UNIVILLE Botanica

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UNIVILLE 
Fernanda Vitorio
Isabele Harfuche
Lygia Victória Gomes
Melissa Aragão
Raissa Iana Schöne
Pteridófitas e o período Pemiano
Joinville – Santa Catarina, 2016.
Distribuição dos continentes no período Permiano
http://www.avph.com.br/permiano.htm
O período Permiano foi o último período da era Paleozoica, entre 290 milhões a 248 milhões de anos atrás;
O período Triássico, Jurássico e Cretáceo pertencem a Era Mesozóica, entre 250 a 65 milhões de anos atrás;
Período Cretáceo ocorreu a separação da América do sul e da África;
Gêneros à serem abordados no trabalho: Tempskya, Schizaeaceae, Gleicheniacea, Mantoniaceae, Dipteridaceae, Polypodiaceae, Dicksoniaceae, Cyatheaceae, Osmundaceae e Salviniales. 
Sobre o período
Tempskya no período Cretáceo 
http://www.shutterstock.com/es/s/tempskya/search.html
Características da Tempskya
Gênero de Samambaia, do grupo das Pteridófitas;
Encontrados na América do Norte há cerca de 65 a 250 milhões de ano atrás, período marcado pela sua extinção;
Pertencem ao período Cretáceo, na Era Mesozóica;
Constituem a família Tempskyaceae da ordem Polypodiales.
Fonte: http://rafaelalucas.xtreemhost.com/dinos/plantas.html?ckattempt=1
 
Fóssil da Tempskya
http://petrifiedwoodmuseum.org/AnatomyTempskya.html
Schizaeaceae
Os primeiros fosseis datam 201 milhões de anos atrás, final do período Triassico;
Ordem: Schizaeales;
Classe: Pteridopsida;
A família é divida em cinco gêneros: Anemia, Lygodium, Actinostachys, Mohria e Schizaea;
Formada por aproximadamente 170 espécies;
Lygodium kaulfuss
Fonte: http://www.fossilmall.com/Pangaea/plantae/pae21/plantae21.htm
Parte de uma Anemia do período Cretáceo.
Fonte: Paleobotany FIGURE 11.179, 11.176 e 11.177
Fóssil e reconstrução da Pekinopteris auriculata do período Triássico, encontrado nos EUA.
Schizaea pectinata
Fonte: http://fernkloof.com/species2.mv?Schizaea%20pectinata
Fonte: https://www.ispotnature.org/species-dictionaries/sanbi/Anemiaceae
Mohria caffrorum
Características 
Encontradas principalmente em regiões tropicais ou subtropicais;
Pteridófitos foram as primeiras plantas com vasos condutores;
São plantas terrestres, rupícolas ou epífitas;
Anemia tem preferência por habitat calcário, adaptação do gênero que permanece desde o Cretáceo inferior;
Terrestre ou “lithophitic”, são plantas que podem crescer nas rochas.
Esporângios grandes solitária na face abaixal da folha;
Rizoma vertical ou horizontal;
Rizoma subterrâneo;
Distribuição geográfica
Gleicheniaceae
Classe: Polypodiopsida; 
Ordem: Gleicheniales;
A família é dividida em seis gêneros: Gleichenella, Strematopteris, Dicranopteris, Diplopterigyium, Gleichenia e Stricherus;
Formada por aproximadamente 130 espécies; 
Fonte: https://s10.lite.msu.edu/res/msu/botonl/b_online/vascular/gleicheni.htm
Características
Encontrada na Ásia, China, América do Norte, Colômbia e Antioquia;
Caule longo-reptante, com tricomas ou escamas;
Rizoma fino e rastreiro;
Soros redondos, indúsio ausente;
Reprodução: gametófito é a fase passageira, esporófito é a fase duradoura;
Crescimento indeterminado e descontinuo, trepando a vegetação ao redor.
Sticherus hypoleucus
Fontehttp://www.plantsystematics.org/imgs/robbin/r/Gleicheniaceae_Sticherus_intermedius_14739.html
Fonte: http://plants.jstor.org/compilation/gleichenia.glauca
Mertensia bancroftii
Gleichenia gigantea Wall
Distribuição geográfica
Mantoniaceae
Classe: Polypodiopsida; 
Ordem: Gleicheniales;
Eram 8 gêneros com 26 espécies, atualmente é representado por dois gêneros, Matonia com 2 espécies e Phanerosorus com 2 espécies;
São encontrados na Nova Guiné, Borneu e Indonésia.
https://en.wikipedia.org/wiki/Matoniaceae
Primeira aparição foi á 272,5 milhões de anos atrás, no Período Permiano, durante a Era Paleozóica.
http://ufrr.br/lapa/index.php?option=com_content&view=article&id=%20107
http://eol.org/pages/6128977/overview
Período de surgimento
Matonia Pectinata
Aprox. 40-85 cm de comprimento.
 
http://eol.org/pages/6347773/overview
http://www.infojardin.com/foro/showthread.php?t=283783
Reconstrução sugerida de uma espécie Matonidium americanum que possuía aproximadamente 20 cm de comprimento .
Fonte: Livro Paleobotany pg.468
Dipteridaceae
Classe: Polypodiopsida; 
Ordem: Gleicheniales;
Representado por dois gêneros, Dipteris com 8 espécies e Cheiropleuria com 5 espécies;
São encontradas nas regiões Indo-Malásia tropicais e subtropicais, incluindo nordeste da Índia e sul da China.
https://en.wikipedia.org/wiki/Dipteridaceae
Primeira aparição foi á 242,0 milhões de anos atrás, durante o período Triássico da Era mesozóica.
http://mundopre-historico.blogspot.com.br/2011/02/periodo-triassico.html
Período de surgimento
Dipteris chinensis Christ
Fonte: http://eol.org/pages/6128977/overview
Dipteris Conjugata, possui aproximadamente 200 cm de altura.
Fonte: http://lkcnhm.nus.edu.sg/dna/organisms/details/604
Polypodiaceae
O centro de origem da família está localizado no sudeste da Ásia, incluindo a Indonésia, Micronésia, Melanésia, Polinésia e parte da Austrália;
São divididos em 5 subfamília, 56 gêneros e 1200 espécies;
Podem variar de três centímetros a dois metros de altura;
Distribuição Geográfica: cosmopolita. Principalmente tropical.
Primeira aparição foi á 125,0 milhões de anos atrás durante o período Cretáceo, na Era Mesozóica.
Fonte: http://www.infoescola.com/geologia/cretaceo/
Período de surgimento
Microgramma vacciniifolia 1-35 cm de comprimento.
Polypodium Vulgare - 25 cm de altura por 7 cm de largura.
Fonte: http://hardyfernlibrary.com/ferns/listSpecies.cfm?Auto=107
Dicksoniaceae
 Fósseis mais antigos datam de 252 milhões de anos, surgindo no início do período Jurássico;
 Ordem: Cyatheales;
 Gêneros : Calochlaena, Dicksonia, Lophosoria, Conantiopteris, Coniopteris, Erboracia, Lophosoriorhachis, Nishidicaulis e Onychiopsis;
Apenas Calochlaena, Dicksonia e Lophosoria são sobreviventes;
 Formada por 166 espécies.
Fossil da espécie Coniopteris hymenophylloides.
Fonte: http://taxondiversity.fieldofscience.com/2012/05/dicksoniaceae.html
Dicksonia sellowiana 
Fonte: http://www.plantsystematics.org/imgs/robbin/r/Dicksoniaceae_Dicksonia_sellowiana_14567.html
Características 
 Fetos tropicais, subtropicais e de latitudes temperadas quentes;
 Maioria dos géneros na família são rasteiros ou possuem troncos muito pequenos ;
 Consiste um clade monofilético de fetos arbóreos;
 Contém frondes largas e pinadas.
Cyatheaceae
Fonte: http://phytoimages.siu.edu/imgs/pso/r/Cyatheaceae_Cyathea_sp_16617.html
Características 
Primeiros fósseis datam surgimento no período Jurassico (250 milhões de anos)
 Ordem: Cyatheales;
 Gêneros: Alsophila, Cnemidaria, Cyathea, Sphaeropteris, Cyathidaria, Alsophilocaulis, Cibotiocaulis, Cyatheocaulis e Oguracaulis;
A família é formada por 191 espécies
 O sistema vascular é um dictiostelo com feixes medulares;
 Inclui os mais altos fetos arbóreos conhecidos, podendo atingir alturas de até 20 metros;
 Possuem escamas;
 Os soros desenvolvem-se afastados das margens das pínulas.
Distribuição geográfica
Espécie: Cyathea dealbatha;
Pode ser encontrada na Ásia, China, América Central, El Salvador, América do Sul, Colômbia e Antioquia;
Habitat: Florestas tropicais.
Fonte: http://eol.org/pages/4508/overview
Osmundaceae 
Classificação científica
Reino: Plantae;
Divisão: Pteridophyta;
Classe: Polypodiopsida;
Ordem: Osmundales;
Família: Osmundaceae;
Na foto: Osmunda Regalis.
https://eol.org
Características
Caracteriza-se por possuir rizomas com anatomia característica em corte transversal;
A folha de tecidos varia desde muito grosseiros, quase semelhante a couro, no caso da canela fern, a delicada e translúcida, como no caso do gênero Leptopteris;
Desenvolvem-se a partir de células iniciais e produzem centenas de esporos;
São plantas vasculares com ciclo de
vida haplodiplonte onde há alternância de gerações é bem manifesta, com esporófito e gametófito multicelulares e independentes.
Ecologia e evolução
 O registro fóssil desta família começa no Pérmico, com numerosos representantes, estes do gênero Osmunda são conhecidos desde o Triássico;
 De climas temperados e tropicais.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Osmundaceae
Evolução e Sistemática
Primeira aparição (mais antigo):
	298,9 milhões de anos atrás
Primeira aparição (mais jovem):
	268,0 milhões de anos atrás
Última aparição (mais antigo):
2,59 milhões de anos atrás
Última aparição (mais jovem):
	0,78 milhões de anos atrás
Fonte: https://yooniqimages.com/Images/Search?q=osmundaceae
Distribuição Geográfica
Salviniales
Classificação científica:
Reino: Plantae;
Divisão: Pteridofita;
Classe: Pteridopsida;
Ordem: Salviniales;
Famílias: Azollaceae, Marsileaceae e Salviniaceae.
Na imagem: Salvinia natans.
Fonte: http://filesharingwebsite.org/notes/note/n/lab-2/deck/10569209
Características
É uma ordem de plantas Pteridófitas que atualmente inclui três famílias de fetos aquáticos: Salviniaceae, Azollaceae e Marsileaceae;
Todas as espécies são aquáticas e diferem de todo o restante fetos por serem heterospóricas;
A forma desta planta varia radicalmente de espécie para espécie e não são nada parecidas com fetos;
As plantas da família Salviniaceae são flutuantes, enquanto as da família Marsileaceae se fixam por meio de raízes.
Azollaceae 
Azolla é um gênero de fetos aquáticos pertencente à família Salviniaceae. A sua forma é muito reduzida e especializada. Não se parecendo com fetos convencionais, assemelhando-se mais a alguns musgos;
Na foto: Azolla caroliniana.
Fonte: http://luirig.altervista.org/flora/taxa/index2.php?scientific-name=azolla+caroliniana
Marsileaceae
 É uma família de Pteridófitas aquáticas pertencente à ordem Salviniales, que inclui três gêneros e cerca de 75 espécies.
 O agrupamento é considerado monofilético que também apresenta uma sequência linear das licófitas e monilófitas. 
A família é subcosmopolita, ocorrendo nas regiões temperadas e subtropicais.
Na foto: Marsileaceae Regnellidium diphyllum
http://www.plantsystematics.org/imgs/dws/r/Marsileaceae_Regnellidium_diphyllum_25635.html
Salviniaceae
 É uma família de heterosporadas samambaias na ordem Salviniales; 
O salviniaceae contém dois gêneros Azolla e Salvinia;
Azolla foi préviamente colocado em sua própria família, Azollaceae.
Fonte: http://www.floravascular.com/index.php?familia=Salviniaceae
Referências bibliográficas
http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_3/3-Biologia_e_sistematica_das_plantas_vasculares.pdf
http://www.botany.hawaii.edu/faculty/carr/gleicheni.htm
http://eol.org/pages/4510/details
http://fossilworks.org/?a=taxonInfo&taxon_no=54765#
NAYLOR, T. N. - Paleobotany - The Biology and evolution of fossil plants.- 2, ed. (Thomas N. Naylor)