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www.cers.com.br 
 
FÓRUM TEMÁTICO 
Alguns aspectos do novo CPC no Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
1 
1. PETIÇÃO INICIAL 
 
 REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL: 
 Art. 840, § 1º, CLT 
 Arts. 282 e 283, CPC/73 e 319 e 320, 
NCPC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO 
INICIAL 
 Art. 295, CPC/73 
 Art. 330, NCPC 
 
 
 
 
 
 
 
SUM-263, TST. PETIÇÃO INICIAL. 
INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO 
OBRIGATÓRIA DEFICIENTE (nova redação) 
- Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Salvo nas hipóteses do art. 295 do CPC, o 
indeferimento da petição inicial, por encontrar-
se desacompanhada de documento 
indispensável à propositura da ação ou não 
preencher outro requisito legal, somente é 
cabível se, após intimada para suprir a 
irregularidade em 10 (dez) dias, a parte não o 
fizer. 
 RECURSO NO CASO DE 
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL 
• Art. 331, NCPC 
• Indeferida a petição inicial – RO em 
8 dias – o juiz poderá retratar-se em 5 dias 
(CPC/73 – 48 horas); 
• se o juiz não se tratar: citará a parte 
ex-adversa para apresentar CRRO; 
 
 
 
 
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FÓRUM TEMÁTICO 
Alguns aspectos do novo CPC no Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
2 
• Se o tribunal reformar a decisão: 
retorno dos autos ao juiz para designação 
da audiência . 
 
2. IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO 
 
2.1. CPC/73 
Art. 285-A, CPC.. Quando a matéria 
controvertida for unicamente de direito e no 
juízo já houver sido proferida sentença de 
total improcedência em outros casos 
idênticos, poderá ser dispensada a citação 
e proferida sentença, reproduzindo-se o 
teor da anteriormente prolatada. 
 Em síntese: 
• Matéria controvertida 
exclusivamente de direito; 
• Julgamento de total improcedência; 
• Julgamento similar em diversos 
casos idênticos; 
• Valorização das decisões dos 
magistrados – da 1ª instância 
2.2. NCPC 
• Art. 332. Nas causas que dispensem 
a fase instrutória, o juiz, 
independentemente da citação do réu, 
julgará liminarmente improcedente o 
pedido que contrariar: 
• I - enunciado de súmula do Supremo 
Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de 
Justiça (também súmula TST – 
encarregado da pacificação das legislações 
constitucional e 
Federal no âmbito trabalhista . 
II - acórdão proferido pelo Supremo 
Tribunal 
Federal ou pelo Superior Tribunal de 
Justiça em julgamento de recursos 
repetitivos (também pelo TST em recursos 
repetitivos); 
III - entendimento firmado em incidente de 
resolução de demandas repetitivas ou de 
assunção de competência; 
IV - enunciado de súmula de tribunal de 
justiça sobre direito local. (também 
enunciado de súmula do TRT sobre direito 
local) 
 Valorização dos precedentes; 
2.3. Recurso – art. 332, NCPC adaptado ao 
Processo do Trabalho. 
 Interposto o RO – o juiz poderá 
retratar-se em 5 dias; 
 Se não houver retratação – o réu 
será citado para apresentar CRRO, no 
prazo de 8 dias; 
 Se houver retratação – o juiz 
derterminará o prosseguimento do 
processo. 
 
3. AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E 
MEDIAÇÃO 
 
 NCPC – PREVISÃO LEGAL 
Art. 334, NCPC. Se a petição inicial 
preencher os requisitos essenciais (ou 
seja, não for o caso de indeferimento) e não 
for o caso de improcedência liminar do 
pedido, o juiz designará audiência de 
conciliação ou de mediação com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, 
devendo ser citado o réu com pelo menos 
20 (vinte) dias de antecedência. 
• Trata-se de uma audiência 
preliminar. 
• AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU 
DE MEDIAÇÃO 
• Conciliação (art. 165, § 2º, NCPC): se 
houver vínculo anterior entre as partes; 
• Mediação (art. 165, § 2º, NCPC): se 
não houver vínculo anterior entre as partes. 
• Obs: se não houver conciliador 
poderá ser realizada pelo juiz (art. 334, § 1º, 
NCPC). 
• CONCILIADOR E MEDIADOR 
• Art. 166. A conciliação e a mediação 
são informadas pelos princípios da 
independência, da imparcialidade, da 
autonomia da vontade, da 
confidencialidade, da oralidade, da 
informalidade e da decisão informada. 
• Art. 167, NCPC Os conciliadores, os 
mediadores e as câmaras privadas de 
conciliação e mediação serão inscritos em 
cadastro nacional e em cadastro de tribunal 
de justiça ou de tribunal regional federal, 
que manterá registro de profissionais 
habilitados, com indicação de sua área 
profissional. 
• § 1o Preenchendo o requisito da 
capacitação mínima, por meio de curso 
 
 
 
 
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Alguns aspectos do novo CPC no Processo do Trabalho 
Aryanna Manfredini 
 
3 
realizado por entidade credenciada, 
conforme parâmetro curricular definido 
pelo Conselho Nacional de Justiça em 
conjunto com o Ministério da Justiça, o 
conciliador ou o mediador, com o 
respectivo certificado, poderá requerer sua 
inscrição no cadastro nacional e no 
cadastro de tribunal de justiça ou de 
tribunal regional federal. 
• § 2o Efetivado o registro, que poderá 
ser precedido de concurso público, o 
tribunal remeterá ao diretor do foro da 
comarca, seção ou subseção judiciária 
onde atuará o conciliador ou o mediador os 
dados necessários para que seu nome 
passe a constar da respectiva lista, a ser 
observada na distribuição alternada e 
aleatória, respeitado o princípio da 
igualdade dentro da mesma área de 
atuação profissional. 
• § 3o Do credenciamento das 
câmaras e do cadastro de conciliadores e 
mediadores constarão todos os dados 
relevantes para a sua atuação, tais como o 
número de processos de que participou, o 
sucesso ou insucesso da atividade, a 
matéria sobre a qual versou a controvérsia, 
bem como outros dados que o tribunal 
julgar relevantes. 
• § 6o O tribunal poderá optar pela 
criação de quadro próprio de conciliadores 
e mediadores, a ser preenchido por 
concurso público de provas e títulos, 
observadas as disposições deste Capítulo. 
• Art. 168. As partes podem escolher, 
de comum acordo, o conciliador, o 
mediador ou a câmara privada de 
conciliação e de mediação. 
• § 1o O conciliador ou mediador 
escolhido pelas partes poderá ou não estar 
cadastrado no tribunal. 
• § 2o Inexistindo acordo quanto à 
escolha do mediador ou conciliador, haverá 
distribuição entre aqueles cadastrados no 
registro do tribunal, observada a respectiva 
formação. 
• § 3o Sempre que recomendável, 
haverá a designação de mais de um 
mediador ou conciliador. 
• Art. 169. Ressalvada a hipótese do 
art. 167, § 6o, o conciliador e o mediador 
receberão pelo seu trabalho remuneração 
prevista em tabela fixada pelo tribunal, 
conforme parâmetros estabelecidos pelo 
Conselho Nacional de Justiça. 
• § 1o A mediação e a conciliação 
podem ser realizadas como trabalho 
voluntário, observada a legislação 
pertinente e a regulamentação do tribunal. 
• § 2o Os tribunais determinarão o 
percentual de audiências não remuneradas 
que deverão ser suportadas pelas câmaras 
privadas de conciliação e mediação, com o 
fim de atender aos processos em que 
deferida gratuidade da justiça, como 
contrapartida de seu credenciamento. 
 LOCAL DA AUDIÊNCIA: 
• Centro judiciário de solução 
consensual de conflitos; 
• Somente me casos excepcionais 
deverá ocorrer na sede do juízo; 
• AUDIÊNCIA NÃO SERÁ REALIZADA 
– ART. 334, § 4º, NCPC 
I – ambas as parte manifestarem 
desinteresse: o autor manifesta o 
desinteresse na petição inicial em petição 
protocolada com antecedência de 10 dias 
da data designada para a audiência. 
OBS: no caso de litisconsórcio todos 
devem manifestar desinteresse (art. 334, § 
6º, NCPC); 
II - quando não se admitir a 
autocomposição. 
OBS: autocomposição consiste em 
transação, renúncia ou reconhecimento do 
pedido. 
OBS: Não admitir autocomposição não se 
confunde com direito indisponível. Em 
muitos casos o direito é indisponível, mas 
admite-se a autocomposição. 
II -quando não se admitir a 
autocomposição. 
OBS: autocomposição consiste em 
transação, renúncia ou reconhecimento do 
pedido. 
OBS: Não admitir autocomposição não se 
confunde com direito indisponível. Em 
muitos casos o direito é indisponível, mas 
admite-se a autocomposição. 
 
 
 
 
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4 
 NÃO COMPARECIMENTO 
INJUSTIFICADO 
• Ato atentatório a dignidade da 
justiça: multa de até 2% da vantagem 
econômica pretendida ou do valor da 
causa; 
• Revertida em favor da União; 
• REPRESENTANTE: PROCURAÇÃO 
COM PODERES ESPECÍFICOS PARA 
NEGOCIAR E TRANSIGIR 
• Art. 334, § 10º, NCPC. A parte poderá 
constituir representante, por meio de 
procuração específica, com poderes para 
negociar e transigir. 
• OBS: o o advogado não pode figurar 
como advogado e preposto em um mesmo 
processo (art, 23, Código de Ética da OAB). 
• HOMOLOGAÇÃO PELO JUIZ 
Art. 334, § 11, NCPC. A autocomposição 
obtida será reduzida a termo e homologada 
por sentença. 
Art. 487, NCPC. Haverá resolução de mérito 
quando o juiz: 
III - homologar: 
a) o reconhecimento da procedência do 
pedido formulado na ação ou na 
reconvenção; 
b) a transação; 
c) a renúncia à pretensão formulada na 
ação ou na reconvenção. 
 
4. AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E 
JULGAMENTO 
 
 ORDEM DA AUDIÊNCIA – NOVO 
CPC 
Art. 361, NCPC. As provas orais serão 
produzidas em audiência, ouvindo-se nesta 
ordem, preferencialmente: 
I - o perito e os assistentes técnicos, que 
responderão aos quesitos de 
esclarecimentos requeridos no prazo e na 
forma do art. 477, caso não respondidos 
anteriormente por escrito; 
II - o autor e, em seguida, o réu, que 
prestarão depoimentos pessoais; 
III - as testemunhas arroladas pelo autor e 
pelo réu, que serão inquiridas. 
Parágrafo único. Enquanto depuserem o 
perito, os assistentes técnicos, as partes e 
as testemunhas, não poderão os 
advogados e o Ministério Público intervir 
ou apartear, sem licença do juiz. 
Art. 848, CLT. Terminada a defesa, seguir-
se-á a instrução do processo, podendo o 
presidente, ex officio ou a requerimento de 
qualquer juiz temporário, interrogar os 
litigantes. 
§ 1º - Findo o interrogatório, poderá 
qualquer dos litigantes retirar-se, 
prosseguindo a instrução com o seu 
representante. 
§ 2º - Serão, a seguir, ouvidas as 
testemunhas, os peritos e os técnicos, se 
houver. 
 
5.RESPOSTAS DO RÉU 
 
 não há mais exceções de suspeição, 
impedimento ou incompetência relativa; 
 art. 146, NCPC: suspeição e 
impedimento serão arguidas em petição 
específica dirigida ao juiz a causa; 
 Serão tratadas em preliminar de 
contestacão: a incompetência relativa (art. 
337, II, NCPC) e a impugnação ao valor da 
(art. 337, III, NCPC); 
 Será tratado na contestação o 
contra-ataque do réu ao autor 
(reconvenção) - art. 343, NCPC; 
 Quanto à incompetência relativa: o 
juiz não poderá conhecer de ofício (art. 337, 
§ 5º, NCPC); 
 Os tribunais já admitem pelo 
princípio da instrumentalidade das formas 
a alegação da incompetência relativa em 
preliminar de contestação; 
 permanece inaplicável o atual 
parágrafo único do art. 305, parágrafo único 
(art. 340, NCPC), no Processo do Trabalho: 
possibilidade de apresentação da 
contestação em que se argua a 
incompetência relativa no domicílio do réu, 
em razão do art. 847 da CLT; 
 em preliminar, na contestação o réu 
poderá arguir a ilegitimidade e deverá 
indicar o réu legítimo, se souber; 
 O autor poderá: 
a) poderá manter-se inerte 
(entendendo que não tem fundamento); 
 
 
 
 
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5 
b) promover a substituição: 
• Determina o NCPC que o autor 
pagará honorários a favor do reclamado 
fixados pelo juiz entre 3% e 5% e, se 
irrisórios, o juiz adotará oa parâmetro 
fixados pelo art. 85, § 8º, CLT. 
c) poderá ainda incluir o réu indicado como 
um litisconsorte passivo. O novo código 
prima por um julgamento de mérito já que 
evita ou reduz as chances do processo ser 
extinto por ilegitimidade das partes. 
 reconvenção na contestação – 
• art. 343, NCPC. Os tribunais já 
vinham admitindo a reconvenção na 
contestação. O réu deve indicar o valor da 
pretensão econômica da 
reconvenção (art. 292, NCPC). Ademais o 
pedido deve ser determinado (art. 324, 
NCPC). 
• mantém seus requisitos: a) 
competência da Justiça do Trabalho para 
as duas reclamações; b) mesmo 
procedimento; c) conexão com a inicial ou 
fundamentos da defesa. 
• Art. 343, § 6º, NCPC: O réu pode 
propor reconvenção independentemente 
de oferecer contestação 
• As novidades estão no art. 343, §§ 
3º, 4º e 5º, NCPC: 
• § 3o A reconvenção pode ser 
proposta contra o autor e terceiro. (havia 
divergência – o código tomou partido pela 
possibilidade da ampliação subjetiva – ex. 
solidariedade) 
• § 4o A reconvenção pode ser 
proposta pelo réu em litisconsórcio com 
terceiro. 
• § 5o Se o autor for substituto 
processual, o reconvinte deverá afirmar ser 
titular de direito em face do substituído, e a 
reconvenção deverá ser proposta em face 
do autor, também na qualidade de 
substituto processual (o juiz deve intimar o 
substituído para integrar a lide, se quiser) 
 
 PRELIMINARES DE CONTESTAÇÃO 
• Art. 301, CPC 
• Art. 337, NCPC 
 
 
 
 
 
 
 
6. JULGAMENTO ANTECIPADO PARCIAL 
DO MÉRITO 
 
 O art. 273, § 6º, NCPC deu lugar ao 
art. 356 do NCPC atendendo a doutina que 
sustentava, com razão, que a tutela 
antecipada da parte introversa era 
julgamento de mérito e não caso de tutela 
antecipada. 
 Art. 273, CPC/73. O juiz poderá, a 
requerimento da parte, antecipar, total ou 
parcialmente, os efeitos da tutela 
pretendida no pedido inicial, desde que, 
existindo prova inequívoca, se convença da 
verossimilhança da alegação e: 
 § 6o A tutela antecipada também 
poderá ser concedida quando um ou mais 
dos pedidos cumulados, ou parcela deles, 
mostrar-se incontroverso. 
 Art. 356, NCPC. O juiz decidirá 
parcialmente o mérito quando um ou mais 
dos pedidos formulados ou parcela deles: 
 I - mostrar-se incontroverso; 
 II - estiver em condições de imediato 
julgamento, nos termos do art. 355. 
 
 
 
 
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6 
 § 1o A decisão que julgar 
parcialmente o mérito poderá reconhecer a 
existência de obrigação líquida ou ilíquida. 
 § 2o A parte poderá liquidar ou 
executar, desde logo, a obrigação 
reconhecida na decisão que julgar 
parcialmente o mérito, independentemente 
de caução, ainda que haja recurso contra 
essa interposto. 
 § 3o Na hipótese do § 2o, se houver 
trânsito em julgado da decisão, a execução 
será definitiva. 
 § 4o A liquidação e o cumprimento da 
decisão que julgar parcialmente o mérito 
poderão ser processados em autos 
suplementares, a requerimento da parte ou 
a critério do juiz. 
 § 5o A decisão proferida com base 
neste artigo é impugnável por agravo de 
instrumento. 
 Art. 355, NCPC. O juiz julgará 
antecipadamente o pedido, proferindo 
sentença com resolução de mérito, 
quando: 
 I - não houver necessidade de 
produção de outras provas; 
 II - o réu for revel, ocorrer o efeito 
previsto no art. 344 e não houver 
requerimento de prova, na forma do art. 
349.

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