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Manovacuômetro e Treinador Muscular Respiratório

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Manovacuometro
Através do manovacuômetro pode-se determinar as alterações na musculatura respiratória, pois permite a mensuração da força da musculatura inspiratória e expiratória, determinada pela pressão negativa e pressão positiva. A mensuração da força dos músculos respiratórios tem inúmeras aplicações, como: diagnosticar insuficiência respiratória por falência muscular; diagnosticar fraqueza, fadiga e/ou falência muscular respiratória; auxiliar na elaboração de protocolos terapêuticos, entre outras funções.
A medida da pressão inspiratória é geralmente feita ao nível de volume residual e por outro lado, a medida de pressão expiratória máxima é feita a partir da capacidade pulmonar total.
A PIMÁX tem seu valor normal compreendido, em um adulto jovem, na faixa de - 90 a - 120 cmH²O, enquanto que a PEMÁX tem seu valor normal compreendido, em um adulto jovem, na faixa de + 100 a + 150 cmH²O . A partir dos 20 anos de idade ocorre um decréscimo anual de 0,5 cmH²O nestes valores.
Para a caracterização da fraqueza, fadiga, ou falência muscular respiratória é necessário que os valores da PIMÁX estejam entre - 70 a - 45 cmH²O, - 40 a - 25 cmH²O, e menos do que - 20 cmH²O, respectivamente. A capacidade de uma pessoa respirar com grandes volumes pulmonares e tossir efetivamente estarão sempre alterada se sua PIMÁX estiver abaixo de - 50 cmH²O.
Verificação da PIMÁX: indivíduo sentado, com o tronco em um ângulo de 90º graus com as coxas, braços relaxados na lateral do tronco, e com o nariz ocluído por um clipe nasal. O indivíduo realiza expiração até alcançar o volume residual e, então o avaliador, conecta a peça bucal do manovacuômetro na boca do avaliado que realiza um esforço inspiratório máximo.
Verificação da PEMÁX: indivíduo sentado, onde o avaliado realiza inspiração até alcançar a capacidade pulmonar total e, então, conecta-se a peça bucal do manovacuômetro enquanto o indivíduo realiza uma expiração máxima.
São realizadas 3 repetições em cada variável do teste onde as 3 devem ser aceitáveis (sem vazamentos). De cada manobra anota-se o resultado onde no final da avaliação é considerado o maior valor alcançado para a avaliação. O valor da PIMÁX é expresso em cm de água (cmH²O), precedido por um sinal negativo e o valor da PEMÁX da mesma maneira, porém procedido por um sinal positivo.
Manovacuometria - Manovacuômetro
Fonte: RICARDO FERNANDO MOTTER
Postado por Concurso e Fisioterapia | Twitter: @fisioterapia  
Marcadores: cardiopulmonar , fisioterapia em uti , fisioterapia respiratória ,Manovacuometria , manovacuômetro
Relação das Principais Formula e Tabelas para Avaliação do Paciente Internado em UTI
Assobrafir
Threshould ITM: é um treinador muscular inspiratório que opera com um princípio de carga limiar. O dispositivo Threshold aumenta a carga nos músculos inspiratórios através do estabelecimento de uma pressão de vácuo limiar a ser gerada pelo paciente antes do início do fluxo de ar. Foi concebido para proporcionar uma carga de trabalho constante e específica que seja independente das variações do fluxo inspiratório. O indivíduo sabe precisamente quanto trabalho está sendo realizado, de forma que o treinamento é realizado na intensidade apropriada. O treinamento do músculo respiratório é, desta forma, capaz de ser realizado com eficiência máxima, permitido melhores resultados em menos tempo. Ao inalar (puxar o ar) através do bocal, a válvula de mola inserida no interior do produto, fornecerá uma resistência, este processo fornecerá dados precisos sobre a condição clínica do paciente, e quando for executado por repetidas vezes produzirá aumento de força inspiratória, especialmente do músculo diafragma. 
Como usar:
 
-  Determinar a pressão inspiratória máxima (PIM) do indivíduo;
- Ajustar o limiar de pressão inspiratória do dispositivo para 30% da PIM determinada na etapa 1;
- Inspirar através do dispositivo com força suficiente para vencer a carga limiar;
- Expirar normalmente;
- Repetir a uma freqüência de 12 – 18 respirações por minuto;
- O treinamento inicial deve ser limitado a 15 minutos para o primeiro dia, trabalhando por até 30 minutos. O treinamento deve ser realizado no mínimo 3 – 5 dias por semana.
INSTRUÇÃO DE USO THRESHOLD IMT - TREINADOR MUSCULAR INSPIRATÓRIO
Threshold PEP: proporciona terapia por pressão expiratória positiva (PEP). Quando utilizada com a técnica de tosse “huff”, a terapia PEP ajuda a remover o muco das vias aéreas, a reduzir a quantidade de ar que possa estar aprisionado nas suas vias aéreas, a manter as vias aéreas abertas e isentas de muco, e melhorar a administração da medicação broncodilatadora em casos de terapia de higiene brônquica. Contém uma válvula armada a mola que proporciona uma resistência constante e específica, independentemente de você respirar rapidamente ou lentamente. Quando você exala, esta resistência cria pressão positiva que ajuda a abrir as vias aéreas e permite que o muco seja expelido durante a tosse “huff”. O seu objetivo deve ser mobilizar e expelir as secreções acumuladas nas suas aéreas. Você saberá que está usando o Threshold PEP corretamente e mantendo a pressão apropriada quando for possível ouvir o ar fluindo através do dispositivo.
Indicação: para pacientes que possuam doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bronquite crônica, fibrose cística, atelectasia ou outras condições que produzam secreções retidas. A terapia por PEP combinada com a técnica expiratória forçada (TEF) ou tosse “huff” pode ser utilizada para limpeza das vias aéreas, higiene brônquica ou como uma alternativa para a terapia física torácica convencional (TFT) e respiração com lábios franzidos. A terapia PEP ajudará a prevenir o acúmulo de secreções; melhorar a mobilização de secreções; promover padrões respiratórios efetivos e melhorar a troca gasosa e distribuição de ventilação; melhorar a função das vias aéreas centrais e periféricas; prevenir ou reverter atelectasia; e melhorar a broncodilatação quando utilizada em combinação com aplicação de droga respiratória através de nebulizador ou dispositivos espaçadores IDM (Inalador de dose Medida).
Contra-indicação: não existe absolutamente nenhuma contraindicação absoluta à terapia PEP. Porém, fatores tais como maior trabalho respiratório; pressão intracraniana > 20 mm Hg; instabilidade hemodinâmica; trauma ou cirurgia facial, oral ou craniana recente; sinusite aguda; epistaxe; cirurgia esofagiana; hemoptise ativa; náusea; suspeita ou conhecimento de ruptura da membrana timpânica ou outra patologia do ouvido médio; e pneumotórax não tratado devem ser avaliados antes do início da terapia. Reações adversas podem envolver o aumento de trabalho respiratório, o que pode levar a hipoventilação e hipercapinia; aumento da pressão intracraniana; comprometimento cardiovascular (isquemia miocárdica; retorno venoso reduzido); ingestão de ar com maior probabilidade de vômitos e aspiração; claustrofobia, ruptura da pele e desconforto com a máscara (se utilizada); barotrauma pulmonar.
Como usar:
 
1.  Determinar a pressão expiratória máxima (PEM) do indivíduo;
2. Ajustar o limiar de pressão expiratoria do dispositivo;
3. Coloque os lábios ao redor do bocal. Inspire profundamente e exale durante um tempo 2 a 3 vezes mais longo que o tempo de inspiração. Continue este padrão de respiração por 10 – 20 respirações.
4. Remova o bocal da boca e realize 2 – 3 tosses “huff”.
5. Repita as etapas 3 e 4 aproximadamente 4 – 6 vezes, ou até que a terapia tenha durado ao redor de 10 – 20 minutos, ou até que as secreções tenham sido removidas. A terapia deve ser realizada 2 – 4 vezes por dia, conforme necessário. 
INSTRUÇÃO DE USO THRESHOLD PEP
Obs: conforme discutido em aula, o threshold pep não influencia na higiene bronquica. Com relação ao uso para fortalecimento dos músculos expiratórios, é mais eficaz solicitar a tosse ao paciente (utiliza a musculatura abd, pois a expiração passiva ocorre com o relaxamento do diafragma).
EPAP: O sistema EPAP é composto poruma máscara facial ou bucal e válvula unidirecional, onde, na fase expiratória, é conectado um dispositivo que funciona como um resistor que determinará o nível de PEEP. Existem dois tipos básicos aceitos na literatura: resistor a fluxo, no qual o fluxo aéreo expiratório do paciente é determinado pelo diâmetro do orifício, e resistor de limiar pressórico em que o fluxo expiratório é mantido constante durante todo o ciclo. 
É indicado para redução do air trapping, doenças hipersecretantes, prevenção e reversão de atelectasias e otimização da oferta de broncodilatadores. Não há relato de contraindicações absolutas do uso do EPAP, entretanto condições como: sinusite aguda, infecção de ouvido, epistaxe, instabilidade hemodinâmica, cirurgia recente ou injúria de face, boca e crânio devem ser cuidadosamente avaliadas antes de utilizá-lo. Pacientes que apresentam hemoptise ativa ou aqueles com pneumotórax não tratado devem evitar o uso dessa terapia. O EPAP é uma técnica alternativa, desenvolvida para melhorar a eficiência do tratamento fisioterápico. Ela se caracteriza pela aplicação de uma PEEP, por meio de uma máscara ou bucal, em pacientes com respiração espontânea. Os efeitos desta técnica já estão bem descritos, tendo indicação para a melhora de atelectasias, na higiene brônquica e na melhora da troca gasosa. A melhora na higiene brônquica e na troca gasosa, observada por vários autores, pode ser explicado pelo maior recrutamento alveolar e consequente aumento do volume corrente, manutenção de via aérea aberta com melhora da ventilação na região obstruída por meio da ventilação colateral e diminuição de air trapping. Além disso, a PEEP desloca o ponto de igual pressão (PIP) para regiões mais centrais ou proximais facilitando a desobstrução e a redução do espaço morto.
APLICAÇÃO DA PRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓRIA NAS VIAS AÉREAS (EPAP): existe um consenso?
Fábia Suelane de Freitasa , Lívia Caroline Resende Silvab, Lívia Duarte Tavaresc , Elizete Ferreira Barrosod , Monique Camila Silvae , Renata Lúcia Godói
CPAP: o CPAP é uma forma de ventilação mecânica não invasiva (VMNI) bastante utilizada nas UTis, pois proporciona maior conforto ao paciente, devido ao menor uso de sedação, e diminui a ocorrência de lesões mecânicas das vias aéreas causadas pela prótese traqueal. A Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP) é um dos recursos utilizados na fisioterapia com o objetivo principal de combater a hipoxemia, ou seja, aumentar os valores da Pa02, visto que ela aumenta a CRF e a ventilação alveolar e melhora a ventilação em áreas de baixarelação ventilação/perfusão (V /Q). O sistema CPAP é constituído de máscara siliconizada, circuito condutor c resistência expiratória (resistência por meio de molas) conectada ao ramo expiratório conectado ao ventilador. sendo a inspiração auxiliada pelo fluxo contínuo de ar oferecido pelo ventilador e a expiração realizada contra resistência.
Nos pós-operatórios de cirurgias torácicas, ocorrem alterações fisiológicas importantes, dentre elas a diminuição da Capacidade Vital (CV), da Capacidade Pulmonar Total (CPT), da complacência pulmonar, da Capacidade Residual Funcional (CRF), do Volume Corrente (VC) e da Pressão Parcial de Oxigênio no sangue arterial (Pa02 ). A diminuição do VC, causada pelo padrão respiratório superficial que o paciente desenvolve após a cirurgia, torna os alvéolos hipoventilados, podendo ser uma das causas da hipoxemia inerente ao pós-operatório.
A EFICÁCIA DA APLICAÇÃO DE PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS (CPAP), COM UTILIZAÇÃO DO BIRD MARK 7, EM PACIENTES EM PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO
PAZZIANOTTO-FORTI, E. M., NALETO, M. C. C. e GIGLIOLI, M. O.
RESPIRON (incentivador respiratório com carga pressórica alinear a fluxo): É um exercitador respiratório também chamado de inspirômetro de incentivo. Pode ser utilizado com dois objetivos: obtenção de inspirações profundas e sustentadas o que possibilita a insuflação dos pulmões, restabelecendo volumes e capacidades pulmonares e fortalecimento da musculatura respiratória. É um aparelho portátil, cientificamente desenhado, de fácil manuseio e aplicação. É composto de três tubos (câmaras) plásticas transparentes cada tubo abriga uma esfera (bolinha), ao inspirar em seu bocal, as esferas sobem fornecendo incentivo visual. Esses tubos são interligados de forma a proporcionar um fluxo dinâmico projetado para aumentar a dificuldade da inspiração exigindo mais força da musculatura respiratória. Desta forma a musculatura respiratória passa a ser treinada melhorando o desempenho do sistema respiratório como um todo. É possível graduar a dificuldade dos exercícios, o que nos permite ajustar os exercícios para cada necessidade.
Como utilizar? Realize uma expiração tranqüila, quando sentir que todo o ar foi expirado ajuste o bocal aos lábios e inspire (puxe o ar com a boca, não sopre!!) desta forma as 3 esferas vão se elevar seqüencialmente. O ideal é mantê-las elevadas por alguns segundos. Retire o bocal dos lábios quando concluir a inspiração e expire naturalmente, iniciando nova repetição. No incentivador a fluxo, pode ocorrer fluxo turbulento inicial, alteração no trabalho ventilatório, alterando assim o padrão de ventilação durante o exercício.
ATENÇÃO 1 - Para as situações cuja indicação é a de expandir os pulmões, a inspiração deve ser vigorosa, profunda e continua, isto é, o tempo de inspiração não pode ser curto. As esferas devem elevar-se em movimento suave e uniforme e não bruscamente. 
ATENÇÃO 2 - Para as situações cuja indicação é a de fortalecer a musculatura respiratória recomenda-se que a inspiração seja explosiva, rápida e intensa, inspirando o maior volume de ar possível.
PACIENTES ACAMADOS: Recomenda-se que os exercícios ocorram a intervalos de duas a quatro horas, devendo cada sessão compreender duas a três séries de dez movimentos respiratórios, com descanso de alguns minutos entre uma série e outra.
Pré-operatório: Recomenda-se o inicio do exercício de 15 a 30 dias antes do procedimento cirúrgico. Sendo indicado 3 sessões de 20 a 30 repetições por dia. 
Pós-operatório: Recomenda-se realizar os exercícios até o 15° dia após a cirurgia, sendo indicado 3 sessões de 20 a 30 repetições por dia. 
OBS: Pacientes em pós-operatório de cirurgia bariátrica podem intensificar os exercícios respiratórios nas 72 horas após o procedimento realizando 20 repetições a cada duas horas.
CONTRA-INDICAÇÕES: O Respiron não é recomendado para pacientes com antecedentes de pneumotórax espontâneo.
http://www.ncsdobrasil.com/pdf/treinamento-respiron.pdf
VOLDYNE (incentivador respiratório com carga pressórica alinear a volume): é um exercitador respiratório que têm como objetivos reexpandir áreas pulmonares, promover a higiene brônquica (já que pode estimular a tosse) e fortalecer os músculos inspiratórios por meio do incentivo de inspirações profundas.Tem como função induzir a inspiração máxima sustentada, na tentativa de prevenir ou reverter colapso alveolar, reduzindo assim, a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias. 
O voldyne possue uma câmara (que abriga um disco) com marcações que permitem visualizar o volume que deve ser atingido, quando o indivíduo gera um fluxo médio ou lento. O paciente esforça-se para gerar um fluxo predeterminado ou para alcançar um volume preestabelecido e é incentivado a sustentar uma apnéia inspiratória por 5 a 10 segundos na inspiração máxima. A vantagem do uso do inspirômetro a volume é que ele gera um fluxo linear até atingir a capacidade inspiratória máxima, ou o nível prefixado. O incentivador a volume é mais fisiológico porque o volume de treinamento é constante até atingir a capacidade inspiratória máxima ou o nível prefixado pelo terapeuta.
ESTUDO COMPARATIVO DO EFEITO DOS INCENTIVADORES RESPIRATÓRIOS VOLDYNE ® E RESPIRON ® SOBRE A FORÇA DOS MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS
JANE CRISTINA KOTZ
PEAK FLOW: As medidas do pico de fluxo expiratório “(Peak flow)” são coletadasde forma direta por meio de um aparelho portátil graduado em L/min. Para a obtenção desta medida o indivíduo permanece sentado com um clipe nasal, e realiza uma manobra expiratória forçada a partir da inspiração máxima, ao nível da Capacidade Pulmonar Total, sendo esta executada pelo menos três vezes, computando-se o maior valor obtido, ou a media dos três valores, conforme técnica a ser adotada. O pico de fluxo expiratório tem sido considerado como um índice indireto do calibre das vias aéreas, tendo como principais determinantes fisiológicas o desempenho dos músculos respiratórios, o recuo elástico da caixa torácica e a resistência ao fluxo aéreo ao longo das vias aéreas. Quanto maior for o valor do Peak flow, maior, ou melhor, será o fluxo aéreo expiratório e quanto menor, pior será este fluxo aéreo que, em ultima analise, representa a permeabilidade ou obstrução das vias aéreas pulmonares.
 
Avaliação funcional respiratória em indivíduos com Síndrome de Down.
 Anne Marie Chenu Romano 2007
http://fisioterapeutadaniel.webnode.com.br/news/medidas-de-pico-de-fluxo-expiratorio-maximo/
FLUTTER: Equipamento composto por um dispositivo em forma de cachimbo, contendo uma abertura única na peça bucal e uma estrutura arredondada e angulada, coberta por uma tampa com uma série de pequenos furos e armazenando em seu interior uma esfera de aço inoxidável inclusa em um pequeno cone. Tem como objetivo provocar a liberação e fluidificação da secreção, eliminando-a dos brônquios. É indicado para pacientes com dificuldades em tossir e ou tosse ineficaz;
Em pacientes acometidos por hipersecreção, atelectasias, pneumopatias crônicas e na presença de secreção espessa. É contra-indicado para pacientes que apresentem tórax doloroso, casos de edema agudo de pulmão e hemoptise. Não deve ser realizada também quando há ausculta de ruídos sibilantes, indicando broncoespasmo.
O paciente deve estar sentado, inclinado para frente e com os cotovelos apoiados sobre uma superfície estável. O aparelho deve ser segurado horizontalmente e inclinado levemente para baixo até que o máximo de efeitos oscilatórios seja obtido. A inspiração pode ser feita tanto pelo nariz quanto pela boca e mantida por 3 a 5 segundos, só então o bucal é posicionado e uma expiração em freqüência mais rápida do que a normal deve ser executada através do flutter.
Quando o paciente expira, o movimento da esfera cria uma pressão expiratória positiva de 5 a 35 cmH2O e uma oscilação vibratória do ar dentro das vias aéreas com freqüência aproximada de 8 a 26 Hz.
O paciente pode controlar a pressão alterando seus fluxos expiratórios, enquanto que as oscilações podem ser modificadas pela mudança da inclinação do aparelho.
Postado por Concurso e Fisioterapia | Twitter: @fisioterapia  
Marcadores: fisioterapia respiratória , flutter , Técnicas , tratamentos
http://www.concursoefisioterapia.com/2009/09/flutter.html
Cirtometria Toraco-Abdominal: A cirtometria toraco-abdominal avalia o grau de amplitude e mobilidade toraco-abdominal. A sua determinação é feita através da medida dos perímetros torácicos e abdominais, com uma fita métrica, em três níveis diferentes: axilar, xifoidiano e umbilical. De posse das medidas também se pode calcular o índice de correção, denominado índice de amplitude toraco-abdominal (IA). Este índice avalia a expansibilidade toraco-abdominal de indivíduos de diferentes compleições física (dimensões da caixa torácica e do compartimento abdominal) podendo-se, desta forma, padronizar o grau de movimento do tórax e abdômen em relação a diferentes tamanhos de tórax. A formula para o índice de Amplitude visa a normalização dos dados das amplitudes torácicas e abdominais, e é assim constituída:
Avaliação funcional respiratória em indivíduos com Síndrome de Down. 
Anne Marie Chenu Romano 2007

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