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Trabalho individual. Administração I Semestre ano 2015

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 administração - bacharelado
adilson novais santos
trabalho individual interdisciplinar i semestre 
DA ROTINA À FLEXIBILIDADE: ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO FORA DA INDÚSTRIA.
LUIS EDUARDO MAGALHÃES, BA
2015
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 administração - bacharelado
adilson novais santos
trabalho individual interdisciplinar i semestre 
DA ROTINA À FLEXIBILIDADE: ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO FORA DA INDÚSTRIA.
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Comportamento Organizacional; Homem, Cultura e Sociedade; Comunicação e Linguagem; Fundamentos e Teorias Organizacionais.
Professores: Grace Kelly Novais Botelho, Marcio Ronald Sella, Antonio Lemes Guerra Júnior, Wilson Sanches e Ana Celi Pavão.
LUIS EDUARDO MAGALHÃES, BA
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................................................5
2.1 FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL..............................................................................5
2.1.1 OS TRÊS PRINCÍPIOS DE HENRY FORD...........................................................................................5
2.1.2 FORDISMO INFORMAL..................................................................................................................6
2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM......................................................................................................6
2.2.1 O HOMEM E O TRABALHO NOS TEMPOS ATUAIS..........................................................................6
2.2.2 FORDISMO NO MCDONALD’S........................................................................................................8
2.3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE..................................................................................................8
2.3.1 RELAÇÃO ENTRE TRABALHO, CULTURA E SABEDORIA...................................................................8
2.3.2 RELAÇÃO ENTRE O TEXTO E A RESENHA........................................................................................9
2.4 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.........................................................................................9
2.4.1 REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA (PROCESSOS COMUNICACIONAIS)...................................................9
2.4.2 EXIGÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM..........................................................................10
3 CONCLUSÃO.................................................................................................................................11
1.INTRODUÇÃO
 Nesta atividade integrou-se os conteúdos das disciplinas Teoria Geral da Administração; Comunicação e Linguagem; Homem, Cultura e Sociedade; e Comportamento Organizacional, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos teóricos e discutir um assunto relacionado ao trabalho formal dentro de empresas com todas as suas táticas administrativas e ao trabalho informal com suas técnicas aprimoradas.
O assunto foi abordado no artigo científico “Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria” que mostra a transição do trabalho em massa para a produção flexível, mas com algumas características similares às das indústrias. 
O mercado de trabalho sofre várias mudanças, que traz como consequência o aumento do desemprego e o trabalho informal.
2. DESENVOLVIMENTO
Com as mudanças que acarreta o aumento do desemprego, as pessoas procuram meios para se manter com isso aumenta o trabalho informal. O que muitas pessoas não sabem é que essa informalidade traz muitas consequências, como a não proteção trabalhista por não ter registro, não pagam impostos e muitas vezes não contribuem para a previdência.
Algumas características do “Fordismo” fora da indústria podem ser observadas em vários segmentos. De acordo com o artigo que foi posto para a elaboração do trabalho, percebem-se essas semelhanças no McDonald’s: como a homogeneidade dos produtos, a rigidez das tecnologias, as rotinas padronizadas de trabalho, a desqualificação, a homogeneização da mão de obra (e do freguês), o trabalhador em massa e a homogeneização do consumo (...) nestes e em outros aspectos, o fordismo continua vivo e forte no mundo moderno." (Ritzer, 1993, p.155). 
2.1 Fundamentos e Teoria Organizacional
2.1.1 Os três princípios de Henry Ford
Nas organizações modernas podem ser observados três princípios do fordismo que é o princípio da intensificação que consiste basicamente em diminuir o tempo desde a fabricação da matéria-prima até a colocação do produto no mercado. Isto é bem visível nas empresas que foca na precocidade como um todo e que contrata serviços de pessoas qualificadas ou qualifica e recicla os funcionários periodicamente.
No princípio da economicidade que consiste em reduzir ao mínimo o estoque de matéria-prima. As organizações vende o produto mesmo antes de produzir, com isso diminui os custos com estoque e com área para estocagem. Vendendo o produto antes de produzir a empresa já arrecada fundos para continuar a produção e com as pessoas que trabalham por conta própria no mercado informal por já não ter estoque produz em pouca quantidade e procura adquirir clientes fiéis.
No princípio da produtividade que resume em aumentar a capacidade de produção de um homem através da especialização e linha de montagem, as empresas contratam funcionários que é especialista e tem agilidade em suas funções que executam e no mercado informal as pessoas se aprimoram de acordo com a sua repetição no dia a dia.
2.1.2 “Fordismo informal”
Outro trabalho informal que se aproxima da realidade do vendedor de bala do semáforo, é o vendedor ambulante que se adentra aos ônibus, quando o mesmo chega para embarque e desembarque, e ele cronometra o tempo para conseguir vender os seus produtos e não atrapalhar a viagem dos passageiros.
2.2 Comunicação e Linguagem
 
2.2.1 O homem e o trabalho nos tempos atuais
A tecnologia tem introduzido no mercado de trabalho de forma muito rápida, não cedendo tempo para algumas pessoas se familiarizarem com as novas invenções, deixando cada vez mais o mercado de trabalho escasso de mão de obra qualificada. A tecnologia da informação tem ajudado bastante às empresas se organizarem mais o seu modo de conduzir o negócio de forma rápida e simples, sobrando tempo para outras funções.
Com a exigência das organizações nos dias atuais é um desejo das empresas e uma necessidade dos funcionários se adequarem às exigências e se qualificar cada vez mais, e dando continuidade nos estudos e especializando em suas áreas, isto é, bem visto como uma segurança futuramente, com bons salários e uma carreira plena. 
A instabilidade em ralação ao emprego deixa as pessoas muito ansiosas e com receio em investir no futuro, com isso acaba não tendo uma expectativa futurista boa, muitas vezes por falta de comunicação ou informações de especialistas sobre o futuro do mercado, e abandona o emprego para aventurar a informalidade sem segurança nenhuma.
A expansão do setor informal tem crescido demasiadamente devido a vários fatores, como empregatícios, instabilidade no setor econômico, desejo de crescer com seu próprio negócio, etc. Com tudo isso, por falta de estrutura, informação, recursos e comércio, muitos acabam frustrando e deixa o próprio serviço de lado e volta para a formalidade.
A terceirização é um fenômeno através do qual uma empresa contrata um trabalhador para prestar seus serviços a uma segunda empresa- tomadora. A tomadora se beneficia da mão-de-obra, mas não cria vínculo de emprego com o trabalhador, pois a empresa-contratante é colocada entre ambos. Se pensarmos na relação de trabalho “clássica” a terceirização pode causar estranheza. Ainda assim, é fórmula largamente aplicada por empresas que buscam reduzir custos com mão-de-obra, ou que precisam de determinados serviço que não diz com seu ramo econômico. (Lucas Zucoli Yamamoto). 
Um estudo feito pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) mostra um levantamento em que 
O salário médio dos terceirizados em 2013 era R$ 1.776,78 (25% menor que os R$ 2.361,15 dos contratados diretamente);
57% dos terceirizados recebiam até dois salários mínimos (nas demais empresas, são 49,3%);
Jornada média de trabalho dos terceirizados é de 43 horas/semana (7,5% mais que as 40 horas dos contratados);
No país, há 47,4 milhões de trabalhadores com carteira assinada, desses, 12,7 milhões são terceirizados (dados de 2013);
Escolaridade de terceirizados é menor: só 8,7% tem nível superior (entre os contratados diretamente, são 22,7% maior, segundo dados de 2014).
Rotatividade é maior entre terceirizados: eles ficam em média 2,7 anos no emprego (os contratados ficam mais que o dobro: 5,8 anos). Com base neste levantamento pode se considerar que esses funcionários não recebem bem e como consequência não deve desenvolver um trabalho bem feito. Sabe se que a motivação é um dos motivos mais forte para um colaborador desempenhar suas funções com toda eficiência e produtividade, com isso acaba ajudando as empresas tomadora de serviços lucrar, mas de uma forma menos produtiva. Com isso em certas empresas os funcionários acabam sofrendo e menos satisfeito.
2.2.2 Fordismo no McDonald’s
No McDonald’s o controle organizacional está presente em suas execuções de tarefas. A associação mais evidente destas práticas é a produção em massa que visa a redução do custo de produção, pois Ford dizia afirmava que a produção em massa os lucros seriam maiores. Outro exemplo até mais evidente do fordismo na empresa McDonald’s é como os empregados exercem seu trabalho nas lojas da marca. Os trabalhadores do McDonald’s são ao máximos ‘‘robotizados’’ para o cumprimento do seu dever no local de trabalho. Isto é, eles são treinados para realizar uma série de ações pré-determinadas no intuito de facilitar o processo de consumo do cliente. Como no Fordismo a mão de obra do McDonald’s pode ser pouco qualificada diminuindo assim o preço final do produto. A padronização das ações dos empregados (Taylor) por meio de treinamento também traz uma consistência e uniformidade em todas as lojas. Porém o trabalho é repetitivo e desgastante, as funções exercidas pelo trabalhador não requer habilidades que transcendam o mero cumprimento de ações previstas em roteiros pré-estabelecidos.
2.3 Homem, Cultura e Sociedade
2.3.1 Relação entre Trabalho, Cultura e Ideologia.
O trabalho, a cultura e a ideologia caminham juntos, pois, a ideologia e a cultura podem ser vista como uma relação pautada na divisão entre os sujeitos sociais, oriundas de práticas históricas, sendo que Marx observou que a sociedade nasce pela estruturação de um conjunto de divisões: divisão sexual do trabalho, divisão social do trabalho, divisão social das trocas, divisão social das riquezas, divisão social do poder econômico, divisão social do poder militar, divisão social do poder religioso e divisão social do poder político. Por que divisão: porque em todas as instituições sociais (família, trabalho, comércio, guerra, religião, política) uma parte detém poder, riqueza, bens, armas, ideias e saberes, terras, trabalhadores, poder político, enquanto outra parte não possui nada disso, estando subjugada à outra, rica, poderosa e instituída (CHAUI, 1995).
Uma relação bem marcante com o trabalho, cultura e ideologia é a hierarquia, que nas organizações do trabalho são subdivididas em três áreas que são: estratégica, tática e operacional. A área estratégica, ocupada por presidentes, diretores e demais gestores da alta cúpula, decidem as políticas e as diretrizes da empresa. A área tática, ocupada por gerentes e chefes de seções, é responsável pelas ações do cotidiano da empresa, como também pela motivação dentro de cada setor. Por fim a operacional, ocupada por chefes de equipe e supervisores, responsáveis pela execução e realização das atividades de produção. Apesar de possuírem autonomia, estão em parte, interligados entre si, desde o nível mais alto até o nível mais baixo.
2.3.2 Relação entre o texto e a resenha “A corrosão do Carácter: as consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo”.
A relação entre o texto “Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria” e a resenha é que os dois textos falam da flexibilidade do trabalho, e das rotinas vivida pelos funcionários.
2.4 Comportamento Organizacional
2.4.1 Revolução Tecnológica (processos comunicacionais) 
Com o passar do tempo o homem evoluiu, e procurou desenvolver técnicas que facilitasse sua vida em sociedade, e um dos pontos principais para a melhoria da vida em grupo é a comunicação, pois é através desta que nos tornamos sujeitos ativos e capazes, nesse processo de evolução muito se inventou e desenvolveu o que nos levou a chegar à era da comunicação tecnológica, mas todo esse processo passou por várias fases e invenções que acabaram se tornando de grande importância para toda sociedade.
O Informacionalismo é um paradigma tecnológico. Ela se aplica a tecnologia, não a uma organização social ou instituições. O informacionalismo fornece a base para certo tipo de estrutura social que pode ser chamado de estrutura de sociedade em rede, sem o informacionalismo, essa estrutura não poderia existir.
 O que caracteriza o informacionalismo, não é o papel central desempenhado pelo conhecimento e da informação na criação de riqueza, poder e significado, é a tecnologia de processamento de informação e seu impacto sobre a criação e aplicação do conhecimento.
A informação é instrumento de formação entre os seres humanos, desde o tempo das cavernas, as relações entre os indivíduos se dão por meio de sinais e símbolos, ou seja, por meio da comunicação. Os processos comunicacionais têm se mostrado, no período mais recente, recurso imprescindível para a competitividade, no qual a globalização produz transformações e facilita as ações organizacionais de ordem econômica, tecnológica, política e social.
Atualmente nas empresas há muitos instrumentos tecnológicos, e, dentre estes instrumentos estão os de comunicação. 
A tecnologia da comunicação é uma ferramenta que agiliza bastante o poder comunicativo dentro da empresa, seja entre funcionários ou clientes. Com estes recursos os gestores podem organizar as tarefas mesmo sem estar dentro da empresa. 
 
2.4.2 Exigências da Comunicação e Linguagem
Hoje na chamada sociedade da informação, novas de formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como também são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição, as escolas são em geral apontadas como uma das principais alternativas para formação e desenvolvimento de cidadãos garnidos de um perfil que conduza com as exigências da sociedade moderna.
3. CONCLUSÃO
A liberdade do trabalho autônomo chama a atenção de muitos profissionais, que se têm inserido no mercado de trabalho. E cada vez mais as grandes organizações têm se interessado por este tipo de profissional, em especial as que adotam modelos de gestão diferenciados e inovadores, diferentemente das organizações burocráticas, mais tradicionais. Outras têm adotado modelos mais flexíveis de gestão, concedendo benefícios a seus funcionários com o objetivo de atingir resultados cada vez melhores.
Este trabalho foi de suma importância para adquirir mais conhecimento e ampliar a capacidade do futuro profissional. 
Durante a realizaçãodeste trabalho deu pra perceber que a flexibilidade do mercado de trabalho é aquele em que as empresas estão sob menos regulamentação a respeito da força de trabalho e pode, portanto, definir os salários (ou seja, sem salário mínimo), empregados de fogo à vontade para mudar as suas horas de trabalho. Um mercado de trabalho com baixa flexibilidade está vinculado por regras e regulamentos, tais como restrições de salário mínimo e exigências de sindicatos.
Entretanto, estar pronto para lidar com todos os desafios que envolvem a carreira autônoma é o primeiro passo para se atingir o sucesso. É preciso saber encarar as diversas peculiaridades que envolvem a rotina de trabalho, como oscilações do mercado e a gestão do próprio tempo, aprendendo a superar fatores prejudiciais a sua saúde, como o estresse.
Conclui-se que a administração engloba vários termos que se unem e formam uma ação: uma ação que ajuda a gerir um sistema de forma mais segura em prol de objetivos. 
REFERÊNCIAS
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no Contexto Escolar. Disponível em:http://monografias.brasilescola.com/educacao/as-tecnologias-informacao-comunicacao-tics-no-contexto-escolar.htm
.
SILVA, Elizabeth Bortolaia. Pós Fordismo no Brasil. Revista de economia política, Vol. 14, n° 3 (55), julho-setembro/1994.
MENEZES, Luís. Matemática, linguagem e comunicação. Disponível em:
<http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/899/4/MATEM%C3%81TICA%2c%
20LINGUAGEM%20E%20COMUNICA%C3%87%C3%83O.pdf>. Acesso em:
jan. 2015.
SCHWEITZER, Elaine. A Relação entre a Motivação e a Rotatividade de Funcionários em uma Empresa.
TAYLOR, F. W. Princípios de administração científica. São Paulo : Atlas, 1960. 140p.
PAGNAN, Celso Leopoldo P139c Comunicação e Linguagem/Celso Leopoldo Pagnan – Londrina: UNOPAR, 2014 176 p
HEADLEY, Samara Silva H433a Administração e Teoria das Organizações/ Samara Silva Headley; Ivan Ferreira de Campos – Londrina: UNOPAR 2014. 176p.
ALBIAZZETTI, Giane. Homem, cultura e sociedade / Giane Albiazzetti, Márcia Bastos de Almeida, Okçana Battini. – São Paulo : Pearson Education do Brasil, 2013..

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