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Revolução Industrial

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FACULDADE VALE DO GORUTUBA - FAVAG
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Nova Porteirinha – MG.
2016
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 CONCEITO DE TRABALHO?
 Na nossa língua, a palavra trabalho se origina do latim tripalium.
 Segundo o dicionário Aurélio, tripalium é o instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, no qual os agricultores bateriam o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los.
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DOIS GRANDES EIXOS DE SIGNIFICADO:
SACRIFÍCIO, ALGO ESGOTANTE, CARGA, FARDO, LUTA, LIDE
 PUNIÇÃO (origem latina: TRIPALIUM)
 EMPENHO, ESFORÇO PARA ATINGIR ALGO
 APLICAR CAPACIDADES
 PROPICIA O DOMÍNIO DA NATUREZA
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DIFERENÇA ENTRE TRABALHO FÍSICO E INTECTUAL
TRABALHO INTELECTUAL
TRABALHO FÍSICO
FIM ESPERADO
PROJETO, VISUALIZAÇÃO
 DO QUE SE DESEJA
REALIZAÇÃO DO 
PROJETO
O QUE SE FOI PROJETADO,
PENSADO.
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A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DO TRABALHO NA HISTÓRIA
NATUREZA
AGRICULTURA
INDUSTRIALIZAÇÃO
COLHE O QUE ESTAR
NA NATUREZA
PREPARA A TERRA,
PLANTA, CULTIVA
O ALIMENTO
TRANSFORMA A 
MATÉRIA-PRIMA E
PREOCUPA-SE COM A
ACUMULAÇÃO DE 
RIQUEZA,
 ALÉM DA SUBSISTÊNCIA
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Trabalho como elo entre, a natureza a sociedade, o meio e o homem.
NATUREZA
SOCIEDADE 
MEIO
TRABALHO
HOMEM
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Na palavra trabalho pode está implícito dois significados:
 1º FRUTO DE UMA AÇÃO QUER FÍSICA OU INTECTUAL QUE RESULTE EM UM LEGADO, QUE GERE UM RECONHECIMENTO SOCIAL E ULTRAPASSE O TEMPO DA EXISTÊNCIA DE SEU AUTOR .
 EX.: UMA OBRA DE ARTE, UM LIVRO, UMA DESCOBERTA CIENTÍFICA
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2º A AÇÃO ROTINEIRA E REPETITIVA, QUE DÁ AO TRABALHO A SUA CONOTAÇÃO DE LABOR, DE CANSAÇO, COMO AQUELE QUE TIRA A LIBERDADE, QUE CONSOME QUEM PRATICA.
Ex.: Trabalhadores da linha de montagem das fábricas.
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 PORTANTO, PODEMOS DIZER QUE, SE POR UM LADO, “O TRABALHO É UMA ATIVIDADE HUMANA CENTRAL NA HISTÓRIA HUMANA, EM SEU PROCESSO DE SOCIABILIDADE.
 POSTERIORMENTE, COM O ADVENTO DO CAPITALISMO, DEU-SE UMA TRANSFORMAÇÃO ESSENCIAL QUE O ALTEROU E O COMPLEXIFICOU”. 
 (AGNES HELLER apud ANTUNES)
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A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem feudal, particularmente na Inglaterra.
Nos demais países a dissolução do feudalismo deu lugar a estados absolutistas, onde as revoluções burguesas adviriam quase dois séculos depois da inglesa, de 1640. 
 
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 Características do Capitalismo
	Economia de mercado: 
 
 A produção é dirigida ao comércio e seu preço é regulado basicamente pela lei da oferta e da procura. Assim, quando a oferta de um determinado produto for maior que a sua procura, o seu preço tende a baixar; e quando a procura por esse produto for maior que a sua oferta, o seu preço tende a aumentar.
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Sociedade dividida em classes: no capitalismo existem duas classes sociais:os capitalistas ou donos dos meios de produção (fazendas, bancos, indústrias, empresários, etc.) e os trabalhadores, ou proletários. 
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Revolução Industrial
Com o uso de máquinas movidas a energia mecânica, as fábricas passaram a produzir de maneira quase ininterrupta, gerando muitos postos de trabalho nas cidades, as quais passaram a atrair um grande contingente de pessoas, provenientes sobretudo das áreas rurais.
Assim, muitos centros urbanos cresceram de forma desordenada, tendo suas paisagens transformadas drasticamente. Um grande número de bairros operários pobres surgiu em torno das fábricas, e estas, por sua vez, despontaram com suas chaminés, lançando grandes colunas de fumaça.
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Divisão do Trabalhho
Divisão do trabalho
Expansão do mercado
Aumento da renda per capta
Aumento da produtividade
Aumento da riqueza
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TAYLORISMO
Frederick Taylor (1856-1915): 
modelo de administração científica: produção em massa
FORDISMO
Henry Ford
(1863-1947):
linha de montagem e esteiras rolantes: produção e consumo em massa
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Taylorismo
Taylor desenvolveu estudos sobre os tempos e movimentos utilizados na produção
introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho fosse executado de acordo com uma sequência e um tempo pré-programados;
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O Fordismo
Com este modelo surgiam as esteiras rolantes que movimentavam-se enquanto o operário ficava praticamente parado, realizando uma pequena etapa da produção, como se fosse uma extensão ou componente da máquina
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O taylorismo-fordismo constituiu a principal estratégia para aprofundar o controle sobre os trabalhadores, fragmentando as tarefas, propondo pagamento por produção, fragmentando a organização social para o trabalho, preparando a produção para exclusão do trabalho humano (com tecnologias automatizadas e informatizadas) e consequente maior sujeição dos trabalhadores.
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surgiu como solução para a crise do capital ocorrida nos anos 70; 
modelo industrial baseado na automatização, e no giro rápido das mercadorias.
Lema: a eliminação do desperdício e o controle de qualidade total são parte do discurso do modelo toyotista de produção e adotadas pelas empresas em todo o mundo 
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A produção em série passava a ser substituída pela flexibilização da produção
Este modelo combatia qualquer forma de desperdício criando o just-in-time
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Taylorismo
Fordismo
Toyotismo
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A 3ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A CRISE DO PARADIGMA TAYLORISTA-FORDISTA
Emergência de um paradigma flexivel?
Esgotamento do Modelo Taylorista-Fordista (anos 60 e 70 do século XX)
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A crise econômica a partir do final da década de 1960
Perda do dinamismo da economia Norte-Americana
Perturbações financeiras cada vez mais agudas
Inflação
Desemprego
Desaceleração da produção industrial.
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Intenso processo de reestruturação
do mundo do trabalho
Mundo do
Trabalho
Globalização
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Novas Tecnologia: duas grandes questões
É o fim do emprego?
O trabalho necessita de pessoas mais qualificadas ?
IMPACTOS SOBRE 
O EMPREGO
IMPACTOS SOBRE
A QUALIFICAÇÃO
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A promulgação da CLT
No dia 1º de Maio de 1943, Getúlio Vargas completou sua obra de legislação trabalhista com a publicação da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. 
A partir de Vargas desaparece a forma livre de organização e aparece o sindicato controlado pelo Estado. Havia um Estatuto padrão dos sindicatos fornecido pelo Ministério do Trabalho; O objetivo era asfixiar os sindicatos rebeldes, anarquistas e comunistas. 
“O Estado não quer, não reconhece luta de classes. As leis trabalhistas são leis de harmonia social” (Vargas, 1938). 
 
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Mudanças na classe operária
Os “Anos JK” ficaram marcados pelo acelerado desenvolvimento capitalista. Além do crescimento da industrialização cresce, também, o peso dos trabalhadores nas empresas estatais e no setor público. 
Entre os anos de 1950 a 1960, um fenômeno que teve grande importância devido a industrialização foi a migração de milhões de pessoas do campo para as cidades. Entre 1960 e 1980, 29 milhões de brasileiros deixam o campo para as cidades (EUNICE DURHAM). 
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1964-1979 – Golpe Militar, Novos Movimentos e Explosão das Greves
A Ditadura Militar veio para criar as condições de um grande ciclo e significou a expansão do capital nacional e internacional. o alinhamento do Brasil ao Bloco Ocidental, integrando-o ao capital internacional. 
Um importante movimento neste período foi a conquista do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (ABC Paulista), em 1967, por jovens do movimento popular das CEBs, que tinham como proposta impulsionar a luta operária e combater a Ditadura Militar. 
 
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1990-2002 Do triunfo ao desastre do neoliberalismo
A partir da posse de Fernando Collor de Mello, em 1990, com as medidas de redução de investimentos sociais, ataque aos direitos trabalhistas, privatizações e abertura para o capital internacional, o Brasil entra na era neoliberal (Consenso de Washington).
No inicio da década
de 1990 houve resistência dos trabalhadores contra o Plano de Reconstrução Nacional e contra as privatizações.
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Avaliação da aula de hoje
Quais as mudanças radicais que a Revolução Industrial causou nas Instituições?
Ao surgir a Divisão Social do Trabalho, o que passa a acontecer na vida do trabalhador? 
Faça um resumo de 12 linhas da aula de hoje.
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