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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS DAMIÃO WELLINGTON GUSTAVO ABREU ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE Juazeiro do norte 2015 DAMIÃO WELLINGTON GUSTAVO ABREU ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE Relatório apresentado na disciplina de Me- cânica dos Solos I, na Universidade Federal do Cariri – UFCA no curso de Engenharia Civil, sendo solicitado pelo professor Eng. Michel Araujo, como requisito parcial de aprovação na disciplina. Professor(a): Michel Araujo Matéria: Mecânica dos Solos I Turma: ECI0031 Juazeiro do norte 2015 Sumário 1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2 Aparelhagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3 Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4 Calculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 5.1 Limite de Plasticidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 5.2 Índice de Plasticidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 6 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3 1 Introdução O limite de plasticidade marca a transição entre o estado plástico e o estado semi-sólido de um solo. Representa-se por LP e é expresso em porcentagem. O Índice de Plasticidade (IP) de um solo é a diferença entre os limites de liquidez e de plasticidade e representa a zona em que o solo se aca no estado plástico, e por ser máximo para argilas e nulo para areias, fornece um critério para se ajuizar do caráter argiloso de um solo argiloso. Quanto maior o valor do IP, mais plástico deverá ser o solo. Quando um material não tem plasticidade (areia pura, por exemplo), considera-se o IP nulo e escreve-se IP = NP (não plástico). Sabe-se que uma pequena quantidade de matéria orgânica eleva o valor do LP, sem elevar simultaneamente o valor do LL, assim tais solos apresentam baixos valores de IP. Sabe-se ainda, que as argilas sejam tanto mais compressíveis, quanto maior for o IP. De acordo com Burmister (1949), quanto ao IP, os solos classificam-se em: • Não plástico (IP=0) • Ligeiramente plástico (1<IP<5) • Plasticidade baixa (5<IP<10) • Plasticidade média (10<IP<20) • Plasticidade alta (20<IP<40) • Plasticidade muito alta (IP>40) 4 2 Aparelhagem a) Placa de vidro com superfície esmerilhada; b) Cilindro de comparação; c) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01g; d) Estufa e) Dessecador f) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml g) Cápsulas de alumínio h) Espátula de lâmina flexível i) Pinça tesoura 5 3 Procedimentos a)Toma-se cerca de 50 g para amostra, a qual é obtida de acordo com o descrito no roteiro de preparação de amostras b) Coloca-se a amostra na cápsula de porcelana, acrescenta-se 15 a 20 cm³ de água destilada e homogeneíza-se a mistura com auxílio da espátula, adicionando água aos poucos. A mistura deve apresentar-se como uma massa plástica; c) Toma-se 10g da mistura, modelando-a na forma elipsoidal. Rola-se essa massa entre os dedos e a face esmerilhada da placa de vidro, com pressão suficiente, a fim de moldá-la na forma de um cilindro de diâmetro uniforme. O número de rolagens deve ficar entre 80 e 90 por minuto. d) Quando o diâmetro atingir 3 mm, parte-se o cilindro em 6 ou 8 pedaços. Junta- se o pedaços, amassa-os, e molda-se novamente uma forma elipsoidal. Repete-se o procedimento de rolagem, até que que o cilindro se desagregue e não seja possível formar outro cilindro. e) Transfere-se imediatamente o material para uma cápsula de alumínio e verifica-se a umidade; f) Repetem-se os procedimentos descritos de b a e, de modo a obter pelo menos três pontos. 6 4 Calculos Os valores de umidade (w) são calculados pela expressão: Em que: ma = massa de água ms = massa do solo seco mc = massa da cápsula (TARA) MBU = massa bruta úmida MBS = massa bruta seca Os valores não devem diferir da sua média mais que 5%. Quando o LL e o LP não puderem ser verificados ou Se LP ≥ LL, anota-se IP = NP. 7 5 Resultados 5.1 Limite de Plasticidade a) Considerar satisfatórios os valores de umidade obtidos quando, de pelo menos três, nenhum deles diferir da respectiva média de mais que 5% dessa média. b) Resultado final, média de pelo menos três valores de umidade considerados satisfatórios conforme alínea a, deve ser expresso em porcentagem, aproximado para o inteiro mais próximo. c) Deve ser indicado o processo de preparação da amostra (com ou sem secagem prévia ao ar). d) Na impossibilidade de se obter o cilindro com 3 mm de 5.2 Índice de Plasticidade O índice de plasticidade dos solos foi obtido utilizando a expressão: O resultado final deve ser expresso em porcentagem. Quando não for possível determinar o limite de liquidez ou o limite de plasticidade, anotar o índice de plasticidade como NP (não plástico). Como não foi possivel determinar o limite de plasticidade, porque não possivel moldar o corpo de prova, cilindro de 3mm, o solo será carcterizado como NP (não plastico). 8 6 Bibliografia ABNT NBR – 7180/1988 – Determinação do Limite de Plasticidade de Solos; ASTM 424-50 – Limite de Plasticidade: T89-68 e T90-70/AASHTO. http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=38520 Ensaios realizados no Laboratório de Materiais de Construção Civil ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Amostras de solo- Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Ítem 5.1.3.NBR 7180. PINTO,C.D.Curso Básico de Mecânica dos Solos.São Paulo,2006.3ed.Oficina de textos. Folha de rosto Sumário Introdução Aparelhagem Procedimentos Calculos Resultados Limite de Plasticidade Índice de Plasticidade Bibliografia
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