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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS DAMIÃO WELLINGTON GUSTAVO ABREU ENSAIO DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Juazeiro do norte 2015 DAMIÃO WELLINGTON GUSTAVO ABREU ENSAIO DE ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Relatório apresentado na disciplina de Me- cânica dos Solos I, na Universidade Federal do Cariri – UFCA no curso de Engenharia Civil, sendo solicitado pelo professor Eng. Michel Araujo, como requisito parcial de aprovação na disciplina. Professor(a): Eng. Michel Araujo Matéria: Mecânica dos Solos I Turma: ECI0031 Juazeiro do norte 2015 Lista de tabelas Tabela 1 – Amostragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 Tabela 2 – Viscosidade da água 10ˆ(-6) g.s/cm³ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Tabela 3 – Peneiramento Grosso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Tabela 4 – Peneiramento fino com deflocurante . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Tabela 5 – Sedimentação sem defloculante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Tabela 6 – Sedimentação com deflocurante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Tabela 7 – Teor de Umidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Tabela 8 – Densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Tabela 9 – Distribuição granulometrica - sem defloculante . . . . . . . . . . . . 21 Tabela 10 – Distribuição granulométrica - com defloculante . . . . . . . . . . . . 22 Sumário 1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1.1 Ensaio de Granulometria - Peneiramento e Sedimentação . . . . 4 1.1.1 Ensaio de Peneiramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.1.2 Ensaio de Sendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1.2 Ensaio de Picnômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3 Aparelhagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3.1 Análise granulométrica por peneiramento: . . . . . . . . . . . . . 7 3.2 Análise granulométrica por sedimentação: . . . . . . . . . . . . . 7 3.3 Ensaio de Picnômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 4 Amostragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4.1 Ensaio de Granulometria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4.2 Ensaio de Picnômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5 Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 5.1 Análise granulométrica por peneiramento: . . . . . . . . . . . . . 10 5.2 Análise granulométrica por sedimentação: . . . . . . . . . . . . . 10 5.3 Ensaio de Picnômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 6 Cálculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 6.1 Massa total da amostra seca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 6.2 Porcentagens do material que passa nas peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,50; 4,8 e 2,0 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 6.3 Porcentagens do material que passa nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 6.4 Porcentagem de material em suspensão . . . . . . . . . . . . . . . 13 6.5 Diâmetro das partículas do solo em suspensão . . . . . . . . . . 13 6.6 Densidade real do solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 7 Resultados e Concluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 7.1 Análise granulométrica por peneiramento . . . . . . . . . . . . . . 16 7.2 Análise granulométrica por sedimentação . . . . . . . . . . . . . . 17 7.3 Ensaio de Picnômetro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 8 Referencias Bibliograficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 4 1 Introdução 1.1 Ensaio de Granulometria - Peneiramento e Sedimentação Solo é um material particulado composto por grãos de diferentes tamanhos. A determinação de tamanhosde grãese suas respectivas proporções em seu meio permite o estudo dadistribuição das partículas do solo, doravante chamada granulometria. A análise granulométrica desse solo pode ser feita por peneiramento, para solos granulares como as areias e os pedregulhos, oupor sedimentação, no caso de solos finos argilosos oupela combinação de ambos para análise mais ampla. O objetivo da análise granulométrica é criar uma curva granulométrica. Nesta ferramenta, o eixo das ordenadas apresenta o diâmetro dos grãos da amostra distri- buídos em escala crescente e o eixo das abscissas mostra a proporção percentualde material da amostra referente àquele diâmetro.O cruzamento de tais dados forma a curva granulométrica, como mostra a figura 1. Figura 1 – Curva Granulometrica A curva granulométrica do solo permite classifica-lo em: • Solo bem graduado – Quando a graduação é contínua; • Solo de graduação uniforme – Quando a graduação mínima; • Solo de graduação aberta– Quando a graduação é defectiva, a exemplo da Figura 1. 5 1.1.1 Ensaio de Peneiramento O processo de peneiramento consiste na separação dos sólidos, de um solo, em diversas frações é o objetivando este ensaio. A análise por peneiramento tem como limitação da abertura da malha das peneiras, que não pode ser tão pequena quanto o diâmetro de interesse. A menor peneira costumeiramente é de nº 200, cuja abertura é de 0,075mm. Existem peneiras mais finas para estudos especiais, mas são poucos resistentes e por isto não são usadas freqüentemente como as demais peneiras. A abertura das peneiras deve ser da maior para a menor. 1.1.2 Ensaio de Sendimento Os solos muito finos, com granulometria inferior a 0,074mm, são tratados de forma diferenciada, através do ensaio de sedimentação desenvolvido por Arthur Casa- grande. Este ensaio se baseia na Lei de Stokes, segundo a qual a velocidade de queda V, de uma partícula esférica, em um meio viscoso infinito, é proporcional ao quadrado do diâmetro da partícula. Sendo assim, as menores partículas se sedimentam mais lentamente que as partículas maiores. O ensaio de sedimentação é realizado medindo-se a densidade de uma suspen- são de solo em água, no decorrer do tempo, calcula-se a percentagem de partículas que ainda não sedimentaram e a velocidade de queda destas partículas. Com o uso da lei de Stokes, pode-se inferir o diâmetro máximo das partículas ainda em suspensão, de modo que com estes dados, a curva granulométrica é completada. 1.2 Ensaio de Picnômetro Este ensaio tem por finalidade determinar a massa específica dos grãos de solo que passam na peneira 4,8 mm, com o auxílio de um picnômetro. Cuja norma regente deste ensaio é a NBR 6508. 6 2 Objetivos • Obter a curva granulométrica de uma amostra de solo através de análise labora- torial com fins acadêmicos; • Verificar a validade dos resultados e métodos de acordo com a literatura disponí- vel. • Determina a densidade real do solo com o uso do picnômetro. 7 3 Aparelhagem 3.1 Análise granulométrica por peneiramento: 1. Balanças que permitam pesar nominalmente 2,0 Kg; 10,0 Kg e 20,0 Kg, com resolução de 0,1 g; 1 g e 5 g, respectivamente e sensibilidades compatíveis; 2. Estufa; 3. Dessecador; 4. Peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,5; 4,8; 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075mm; 5. Agitador mecânico; 6. Escova para peneiras; 7. Pisseta; 3.2 Análise granulométrica por sedimentação: 1. Balanças que permitam pesar nominalmente 200 g com resolução de 0,01 g e sensibilidade compatível; 2. Béquer com capacidade de 250 cm³; 3. Espátula; 4. Aparelho dispersor; 5. Proveta de vidro com capacidade de 100 cm³; 6. Densímetro de bulbo simétrico, graduado de 0,995 a 1,050 e calibrado; 7. Termômetro 8. Proveta com capacidade de 500 cm³; 9. Cronômetro; 10. Estufa; 11. Dessecador; 12. Peneira de 0,075 mm; 13. Pisseta. 8 3.3 Ensaio de Picnômetro 1. Repartidor de amostra; 2. Peneira de acordo com a especificação “Peneiras de Malhas Quadradas para Análise Granulométrica de Solo”; 3. Balança com capacidade de 2kg, sensível 0,1g; 4. Estufa capaz de manter a temperatura entre 105º e 110ºC; 5. Picnômetro com capacidade 50 ou 100ml; 6. Termômetro 7. Aquecedor 8. Cápsula de porcelana com capacidade de 500ml. 9. Dessecador. 9 4 Amostragem 4.1 Ensaio de Granulometria Desmancharam-se os torrões, evitando a quebra dos grãos, e homogeneizou-se a amostra. Com o repartidor ou pelo quarteamento, reduziu-se a quantidade de material até se obter uma amostra representativa em quantidade suficiente para a realização do ensaio. Passou-se o material na peneira # 76 mm. Do material passado na peneira # 76 mm, tomou-se uma quantidade, em função da dimensão estimada dos grãos maiores, que para o presente experimento foi de 2 Kg. Tomar a amostra conforme a NBR 6457: 1984, obedecendo a Tabela 1: Tabela 1 – Amostragem Dimensão dos maiores grãos contidos na amostras determinada por observação visual (mm) Quantidade minima a ser tomada (Kg) Capacidade da balança a ser utilizada (Kg) <5 1,0 2,0 5 a 25 4,0 5,0 >25 8,0 10,0 Nota: No caso de partículas menores que 5 mm, aconselha-se tomar aproxi- madamente 1,5 Kg para solos siltosos e argilosos e 2,0 kg para solos arenosos e pedregulhosos. 4.2 Ensaio de Picnômetro 1. Separa-se por quarteamento ou pelo repartidor de amostra uma porçãorepresen- tativa do solo, com cerca de 500g. Penera-se nas peneiras de 2,0mm.Toma-se cerca de 10 a 50g do material que passa na peneira de 2,0mm comoamostra a ensaio. 2. Seca-se a amostra até o peso constante em estufa a 105º - 110ºC e esfria-se no dessecador. 5 Procedimentos 5.1 Análise granulométrica por peneiramento: 1. Passar a quantidade tomada na peneira de 2,0 mm (Nº 10); 2. Lavar a parte retida na peneira de 2,0 mm a fim de eliminar o material fino aderente e secar em estufa, até constância de massa; 3. Retirar o material da estufa e deixá-la no dessecador até que alcance a tempera- tura ambiente; 4. Com auxílio do agitador mecânico, peneirar a fração grossa nas peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,50; 4,8 e 2,0 mm e anotar a massa retida em cada peneira. 5.2 Análise granulométrica por sedimentação: 1. Do material passado na peneira de 2,0 mm tomar 120 g (para solos arenosos) ou 70 g (para solos siltosos ou argilosos) e anotar como Mh. Esse material será utilizado na sedimentação e no peneiramento fino. Tomar ainda cerca de 100 g para três determinações da umidade higroscópica (h); 2. Transferir o material assim obtido para o béquer; juntar com auxílio da proveta menor, 125 cm³ de solução de hexametafosfato de sódio. Agitar a mistura até que o solo fique imerso e deixar em repouso por no mínimo 12 h; 3. Verter a mistura apara o copo do dispersor, com auxílio de pisseta e água desti- lada, removendose o material aderido ao béquer. Complete a mistura com água destilada até que o nível fique 5 cm abaixo das bordas do copo e submeter à dispersão por 15 min; 4. Transferir o material para a proveta de 1000cm³ com auxílio de pisseta e água destilada, removendo-se o material aderido ao copo. Complete a mistura com água destilada até a marca de referência. Agitar a proveta, tapando-lhe com uma das mãos, em movimentos enérgicos de rotação,durante 1 minuto; 5. Imediatamente após agitação da proveta, posicionar a mesma sobre a bancada, acionar o cronômetro, anotar a hora exata do início da sedimentação e mergulhar cuidadosamente o densímetro na dispersão. Efetuar as leituras referentes aos tempos de 30 seg, 1 e 2 min. Retirar cuidadosamente o densímetro da dispersão e verificar a temperatura da mesma; 10 6. Proceder às leituras nos tempos subseqüentes (4, 8, 15, 30 min, 1, 2, 4, 8 e 24 h), sempre mergulhando o densímetro cerca de 20 segundos antes de cada leitura e retirá-lo após, verificando a temperatura; 7. Realizada a última leitura, verter com água à baixa pressão o material da proveta para a peneira de 0,075 mm. Lavar o material nessa peneira e com auxílio da pisseta transferir o material retido para uma cápsula. Secar em estufa, até constância de massa. 8. Com auxílio do agitador mecânico, peneirar a fração fina nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm e anotar a massa retida em cada peneira. 5.3 Ensaio de Picnômetro 1. Antes de iniciar propriamente o ensaio, homogeneizou-se e pesou a amostra sendo o mesmo seco. Colocou-se a amostra em cápsulas de n° 23, 26 e 10 com água destila em quantidades suficientes para a sua total imersão. 2. Com o restante do solo úmido, inicia-se a determinação do teor de umidade, tomando como base os quantitativos expressos na tabelar teor de umidadade. 3. Após as pesagens, transferiu-se o material para o picnômetro e se adicionou água. Durante o intervalo de tempo de aproximadamente 15 minutos, agitando em períodos regulares de tempo, realizando uma nova massa (picnômetro + água + solo). Depois, levou-se o conjunto para a estufa para a retirada da umidade e deixou-o em repouso para que haja um equilíbrio com o meio ambiente com a realização da pesagem do mesmo (picnômetro + solo). 11 6 Cálculos 6.1 Massa total da amostra seca Em que: Ms = massa total da amostra seca; Mt = massa da amostra seca ao ar; Mg = massa do material seco retido na peneira de 2,0 mm; h = umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm. 6.2 Porcentagens do material que passa nas peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,50; 4,8 e 2,0 mm Em que: Qg = porcentagem do material passado em cada peneira; Ms = massa total da amostra seca; Mi = massa do material retido acumulado em cada peneira. 6.3 Porcentagens do material que passa nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm 12 Em que: Qf = porcentagem do material passado em cada peneira; Mh = massa do material úmido tomado para o peneiramento fino ou para a sedimenta- ção; Mi = massa do material retido acumulado em cada peneira; h = umidade higroscópica da amostra; N = porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculado no item 6.2. 6.4 Porcentagem de material em suspensão Em que: Qs = porcentagem do material em suspensão, no instante da leitura; N = porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm, calculado no item 6.2. ρg = massa específica dos grãos, em g/cm³; ρd = massa específica do meio dispersor, em g/cm³ (igual a 1); ρa = massa específica da água, em g/cm³ (igual a 1); V = volume da suspensão, cm³ (igual a 1000) L = leitura do densímetro na suspensão; L = leitura do densímetro no meio dispersor (conforme calibração do densímetro); Mh = massa do material úmido tomado para o peneiramento fino ou para a sedimenta- ção; h = umidade higroscópica da amostra. 6.5 Diâmetro das partículas do solo em suspensão 13 Em que: d = diâmetro das partículas, em mm; η = coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura do ensaio, em g.s/cm (ver Tabela 2); ρg = massa específica dos grãos, em g/cm³; ρd = massa específica do meio dispersor, em g/cm³ (igual a 1); a = altura de queda das partícula, correspondente à leitura do densímetro, em cm; t = tempo de sedimentação, em s. Tabela 1 – Viscosidade da água 10ˆ(-6) g.s/cm³ °C 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13,36 12,99 12,36 12,30 11,98 11,68 11,38 11,09 10,81 10,54 20 10,29 10,03 9,80 9,56 9,34 9,13 8,92 8,72 8,52 8,34 30 8,16 7,98 7,82 7,66 7,50 7,45 7,20 7,06 6,92 6,79 6.6 Densidade real do solo Em que: Dt= Densidade real do solo à temperatura (t). P1= Peso do picnômetro, vazio e seco em g. P2= Peso do picnômetro mais amostra, em g. P3= Peso do picnômetro mais amostra, mais água em g. P4= Peso do picnômetro mais água, em g. • O resultado final é expresso em número ADMENSIONAL e com aproximação de centésimo. 14 15 • O resultado do ensaio só será considerado quando obtido pela média de duas determinações, no mínimo, e quando não diferirem de 0,009. 7 Resultados e Concluções A partir da realização de vários ensaios elaborados durante a disciplina de Mecânica dos Solos I, pode-se perceber a importância dos solos para a área da Engenharia Civil. Iniciando pelo ensaio de granulometria, este pode ser aplicado para classificá-lo o solo por ele possuir partículas de diferentes dimensões. O ensaio determina, para cada uma das faixas pré-estabelecidas de tamanho de grãos, a porcentagem em peso que cada fração possui em relação à massa total, e pode ser efetuado também através de peneiramento, assim como do de sedimentação O ensaio do picnômetro é determinante para a descoberta da massa especifica do solo, iniciando assim um passo para a classificação do mesmo. 7.1 Análise granulométrica por peneiramento Tabela 1 – Peneiramento Grosso Peneira Abertura (mm) Solo seco retido (g) Solo ret. acumul. (g) Solo que passa (g) % que passa 3” 76,10 0 0 2000 100 2” 50,80 0 0 2000 100 1 1/2” 38,10 0 0 2000 100 1” 25,40 0 0 2000 100 3/4” 19,10 0 0 2000 100 16 Pe- neira Aber- tura (mm) Solo seco retido (g) Solo ret. acumul. (g) Solo que passa (g) % que passa 1/2” 12,70 0 0 2000 100 3/8” 9,50 0 0 2000 100 4 4,76 0,90 0,90 1999,1 99,95 10 2,00 3,25 4,15 1995,85 99,83 Foi possível observar que a maior porcentagem obtida nos agregados graúdos foi encontrada no fundo da peneira, ou seja, é um material com diâmetro inferior a 2,00mm que é a última peneira desse ensaio. Tabela 2 – Peneiramento fino com deflocurante Peneira Abertura (mm) Solo seco retido (g) Solo ret. acumul. (g) Solo que passa (g) % que passa 16 1,190 0,32 0,32 119,68 99,56 30 0,590 2,08 2,40 117,6 97,80 40 0,420 6,15 8,55 111,45 92,60 60 0,250 31,52 40,07 79,93 65,95 100 0,149 23,73 63,80 56,2 45,88 200 0,074 12,58 76,38 43,62 35,25 7.2 Análise granulométrica por sedimentação Tabela 3 – Sedimentação sem defloculante 17 Tempo Tempos (s) Lei- tura Temperatura (ºC) Corre- ção Leitura Corrigida Altura de queda (cm) Diâmetro dos grãos (mm) % que passa 30s 30 1,020 25,2 21,01045 14,367 0,072269 35,15194 1 min 60 1,019 25,2 20,01045 14,54 0,050976 33,47887 2 min 120 1,016 25,2 17,01045 15,059 0,036569 28,45966 4 min 240 1,015 25,1 16,01041 15,232 0,026515 26,78653 8 min 480 1,013 25,1 14,01038 14,658 0,018459 23,44033 15 min 900 1,012 25,0 14,01038 14,658 0,013425 23,44033 30 min 1800 1,003 24,9 4,01034 16,388 0,009811 6,709579 1 hora 3600 2,010271 16,734 0,00712 3,363323 2 horas 7200 0,999 24,6 1,010032 16,907 0,0051 1,689854 4 horas 14400 0,997 24,7 1,010271 16,907 0,003533 1,690253 8 horas 28800 1,002 26,7 1,01099 16,907 0,002483 1,691457 24 horas 86400 0,996 24,3 1,010133 16,907 0,001457 1,690024 Tabela 4 – Sedimentação com deflocurante Tempo Tempos (s) Lei- tura Temperatura (ºC) Corre- ção Leitura corrigida Altura da queda (cm) Diâmetro dos grãos (mm) % que passa 30 30 1,027 25,4 28,01052 13,156 0,069156 46,86355 1 min 60 1,026 25,4 27,01052 13,329 0,048807 45,19048 2 min 120 1,026 25,4 27,01052 13,329 0,034405 45,19048 4 min 240 1,024 25,4 25,01052 13,675 0,025123 41,84434 8 min 480 1,023 25,3 24,01048 12,928 0,017336 40,17121 15 min 900 1,023 25,2 24,01045 12,928 0,012608 40,17115 18 19 Tempo Tem- pos (s) Lei- tura Tempera- tura (ºC) Corre- ção Leitura corri- gida Al- tura da queda (cm) Diâme- tro dos grãos (mm) % que passa 30 min 1800 1,023 25,2 24,01045 12,928 0,008668 40,17115 1 hrs 3600 1,022 24,9 23,01034 13,101 0,0063 38,4979 2 hrs 7200 1,022 24,7 23,01027 13,101 0,004466 38,49779 4 hrs 14400 1,021 24,5 22,0102 13,274 0,003131 36,8246 8 hrs 28800 1,020 26,9 21,01107 13,447 0,002214 35,15298 24 hrs 86400 1,020 24,5 21,0102 13,447 0,001293 35,15153 Fazendo uma análise dos dois resultados, observa-se que o ensaio realizado com defloculante (hexametafosfato de sódio) na etapa de sedimentação, o material sedimentou com uma velocidade mais lenta, se comparado com o ensaio sem deflocu- lante. Isso se justifica pela ação do defloculante nas partículas do solo, que tem como efeito dispersar as partículas, fazendo com que ocorra a sedimentação mais lenta. 7.3 Ensaio de Picnômetro Tabela 5 – Teor de Umidade Cápsula 23 26 10 Tara (t) 15.33g 11.3g 12.55g Massa bruta úmida (Mbu) 81.46g 69.39g 78.85g Massa bruta seca (Mbs) 80.40g 68.45g 77.77g Massa do solo seca (Mss) 61.39g 60.80g 60.39g Massa da água (Ma) 1.06g 0.94g 1.08g Umidade (h) 1.63% 1.64% 1.66% Umidade média 1.64% Formula para o calculo da massa do solo seca: Formula para o calculo da massa de água: Formula ara o calculo da umidade: Tabela 1 – Densidade Picnômetro D4 A2 B1 Massa picnômetro vazio (M1) 32.35g 42.43g 33g Massa picnômetro + solo (M2) 42.29g 52.63g 42.77g Massa solo seco (Ps) 9.94g 10.2g 9.77g Massa pincômetro + solo + água (P1) 88.83g 98.6g 88.18g Massa picnômetro + água (P2) 82.92g 92.55g 82..42g Densidade (δ) 2.464 2.456 2.434 Densidade Média (δm) 2.46 Para o calculo de densidade foi utilizada a seguinte formula: Onde δaT é a densidade da água à temperatura T °C do ensaio, esse valor normatizado, como nosso ensaio a temperatura era de 24.7 ºC então δaT= 0.997 g/m³ Nas Figuras 2 e 3; encontram-se as curvas granulométricas obtidas dos resulta- dos dos ensaios realizados em laboratório. Através dessas curvas, pode-se observar a diferença significativa na forma das curvas com e sem o uso de defloculante. As distribuições granulométricas para as profundidades analisadas são apresentadas nas Tabelas 9 e 10. Do ensaio sem o uso de defloculante, pôde-se observar a rapidez de queda das partículas, formando uma mistura heterogênea, com uma quantidade maior de material depositado no fundo da proveta, comparado com o ensaio com o uso de defloculante, 20 cujas partículas ficaram mais tempo em suspensão e cuja mistura permaneceu com coloração homogênea por um período muito maior de tempo. Figura 1 – Curva granulométrica - sem defloculante Tabela 2 – Distribuição granulometrica - sem defloculante Argila Silte Areia Pedregulho FINA MÉDIA GROSSA 1,691 33,46 29,192 33,153 2,232 0,27 ←0,002mm 0,06mm 0,6mm 0,2mm 2,0mm 6,0mm 20,0mm 60,mm 21 Figura 2 – Curva granulometrica - com defloculante Tabela 3 – Distribuição granulométrica - com defloculante Argila Silte Areia Pedregulho FINA MÉDIA GROSSA 35,153 11,711 19,6 31,332 1,924 0,27 ←0,002mm 0,06mm 0,6mm 0,2mm 2,0mm 6,0mm 20,0mm 60,0mm 22 23 Figura 3 - Compativo: com e sem defloculante A diferença de resultados mostra a importância do defloculante para a dispersão das partícula . No ensaio feito de acordo com a norma NBR 7181 , as partículas sedimentaram se isoladamente , e podese detectar seus diâmetros equivalentes . No ensaio sem defloculante , as partículas agrupadas , como se encontravam na natureza , sedimentaram se mais rapidamente , indicando diâmetros maiores , que não são das partículas , mas das agregações . Nem todos os solos mostram o mesmo tipo de comportamento . No caso apresentado , a diferença entre os dois resultados é muito grande e mostra que esse solo apresenta uma estrutura floculada . Outros solos , entretanto , apresen tam naturalmente estrutura dispersa , sem muita diferença entre os resultados de ensaios com ou sem defloculante . Para estes , seria até desnecessário o emprego do deflocu lante; entretanto, ele é sempre usado por questão de padronização. 8 Referencias Bibliograficas ANÁLISE GRANULOMÉTRICA. Disponível em: <http://w3.ualg.pt/∼jdias/JAD/e books/Sedim/SedimB_AG.pdf>. Acesso em 10 de agosto de 2013. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).NBR 6457/1986 – Amostras de solos – preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracte- rização. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT).NBR 6508/1984 – Grãos de solos que passam na peneira de 4,8 mm – determinação da massa especí- fica. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 7181/1984 – Solo – Análise granulométrica GRANULOMETRIA DOS SOLOS. Disponível em <http://www.ufsm.br/engcivil/ Material_Didatico/TRP1003_mecanica_dos_solos/unidade_3.pdf>. 24 1.pdf 2.pdf 3.pdf 4.pdf 5.pdf Introdução Ensaio de Granulometria - Peneiramento e Sedimentaçã Ensaio de Peneiramento Ensaio de Sendimento Ensaio de Picnômetro Objetivos Aparelhagem Análise granulométrica por peneiramento: Análise granulométrica por sedimentação: Ensaio de Picnômetro Amostragem Ensaio de Granulometria Ensaio de Picnômetro Procedimentos Análise granulométrica por peneiramento: Análise granulométrica por sedimentação: Ensaio de Picnômetro Cálculos Massa total da amostra seca Porcentagens do material que passa nas peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,50; 4,8 e 2,0 mm Porcentagens do material que passa nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm Porcentagem de material em suspensão Diâmetro das partículas do solo em suspensão Densidade real do solo Resultados e Concluções Análise granulométrica por peneiramento Análise granulométrica por sedimentação Ensaio de Picnômetro Referencias Bibliograficas
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