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TOPOGRAFIA - PLANIMETRIA Profª Esp. Camila Fernandes Ferreira Mestranda em Ciências Ambientais 34-9662-2802 camilaff_gyn@hotmail.com Curso de Engenharia Civil 4º semestre Direitos e Deveres Direitos: • Terminarem o curso mestre em topografia!! • Tirarem todas as dúvidas com a professora!! • Ajudar a classe e professora para melhor aprendizado!! Deveres: • Desligar o celular!! (Desligue-se do celular) • Manter a classe limpa e organizada... • Respeitar o colega, a professora e a si mesmo. INTRODUÇÃO A topografia está conosco há milhares de anos, ela é a ciência que trata da determinação das dimensões e contornos (ou características tridimensionais) da superfície física da Terra, através da medição de distâncias, direções e altitudes. A topografia também inclui a locação de linhas e malhas necessárias para a construção de prédios, estradas, barragens e outras estruturas. INTRODUÇÃO Além dessas medições de campo, a topografia compreende o cálculo de áreas, volumes de corte e aterro e preparação dos respectivos mapas. Nas últimas décadas houve bastante avanço tecnológico, atualmente o topógrafo utiliza instrumentos eletrônicos, computadores, SIG, GPS e processam dados em grande velocidade. OBJETIVO DA DISCIPLINA Mostrar a importância da Topografia na Engenharia, fazer com que o aluno aprenda os conceitos trabalhados, identifique os diversos campos de atuação e possua base teórica e prática para um eficiente trabalho no campo e no escritório. EMENTA DO CURSO Abordagem teórico-prática, com enfoque em levantamentos planialtimétricos para a execução de trabalhos topográficos, interpretação e confecção de mapas ou cartas planimétricas, nas áreas correlatas da engenharia, envolvendo construções, locação de obras e estradas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1) Topografia: • Definições, objetivos, divisões e unidades usuais 2) Equipamentos auxiliares da Topografia 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 4) Direções norte-sul magnética e verdadeira 5) Cartas e Mapas 6) Rumos e Azimutes 7) Cálculo de área de polígono 8) Poligonais secundárias 9) Nivelamento geométrico 10) NBR 13133 1. Topografia A Topografia ( do grego topos significa lugar e graphein significa descrever) é a ciência aplicada cujo objetivo é representar, no papel, a configuração de uma porção de terreno com as benfeitorias que estão em sua superfície. Ela permite a representação, em planta, dos limites de uma propriedade, dos detalhes que estão em seu interior (cercas, construções, campos cultivados e benfeitorias em geral, córregos, vales, espigões, etc). É a topografia que, através de plantas com curva de nível, representa o relevo do solo com todas as suas elevações e depressões. Exemplos de planta baixa topográfica: Exemplos de planta baixa topográfica: Exemplos de planta baixa topográfica: Exemplo de outras plantas baixas: Exemplo de outras plantas baixas: DIVISÃO DA TOPOGRAFIA A Topografia comporta duas divisões principais, a planimetria e a altimetria. Na Planimetria são medidas as grandezas sobre um plano horizontal. Essas grandezas são as distâncias e os ângulos, portanto, as distâncias horizontais e os ângulos horizontais. Para representá-las teremos de fazê-lo através de uma vista de cima, e elas aparecerão projetadas sobre um mesmo plano horizontal. Essa representação chama-se planta, portanto a planimetria será representada na planta. MEDIDAS LINEARES Na Topografia, para as representações e cálculos, supõe- se a Terra como sendo uma planta, quando na realidade, esta é um elipsóide de revolução, achatado. Pode-se afirmar que quando as distâncias forem muitos pequenas, seus valores medidos sobre a superfície esférica, resultarão sensivelmente iguais aqueles medidos no plano. Deve-se estipular limites, acima desses limites, o erro será exagerado, e os métodos topográficos deveram ser substituídos pelos geodésicos. MEDIDAS LINEARES As escalas mais comuns usadas na topografia planimétrica são: Representação em plantas, de pequenos lotes urbanos, escalas 1:100 ou 1:200; Plantas de arruamento e loteamento urbano, escalas 1:1000; Plantas de propriedades rurais, dependendo de suas dimensões, escalas 1:1000, 1:2000, 1:5000; Escalas inferiores a essas são aplicadas em geral nas representações de grandes regiões, encaixando-se no campo dos mapas geográficos. EXEMPLOS: 1. Como representar , no desenho, o comprimento de 324m em escala 1:500? 2. Numa planta em escala 1:250, dois pontos, A e B estão afastados de 43,2cm. Qual a distância real entre eles? 3. Medindo-se uma figura retangular sobre uma planta em escala 1:200, obtiveram-se os lados de 12 e 5cm. Qual a superfície do terreno que o retângulo representa? • Quando se trata da unidade real para do desenho, usa-se dividir os valores. • Quando se trata de áreas, os valores obtidos na planta devem ser multiplicados. 1- MEDIDAS LINEARES Para as distâncias, a unidade universalmente empregada é o metro com seus submúltiplos: decímetro, centímetro e milímetro. Para a expressão de áreas, se fala em alqueire paulistas, mineiro ou goiano e/ou hectares. Para volumes o metro cúbico. 1 alqueire mineiro ou goiano = 4,84 hectares 1 hectare (há) = 10.000m2. 1 alqueire paulista = 4,84/2 = 2,42 hectares 1- MEDIDAS LINEARES Curiosidades: 1 polegada = 2,54cm; 1 pé = 12 polegadas = 30,48cm; 1 jarda = 3 pés = 91,44cm = 0,9144m; 1 milha = 1760 jardas = 1609,34m. O alqueire paulista corresponde a um retângulo de 110x220m= 24.200m2 O alqueire mineiro ou goiano corresponde a um quadrado de 220x220= 48.400m2. Lembretes: Metro Decímetro Centímetro Milímetro 1 10 100 1000 1- MEDIDAS ANGULARES Para ângulos, a Topografia só emprega os graus sexagesimais (°), grados centésimos (g) e radianos (π = 3,141516). O grau sexagesimais é 1/360 da circunferência, sendo cada grau dividido em 60min e cada minuto em 60s. Portanto, já que a circunferência tem 360° e o grau tem 60min, a circunferência tem 360x60= 21.600min; e tem 21.600x60= 1.296.000s. 0 - 360 ° (359) e 0 - 59’ e 0 - 59” 247 °27’34,79” – Lê-se 247 graus, 27 minutos e 34,79 segundos. 2. Equipamentos auxiliares da Topografia • Trena • Bússola • Mira • Nível • Teodolito • Estação Total • GPS TRENA A medição de distâncias horizontais é uma das tarefas mais comuns no levantamento topográfico. Ela pode ser feita por processos diretos ou indiretos, entendendo-se como medida direta aquela em que o operador percorre a distância a ser medida, comparando a distância com algum instrumento de comprimento conhecido (trena, passo etc). Dentre os instrumentos de medida de distâncias, a trena é a mais importante e a mais utilizada, já que permite boa precisão sem exigir equipamentos sofisticados e caros. TRENA O material empregado na confecção das trenas pode ser lona, invar, aço ou fibra de vidro. As trenas de fibra de vidro são atualmente as mais utilizadas, e consistem em fitas de material plástico flexível que contém fundidos internamente, na direção longitudinal, milhares de fios de fibra de vidro, os quais conferem à trena resistência à tração e invariabilidade de comprimento. TRENA TÉCNICA DE OPERAÇÃO • Numa medição a trena, a equipe de trabalho é composta, via de regra, por 3 pessoas: um operador, um ajudante e um anotador, este último encarregadodas anotações na caderneta de campo. Na impossibilidade da existência de anotador, as funções deste podem ser assumidas pelo operador, embora com consequente prejuízo à produtividade. • Durante a medição, o ajudante segura a trena pela sua origem (zero) e se posiciona sempre atrás do operador, por isso sendo chamado operador de ré. O operador, por sua vez, segura a outra extremidade da trena (carretel), sendo encarregado das leituras feitas sempre no ponto à frente, por isso sendo chamado operador de vante. TÉCNICA DE OPERAÇÃO Tomadas as medidas parciais de ida e volta, totalizam-se as parciais obtendo-se os comprimentos totais de ida e volta. Estes devem então ser comparados entre si, observando-se a diferença entre as medidas, que deve ser menor que a tolerância (limite máximo de erro) admitida. Sendo a diferença aceitável, toma-se como comprimento da linha (AB) a média entre as duas medidas; caso contrário, procede-se a nova medição. ERROS NA MEDIÇÃO COM TRENA • Alguns erros são de procedimento (desvio do alinhamento, catenária, falta de horizontalidade da trena, falta de verticalidade da baliza), outros são erros de instrumento (elasticidade, dilatação térmica e distensão da trena). • Catenária é a barriga formada pela trena que se curva por ação do peso próprio, provocando um erro na medida para maior. Ela cresce de forma proporcional ao comprimento da trena estendida e inversamente proporcional à força de tração nela aplicada. Para reduzir o erro decorrente da catenária, aplique uma tensão correta à trena e/ou reduza o espaçamento entre as balizas. Porém atente que reduzir o espaçamento entre balizas implica em usar um número maior delas, e, consequentemente, haverá maior probabilidade de erro decorrente da falta de verticalidade de balizas, CERTO X ERRADO X BÚSSOLA A bússola é um objeto utilizado para orientação geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre. O desenvolvimento da bússola data do ano 2000 a.C. Uma bússola é um instrumento de navegação que permite encontrar ou determinar direções. BÚSSOLA HISTÓRIA • Não se sabe ao certo quem teve primeiro a ideia de deixar uma pedra de minério de ferro ionizado indicar o Norte. Estudiosos acreditam que os Chineses foram os primeiros a explorar o fenômeno. "Si Nan" é considerada como a primeira bússola. "Si Nan" significa "O Governador do Sul" e é simbolizada por uma concha cuja pega aponta para Sul. • A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal podia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. BÚSSOLA BÚSSOLA BÚSSOLAS BÚSSOLA MIRA Mira é um instrumento utilizado pelo topógrafo ou agrimensor para elevar o ponto topográfico com objetivo de torná-lo visível e necessário nas operações de nivelamento geométrico. É utilizado para manter o alinhamento, na medição dos pontos, quando há necessidade de se executar vários lances de diastímetro. São feitas de madeira ou de ferro, arredondados, sextavados ou oitavados e com uma escala que começa no fundo. Comprimento de 2 m a 5 m, seu diâmetro de 16 a 20mm. São pintados em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para permitir que sejam facilmente visualizadas à distância. Devem ser mantidas na posição vertical. Serve para fazer o alinhamento de um piquete a outro. MIRA BALIZA Instrumento utilizado em levantamentos topográficos. Trata-se de uma haste de metal cilíndrica, com ponta em uma de suas extremidades, pintada de vermelho e branco, em regra, assemelhada a um dardo de competições. O auxiliar segura a baliza, no prumo, sobre um determinado ponto no solo (demarcado com um piquete), para que o geômetra (ou agrimensor), situado em um outro ponto distante, vise-a com o uso do teodolito. BALIZA NÍVEL • O Nível topográfico, também chamado nível óptico, é um instrumento que tem a finalidade de medição de desníveis entre pontos que estão a distintas alturas ou trasladar a cota de um ponto conhecido a outro desconhecido. Ele se usa junto com uma baliza. NÍVEL Os níveis são equipamentos que permitem definir com precisão um plano horizontal ortogonal à vertical definida pelo eixo principal do equipamento. São três os eixos principais de nível, conforme figura ao lado: Z’= eixo principal ou de rotação do nível O’= eixo óptico/ linha de visada/ eixo de colimação H’= eixo do nível tubular ou tangente central NÍVEL COMPOSIÇÃO: As principais partes de um nível são (apontados na figura a seguir): • Luneta; • Nível de bolha; • Sistemas de compensação (para equipamentos automáticos); • Dispositivos de calagem. NÍVEL TIPOS DE NÍVEIS Quanto ao funcionamento, os equipamentos podem ser classificados em ópticos, digitais e a laser. Nos digitais, a leitura na mira é efetuada automaticamente empregando miras em código de barra. Nos níveis lasers, o equipamento lança um feixe de raios laser no plano horizontal, invisível ou visível, e em 360º. Este feixe pode ser captado por um sensor acoplado, ou a uma mira, ou a alguma máquina de terraplenagem. Se visível, o feixe pode ser visto diretamente sobre a mira. Os níveis ópticos podem ser classificados em mecânicos e automáticos. No primeiro caso, o nivelamento "fino ou calagem" do equipamento é realizado com o auxílio de níveis de bolha bipartida. Nos modelos automáticos a linha de visada é nivelada automaticamente, dentro de um certo limite, utilizando-se um sistema compensador . NÍVEL Classes de níveis e seus empregos: • a) Níveis de precisão baixa: (> ± 10 m/km) Emprego: construção civil, nivelamento em linhas de curta distância, perfis longitudinais e transversais (seções), nivelamento de áreas. • b) Níveis de precisão média: (≤ ± 10 m/km) • c) Níveis de precisão alta: (≤ ± 3 m/km) Emprego: nível de engenheiro; construção civil; grandes obras; nivelamento de linhas de 3ª ordem; perfis longitudinais e seções transversais; nivelamento de áreas. • d) Níveis de precisão muito alta: (≤ ± 1 m/km) Emprego: nivelamento de precisão, nivelamentos de 1ª e 2ª ordens; medições de controle vertical; construção civil e mecânica de precisão. • e) Níveis de precisão altíssima: (≤ ± 0,5 m/km) com emprego de placa plano-paralela e miras de ínvar (não cogitado pela NBR 13.133). NÍVEL TEODOLITO O teodolito é um instrumento óptico de medida utilizado na topografia, na geodésia e na agrimensura para realizar medidas de ângulos verticais e horizontais, usado em redes de triangulação. COMO USAR? No caso de se calcular a área de um local, primeiramente o teodolito é posicionado no primeiro ponto, de forma que totalmente nivelado com o eixo de gravidade do local e que o 0° do movimento horizontal esteja direcionado a um ponto de referência no Polo mais próximo. Depois, o segundo ponto, marcado com uma estaca ou outro ponto (como uma árvore), é mirado através do telescópio, e a angulação obtida é medida na horizontal e na vertical. Usando uma fita métrica, mede-se a distância entre os dois pontos. Seguindo esse raciocínio, a distância e os ângulos vertical e horizontal entre os outros pontos do local a ser estudado são medidos e a área pode ser calculada. TEODOLITO TEODOLITO O teodolito é posicionado emum ponto de forma que esteja nivelado com o eixo de gravidade do local, mira-se com a luneta para um outro ponto e, então, toma-se sua medida angular. Precisamos no mínimo das medidas de três pontos diferentes. Para o cálculo de tais medidas, aplicam-se sistemas de triangulação (método de levantamento baseado na trigonometria). Através desses dados, podem ser confeccionadas cartas ou plantas topográficas e mapas. Emprega-se o teodolito em Topografia e Geodésia sendo seu uso também aplicado à engenharia. Geralmente junto do teodolito é usada uma bússola para medir os ângulos formados pela posição no terreno em que está sendo realizado o levantamento topográfico/geodésico, com a direção do meridiano magnético. Alguns teodolitos antigos possuíam a bússola acoplada em sua estrutura, como é o caso do teodolito-trânsito. Era comum existirem bússolas topográficas com os pontos cardeais Leste e Oeste invertidos, pois isso facilitava a leitura do ângulo no seu quadrante. TEODOLITO COMPOSIÇÃO • O teodolito dispõe de uma parte fixa, chamada base, onde se apoia o instrumento, e outra móvel, chamada alidade, susceptível de rodar em torno do eixo principal do teodolito. O eixo em torno do qual bascula a luneta chama- se eixo secundário ou eixo dos munhões. É um eixo supostamente perpendicular ao eixo principal e que o deve intersectar num ponto chamado centro do teodolito. • A luneta dispõe ainda de um eixo óptico, que deve passar pelo centro do teodolito. • Associado ao eixo principal existe o limbo azimutal ou horizontal e associado ao eixo secundário existe o limbo vertical (que na maior parte dos instrumentos tem como finalidade medir ângulos zenitais , sendo portanto chamado de limbo zenital). TEODOLITO X NÍVEL ESTAÇÃO TOTAL • Estação total ou Taqueômetro é um instrumento eletrônico utilizado na medida de ângulos e distâncias. • A evolução dos instrumentos de medida de ângulos e distâncias trouxe como consequência o surgimento deste novo instrumento, que pode ser explicado como a junção do teodolito eletrônico digital com o distanciômetro eletrônico, montados num só bloco. • A estação total é capaz de inclusive armazenar os dados recolhidos e executar alguns cálculos mesmo em campo. Com uma estação total é possível determinar ângulos e distâncias do instrumento até pontos a serem examinados. Com o auxílio de trigonometria, os ângulos e distâncias podem ser usados para calcular as coordenadas das posições atuais (X, Y e Z) dos pontos examinados, ou a posição do instrumentos com relação a pontos conhecidos, em termos absolutos. TEODOLITO X ESTAÇÃO TOTAL GPS • O sistema de posicionamento global (do inglês global positioning system, GPS) é um sistema de navegação por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição, assim como informação horária, sob todas condições atmosféricas, a qualquer momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo de visão de quatro satélites GPS. Inicialmente o seu uso era exclusivamente militar, estando atualmente disponível para uso civil gratuito. • No entanto, poucas garantias apontam para que em tempo de guerra o uso civil seja mantido, o que resultaria num sério risco para a navegação. O GPS foi criado em 1973 para superar as limitações dos anteriores sistemas de navegação. Diferença entre geodésico e navegação • A diferença é pequena mas muito significante (ambos coletam coordenadas a partir da constelação de satélites) e o uso é distinto, afinal cada aparelho funciona de uma maneira própria para te dar coordenadas no campo. • Temos a precisão, e essa define a aplicação do aparelho; um GPS de navegação funciona com a observável Pseudodistância e tal método lhe confere uma precisão de alguns metros. Excelente para localização de pontos, determinação de rotas e levantamentos menos precisos. • Já o GPS Geodésico trabalha com a Fase de Batimento da Onda Portadora e isto lhe garante uma precisão de poucos centímetros, dependendo da técnica de posicionamento utilizada - várias vezes maior que a de um GPS de navegação. 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 70 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 71 3) Métodos de medição de distâncias horizontais percorrendo linha com uso de diastímetro Direto com aparelhos taqueometria mira Métodos equipamentos eletrônicos método das rampas Indireto: emprego da trigonometria 3) Métodos de medição de distâncias horizontais A Trigonometria (trigono: triângulo e metria: medidas) é o estudo da Matemática responsável pela relação existente entre os lados e os ângulos de um triângulo. Nos triângulos retângulos (possuem um ângulo de 90º), as relações constituem os chamados ângulos notáveis, 30, 45 e 60 graus, que possuem valores constantes representados pelas relações seno, cosseno e tangente. Nos triângulos que não possuem ângulo reto, as condições são adaptadas na busca pela relação entre os ângulos e os lados. 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 3) Métodos de medição de distâncias horizontais 3) Métodos de medição de distâncias horizontais EXERCÍCIOS Questão 1 A rua Tenório Quadros e a avenida Teófilo Silva, ambas retilíneas, cruzam-se conforme um ângulo de 30°. O posto de gasolina Estrela do Sul encontra-se na avenida Teófilo Silva a 4 000 m do citado cruzamento. Portanto, determine em quilômetros, a distância entre o posto de gasolina Estrela do Sul e a rua Tenório Quadros? EXERCÍCIOS Questão 2 Um avião decola, percorrendo uma trajetória retilínea, formando com o solo, um ângulo de 30° (suponha que a região sobrevoada pelo avião seja plana). Depois de percorrer 1 000 metros, qual a altura atingida pelo avião? EXERCÍCIOS Questão 3 Calcule o valor da medida x, y dos triângulos representado pelas seguinte figuras: EXERCÍCIOS Questão final Um topógrafo foi chamado para obter a altura de um edifício. Para fazer isso ele colocou um teodolito (instrumento para medir ângulos) a 200m do edifício e mediu o ângulo de 30°, sabendo que o teodolito está a 1,5m do solo, qual altura do edifício? Em relação aos ângulos medidos em Topografia, pode-se classificá-los em: A) Ângulos Horizontais Internos: medida de um ângulo horizontal interno a dois alinhamentos consecutivos de uma poligonal fechada, o aparelho deve ser estacionado, nivelado e centrado com perfeição, sobre um dos pontos que a definem (o prolongamento do eixo principal do aparelho deve coincidir com a tachinha sobre o piquete). 3. Ângulos horizontais - distância horizontal. 80 Aula:Topografia Em relação aos ângulos medidos em Topografia, pode-se classificá-los em: Executar a pontaria sobre o ponto a vante (primeiro alinhamento); Zerar o círculo horizontal do aparelho nesta posição (procedimento padrão Hz = 000°00'00"); Liberar e girar o aparelho (sentido horário ou anti- horário), executando a pontaria sobre o ponto a ré (segundo alinhamento); Anotar ou registrar o ângulo (Hz) marcado no visor LCD que corresponde ao ângulo horizontal interno medido. 3. Ângulos horizontais - distância horizontal. 81 Aula:Topografia B) Externos: medida de um ângulo horizontal externo a dois alinhamentos consecutivos de uma poligonal fechada. O aparelho deve ser estacionado, nivelado e centrado com perfeição, sobre um dos pontos que a definem (o prolongamento doeixo principal do aparelho deve coincidir com a tachinha sobre o piquete). Executar a pontaria sobre o ponto a ré (primeiro alinhamento); Zerar o círculo horizontal do aparelho nesta posição (procedimento padrão Hz = 000°00'00"); Liberar e girar o aparelho (sentido horário ou anti-horário), executando a pontaria sobre o ponto a vante (segundo alinhamento); Anotar ou registrar o ângulo (Hz) marcado no visor LCD que corresponde ao ângulo horizontal externo medido. ƩHze= 180°*(n+2) 6. Ângulos horizontais - distância horizontal. 82 Aula:Topografia c) Deflexão A deflexão é o ângulo horizontal que o alinhamento à vante forma com o prolongamento do alinhamento à ré, para um aparelho estacionado, nivelado e centrado com perfeição, em um determinado ponto de uma poligonal. Este ângulo varia de 0° a 180°. Pode ser positivo, ou à direita, se o sentido de giro for horário; negativo, ou à esquerda, se o sentido de giro for anti-horário. 3. Ângulos horizontais - distância horizontal. 83 Aula:Topografia 3. Ângulos horizontais - distância horizontal. 84 Aula:Topografia 3. Ângulos horizontais - distância horizontal. 85 Aula:Topografia Método direto: usado para se conhecer a distância de um segmento AB, mede-se a própria distância. Pode usar um diastímetro. Método indireto: usado para determinar o segmento AB, medem-se outra reta e determinados ângulos que permitem o cálculo por trigonometria. Emprego da trigonometria. 4. NORTE VERDADEIRO E MAGNÉTICO Norte Magnético Por muito tempo se pensou que o norte geográfico e o norte magnético eram um só. Em 1831, o explorador inglês James Ross verificou que não eram iguais ao chegar ao Ártico e ver que a bússola apontava para o chão, o norte magnético (as linhas de força eram verticais e a única posição em que a agulha aquietava era na vertical). O norte geográfico resulta do movimento de rotação da Terra, enquanto o norte magnético é o resultado do campo magnético gerado pelo movimento do metal fundido do núcleo externo em torno do núcleo metálico sólido da Terra. Os dois nortes, portanto, expressam fenômenos geofísicos diferentes. Usando esse princípio os chineses inventaram a bússola e os europeus se lançaram às grandes navegações. Norte Magnético O ferro líquido no centro do planeta age como um grande ímã, criando um campo magnético relativamente fraco. A força desse campo magnético possui um componente horizontal na direção do norte magnético. A agulha de uma bússola é magnetizada e livremente suspensa para permitir que a força horizontal a direcione ao norte magnético. Mas o ímã da Terra não está perfeitamente alinhado com os polos geográficos. Por essa razão, existe uma diferença entre o norte verdadeiro em um mapa e o norte indicado por uma bússola. Essa diferença é chamada de declinação magnética e é medida pelo ângulo entre o norte verdadeiro e o norte magnético quando traçado em um mapa. Norte Magnético Resumindo: Os Polos Geográficos são os pontos onde os meridianos se cruzam. Meridianos são as linhas usadas para fazer a localização no globo terrestre. Os Polos Geográficos são fixos e representam aproximadamente os pontos onde o eixo de rotação da Terra passa pela superfície. Polos Magnéticos são os locais de maior intensidade da força magnética gerada pela Terra na sua crosta. A origem dessa força tem relação com a eletricidade. Toda vez que uma carga elétrica realiza um movimento ela gera um campo magnético e toda vez que um campo magnético se desloca gera um campo elétrico. Esse princípio é muito usado em geradores e motores elétricos. O interior quente do nosso planeta é feito principalmente de ferro derretido misturado a outros materiais. O deslocamento e o atrito desses fluidos produzem correntes elétricas. Essas correntes geram campos magnéticos que novamente produzem correntes elétricas em um complexo efeito conhecido como dínamo auto- sutentado. Este "Norte Magnético" nada mais é do que a indicação da bússola que aponta para um Polo Magnético. Esse polo, como vimos, é na verdade o Pólo Sul do grande imã chamado Terra. Norte Verdadeiro Como encontrar o norte verdadeiro? Uma das maneiras mais simples de se encontrar o norte verdadeiro é usando um GPS (Sistema de Posicionamento Global). Um GPS reconhece sua localização compilando as informações do local, fornecidas por vários satélites que orbitam a Terra. Você pode selecionar um ajuste de 'norte verdadeiro' em seu GPS e digitar o destino, que ele se encarregará do resto. Para encontrar o norte verdadeiro em uma bússola, você precisa saber seu valor de declinação local, ou a diferença angular entre o norte verdadeiro e o norte magnético. Essa informação ficará listada na legenda do seu mapa, ou você poderá encontrá-la nos sites do governo, como o Centro Nacional de Dados Geofísicos. Por que passar por todo esse transtorno? Mesmo uma diferença de 1° no norte verdadeiro e no norte magnético pode desviar você até 280 metros do seu curso . Através do sol e relógio: No Hemisfério Sul, aponte o 12 para o sol. Em seguida, forme um ângulo imaginário entre o ponteiro da hora e uma linha do 12 ao centro do relógio. A linha que divide esse ângulo ao meio representa o norte. No hemisfério Norte CARTAS E MAPAS RUMOS E AZIMUTES Medidas Angulares: Horizontais: Azimutes, Rumos, Deflexão, Ângulo Interno Verticais: Zenitais ‘ Cálculo de área de polígono • O cálculo de áreas é fundamental para o levantamento topográfico, pode ser usado no planejamento de plantio, manejo e colheita agrícola. Porém as áreas são irregulares, então é necessário o estudo de métodos facilitadores para obtenção dessa medida. • Para calcular áreas irregulares através do uso de coordenadas geográficas, usamos o método de Gauss. • Nesse método usamos a soma, subtração e multiplicação de coordenadas. 131 CÁLCULO DE ÁREA Calcule a área e represente a poligonal ESTAÇÃO X Y 1 0 0 2 10 1 3 5 7 4 10 3 5 8 4 6 25 -3 7 6 -2 8 13 4 9 3 11 8. Poligonais secundárias LEVANTAMENTO DE POLIGONAL ABERTA, FECHADA E SECUNDÁRIA 134 Introdução • Durante um levantamento topográfico, normalmente são determinados pontos de apoio ao levantamento (pontos planimétricos, altimétricos ou planialtimétricos), e a partir destes, são levantados os demais pontos que permitem representar a área levantada. • A primeira etapa pode ser chamada de estabelecimento do apoio topográfico e a segunda de levantamento de detalhes. NBR 13133 (ABNT 1994) defini os pontos de apoio por: • “pontos, convenientemente distribuídos, que amarram ao terreno o levantamento topográfico e, por isso, devem ser materializados por estacas, piquetes, marcos de concreto, pinos de metal, tinta, dependendo da sua importância e permanência.” Monografia de ponto topográfico CÁLCULO DE COORDENADAS NA PLANIMETRIA • Nesta fase, será detalhado o desenvolvimento necessário para a determinação das coordenadas planas, ou seja, as coordenadas x e y. • De uma forma mais simples, pode-se dizer que a projeção em “X” é a representação da distância entre os dois vértices do alinhamento sobre o eixodas abscissas e a projeção em “Y” a representação da mesma distância no eixo das ordenadas. Representação da projeção da distância D em X (ΔX) e em Y (ΔY) ΔX = D . sen Az ΔY = D . cos Az Representação de uma poligonal e suas respectivas projeções Logo: Xi = Σ X’i Yi = Σ Y’i TÉCNICAS DE LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO • A poligonação é um dos métodos para determinar coordenadas de pontos em Topografia, principalmente para a definição de pontos de apoio planimétricos. • Uma poligonal consiste em uma série de linhas consecutivas onde são conhecidos os comprimentos e direções, obtidos através de medições em campo. • O levantamento de uma poligonal é realizado através do método de caminhamento, percorrendo-se o contorno de um itinerário definido por uma série de pontos, medindo-se todos os ângulos, lados e uma orientação inicial. • A partir destes dados e de uma coordenada de partida, é possível calcular as coordenadas de todos os pontos. Levantamento de uma poligonal Método de irradiação • A NBR 13133 (ABNT, 1994) classifica as poligonais em principal, secundária e auxiliar: – Poligonal principal: poligonal que determina os pontos de apoio topográfico de primeira ordem; – Poligonal secundária: aquela que, apoiada nos vértice da poligonal principal determina os pontos de apoio topográfico de segunda ordem; – Poligonal auxiliar: poligonal que, baseada nos pontos de apoio topográfico planimétrico, tem seus vértices distribuídos na área ou faixa a ser levantada, de tal forma que seja possível coletar, direta ou indiretamente, por irradiação, interseção ou ordenadas sobre uma linha de base, os pontos de detalhes julgados importantes, que devem ser estabelecidos pela escala ou nível de detalhamento do levantamento. Poligonal fechada: parte de um ponto com coordenadas conhecidas e retorna ao mesmo ponto. Sua principal vantagem é permitir a verificação de erro de fechamento angular e linear. Poligonal enquadrada: parte de dois pontos com coordenadas conhecidas e acaba em outros dois pontos com coordenadas conhecidas. Permite a verificação do erro de fechamento angular e linear. As poligonais levantadas em campo poderão ser fechadas, enquadradas ou abertas Poligonal aberta: parte de um ponto com coordenadas conhecidas e acaba em um ponto cujas coordenadas deseja-se determinar. Não é possível determinar erros de fechamento, portanto devem-se tomar todos os cuidados necessários durante o levantamento de campo para evitá-los. 9. NBR 13133 (ABNT, 1994 p.7) • Como visto anteriormente, para o levantamento de uma poligonal é necessário ter no mínimo um ponto com coordenadas conhecidas e uma orientação. Segundo a NBR 13133 (ABNT, 1994 p.7), na hipótese do apoio topográfico vincular-se à rede geodésica (Sistema Geodésico Brasileiro – SGB), a situação ideal é que pelo menos dois pontos de coordenadas conhecidas sejam comuns .Neste caso é possível, a partir dos dois pontos determinar um azimute de partida para o levantamento da poligonal. Dois pontos com coordenadas conhecidas e vinculadas ao SGB comuns a poligonal. Pontos com coordenadas conhecidas entre pontos da poligonal • Estes dois pontos não necessitam ser os primeiros de uma poligonal. • Um vértice de apoio pertencente a poligonal e observação a um segundo vértice. Transporte de coordenadas utilizando uma poligonal de apoio • Nenhum ponto referenciado ao SGB faz parte da poligonal, porém existem pontos próximos a poligonal de trabalho. Neste caso efetua-se o transporte de coordenadas através de uma poligonal de apoio. LEVANTAMENTO E CÁLCULO DE POLIGONAIS FECHADAS • Como visto anteriormente, a vantagem de utilizar uma poligonal fechada é a possibilidade verificar os erros angular e linear cometidos no levantamento da mesma. LEVANTAMENTO DA POLIGONAL • Um dos elementos necessários para a definição de uma poligonal são os ângulos formados por seus lados. A medição destes ângulos pode ser feita utilizando técnicas como pares conjugados, repetição ou outra forma de medição de ângulos. Normalmente são determinados os ângulos externos ou internos da poligonal. • Também, é comum realizar a medida dos ângulos de deflexão dos lados da poligonal. Estação Ré e Estação Vante • O sentido de caminhamento para o levantamento da poligonal será considerado o sentido horário. No sentido de caminhamento da poligonal, a estação anterior denomina-se de estação RÉ e a estação seguinte de VANTE. Ângulo=leitura vante – leitura ré • Neste caso os ângulos determinados são chamados de ângulos horizontais horários (externos) e são obtidos da seguinte forma: estaciona-se o equipamento na estação onde serão efetuadas as medições, faz-se a pontaria na estação ré e depois faz-se a pontaria na estação vante. • Os comprimentos dos lados da poligonal são obtidos utilizando-se trena, taqueometria ou estação total, sendo este último o método mais empregado atualmente. • Não se deve esquecer que as distâncias medidas devem ser reduzidas a distâncias horizontais para que seja possível efetuar o cálculo das coordenadas. • A orientação e as coordenadas de partida da poligonal serão obtidas conforme visto anteriormente. CÁLCULO DA POLIGONAL • A partir dos dados medidos em campo (ângulos e distâncias), orientação inicial e coordenadas do ponto de partida, é possível calcular as coordenadas de todos os pontos da poligonal. Inicia-se o cálculo a partir do ponto de partida (costuma-se empregar a nomenclatura OPP para designar o ponto de partida). 10. NIVELAMENTO GEOMÉTRICO NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO 155 Nivelamento • O Nivelamento Trigonométrico (NT) substitui o N. Geométrico quando for se levantar áreas extensas e onde existam grandes desníveis ou ainda quando é necessário nivelar diversas linhas de visadas em diferentes direções para estudos de vales, por exemplo. • Aplica-se para a determinação de alturas de morros, torres prédios. O Nivelamento Geométrico é mais preciso mas é mais moroso e é limitado pela visada horizontal. Nivelamento Trigonométrico • É aquele nivelamento que opera com visadas inclinadas, sendo as DNs (diferença de nível) determinadas pela resolução de triângulos retângulos, conhecendo-se a base e o ângulo (inclinação/zenital). • O nivelamento Trigonométrico é mais rápido, baseia-se na resolução de triângulo retângulo do qual se conhece um dos catetos (distância horizontal) e se procura determinar o outro cateto (diferença de nível) e para tal mede-se o ângulo entre ambos. • Aplica-se o NT quando os pontos a nivelar estão a grandes DN e DH, como por exemplo a DN entre a base e o topo de um edifício ou morro. Em triangulação é o método utilizado para a medida das diferenças de nível. Nivelamento Trigonométrico DN = DH tg α - fm + hi Como os teodolitos informam o ângulo zenital, então temos que usar a fórmula abaixo: O nivelamento trigonométrico é aquele tipo de nivelamento em que a DN entre dois pontos é determinada, medindo-se a distância horizontal e o ângulo de inclinação entre eles, seja com relação ao horizonte, seja com relação ao zênite ( ângulo zenital). Como obter a DH 1- à trena - pequenas distâncias , pouco inclinadas, podem ser medidas á trena. Usa-se trena de fibra de vidro (cabo de agrimensor) ou trena metálica. 2- através de aparelho eletrônico - medida da distância por meio eletrônico (distanciômetros, telurômetro, estações totais). 3- através de mira invar. Dispositivo medindo horizontalmente exatamente 2 metros, composto deuma liga metálica com alto teor em Cromo. Não sofre alteração dimensional de -50° a +50° C DN = DH cotg Ζ - fm + hi NIVELAMENTO TRIGONOMÉTRICO O Nivelamento Trigonométrico é medido com teodolito e usa-se o limbo vertical para as medir o ângulo zenital. Todo o aparelho após ser transportado deve ter seu erro zenital ou erro residual de seu limbo vertical verificado. O erro zenital ou residual do limbo vertical é um desvio da verticalidade de sua linha 0° a 180°. Nivelamento Geométrico Neste tipo de nivelamento os dados são colhidos através de viradas horizontais. Consiste, portanto, em criar um plano horizontal e determinar as interseções deste plano com uma série de verticais levantadas nos pontos a nivelar e em seguida obter a distância vertical destes pontos ao plano de referência. Aplicação: Em estradas ao longo do eixo longitudinal; Em terraplanagem; Em lavouras de arroz e terraceamento; Em barragens. Nivelamento Geométrico INSTRUMENTOS UTILIZADOS: a) NÍVEL – é um instrumento utilizado para a determinação de superfícies horizontais. b) MIRA – são réguas graduadas que são colocadas verticalmente nos pontos a nivelar e nas quais se mede a intersecção do plano horizontal traçado pelo nível. Sua menor célula gráfica é o cm; são numeradas de dm em dm, sendo que os metros são indicados por pontos ou números romanos. Um nível de cantoneira ou um nível de bolha junto à mesma facilita sua verticalidade. Podem ser extensíveis ou dobráveis. Nivelamento Geométrico • NIVELAMENTO GEOMÉTRICO SIMPLES: Através de uma única estação do instrumento se determina as DN dos pontos a nivelar. Se o instrumento ficar equidistante dos extremos então evitará os erros de curvatura terrestre e refração atmosférica pelo fato da anulação. A distância ideal na prática é de no máximo 50m para cada lado. • NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO: Devido aos desníveis acentuados e extensão dos pontos a nivelar, se torna necessário estacionar o aparelho em mais de uma posição, para se nivelar o local em estudo. Então decompõe-se o trecho a nivelar em trechos menores e realiza-se uma sucessão de nivelamento geométrico simples.
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