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Determinação da massa unitaria do agregado muido

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5 - ENSAIO 05 – DETERMINAÇÃO DA MASSSA UNITÁRIA (NM 45:2006).
5.1 – OBJETIVOS:
Determinar a massa unitária da amostra de acordo com a NBR NM 45 (ABNT, 2006);
Analisar o valor obtido da massa unitária da amostra após o experimento.
5.2 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
5.2.1 – AGREGADO MIÚDO:
		Os agregados são materiais granulares sem forma e volume definidos, geralmente inertes e com dimensões e propriedades adequadas para o uso na construção civil (PRETRUCCI, 1982). Para poder ser utilizado o agregado deve ter uma boa resistência mecânica à compressão e uma boa durabilidade, apresentando boa resistência a elementos agressivos (BAUER, 1995). 
	A NBR 7211 (ABNT, 2005) define o agregado miúdo como aquele cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 0,15 mm. Ainda segundo a mesma norma o agregado deve ser composto por grãos de minerais duros, compactos, estáveis, duráveis e limpos, e não devem conter substâncias deletérias. 
5.2.2 – MASSA UNITÁRIA:
Ter o conhecimento do valor da massa específica de um agregado é extremamente importante e muito utilizado na prática. O termo massa unitária é utilizado quando um volume é ocupado tanto pelos agregados como pelos espaços vazios, visto que não é possível compactar as partículas de modo a não deixar espaços vazios entre elas (METHA e MONTEIRO, 2008). Segundo Basílio (1995) a maioria dos agregados miúdos que produzem concretos normais (com massa específica de aproximadamente 2.400kg) possui massa unitária próxima a 1.500 kg/m³. Em situações especiais onde concretos convencionais não podem ser utilizados, pode-se utilizar agregados leves, com massa unitária menor que 1.120 kg/m³, ou agregados pesados, com massa unitária superior a 2.080 kg/m³ (SIQUEIRA, 2008). Esses valores são utilizados para o cálculo do consumo do material por metro cúbico de concreto. 
Para efeitos de dosagem é necessário que se conheça o espaço ocupado pelas partículas do agregado, incluindo os poros dentro das partículas e excluindo-se os vazios entre elas. Para encontrar esse valor calcula-se a massa especifica do agregado que segundo Metha e Monteiro (2008) varia entre 2.600 e 2.700 kg/m³ para as rochas mais comumente utilizadas. 
5.3 – MATERIAIS E MÉTODOS:
5.3.1 – MATERIAIS:
Areia seca;
Recipiente cilíndrico de base de diâmetro e altura de 5cm e 10 cm, respectivamente;
Colher de pedreiro;
Balança com capacidade mínima de 1kg e sensibilidade de 1g.
5.3.2 – MÉTODOS:
Primeiramente, tarou-se a balança com o peso do recipiente que irá conter a amostra. Depois, conforme a NBR NM 45 (ABNT, 2001) estabeleceu-se a massa mínima por amostra para o agregado miúdo.
Posteriormente, de acordo com a NBR NM 45 (ABNT, 2006) despejou-se a areia no recipiente de uma altura aproximada de 10 a 12 cm. Em seguida, nivelou-se a superfície do recipiente com a colher de pedreiro para que desse modo não haja excesso de material. Depois, pesou-se o recipiente novamente e anotou-se o valor. 
O procedimento acima foi realizado por três vezes e foi feito uma média aritmética dos valores encontrados.
5.4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES:
	De acordo com a NBR NM 45 (ABNT, 2006) a massa unitária é determinada pela relação entre a massa o agregado lançado no recipiente e o volume do mesmo. Dado isso, pode-se dizer que o valor dessa massa pode ser calculado pela seguinte fórmula:
	Sendo “d” a massa unitária, dada em g/cm³, “mt” e “mr” a massa do recipiente cheio e a massa do recipiente vazio, respectivamente, e “v” o volume do recipiente. Inicialmente, com o auxilio da balança, determinou-se que o valor da massa do recipiente vazio era de 990g e após os procedimentos descritos acima se chegou a três valores de massa do recipiente cheio, sendo eles: 1,238g; 1,235g e 1246g. Desse modo, por meio da média aritmética desses valores chegou-se ao valor de 1,240g.
	Considerando-se os valores acima se chegou ao valor da massa unitária da amostra, sendo ela de 1,273g/cm³.. A NBR NM 45 (ABNT, 2006) determina que o resultado individual de cada ensaio não deve apresentar desvio maior que 1% em relação à média. Além disso, a partir desse resultado consegue-se montar com maior precisão o volume de cada material para a formação do traço do concreto.
5.5 – CONCLUSÃO:
O ensaio de determinação da massa unitária no agregado miúdo foi realizado com sucesso e ressaltamos a grande importância do mesmo para que não venha comprometer a qualidade do concreto.
Estando a amostra dentro dos valores estipulados pela norma e de acordo com as informações contidas acima se pode dizer que a amostra pode ser utilizada para a produção de concretos normais. Além disso, o valor encontrado pode ser utilizado para calcular o consumo do material por metro cúbico de concreto.
5.6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 45/2006. Agregados – Determinação da massa unitária e do volume de vazios. Rio de Janeiro, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7211/2005. Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro, 2005
BASÍLIO, E. SANTOS. Agregados para concreto ET 41, ABCP 1995.
PRETUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland. Rio do Grande do Sul, Editora Globo, 1982.
MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto, Microestrutura, Propriedades e Materiais. 3ª Edição. IBRACON. São Paulo, 2008.
SIQUEIRA, L. V. M. Laboratório de materiais de construção – II 1ª Parte – Agregados: Apostila de ensaios tecnológicos da UDESC – Universidade do Estado de Santa Catarina. Joinvile, 2008.

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