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POLUIÇÃO VISUAL

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - UNIVERSO 
CURSO BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
 
 
Débora Valéria Andrade da SILVA – 600600770 
Janaína Maria Pereira da SILVA – 600464448 
Maria Luciana de J. CUNHA - 600 
Wellington JUNIOR - 600 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECIFE 
2016 
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - UNIVERSO 
CURSO BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
 
 
 
Débora Valéria Andrade da SILVA – 600600770 
Janaína Maria Pereira da SILVA – 600464448 
Maria Luciana de J. CUNHA - 600 
Wellington JUNIOR - 600 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para composição de 
nota da V1, do Curso Bacharel em Direito, 
Turma M1, do curso de Direito Ambiental. 
 
 
 
 Orientador: Prof. Adonis 
 
 
 
RECIFE 
2016 
POLUIÇÃO 
VISUAL 
 
 
 
 
RESUMO Débora Silva 
 
A poluição visual se dá quando as informações visuais estão em excesso ou 
algum fator que cause algum estresse estético no ambiente que afeta a 
qualidade de vida dos seres humanos. Podendo ou não atuar junto com a 
poluição luminosa, a poluição visual é encontrada em áreas urbanas, 
principalmente em áreas comerciais pelo excesso de propagandas. As 
propagandas visuais modificam as paisagens podendo causar acidentes 
automobilísticos devido às distrações ao volante. 
Além das propagandas, outra fonte de poluição visual são os cabos entrelaçados 
a postes e as pichações, que acarretam na desvalorização do valor histórico de 
vários prédios e monumentos históricos desviando a atenção da população. 
Pichações, além de serem consideradas poluição, são consideradas crime 
ambiental e vandalismo, além de afetar a microeconomia local com os seus 
reparos, o ato de pichar em muros muitas das vezes está associado a marcação 
de território de gangues. A punição por pichamento pode chegar a um ano de 
prisão além de multa. A pichação é a única poluição visual que é considerada 
crime pela legislação Brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
POLUIÇÃO VISUAL X SAÚDE Janaína Pereira 
 
A sua exposição prolongada afeta a saúde humana provocando desconforto 
visual, estresse e até transtornos a saúde mental. Em casos de muita repetição 
da mesma propaganda, o comerciante pode ter uma reação negativa, no qual a 
população passa a ignorar pela alta descarga de informações. O modelo 
econômico capitalista, com os atuais padrões de produção, incentiva o consumo 
excessivo ao consumo, no qual acarretam obesidade, tabagismo, alcoolismo e o 
aumento em produção de lixo e resíduos, principalmente no descarte dos 
materiais utilizado na produção de tais propagandas. 
No Brasil, fica explícita a poluição visual em períodos de eleições, no qual se 
encontra, além das propagandas consumistas e de serviços, as propagandas 
eleitorais em muros de casas, em carros, postes e placas de utilidades públicas 
além dos panfletos de propaganda eleitoral espalhados pelos chãos em vias e 
estabelecimentos públicos, acarretando em outros tipos de poluição e 
desmatamento. Os municípios são os responsáveis pela fiscalização da poluição 
visual de acordo com a lei 6.938/81 publicada em 31 de agosto de 1981. 
A redução de áreas verdes e a intensificação de anúncios, outdoors, cartazes, 
placas e outros elementos que causam a poluição visual, reduzem de forma 
significativa a qualidade de vida da população urbana. Isso ocorre devido ao 
desconforto gerado pela quantidade de anúncios e a falta de harmonia entre 
eles, havendo um amontoado de propagandas que modificam as características 
das cidades. 
 
 
 
 
 
 
 
POLUIÇÃO VISUAL X PROVIDÊNCIAS Maria Cunha 
Apesar de tantos transtornos gerados pela poluição visual, poucas providências 
são tomadas para solucionar esse problema. Um dos motivos é que a própria 
população muitas vezes não percebe os prejuízos e a agressão causados por 
esse processo. 
Diferentemente dos outros tipos de poluição, como atmosférica, das águas, do 
solo e sonora, que geram problemas mais perceptíveis, a poluição visual gera 
transtornos, principalmente psicológicos, que muitas vezes não são notados 
pelas pessoas. 
Políticas Públicas devem ser criadas com o objetivo de solucionar o problema da 
poluição visual. Alguns municípios aplicam normas que proíbem a excessiva 
quantidade de anúncios espalhados pela cidade, determinando que lojas e outros 
pontos comerciais adéquem suas fachadas de forma que proporcionem um local 
agradável para a população que transita por esses espaços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO Wellington Júnior 
 
Há um tipo de poluição que tem estado presente nas cidades que costuma 
chamar menos a atenção do que as formas mais tradicionais de poluir. Fala-se 
da poluição visual, atividade caracterizada pela degradação da paisagem urbana 
e capaz de produzir danos psíquicos no indivíduo a ela exposto. Essa modalidade 
de degradação vem sendo objeto da preocupação de diversas áreas do 
conhecimento, mas ainda não há notícia de que tenha despertado a atenção do 
Direito Penal. 
A cidade de São Paulo vem dando exemplo de “despoluição” paisagística através 
do chamado projeto Cidade Limpa, por conta do qual têm sido retirados sinais 
visuais de médio e grande porte, com resultados estéticos indiscutíveis. Melhorou 
a “legibilidade” do panorama urbano, com ganho para o estado emocional dos 
indivíduos. 
O art. 54 da Lei Ambiental não é norma penal em branco, à espera de um 
complemento. É imediatamente aplicável ao agente poluidor que, embalado pela 
crença na total liberdade do particular frente à sociedade, com sua conduta 
degradar o ambiente artificial, a ponto de levar a risco a saúde psíquica dos que, 
de certo modo, tiveram usurpado seu direito a um espaço urbano bem tratado. 
O crime exige no mínimo a possibilidade de dano à saúde humana, o que é 
teoricamente possível, desde que, como é voz corrente entre os especialistas em 
comportamento, a infinidade de apelos visuais despejados indiscriminadamente 
sobre a população, especialmente aquela forçada a se deslocar pelos espaços 
públicos por longos períodos, constitui fator de exaustão psíquica, capaz de 
desencadear ou agravar neuroses, de resto já facilitadas pela vida naturalmente 
estressante das grandes cidades.

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