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Perfil Bioquímico da Função Hepática Patologia Clínica Prof. Dr. André Galvão 2014 Fígado • Múltiplas funções: • Metabolismo de Proteínas (albumina); • Metabolismo de Carboidratos (glicose); • Metabolismo de Lipídeos(colesterol/triglicerídeos); • Função excretora (bilirrubina-sistema biliar). Fígado • Múltiplas funções: • Metabolismo de Proteínas (albumina); • Metabolismo de Carboidratos (glicose); • Metabolismo de Lipídeos(colesterol/triglicerídeos); • Função excretora (bilirrubina-sistema biliar). Proteína Total • São cadeias polipeptídicas de aminoácidos. • Plasma: albumina, globulina e fibrinogênio. • Soro: não contém o fibrinogênio. Proteína Total Proteína Total • Valor de Referência: • Cão: 5,8 – 7,9g/dL • Gato: 6,1 – 8,8g/dL • Bovino: 6,3 – 8,9g/dL • Equino: 5,6 – 8,0 g/dL • Ovino: 6,0 – 7,9g/dL • Caprino: 6,4 – 7,8g/dL • Suíno: 7,4 – 8,9g/dL Proteína Total Proteína Total Causas do Aumento de Proteína Total: Relacionada a elevação de Globulinas Desidratação; Inflamação (aumento de anticorpos); Doença Hepática (aumento de globulinas); Neoplasia; Doenças Virais e Riquétsias (aumento de globulinas). Proteína Total Proteína Total Causas do Aumento de Proteína Total: Relacionada a elevação de Globulinas Desidratação; Proteína Total Proteína Total Causas do Aumento de Proteína Total: Relacionada a elevação de Globulinas Doenças Riquétsias (aumento de globulinas). Proteína Total Proteína Total Causas da Redução de Proteína Total: Relacionada a elevação de Globulinas Privação de Proteínas; Má absorção no Intestino Delgado; Distúrbios Hepáticos. Albumina Sintetizada no fígado a partir de aminoácidos; Geralmente corresponde a 35-50% das proteínas plasmáticas; É a principal forma de estocagem de proteína e fonte de aminoácidos para os tecidos; É responsável pela Pressão Oncótica. Albumina Albumina • Valor de Referência: • Cão: 2,6 – 4,0g/dL • Gato: 2,6 – 4,3g/dL • Bovino: 2,8 – 3,8g/dL • Equino: 3,0 – 4,0g/dL • Ovino: 2,4 – 3,0g/dL • Caprino: 2,0 – 4,4g/dL • Suíno: 2,0 – 3,9g/dL Albumina Realiza o transporte de vários componentes: Bilirrubina não conjugada; Ácidos Biliares; Hormônios (Tiroxina); Cálcio; Fármacos. Albumina Causas da Redução da Albumina sérica: Hipoalbuminemia Deficiências de Proteínas; Má absorção no Intestino Delgado; Distúrbios Hepáticos; Proteinúria; Traumas; Queimaduras. Considerações Importantes • Hipoalbuminemia: • Albumina: • Atua no transporte: • Insulina, glucagon, gastrina, aldosterona, corticosteróides e etc. • Fármacos. Albumina • Hipoalbuminemia: • Albumina: • Atua no transporte de Fármacos, a redução da albumina sérica resulta em aumento da atividade do Fármaco (sobredose). • Atenção a Hipoalbuminemia e uso de medicamentos, uso de dose mínima nesta condição!!! Globulina Geralmente é determinada por subtração pela mensuração dos valores obtidos no soro. 1 – Princípio: Todas as proteínas no soro exceto a albumina são globulinas; 2 – (Globulinas) = (Proteína Total) – (Albumina) A Globulina representa a concentração sérica total de todas as proteínas séricas exceto ALBUMINA. Fígado • Múltiplas funções: • Metabolismo de Proteínas (albumina); • Metabolismo de Carboidratos (glicose); • Metabolismo de Lipídeos(colesterol/triglicerídeos); • Função excretora (bilirrubina-sistema biliar). Glicose • A Glicemia (glicose sanguínea) é regulada e influenciada por hormônios que influenciam no metabolismo. • A atividade da Insulina reduz a glicemia promovendo a captação, utilização e estocagem da glicose por hepatócitos, miócitos e adipócitos. • A atividade do Glucagon aumenta a glicemia por estímulo a gliconeogênese e glicogenólise. Variação da Glicose Sanguínea Valores: • 62 a 120mg/dL em cães, gatos, equinos e suínos; • 42 e 80mg/dL em bovinos, ovinos e caprinos. Interação: Insulina – Células Interação: Insulina – Células INSULINA • A atividade da Insulina reduz a glicemia promovendo a captação, utilização e estocagem da glicose por hepatócitos, miócitos e adipócitos. Interação: Insulina – Células VÍDEO Glucagon Glicose • Aumento da Glicose sanguínea: Hiperglicemia Pós-prandial (vídeo); Diabetes Melito (glicemia > 300mg/dL); Hiperglicemia por ação de fármacos (amitraz e glicocorticóides); Hiperglicemia por estresse (glicocorticóides endógenos - gatos). Glicose • Aumento da Glicose sanguínea: Hiperglicemia Pós-prandial (vídeo); Diabetes Melito (glicemia > 300mg/dL); Hiperglicemia por ação de fármacos (amitraz e glicocorticóides); Hiperglicemia por estresse (glicocorticóides endógenos - gatos). Glicose • Redução da Glicose sanguínea: • Neoplasias Pancreáticas (insulinoma, células ß). • Hipoadrenocorticismo (glândula adrenal em mau funcionamento, menor ação dos glicocorticóides endógenos que podem resultar em hipoglicemia). CASO CLÍNICO Emagrecimento!!! Emagrecimento!!! Muita Sede!!! Emagrecimento!!! Muita Sede!!! Urinando bastante!!! Emagrecimento!!! Muita Sede!!! Urinando bastante!!! Emagrecimento!!! Muita Sede!!! Urinando bastante!!! ? Emagrecimento!!! Muita Sede!!! Urinando bastante!!! DIABETES!! Glicemia 400mg/dL Caso Clínico Atendeu-se um gato com histórico de Poliúria, Polidipsia, Emagrecimento progressivo e Polifagia. Entretanto, o gato estava demasiadamente estressado e apresentou a glicemia sérica de 330mg/dL. Caso Clínico • Professor!!! • Tenho uma dúvida... O senhor disse que o ESTRESSE eleva bastante a concentração sérica de glicose principalmente em Gatos. Certo? • Como diferencio então nesta situação em que meu paciente em atendimento apresenta a glicemia elevada. Isso é estresse ou diabetes? • Professor como Diferencio Isto!!! Glicose • A glicose reage não enzimaticamente com grupos de proteínas (albumina). • Assim, podemos dosar as Cetoaminas que são formadas justamente pela ligação da Glicose não enzimática e reversível com a Albumina. • A meia-vida destas Cetoaminas são de 2-3 semanas. Glicose • Ao dosarmos a Cetoaminas, e elas estiverem altas, isso demonstra que o seu paciente estava em hiperglicemia há 2-3 semanas, condição livre do estresse durante o atendimento. • Cetoaminas: • Frutosamina ; • Hemoglobina Glicosilada. Fígado • Múltiplas funções: • Metabolismo de Proteínas (albumina); • Metabolismo de Carboidratos (glicose); • Metabolismo de Lipídeos(colesterol/triglicerídeos); • Função excretora (bilirrubina-sistema biliar). Lipídeos • Concentração sérica de Colesterol: • Quase todo colesterol sérico está dentro de lipoproteínas a maioria foi produzido pelos Hepatócitos. Entretanto, as Gônodas e as Glândula Adrenais também são produtoras potenciais de Colesterol. Lipídeos • Concentração sérica de Colesterol: • O colesterol é o precursor de todo os hormônios; • É obtido da dieta e sintetizado no fígado; Lipídeos • Causas do Aumento do Colesterol: • Hiperlipidemia pós-prandial; • Hiperadrenocorticismo (glicocorticóide); • Hipotireoidismo (metabolismo reduzido); • Síndrome Nefrótica. Lipídeos • Colesterol: • Valor de normalidade para cada espécie: • Cão: 125 – 270mg/dL • Gato: 90 – 205mg/dL • Bovino: 80 – 180mg/dL • Equino: 75 – 150mg/dL • Ovino: 50 – 140mg/dL • Caprino: 50 – 140mg/dL • Suíno: 36 – 154mg/dL Lipídeos • Concentração sérica de Triglicerídeos: • Triglicerídeos: termo que corresponde a um grupo de lípideos que contém três ácidosgraxos ligados a uma cadeia principal de glicerol. Lipídeos • Concentração sérica de Triglicerídeos: • Fisiologicamente, lipoproteínas transportam os triglicerídeos dos intestinos e do fígado até o músculo para garantir energia ou até o tecido adiposo para o armazenamento. Lipídeos • Causas do Aumento do Triglicerídeos: • Hiperlipidemia pós-prandial; • Hiperadrenocorticismo (glicocorticóide); • Hipotireoidismo (metabolismo reduzido); • Síndrome Nefrótica. Lipídeos • Triglicerídeos: • Valor de normalidade para cada espécie: • Cão: 27 – 115mg/dL • Gato: 20 – 150mg/dL • Ovino: 35– 100mg/dL • Caprino: 35– 100mg/dL Hiperglicemia e Hiperlipidemia pós- prandial • Para correta mensuração da glicose, colesterol e triglicerídeos, nós vimos que é fundamental o jejum alimentar de 12 horas! • Para melhor validade do resultado obtido no exame laboratorial realizado. Plasma Lipêmico Fígado • Múltiplas funções: • Metabolismo de Proteínas (albumina); • Metabolismo de Carboidratos (glicose); • Metabolismo de Lipídeos(colesterol/triglicerídeos); • Função excretora (bilirrubina-sistema biliar). Bilirrubina • No plasma temos 3 frações de Bilirrubina: • Bilirrubina Total • Bilirrubina não conjugada • Bilirrubina conjugada. Bilirrubina • Bilirrubina não conjugada é produzida constantemente a partir da degradação de eritrócitos. • Dentro dos hepatócitos a Bilirrubina não conjugada é conjugada com glicuronídeo para formar a Bilirrubina conjugada. Bilirrubina • No estado de higidez tanto a bilirrubina não conjugada quanto a bilirrubina conjugada são rapidamente removidas do plasma pelo fígado e pelos rins. Bilirrubina Bilirrubina • Causam aumento de Bilirrubina não conjugada: • Produção excessiva de bilirrubina não conjugada (Condição está associada a hemólise); • Processamento defeituoso da bilirrubina não conjugada para conjugada pelos Hepatócitos; (Condição de recepção ou ligação defeituosa pelos hepatócitos – decorrente de lesão hepática). Icterícia • Hiperbirrubinemia e Icterícia: Bilirrubina excreção é dependente da captação, conjugação e secreção pelos hepatócitos. Acúmulo de Bilirrubina, quando superior a 3g/dL, resulta em coloração amarela das mucosas e da pele, denominado de icterícia. Gatos (mucosa palatina). Icterícia Icterícia Icterícia Bilirrubina • Causam aumento de Bilirrubina conjugada: • Excreção defeituosa da bilirrubina conjugada pelas células hepáticas; • Obstrução do fluxo biliar dentro do fígado; • Obstrução do fluxo biliar por bloqueio do ducto biliar. • Isto constitui a Colestase! Enzimas que permitem Avaliação do Perfil Hepático e Pancreático Enzimas • São proteínas que catalisam reações químicas; • As enzimas séricas descritas nesta aula originam-se de células (endógena para o soro) e não exercem funções reconhecidas no sangue. Enzimas Enzimas Alanina Transaminase (ALT) • É uma enzima citoplasmática que catalisa uma reação reversível envolvida na desaminação de alanina para formar o piruvato. • Quando aumentada indica lesão em Hepatócito. Alanina Transaminase (ALT) • Aumento da ALT: • Lesão de hepatócitos devido a inflamação, hipoxia, traumatismo e intoxicação; • Fármacos como Glicocorticóides e Fenobarbital também podem induzir o aumento da ALT; • Doenças que comprometem o fígado (Leptospirose, Leishmaniose, Colangio Hepatite). Alanina Transaminase (ALT) • A ALT é indicador da função dos hepátócitos para pequenos animais (cães e gatos); • Não constituem em indicador útil para lesão de hepatócitos para Bovinos e Equinos. Alanina Transaminase (ALT) • Valor de normalidade para cada espécie: • Cão: 10 – 88U/L • Gato: 10 – 88U/L • Bovino: 14 – 38U/L • Equino: 34 – 113U/L • Ovino: 60 – 84U/L • Caprino: 60 – 84U/L • Suíno: 32 – 84/L Alteração na Permeabilidade De Membrana do Hepatócito Hipóxia Inflamação Necrose Alteração na Permeabilidade De Membrana do Hepatócito Hipóxia Inflamação Necrose Cães e Gatos! ALT Aspartato Transaminase (AST) • Indicador de lesão irreversível ou reversível em Hepatócitos por inflamação, hipoxia, intoxicação e traumatismo. • Lesão Muscular também pode levar ao aumento da AST! Aspartato Transaminase (AST) • Indicador de comprometimento dos hepatócitos para Bovinos e Equinos. • Não é específica para avaliação dos hepatócitos como ALT para cães e gatos. Alteração na Permeabilidade De Membrana do Hepatócito Hipóxia Inflamação Necrose Alteração na Permeabilidade De Membrana do Hepatócito Hipóxia Inflamação Necrose Bovinos Equinos AST Aspartato Transaminase (AST) • Esta enzima pode se mostrar elevada no momento de processos patológicos que comprometem o sistema nervoso central, principalmente nos casos de degeneração da bainha de mielina e em estados convulsivos. • Pode estar aumentada em processos infecciosos como cinomose e meningite bacteriana. Fosfatase Alacalina (FA) • Muitas membranas celulares tem a atividade da FA; • A FA pode se mostrar elevada em filhotes de cães e potros durante a ingestão do colostro. Fosfatase Alacalina (FA) • Fontes de FA: • Hepatócitos; • Epitélio Biliar; • Osteoblasto (tecido ósseo); • Epitélio mamário. Fosfatase Alacalina (FA) • Causas de aumento de FA: • Necrose ou tumefação de Hepatócitos com comprometimento biliar; • Inflamações do ducto biliar: colangite, colangio- hepatite e pancreatite; • Fármacos como fenobarbital e glicocorticóides; • Lesões ósseas Fosfatase Alacalina (FA) • Excelente marcador para avaliação do ducto biliar para os cães, não efetiva para gatos, equinos. • Para os bovinos possui atividade moderada para avaliação de colestase. Fosfatase Alcalina (FA) • Valor de normalidade para cada espécie: • Cão: 20 – 150U/L • Gato: 10 – 80U/L • Bovino: 90 – 170U/L • Equino: 143 – 395U/L • Ovino: 68 – 387U/L • Caprino: 68 – 387U/L • Suíno: 26 – 382U/L FA ɣ - Glutamil Transferase (GGT) • A GGT está envolvida em reações da glutationa; • Fontes teciduais: • Células do epitélio biliar; • Hepatócitos; • Epitélio mamário. ɣ - Glutamil Transferase (GGT) • Aumento da atividade da GGT: • Colestase (GATOS); • Fármacos como fenobarbital e glicocorticóides também podem aumentar a GGT. ɣ - Glutamil Transferase (GGT) • Equinos, Bovinos e Gatos: • A GGT apresenta a melhor sensibilidade na detecção de Colestase. • Em cães a GGT eleva-se junto com a FA na colestase. ɣ - Glutamil Transferase (GGT) • Gatos: • A elevação da GGT pode estar associada: Obstrução do ducto biliar; Colangite; Colangio-Hepatite; Lipidose; Cirrose. GGT Perfil Bioquímico da Função Pancreática Amilase • Está presente no plasma em forma de várias isoenzimas, principalmente derivadas do pâncreas, fígado e intestino. • Aumentos da concentração sérica da Amilase são achados laboratoriais associados a Pancreatite, especialmente para cães. Amilase • Valor de normalidade para cada espécie: • Cão: 300 – 2000U/L • Gato: 500 – 1800U/L • Bovino: 126 – 250U/L • Equino: 35 – 100U/L Lipase • O maior local da produção de Lipase é o tecido pancreático. Aumentos da atividade sérica da Lipase são primariamente relacionados à pancreatite. CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO • Atendeu-se um cão macho da raça maltês, de 60 dias de idade com o histórico de apresentar alucinação, andar cambaleante, tremor muscular e convulsõesapós as mamadas. • Qual seu plano em diagnóstico? • Quais exames laboratoriais você solicitaria? Função Hepática Função Hepática • Ácidos Biliares: • O fígado sintetiza ácido cólico e ácido chenodeoxilóico a partir do colesterol e os conjuga com a Taurina e Glicina. • Então, excreta estes ácidos como sais de sódio, que são os sais biliares, na bile. Função Hepática • Ácidos Biliares: • No momento da refeição, são eliminados os ácidos biliares, contidos na bile, via ducto biliar no intestino delgado. • Agem como emulsificantes na digestão e na absorção da gordura. Função Hepática • Ácidos Biliares: • A principal parte dos ácidos biliares é reabsorvida no intestino delgado e passa via circulação ao fígado, sendo extraída e reciclada. • A quantidade de ácidos biliares no sangue é baixa. Função Hepática • Amônia: • A amônia encontrada no sangue é principalmente aquela absorvida dos intestinos, em especial pelo cólon. • A amônia também é produzida no fígado a partir do ciclo da ureia. • A concentração de Amônia no sangue é baixa. FÍGADO a.a. ácidos nucléicos aminas glutamato Amônia (NH3) URÉIA URÉIA endógena N alimentação Amônia (NH3) Rins VEIA PORTA INTESTINO Dieta (Proteínas) CICLO DA URÉIA NH4 Fezes Fonte: Arquivo pessoal FÍGADO a.a. ácidos nucléicos aminas glutamato Amônia (NH3) URÉIA URÉIA endógena N alimentação Amônia (NH3) Rins VEIA PORTA INTESTINO Dieta (Proteínas) CICLO DA URÉIA NH4 Fezes Fonte: Arquivo pessoal Desvio VEIA CAVA CAUDAL VEIA ÁZIGO Desvio Função Hepática • Na condição de um desvio vascular ou insuficiência hepática grave. • O que acontece com os ácidos biliares? • O que acontece com a Amônia e Ureia? • O paciente possui sinais clínicos? DESVIO PORTOSSISTÊMICO São comunicações vasculares que permitem a passagem de sangue diretamente da circulação portal para a circulação sistêmica, desviando-se do fígado. Fonte: Fossum, 2005. DESVIO PORTOSSISTÊMICO • Defeitos congênitos na vascularização ou sérico comprometimento do parênquima hepático, • Resultam em passagem do sangue da veia porta desviando do fígado... • A veia porta pode desembocar diretamente na veia cava caudal ou veia ázigo. DESVIO PORTOSSISTÊMICO • Desse modo: • A amônia que está sendo levada ao intestino não é processada no ciclo da ureia! • Os ácidos biliares não são reciclados! DESVIO PORTOSSISTÊMICO • Desse modo: • Amônia: • Deprime atividade da membrana neuronal; • Interfere com metabolismo energético do encéfalo. DESVIO PORTOSSISTÊMICO • Desse modo: • Manifestação Clínica: • Após a Alimentação!!! • Depressão; • Letargia; • Convulsão; • Alucinação; • Vômito, poliúria e polidipsia. DESVIO PORTOSSISTÊMICO • Desse modo: • Amônia sérica elevada; • Ureia sérica reduzida; • Ácidos Biliares aumentados. Fontes celulares ou teciduais e meias-vidas das enzimas: Enzima Mecanismo que promovem o aumento Fontes Celulares Meias-vidas ALT Lesão celular Hepatócitos Miócitos 2-3 dias (caninos) AST Lesão celular Hepatócitos Miócitos 7-8 dias (equinos) < 1 dia (canino) FA Lesão celular Ingestão (colostro) Hepatócitos Epitélio Biliar Osteoblasto (ossos) Epitélio Mamário 3 dias (caninos) < 8 horas (felinos) GGT Proliferação Celular Epitélio Biliar Hepatócitos Epitélio Mamário 3 dias (equinos) Referências • Stockham, S. L.; Scott, A. M. Patologia Clínica Veterinária. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. • Bush, B. M. Interpretação de Resultados Laboratoriais para clínicos de Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 2005. • Feitosa, F. L. Semiologia a Arte do Diagnóstico. São Paulo: Roca, 2014. • Schaer, M. Sinais Clínicos: Pequenos Animais. São Paulo: Artes Médicas, 2009.
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