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Aborto: descriminalizar ou não?

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
DEPARTAMENTO DE SAÚDE-DS I
CURSO DE ENFERMAGEM
 DISCENTES: Geisa Araújo Galvão
 Natiele Oliveira Silva
ABORTO, DESCRIMINALIZAR OU NÃO?
Orientação:
Prof. Dr. Eduardo Boery
Mestranda Eliana Gusmão
JEQUIÉ-BA
MARÇO-2016
INTRODUÇÃO
 Ciências A existência de uma vida dar inicio quando o zigoto começa o seu desenvolvimento. (GONZÁLEZ, 2013). 
 Magistério da igreja Começa no primeiro momento da fecundação do espermatozoide com o óvulo, há uma vida. (NUNES, 2012)
O que é aborto?
É a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião. (Brasil, 2010). 
 O que ele representa?
Uma das principais causas de morte materna.
 O abortamento é considerado um grave problema de saúde pública que envolve diversas razões. (BRASIL, 2009).
 
Aborto induzido
 A legislação vigente no Brasil Estabelece que o aborto é crime.
 A gestante que sofrer risco de morte está autorizada a interromper a gestação. (KLASING, 2012)
 Em um país onde o aborto é legalizado As
mulheres procuram as clínicas e recebem apoio. Esse é um dos motivos para as taxas de aborto serem menores. (BRIOZZO,2014)
A procura por profissionais que praticam o aborto é alta, confrontando a igreja no aspecto de tirar uma vida de um inocente. (GOMES, 2010)
A criminalização do aborto induz as mulheres praticá-lo por meio de procedimentos clandestinos e muitas vezes perigosos.(PADRO, 2014)
Se por um lado tem os que defendem a descriminalização do aborto, tem aqueles que se apoiam em argumentos morais, políticos e religiosos para continuar contrários à sua proibição. (PRADO, 2014)
Objetivos Este artigo tem por objetivo realizar uma reflexão teórica sobre o aborto, identificar as situações que interferem na decisão e os sentimentos envolvidos nesses procedimentos, enfocando a discussão sobre descriminalizar ou não o aborto.
METODOLOGIA
TIPO DE ESTUDO:
 Trata-se de uma revisão da literatura de caráter descritivo.
COLETA DE DADOS:
 Janeiro e Fevereiro de 2016. 
DESCRITORES (DECS):
 Bioética, aborto e saúde da mulher
.
BUSCA POR MEIO DA:
 Biblioteca Virtual em Saúde- BVC, Scientific
 Electronic Library Online – SCIELO, pelo Instituto
 Metodista de Ensino Superior.
METODOLOGIA
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:
 Artigos em português publicado nos últimos cinco anos (2009-2014).
NÚMERO DE ARTIGOS:
 7
BASE DE DADOS:
 BVS, SCIELO.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A taxa de aborto é significativa a cada ano e é praticado de forma descontrolada, ou de maneira legal ou ilegal. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
O aborto é um problema ético de saúde pública social e político, cultural com envolvimento de aspectos econômicos, religiosos e educacionais. (LIMA, 2000).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Os profissionais de saúde sendo ou não a favor do aborto, são essenciais para o acolhimento desta mulher (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
 Considera-se que as mulheres precisam se conscientizar, se educar para que evite uma gravidez indesejada, conscientizá-la que há outras saídas que o aborto, como as politicas de doação.
CONSIDERAÇÕES
O aborto é de fato um dos assuntos mais polêmicos da atualidade. Cheio de prós e contras, mas nunca com uma conclusão do que é realmente certo ou errado. 
O aborto é uma das questões padrão da bioética exatamente porque nele reside à essência trágica dos dilemas morais. 
A criminalização da prática abortiva permanece como regra, abrindo-se uma exceção, para os casos excepcionais de total incompatibilidade com a vida. 
REFERÊNCIAS
ANJOS, K. F et al. Aborto e saúde pública no Brasil: reflexões sob a perspectiva dos direitos humanos. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 98, p. 504-515, jul/set 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sdeb/v37n98/a14v37n98.pdf>. Acesso em 01 fev 2016.
CÚNICO, S.D et al. Algumas considerações acerca da legalização do aborto no Brasil. Mudanças – Psicologia da Saúde, v.22, n.1, p.41-47,Jan/Jun 2014. Disponível em: <https://www.metodista.br/revistas/revistasims/index.php/MUD/article/view/4499/4353>. Acesso      em 20 jan 2016.
JOSILCO, D.J. Aborto x Bioética. Revista Jurídica UNIGRAN. Dourados, MS , v. 2 , n. 4 , jul./dez. 2010. Disponível em:<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/32302-38691-1-PB.pdf>. Acesso em 30 jan 2016.
LIMA, B.G.C. Mortalidade por causas relacionadas ao aborto no Brasil: declínio e desigualdadesespaciais. Revista Panamericana de Salud Pública, Washington, vol.7, n.3, Washington Mar 2009.Disponível  em:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S102049892000000300005>. Acesso em 01 fev 2016.
 
LUCENA, G.A. B; LIMA, M.C; VITAL. L.R; RÊGO, D.M. Considerações éticas sobre o aborto e a doação de órgãos de fetos anencefálicos. Revista Bioética, v.17, n.3, p.391 – 405, 2009. Disponível em:<http://www.revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/506/507>.Acesso em 01 fev 2016.
NUNES, M.J.R. O tema do aborto na igreja católica: Divergências silenciadas. Ciência e Cultura, São Paulo, v.64, n.2,2012 . Disponível em:< http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=s0009-67252012000200012&script=sci_arttext>. Acesso: 19 de fev 2016.
 
PEREIRA, V.N, et al. Abortamento Induzido: vivência de mulheres baianas. Saúde Soc. São Paulo, São Paulo, v.21, n.4, p.1056-1062, 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v21n4/v21n4a22.pdf>. Acesso em 15 jan 2016.

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