? 
De acordo com Cláudia Dionísio, economista da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, muitos dados utilizados 
para a apuração do PIB brasileiro são sigilosos. Isso porque algumas empresas privadas não divulgam seus resultados 
e mandam os dados para o IBGE sob a garantia de sigilo. Dessa forma, outros analistas não teriam condições de 
determinar com precisão qual o valor correto, mas apenas realizar estimativas sobre o desempenho da economia. 
 
 
 
 
5. Desde quando é feita a medição do PIB? 
O medição foi aplicada no mundo e, consequentemente, no Brasil em 1948, ficando em seguida sob responsabilidade 
do Fundo Monetário Internacional (FMI) – que tratou de espalhar seus conceitos às nações. No Brasil, a 
responsabilidade pelo cálculo já esteve a cargo da Faculdade Getúlio Vargas até 1990. Em seguida, o IBGE passou a 
fazer a medição. 
 
 
 
 
6. Quem inventou esse conceito? 
O método moderno de aferição do desempenho dos diversos setores da economia foi estabelecido pelo economista 
britânico Richard Stone (1913-1991). Ele formulou os princípios do cálculo na década de 1940. Stone foi imediatamente 
reconhecido, como fica claro pela adoção quase instantânea de seu método em quase todo o mundo. Outra forma de 
reconhecimento foi o Nobel de Economia, com o qual o economista foi agraciado em 1984. 
 
 
 
 
7. A metodologia de medição do PIB sempre foi a mesma? 
Não. O método foi modificado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) no mundo diversas vezes – o mesmo 
ocorrendo no Brasil. Um exemplo: até 2000, algumas atividades econômicas ficavam de fora das estatísticas ou tinham 
peso menor no cálculo do que seu real valor na economia. É o caso da consultoria de software, processamento de 
dados, agências de notícias, atividades de cinema, rádio e TV, serviços de telefonia celular e serviços financeiros. 
 
 
 
 
8. Qual a diferença entre PIB nominal e o PIB real? 
O PIB nominal é valor calculado levando-se em conta os preços do ano corrente: ou seja, se houver inflação no 
período, ela será contabilizada no resultado final. Já o PIB real é medido com o preço fixado no ano anterior, tirando-se 
desse cálculo o efeito da inflação. 
 
 
 
 
9. Como é calculado o PIB per capita? 
Para se chegar a renda per capita de uma região, basta dividir o valor PIB pelo número de habitantes dessa área em 
estudo. No caso do Brasil, teríamos o seguinte: 
PIB (2,889 trilhões de reais*) / 190 milhões de habitantes** = 15.205 reais / habitante 
Isso significa que, em um ano, cada brasileiro seria responsável em média pela produção de riquezas correspondentes 
a 15.205 reais. 
* Dado relativo a 2008 (IBGE) 
** Estimativa para junho de 2009 (IBGE) 
 
 
 
 
10. Confira a seguir a comparação entre o valor do PIB do Brasil e de outras 
nações 
 
eúdo, utilize o link: 
 
Veja.com 
Junho de 2009 
 
 
O pibinho da Dilma: Brasil deve crescer só 1% neste ano 
Por Altamiro Silva Júnior, no Estadão: 
14/01/2015 
 
O Banco Mundial rebaixou a previsão de crescimento para o Brasil e a expectativa é de que o País deve 
crescer apenas 1% em 2015, uma das menores taxas de expansão entre as principais economias globais, 
de acordo com o relatório “Perspectiva Econômica Global”, divulgado nesta terça-feira. Uma recuperação 
maior da economia brasileira é esperada para 2016, quando o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar 
2,5%, subindo para 2,7% em 2017. A expectativa da instituição é de que a nova equipe econômica de Dilma 
Rousseff adote um conjunto de políticas que apoiem o crescimento. 
Em junho de 2014, quando divulgou o relatório anterior de previsões para a economia mundial, o Banco 
Mundial estava mais animado com o Brasil. Na época, projetava expansão de 2,7% em 2015 e 3,1% para o 
ano que vem. Mesmo com a redução, os economistas da instituição ainda estão bem mais otimistas que os 
brasileiros, que preveem crescimento de apenas 0,40% este ano, de acordo com o boletim Focus divulgado 
ontem pelo Banco Central. 
Pelo relatório divulgado nesta terça-feira, a expansão do PIB do Brasil este ano só vai ser melhor que a de 
dois países, Argentina e Rússia. O primeiro deve encolher 0,3% e a economia russa deve entrar em 
recessão e ter retração de 2,9%, reflexo direto da queda do preço do petróleo, que já acumula redução de 
mais de 50%. Pelas projeções do Banco Mundial, até a zona do euro, região que ainda sente os efeitos da 
crise de 2008, deve crescer um pouco mais que o Brasil, com expansão prevista de 1,1% este ano. 
O Brasil deve fechar 2014 com expansão de apenas 0,1%, nível decepcionante, assim como de outros 
países emergentes, que no geral tiveram constantes revisões para baixo em suas projeções de crescimento, 
de acordo com o documento do Banco Mundial. No relatório de junho, a instituição apostava em crescimento 
de 1,5% para a economia brasileira este ano. 
Um dos fatores que explicam a fraca atividade econômica brasileira, na avaliação dos economistas do Banco 
Mundial, é a queda de confiança dos empresários por conta do ambiente de maior incerteza política, em 
meio às eleições e à lentidão da agenda de reformas. Além disso, o próprio aumento dos juros pelo Banco 
Central para conter a inflação teve reflexos na atividade. O País teve ainda que enfrentar um cenário externo 
maisdesafiador, com a economia chinesa desacelerando e o preço de commodities, como o minério de 
ferro, caindo no mercado internacional. 
O ambiente de menor incerteza política, na medida em que o segundo mandato de Dilma ganha corpo, pode 
ajudar a melhorar os níveis de confiança dos brasileiros e encorajar um aumento do consumo e do 
investimento, destaca o Banco Mundial, embora o estudo ressalte que dúvidas permanecem sobre os rumos 
das políticas fiscal e monetária. “A perspectiva de uma rápida recuperação no Brasil, contudo, ainda é 
limitada pela agenda inacabada de reformas e o fraco nível de confiança,”, destaca o documento. “Pelo 
menos no curto prazo, a expectativa é de que o crescimento continue fraco.” 
(…)

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