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TUTELA PROVISÓRIA

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TUTELA PROVISÓRIA 	
Espécies
Satisfativa
Urgência
TUELA PROVISÓRIA
Urgência 
Evidência
REQUISITOS PARA A TUTELA DE URGÊNCIA
a) Fumus boni juris
b) verossimilhança
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Espécies
Satisfativa
Urgência
TUELA PROVISÓRIA
Urgência 
Evidência
REQUISITOS PARA A TUTELA DE URGÊNCIA
a) Fumus boni juris
b) verossimilhança
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Art. 300 CPC – Concessão da Tutela de urgência quando forem demonstrados elementos que evidenciem a probabilidade do direito.
Fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação
Periculum in mora
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Art. 300 CPC – Concessão da Tutela de urgência quando forem demonstrados elementos que evidenciem a probabilidade do direito.
Tempo como inimigo
Nova cocepção: Perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo
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Diferença entre tutela cautelar e tutela antecipada
A tutela antecipada é provisória devendo ser confirmada por uma sentença. 
A tutela cautelar não é provisória, mas sim temporária (ela resolve apenas a questão cautelar em si, mas o direito material não). 
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Diferença entre tutela cautelar e tutela antecipada
Alguns autores afirmam que a tutela antecipada é apenas uma técnica de julgamento e que o direito material não é satisfeito na cautelar. Asseveram que a cautelar visa apenas resguardar o direito, o resultado útil para uma eventual discussão, procurando-se evitar o risco de inutilidade do processo.
EX.: Ao se discutir a posse de um celular. Se houver risco de sua perda, através da cautelar peço que o mesmo seja resguardado para que quando eu ganhar eu possa obtê-lo. Já se eu necessitar utilizar o celular desde já para não ser prejudicado, devo requerer a tutela antecipada.
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Impossibilidade de espera da concessão da tutela definitiva sob pena de grave prejuízo ao direito a ser tutelado e de tornar-se o resultado inútil em razão do tempo.
-perigo de dano (tutela antecipada)
- risco ao resultado útil do processo ( tutela cautelar)
Não há previsão no CPC de condicionante do pedido da para a concessão de tutela provisória 
Não há no CPC proibição de sua concessão de ofício
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Tutela Satisfativa
Tutela preventiva contra o ilícito (tutela inibitória)
Tutela repressiva contra o ilícito (tutela de remoção do ilícito)
Tutela ressarcitória
Tutela do adimplemento)
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Tutela Satisfativa
A tutela provisória de urgência pode ser satisfativa (antecipada) ou cautelar. Art. 294 CPC.
Técnica Processual (arts. 294, 300 e 311)
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Tutela de ilícito art. 497 do CPC
Técnica antecipatória (art. 294 CPC)
Urgência 
Cautelar
Antecipada
Art. 294, pár. Único CPC (satisfativa)
b) Evidência 
i) Satisfativa (art. 311, CPC)
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Tutela de urgência 
Perigo de Dano
Risco ao resultado útil do processo
art. 300 do CPC
iii) Remoção do ilícito
Art. 497, pár. Único)
A Tutela provisória do próprio direito e não só do processo.
Tutela satisfativa – proteção contra o perigo na demora.
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Tutela de urgência de natureza cautelar
Arresto (tutela ressarcitória)
Sequestro (tutela para resguardar o pergo de dano à coisa)
Arrolamento de bens (tutela para descrever, apreender e depositar bens expostos à risco de dano)
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Tutela de urgência de natureza cautelar
Registro de protesto contra alienação de bem (tutela ao proveito do bem posto em risco de dano)
Qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
(art. 301, CPC)
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Caução
Real
Fidejussória
Dispensa – hipossuficiência (art. 300, § 1º do CPC)
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Tutela de evidência
Ficar caracterizado o abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório
As alegações de fato poderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante
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Tutela de evidência
Se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito
A petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu na oponha prova capaz de gerar dúvida razoável
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Tutela de Urgência
O art. 311, I – permite a antecipação da tutela sem urgência em toda e qualquer situação em que a defesa do réu se mostre frágil diante da robustez dos argumentos do autor – e da prova por ele produzida – na petição inicial.
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Tutela de Urgência
O art. 311, II – julgamento de casos repetitivos art. 976 e ss., art. 1036 e ss. ou em súmula vinculante;
É o Fato de se encontrar fundamentado em precedente do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça e nos Trinunais Regionais Federais, em sede de incidente de resolução de demandas repetitivas.
Pode ocorrer destes precedentes não serem oriundos de casos repetitivos e podem ou não ter adequadamente suas razões retradas em súmulas vinculantes.
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Tutela de Urgência
O art. 311, III – Tutela antecipada com base no contrato de depósito – determinar a entrega da coisa se estiver devidamente provado o depósito.
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Tutela de Urgência
O art. 311, IV – O tempo para a produção da prova deve ser suportada pelo Réu – e não pelo autor que já se desincumbiu de ônus probatório documentalmente.
Há ainda a possibilidade de antecipar a tutela com base evidência quando o autor alega e prova o fato constitutivo de seu direito e o réu opõe defesa indireta sem oferecer prova documental, protestando pela produção de prova oral ou prova pericial.
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Tutela – Probabilidade do Direito como seu Presuposto
Qualquer que seja o seu fundamento, a técnica antecipatória tem como presuposto a probabilidade do direito – convicção judicial formada a partir de uma cognição sumária das alegações da parte.
Prevalência do direito provável ao longo do processo. (art. 300, do CPC)
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Tutela – Probabilidade do Direito como seu Presuposto
O juiz tem que se convencer de que o direito é provável para conceder “tutela provisória”.
O valor do bem jurídico ameaçado ou violado;
A dificuldade de o autor provar sua alegação;
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Tutela – Probabilidade do Direito como seu Presuposto
A credibilidade da alegação, de acordo com as regras de experiência (art. 375, do CPC);
A própria urgência alegada pelo autor.
O juiz deve analisar o contexto em que a tutela provisória está inserido.
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Tutela 
Tutela inibitória antecipada (tutela preventiva contra o ilícito) – objetiva-se evitar a violação de um direito (probabilidade de que futuramente ocorrerá o ilícito)
Neste caso o juízo deve se ater ao fato que constitui indício de que o fato futuro provavalmente ocorrerá e à situação de que o fato temido poderá acontecer antes da atuação da sentença.
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Tutela 
Tutela provisória repressiva – o autor não se preocupa em evitar o ato ilícito, mas somente remover os seus efeitos, reparar o dano causado ou promover o seu ressarcimento, o juízo provisório deve estar centrado sobre o fato violador e sobre a necessidade de a tuela ser prestada antecipadamente para que o dano não se agrave.
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Tutela 
A tutela de urgência de natureza anteceipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão (art. 300, § 3º).
Possível contradição com o disposto no caput do art. 300, combate ao perigo na demora capaz de produzir um ato ilícito ou um fato danoso – talvez irreparável – ao direito provável, não sendo possível admitir a concessão desta tutela sob o simples argumento de que ela pode trazer um prejuízo irreversível ao réu.
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Tutela 
A concessão
da tutela de tutela de urgência ou da tutela de evidência tem de haver requerimento da parte. (arts. 2 e 141, do CPC).
Colaborando com a parte, o juiz poderá consultá-la a respeito de seu interesse na concessão da tutela sumária (art. 6º, do CPC) – equilíbrio da iniciativa judicial(promoção de igualdade – art. 302, do CPC)
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Tutela 
A decisão que defere ou indefere o requerimento da tutela provisória constitui decisão interlocutória (art. 203, § 2º, do CPC) e é recorrível por meio de agravo de instrumento (art. 1.015, I, do CPC).
Se indeferido o pedido, o autor pode requerer – o tribunal recursal - no agravo de instrumento a antecipação da tutela recursal para o tribunal (art. 1.019, I , do CPC)
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Tutela 
Se deferida pode o réu requerer - ao tribunal - a suspensão dos efeitos da decisão que concedeu a tutela provisória (art. 1.019, I, do CPC).
Se a tutela provisória for confirmada, concedida ou revogada na sentença, caberá apenas o recurso de apelação (art. 1.009, § 3º do CPC).
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TUTELA PROVISÓRIA 	
Tutela 
A tutela provisória pode ser concedida liminarmente ou após a justificação prévia – oitiva da parte contrária (art. 300, § 2º e art. 311, pár. Único do CPC).
Postergação do contraditório 
Quando a oitiva da parte contrária for capaz de colocar em risco a possibilidade de obtenção da tutela específica do direito do autor;
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Tutela 
Quando a oitiva da parte contrária for capaz de colocar em risco a eficácia da tutela provisória
Este entendimento vale tanto para a tutela satisfativa (tutela satisfativa) quanto para a tutela cautelar.
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Tutela 
É possível postergar o contraditório quando a parte postula a tutela mediante decisão provisória fundada em evidência.
A defesa do réu será inconsiste:
Quanto o autor funda o seu pedido precedentes do STF ou do STJ ou em jurisprudência em IRDR pelos TJ’s ou TRF’s (art. 311, II do CPC)
Quando formulado pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito (art. 311, III do CPC)
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Tutela 
Caso a parte postule a concessão de tutela provisória fundada na urgência antes da oitiva da parte contrária e o juiz entender pela necessidade da ciência desta para fins de observância do contraditório antes de decidir o pedido. 
Não é um simples despacho, mas uma decisão que julga a inexistência de perigo para a imediata apreciação do pedido – cabe agravo de instrumento (art. 1.015, I do CPC). 
Art. 5º, LXXVIII, da CF e 4º do CPC – Processo com duração razoável – processo sem dilações indevidas.
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Tutela 
A antecipação da tutela pode ser prestada ao longo de todo o procedimento comum e mesmo na própria sentença (aplicação do efeito suspensivo ou não da sentença mediante a interposição de apelação).
A tutela provisória pode ser concedida em sede recursal.
Estando pendente decisão definitiva, estando presente os pressupostos legais, é possível obter decisão mediante a técnica antecipatória.
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Tutela 
O art. 299 define que “a tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal”. Art. 299 do CPC
Sem processos incidentais ou autônomos.
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Tutela 
Tem-se como regra que o pedido de tutela antecipatória deve ser formulado diretamente ao juízo competente para prover ou desprover o recurso (art. 299, pár. Único e 932, § 3º, II do CPC)
Apenas o sobrestamento do recurso – por força de afetação de recurso repetitivo – é que a formulação do pedido será feita ao tribunal local.
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Tutela 
Fundamentação – a decisão que “conceder, modificar ou revogar a tutela provisória, tem que ser fundamentada (arts. 93, IX da CF, 11, 298, 498 § 1º do CPC).
Art. 298 – tem o juiz de fundamentar de modo “claro e preciso” (dar razões que justificam a decisão).
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Tutela 
A decisão tem de “enfrentar” os fundamentos arguidos pelas partes (arts. 5º, LV, 93, IX da CF e 7º, 9º, 10º e 498, §1º do CPC)
A decisão tem de apontar de forma clara no que precisamente essas razões servem para a solução do caso concreto.
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Tutela 
Eficácia – a tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada”. Art. 296, e pár, único, do CPC.
Revogabilidade – provimento precário, instável, que pode ser revogado ou modificado ao longo do processo;
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Tutela 
Termo final de eficácia – concessão da tutela definitiva (sentença);
A relação existente entre o provimento provisório e o provimento definitivo (só se antecipa aquilo que pode vir ao final. A tutela satisfativa antecipada quarda uma relação de identidade, total ou parcial, com a tutela satisfativa final).
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Tutela 
Efetivação – deferida a tutela o juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para isto (art. 297 e pár. único do CPC).
Multa Coercitiva – art. 537 do CPC
Cumprimento provisório da sentença – arts. 520 a 522 do CPC
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Tutela 
Fungibilidade – é permitida a fungibilidade entre as tutelas provisórias – art. 305 do CPC.
Aproveitamento de atos processuais já praticados – economia processual e da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF e art. 4º da CF).
Mérito em detrimento das decisões meramente processuais (arts. 317 e 488 do CPC).
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