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Júlio César Faquini Oliveira PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 2015

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
52.1	Escola como porta de acesso a Cultura	�
62.2	Escola que forma cidadãos	�
73	CONCLUSÃO	�
84	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
A sociedade tem avançado em vários aspectos, e mais do que nunca é imprescindível que a escola acompanhe essas evoluções, que ela esteja conectada a essas transformações, falando a mesma língua, favorecendo o acesso ao conhecimento que é o assunto crucial a ser tratado neste trabalho.
É importante refletirmos sobre que tipo de trabalho temos desenvolvido em nossas escolas e qual o efeito, que resultados temos alcançado. Qual é na verdade a função social da escola? A escola está realmente cumprindo ou procurando cumprir sua função, como agente de intervenção na sociedade? Eis alguns pressupostos a serem explicitados nesse trabalho. Para se conquistar o sucesso se faz necessário que se entenda ou e que tenha clareza do que se quer alcançar, a escola precisa ter objetivos bem definidos, para que possa desempenhar bem o seu papel social, onde a maior preocupação – o alvo deve ser o crescimento intelectual, emocional, espiritual do aluno, e para que esse avanço venha fluir é necessário que o canal (escola) esteja desobstruído (Libâneo, 2005, p.116).
A escola é um lugar que oportuniza, ou deveria possibilitar as pessoas à convivência com seus semelhantes (socialização). De acordo SEBER (1997, p. 43):
As melhores e mais conceituadas escolas pertenciam à rede particular, atendendo um grupo elitizado, enquanto a grande maioria teria que lutar para conseguir uma vaga em escolas públicas com estrutura física e pedagógica deficientes.
O país tem passado por mudanças significativas no que se refere ao funcionamento e acesso da população brasileira ao ensino público, quando em um passado recente era privilégio das camadas sociais abastadas (elite) e de preferência para os homens, as mulheres mal apareciam na cena social, quando muito as únicas que tinham acesso à instrução formal recebiam alguma iniciação em desenho e música.
No presente trabalho, será abordado todas estas mudanças, novos modelos e metodologias de escolas e o acesso a população a educação.
DESENVOLVIMENTO
	O pensamento do século XIX não foi apenas influenciado por mudanças econômicas e sociais, também deve ser compreendido de acordo com o momento em que se encontravam a filosofia e a ciência. O francês Augusto Comte (1798-1895) é o mais conhecido como o iniciador da corrente positivista. Todavia, do ponto de vista histórico, vê-se que as idéias positivistas já se encontravam difundidas na sociedade antes mesmo do período de atividade de Comte.
No século XIX Comte formaliza as idéias positivistas. Quando Comte falou da importância do conhecimento científico, não estava apenas defendendo uma orientação epistemológica, estava apresentando uma maneira de pensar e de realizar as transformações sociais. “O pensamento positivista poderia garantir a organização racional da sociedade”, dizia ele.
O pensamento de Comte apresenta as seguintes preocupações fundamentais: uma filosofia da história na qual se encontram as bases de sua filosofia positivista e as três fases da evolução do pensamento humano: o teológico, o metafísico e o positivo. Após passar pelos três estágios históricos, no estágio científico abandona-se a referência às causas últimas, ou seja, às não observáveis. (BOTTOMORE, 1988, p. 291).
A organização científica da sociedade irá atender à necessidade de estabilidade. “O conhecimento das leis da sociedade permitirá aos cidadãos verem os limites das reformas possíveis, ao passo que os governos serão capazes de usar o conhecimento social científico como base para reformas paulatinas e efetivas que aumentarão mais ainda o consenso” (BOTTOMORE, 1988, p. 291).
Em outra antemão temos a concepção da pedagogia crítico-social dos conteúdos ou histórico-crítica atribui à escola o papel social e político da socialização do saber sistematizado. Utiliza-se de processos pedagógicos-didáticos que asseguram a interligação entre as práticas socioculturais dos alunos e a cultura elaborada e assim, a unidade conhecimento-ação. Pretende que o domínio de instrumentos culturais e científicos consubstanciados no saber elaborado auxilie no conhecimento e compreensão das realidades sociais, favorecendo a atuação dos indivíduos no seio das prá- ticas de vida e das lutas pela transformação social (LIBÂNEO, 1986).
Com duas vias opostas em que uma prega o difundir da informação de modo igualitário para todos e outra que deixa clara que seu pensamento filosófico se baseava em experimentos científicos da sociedade e evolução humana.
Escola como porta de acesso a Cultura
A cultura faz parte do nosso intimo, somos criadores e propagadores da cultura, de forma que a manifestamos de diversas maneiras. Mas o que é cultura e qual a sua relação com a educação? Candau (2003) afirma que cultura é um fenômeno plural, multiforme que não é estático, mas que está em constante transformação, envolvendo um processo de criar e recriar. Ou seja, a cultura é por sua vez um componente ativo na vida do ser humano e manifesta-se nos atos mais corriqueiros da conduta do indivíduo e, não há individuo que não possua cultura, pelo contrário cada um é criador e propagador de cultura. 
Darcy Ribeiro (1972): afirma que: "[...] cultura é a herança social de uma comunidade humana, representada pelo acervo co-participado de modos padronizados de adaptação à natureza para o provimento da subsistência, de normas e instituições reguladoras das reações sociais e de corpos de saber, de valores e de crenças com que explicam sua experiência, exprimem sua criatividade artística e se motivam para ação". 
Darcy Ribeiro converge na idéia de que embora a cultura seja um produto da ação humana ela é regulada pelas instituições de modo que se lapida a idéia a ser manifestada segundo os interesses ou valores de crenças de determinado grupo social,a cultura para Darcy também é uma herança que se resume em um conjunto de saberes que são perpassados através das gerações,saberes estes manifestados e experimentados pelo ancestrais.
Quando se trata de cultura e educação, podemos dizer que são estes fenômenos intrinsecamente ligados, a cultura e a educação, juntas tornam-se elementos socializadores, capazes de modificar a forma de pensar dos educandos e dos educadores; quando adotamos a cultura como uma aliada no processo de ensino-aprendizagem estamos permitindo que cada individuo que freqüenta o ambiente escolar se sinta participante do processo educacional,pois ele nota que seu modo de ser e vestir não é mas visto como "antiético" ou "imoral",mas sim uma forma de este se socializar com os demais colegas, alguns autores defendem a idéia de a educação não pode sobreviver sem a cultura e nem a cultura sem a educação. 
Candau (2003, pag.160) afirma que: "A escola é, sem dúvida, uma instituição cultural. Portanto, as relações entre escola e cultura não podem ser concebidas como entre dois pólos independentes, mas sim como universos entrelaçados, como uma teia tecida no cotidiano e com fios e nós profundamente articulados.”
Escola que forma cidadãos 
De acordo com Araújo (2003), os dois objetivos centrais da educação atualmente são a instrução e a formação ética. Vale ressaltar que esses objetivos são indissociáveis e corroboram para a formação de cidadãos e cidadãs. A instrução é o trabalho com os conhecimentos construídos historicamente pela humanidade, relacionados às áreas disciplinares como Língua, História, Artes, Matemática, Geografia etc. Já a formação ética é 
[...] a busca pelo desenvolvimento de aspectos que dêem aos jovens e às crianças as condições físicas, psíquicas, cognitivas e culturais necessárias para uma vida pessoal digna e saudável e para poderem exercer e participar efetivamente da vida política e da vidapública da sociedade, de forma crítica e autônoma. (ARAÚJO, 2003, p. 31)
Em paralelo à instrução, portanto, um dos objetivos da educação é desenvolver condições para que crianças e jovens participem da vida em sociedade de forma crítica e autônoma, o que chamaremos de condições para o exercício da cidadania. São esses os elementos que a escola deve desenvolver para que, de maneira crítica, alunos(as) sejam capazes de se indignarem com as injustiças sociais e almejarem uma vida digna para si próprios e para a sociedade.
No sistema atual, presente tanto na rede pública quanto particular de ensino, são grandes os desafios encontrados em nossa região, o que acreditamos refletir a realidade da grande maioria das distintas regiões de nosso país. Os docentes trabalham de acordo com as realidades presentes em seu cotidiano, apresentam de forma ampla e em momentos oportunos conceitos sobre cidadania, mas infelizmente estas ações ainda se dão de forma muito insignificativa perante a necessidade na formação destes cidadãos.
CONCLUSÃO
Partindo do pressuposto de que a escola visa explicitamente à socialização do sujeito é necessário que se adote uma prática docente lúdica,uma vez que ela precisa estar em sintonia com o mundo, a mídia que oferece: informatização e dinamismo.
Para que a escola exerça sua função como local de oportunidades, interação e encontro com o outro e o saber, para que haja esse paralelo tão importante para o sucesso do aluno o bom desenvolvimento das atribuições do coordenador pedagógico tem grande relevância, pois a ele cabe organizar o tempo na escola para que os professores façam seus planejamentos e ainda que atue como formador de fato; sugerindo,orientando,avaliando juntamente os pontos positivos e negativos e nunca esquecendo de reconhecer, elogiar, estimular o docente a ir em frente e querer sempre melhorar, ir além.
O fato de a escola ser um elemento de grande importância na formação das comunidades torna o desenvolvimento das atribuições do gestor um componente crucial, é necessário que possua tendência crítico-social, com visão de empreendimento, para que a escola esteja acompanhando as inovações, conciliando o conhecimento técnico à arte de disseminar idéias, de bons relacionamentos interpessoais, sobretudo sendo ético e democrático. Os coordenadores por sua vez precisam assumir sua responsabilidade pela qualidade do ensino, atuando como formadores do corpo docente, promovendo momentos de trocas de experiências e reflexão sobre a prática pedagógica, o que trará bons resultados na resolução de problemas cotidianos, e ainda fortalece a qualidade de ensino, contribui para o resgate da auto-estima do professor, pois o mesmo precisa se libertar de práticas não funcionais, e para isso a contribuição do coordenador será imprescindível, o que resultará no crescimento intelectual dos alunos.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, U. F. Temas transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003.
BOTTOMORE, T. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro : Jorge Zahar, 1988.
CANDAU, V. M. F. Educação escola e Cultura(s): construindo caminhos. Revista Brasileira de Educação, 2003.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S.; Educação escolar: políticas estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. (Coleção Docência em Formação) 
LIBÂNEO, J. C.. Os conteúdos escolares e sua dimensão crítico social. Revista da ANDE, n.ll, 1986. 
SEBER, M. G. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. São Paulo: Scipione, 1997.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
Júlio César Faquini Oliveira
Análise do artigo “Função social da escola e organização do trabalho pedagógico” de José Geraldo Silveira Bueno
Ubá
2015
Júlio César Faquini Oliveira
Análise do artigo “Função social da escola e organização do trabalho pedagógico” de José Geraldo Silveira Bueno
Trabalho de Produção Textual em Grupo, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Sociedade Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais – Libras, Seminário da Prática I, Educação a Distância.
Orientador: Wilson Sanches, Mariana de Oliveira, Regina Celia Adamuz, Rosely Cardoso Montagnini, Sandra C. Malzinoti Vedoato, Mari Clair Moro Nascimento, Vilze Vidotte Costa.
Ubá
2015

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