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Etapa 3

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Etapa 3.
Aula tema: a gestão da armazenagem. Conteinerização de carga. Procedimentos para o recebimento de carga.
Introdução.
Essa atividade foi elaborada com base na empresa investigada, A Biocath é uma empresa especializada em eletrofisiologia (técnica moderna de tratamento invasivo das arritmias cardíacas), e distribuidora exclusiva da Medtronic. Atuamos na divisão de eletrofisiologia (EEF) em todo o Brasil e em áreas específicas na linha CRDM – Cardiac Rhythm Disease Management, utilizada para o gerenciamento do ritmo cardíaco e composta por aparelhos marca-passos e acessórios para a realização de implantes.
1-2 Passo 1.
O processo de gestão de armazenagem da Biocath funciona da seguinte forma: 
O espaço tridimensional foi preparado especialmente pra os produtos que a empresa distribui, o layout a climatização as distancias das paredes de meio metro foram pensadas de forma à atender as boas praticas estabelecidas pela vigilância sanitária, ANVISA. 
Rotatividade dos itens:
Os itens que apresentam grande rotatividade, que entram em grandes volumes e com elevado peso são armazenados próximos a área de expedição, facilitando assim a distribuição.
Ordem de entrada e de saída (FEFO First Expires First Out, ou o Primeiro que Expira é o Primeiro que Sai).
Os materiais com menor prazo de validade são armazenados a esquerda e na frente para serem dispensados primeiro. Todo mês é gerado um relatório dos materiais que vão vencer nos próximos 90 dias.
Utilização de paletes 
Os produtos maiores são armazenados em paletes de plástico.
Utilização de prateleiras:
São utilizadas prateleiras de material resistente como metal por apresentar grande durabilidade e suportar peso.
Endereçamento:
Os materiais são armazenados por classes e subdivididos por códigos característico de cada item.
Conteinerização de carga:
A Biocath não trabalha com contêiner, portanto não foi possível pesquisar sobre o processo de Conteinerização na empresa.
A conteinerização é o processo pelo qual os materiais são consolidados dentro do contêiner, a conteinerização é um importante elemento de inovação em logística que revolucionou o comércio internacional. Até então, a manipulação das mercadorias exigia um trabalho brutal de força humana, havia risco de danos à carga, ao manipulador, ao meio ambiente, além da facilidade de roubo. A utilização de contêineres padronizados reduziu o tempo de carregamento e descarregamento em portos, otimizou espaços de armazenamento e possibilitou a utilização intermodal no transporte de cargas, tornando todo esse processo mais rápido, seguro e eficaz.
Procedimentos para o recebimento e entrega dos materiais:
Quando os materiais chegam à empresa, são conferidos com a nota fiscal, os itens são verificados e separados por lotes para serem dado entrada no sistema.
Os materiais são etiquetados e conferidos pelo setor de qualidade para serem liberados pra o estoque.
O processo de entrega funciona da seguinte forma:
Quando o pedido chega o colaborador separa os itens através do leitor de código de barra, e emite a nota fiscal, os produtos são embalados e encaminhados aos clientes, (conforme figura 1). 
Figura 1
2-2 Passo 2
Relatório
Não foi possível obter a planta, layout e fotos da empresa investigada, a foto a seguir é apenas ilustrativa.
O significado de layout pode ser explicado por meio de desenho, plano, esquema, ou seja, é um modo pelo o qual ao se inserirem figuras e gravuras surge uma planta, podendo-se, por conseguinte, afirmar que layout é uma maquete no papel. O layout influi desde a seleção ou adequação do local, assim como no projeto de construção, modificação ou ampliação, conforme o caso, bem como na distribuição e localização dos componentes e estações de trabalho, assim como na movimentação de materiais, maquinas e operários. A realização de uma operação eficiente e efetiva de armazenagem depende muito da existência de um bom layout, que determina, tipicamente, o grau de acesso ao material, os modelos de fluxo de material, os locais da áreas obstruídas, a eficiência da mão de obra e segurança do pessoal do armazém. Os objetivos do layout de um armazém devem ser:
a. assegurar a utilização máxima do espaço; 
b. propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
 c. propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de equipamento, espaço, danos de material e mão-de-obra do armazém;
 d. fazer do armazém um modelo de boa organização.
O arranjo físico é a disposição física dos equipamentos, pessoas e materiais, da maneira mais adequada ao processo produtivo. Significa a colocação racional dos diversos elementos combinados para proporcionar a comercialização dos produtos. Quando se fala em arranjo físico, pressupõe-se o planejamento do espaço físico a ser ocupado e utilizado. O arranjo físico é representado pelo layout, que significa colocar, dispor, ocupar, localizar, assentar. O layout é o gráfico que representa a disposição espacial, a área ocupada e a localização dos equipamentos, pessoas e materiais.
Figura2
	
Etapa 4
Aula tema: planejamento da armazenagem. Tecnologia de informações na armazenagem. Portos e armazenagem alfandegada.
1-3 Passo 1
1. Pontos importantes do artigo do Enegep ( a importância do planejamento físico na otimização do processo de armazenagem). 
Ao longo de toda a cadeia produtiva, o objetivo final e supremo do processo é o consumidor. Na nova conceituação de cadeia varejista, todos os processos logísticos, que envolve da matéria-prima até o consumidor final, é hoje considerado uma entidade única, sistêmica, em que cada parte do processo depende das demais e deve ser ajustada visando o todo. (NOVAES, 2001) 
Diante dessa realidade, a função armazenagem é relevante para a eficiência do processo logístico, pois acarreta desperdícios quando mal administrada. Assim, decorrente da falta de informação, muitas empresas não enfocam a armazenagem como um causador de custo, tornando-se uma área esquecida, visto as oportunidades de obtenção de lucros encontrarem-se, na esfera da administração de materiais. 
A utilização de um planejamento nas questões de logística interna na empresa corresponde a um diferencial na atual competitividade das empresas, visto que, esta atividade está diretamente relacionada com custos. Desta forma, a armazenagem e o manuseio de mercadorias são componentes essenciais do conjunto de atividades logísticas. (BALLOU, 1993, p. 152). De acordo com Kaibara (1998),
Os custos associados em manter os produtos armazenados giram em torno de 25 a 30% do valor do produto por ano. Considerando tal aspecto, deve-se enfocar a armazenagem de forma sistemática e não como um problema isolado.
Segundo Moura (2003), a armazenagem é a denominação genérica e ampla que inclui todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais (depósitos, almoxarifados, centros de distribuição, etc.) As atividades básicas da armazenagem consistem em receber materiais de um fornecedor, estocá-los até que sejam solicitados por um usuário, retirá-los do estoque quando solicitados e expedi-los ao usuário.
Sob o ponto de vista estritamente logístico, a armazenagem de produtos pode ter funções diversas, dependendo dos objetivos da empresa e do papel desempenhado pela instalação (armazém, depósito, centro de distribuição) no sistema. Suas principais funções são as seguintes: (ALVARENGA, 2000, p.121) 
− Armazenagem propriamente dita: esta é a função mais óbvia, com sua duração dependendo do papel logístico da instalação no sistema. Nos casos em que há necessidade ou conveniência de estocar os produtos por um tempo relativamente grande, o armazém ou depósito deve apresentar layout e equipamentos de movimentação adequados a esse tipo de função. No entanto, em situações que a armazenagem é apenas de passagem, como ocorre nos depósitos de triagem e distribuição, a solução técnica é diferente. Há também situações mistas. (ALVARENGA, 2000, p.121)
 − Consolidação: é o processode reunir cargas parciais provenientes de origens diversas para formar carregamentos maiores. Isso ocorre porque é mais barato transportar lotações completas e maiores para médias e longas distâncias, do que enviar a carga em lotes pequenos, diretamente a partir das várias origens. (ALVARENGA, 2000) − Desconsolidação: é o processo inverso da consolidação, em que carregamentos maiores são desmembrados em pequenos lotes para serem encaminhados a destinos diferentes. (ALVARENGA, 2000, p.121).
Nem sempre um depósito ou armazém apresenta apenas uma das funções indicadas acima. Pode desempenhar todas ao mesmo tempo ou parte delas. Há também situações combinadas. (ALVARENGA, 2000, p.121)
 Contudo, o armazenamento não representa apenas união ou seleção de cargas, onde uma sistematização insuficiente dos locais de armazenagem constitui uma das causas básica do aparecimento e do agravamento de uma ampla série de inconvenientes, como: o congestionamento do tráfego, dificuldade na rotatividade de materiais, excesso de movimentos e deslocamentos, má utilização dos meios e do pessoal, etc.
2. o uso do WMS como ferramenta de amparo a operações de armazenagem.
Logística não é um novo processo ou uma nova metodologia administrativa, existe desde os tempos mais remotos, quando o homem começou a produzir no local mais do que necessitava, gerando um excedente. Surgem então, as necessidades de armazenagem e de trocar ou comercializar com seus vizinhos, bem como de transportar estas mercadorias (REIS, 2000).
 O desafio da logística moderna consiste em diminuir o intervalo entre a produção e a demanda, a fim de que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, na condição física que desejarem. As atividades desempenhadas pela logística subdividem-se em primárias e de apoio. As atividades primárias são primordiais para atingir os objetivos logísticos de custo e nível de serviços, já que contribuem com a maior parcela do custo total da logística ou são essenciais para a coordenação e o cumprimento da tarefa logística. São elas: transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos. As atividades de apoio suportam as primárias, sendo elas: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação do produto e manutenção de informação. 
Lambert (1998, p.262) afirma que a tecnologia da informação e de software de distribuição são fatores adicionais que levaram as empresas a se tornarem mais interessadas em administração da logística. Os avanços tecnológicos, particularmente na tecnologia da informação (TI) permitem antecipar as vantagens competitivas, oferecidas pelas novas estruturas que emergem no ambiente econômico atual. Neste contexto, na logística, seja o transporte do produto, seja a informação correlata, torna-se um requisito fundamental para o sucesso das empresas.
Segundo Walton (1993), a TI pode ser definida como: a utilização adequada das ferramentas de informática, comunicação e automação juntamente com as técnicas de organização e gestão alinhadas com a estratégia de negócios, objetivando o aumento da competitividade da empresa. 
A tecnologia custa caro, mas o potencial de redução de custo que ela tem para uma organização frequentemente proporciona um diferenciado retorno sobre o investimento. Assim, a TI é vista como um fator de viabilização e integração, bem como de criação de novas estratégias de negócio, de novas estruturas organizacionais e de novas formas de relacionamento entre empresas e seus consumidores.
Segundo Lacerda (2000), no Brasil se torna cada vez maior o número de projetos de automação na armazenagem, desde os mais simples, envolvendo apenas sistemas de separação de pedidos, passando por transelevadores, até os mais sofisticados, onde toda operação tem um mínimo de intervenção humana.
 O mesmo autor afirma que, a implantação de sistemas automáticos, seja de movimentação de materiais, seja de gerenciamento da operação é, na verdade, uma reação às demandas de um novo ambiente de negócios, com clientes mais exigentes e competição acirrada. Esta leva as empresas, muitas vezes, a implementarem mudanças radicais nas estruturas de armazenagem e distribuição.
 Em função da política de estoques reduzidos, os clientes procuram fazer pedidos cada vez menores e com maior frequência, forçando o estoque para trás na cadeia de suprimentos. A redução do tamanho do pedido aumenta a demanda pelas operações de picking, além de dificultá-las quando se trabalha com pedidos de caixas quebradas. Somando-se a isto, as variações nos tamanhos das embalagens com que os produtos são comercializados no varejo, aumentam o número de itens a serem controlados, processados e manuseados nos armazéns, implicando em diminuição da produtividade, maior necessidade de espaço e maiores custos administrativos. 
De acordo com Banzato (2003), um WMS é um sistema de gestão por software que melhora as operações do armazém, através do eficiente gerenciamento de informações e conclusão das tarefas, com um alto nível de controle e acuracidade do inventário. Segundo o referido autor, as informações gerenciadas são originadas de transportadoras, fabricantes, sistemas de informações de negócios, clientes e fornecedores. O WMS utiliza estas informações para receber, inspecionar, estocar, separar, embalar e expedir mercadorias da forma mais eficiente. A eficiência é obtida através do planejamento, roteirização e tarefas múltiplas dos diversos processos do armazém.
Os WMS otimizam todas as atividades operacionais e administrativas do processo de armazenagem, tais como: recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos e inventário, entre outras funções. Redução de custo e melhoria do serviço ao cliente são ganhos obtidos com a utilização destes sistemas, pois a produtividade operacional tende a aumentar. 
ização destes sistemas, pois a produtividade operacional tende a aumentar. “Todas as atividades passam a ser controladas e gerenciadas pelo WMS, em vez de serem feitas pelo operador, eliminando o uso de papéis, minimizando erros, aumentando a velocidade operacional e proporcionando uma acuracidade de informações muito alta” (BANZATO, 2003). O sistema opera totalmente em tempo real entre múltiplos armazéns, possibilitando a visualização do status das mercadorias tanto localmente, quanto à distância via terminais remotos ou consultas via Internet, gerando notas de transferências, possibilitando uma visão global e setorial sobre as mercadorias. O sistema WMS possui também rotinas de otimização de armazenagem que orientam o remanejamento das mercadorias, procurando agilizar a estocagem e retirada, em função do giro das mercadorias.
Segundo Banzato (2003), a implementação do WMS possibilita redução de custo, que é obtida através da melhoria da eficiência da mão-de-obra, resultando em um armazém que exige menor carga de trabalho, assim, reduz-se a necessidade de horas extras, de contratar pessoal adicional e de corrigir erros no ponto de verificação. Em um ambiente WMS em tempo real, os erros são descobertos e corrigidos imediatamente após terem sido cometidos. As economias de custo são também decorrentes da redução do inventário e da necessidade de expandir para instalações maiores.
Objetivos e funcionalidades de um sistema WMS Sucupira (2004) afirma que um sistema WMS tem como objetivos: - Aumentar a precisão das informações de estoque – erros, para mais ou para menos, causam faltas e excessos em estoque, além de provocarem sérios problemas de atendimento ao cliente.
 - Aumentar a velocidade e qualidade das operações do centro de distribuição - empresas de vendas pela internet e por catálogos emitem milhares de notas fiscais de venda por dia, isto obriga ao uso de sistemáticas de picking bastante elaboradas, tanto para atender aos aspectos de velocidade, quanto para evitar que erros sejam cometidos na separação dos pedidos. O uso de equipamentos de movimentação automatizados, controlados pelo próprio sistemacomputadorizado (WMS), a utilização de coletores de dados através de códigos de barras e a comunicação on-line por rádio freqüência, tornaram-se imprescindíveis para que as transações de estoque sejam realizadas velozmente e com alto grau de certeza.
 - Aumentar a produtividade do pessoal e dos equipamentos do depósito - os sistemas WMS, através do seu princípio de convocação ativa e da sua habilidade em trabalhar com equipamentos de movimentação automatizados, propiciam grande redução de custos com pessoal, além de reduzir a necessidade de equipamentos para a mesma quantidade de movimentações, se estas fossem feitas através de sistemas tradicionais.
 De acordo com Sucupira (2004), seguem abaixo as principais funcionalidades de um sistema WMS:
 - Rastreabilidade das operações - todas as movimentações, recebimentos, separações, expedições e outras atividades cadastradas nas regras de negócio do sistema são registradas em tempo real, inclusive quanto à identificação do operador ou equipamento que realizou a tarefa, permitindo, portanto, a recuperação da “história” de cada uma das atividades realizadas no armazém. 
Inventários físicos rotativos e gerais - através de regras parametrizadas pelo usuário, o sistema convoca operadores para a realização de inventários rotativos ou gerais, sejam inventários orientados por item ou orientados por endereço.
- Planejamento e controle de capacidades - através do cadastramento de docas de recebimento e de expedição, operadores, empilhadeiras, etc., e também do cadastramento do consumo de recursos de cada uma das tarefas, pode-se fazer um planejamento de atividades, com a possibilidade de se analisar, antecipadamente, os “gargalos”, de maneira a tomar medidas de realocação de recursos com a necessária antecedência.
- Definição de características de uso de cada local de armazenagem - através do mapeamento dos locais de armazenagem pode-se identificar para o sistema, todos os endereços e as características dos itens que possam ser armazenados em cada um dos locais. Tendo-se as características dos itens, o sistema convocará os operadores para colocar os materiais em endereços adequados para a correta proteção e máxima produtividade das movimentações dos itens trabalhados.
Sistema de classificação dos itens - o WMS deverá ter um módulo de cadastramento dos itens a fim de permitir o cadastramento de parâmetros em um nível, possibilitando que os materiais pertencentes àquela classe cadastrada possam absorver os parâmetros automaticamente.
- Controle de lotes, datas de liberação de quarentenas e situações de controle de qualidade - o sistema deve manter registro em cada uma das unidades de armazenagem das informações dos lotes de fabricação dos produtos, para permitir a identificação futura das mercadorias dos lotes, ou seja, se foram enviados para clientes, internos ou externos. De forma análoga, para aqueles itens que tenham controle por número de série, o sistema deve permitir a rastreabilidade das transações fazendo referência a este número. Também é fundamental que o sistema consiga informar a situação de cada material em sua unidade de armazenagem, em termos de aprovação, rejeição, quarentena, inspeção ou outras situações de bloqueio exigidas pelas características do item ou do processo.
- Separação de pedidos (picking) - o sistema deve permitir que se faça a separação das mercadorias da área de armazenamento para a expedição ou de uma área de armazenamento consolidada para uma área de separação secundária. Estas movimentações devem ser parametrizadas por métodos como FIFO (First In First Out), LIFO (Last In First Out) ou mesmo métodos especiais para situações de excesso de carga ou falta de equipamentos de movimentação em altas estantes. 
- Interface com clientes e fornecedores - o sistema deve permitir a fácil comunicação, por meios como internet, de maneira a receber dos fornecedores os documentos de remessa de mercadoria, notas fiscais, antecipadamente, possibilitando programar as operações de recebimento com antecedência. Da mesma forma, deve permitir o recebimento de informações da empresa-cliente, quanto aos pedidos colocados nos fornecedores e das notas fiscais de venda para impressão no local do CD.
- Cálculo de embalagens de despacho e listas de conteúdo - um WMS deve ter algoritmos para calcular as embalagens necessárias para acondicionar as diversas mercadorias a serem enviadas para um cliente, possibilitando também a emissão de listagem do conteúdo, pesos bruto e líquido de cada embalagem.
- Controle de rotas e carregamento de veículos - o sistema deve permitir o cadastramento de rotas e controlar os volumes carregados em cada veículo. Documentos de transporte como conhecimentos e manifestos podem ser transmitidos aos transportadores, visando agilizar o tempo de liberação dos veículos. Esta integração com transportadoras deve permitir, também, a transmissão de dados de recebimento pelos clientes (canhoto da nota fiscal), visando permitir a avaliação de desempenho do transportador e informações de rastreabilidade de encomendas para os clientes.
Implantação de sistemas WMS Lacerda (2000) considera os projetos de automação complexos, pois envolvem a integração de várias tecnologias relacionadas ao WMS, entre eles: os mecanismos de captura e visualização de informações como códigos de barra, terminais remotos, sistemas de radiofrequência e scanners, e os equipamentos de manuseio, transporte e estocagem de materiais. 
De acordo com a extensão da integração com clientes e fornecedores, poderão envolver também sistemas eletrônicos de troca de dados (EDI). Todo este conjunto deve operar como uma unidade que terá um melhor ou pior desempenho, dependendo de seu correto dimensionamento, dos procedimentos operacionais adotados e da existência de pessoal qualificado e treinado para utilizar todo o potencial do sistema.
 Diante da multiplicidade de funções, Sucupira (2004) afirma que um sistema WMS tem uma abrangência bastante complexa com diversas áreas da empresa e também com atores externos como fornecedores, clientes e transportadores. Sendo assim, a implantação deve ser feita com base em conceitos de projeto, assegurando-se a participação dos diversos envolvidos de maneira intensa e responsável. 
Para Chiku (2004, p.14), na escolha de um sistema WMS devem ser levados em consideração alguns critérios, tais como: preço, funcionalidades, experiência do parceiro com outros clientes, nível de conhecimento da equipe de implementação nas matérias relacionadas à logística, facilidade de interface com outros sistemas da empresa, adaptabilidade à legislação local, etc. 
2-3 Passo 2
Portos alfandegados Brasileiros.
Existem 37 Portos Públicos organizados no país. Nessa categoria, encontram-se os portos com administração exercida pela União, no caso das Companhias Docas, ou delegada a municípios, estados ou consórcios públicos. A área destes portos é delimitada por ato do Poder Executivo segundo art. 2º da Lei nº 12.815 de 5 de junho de 2013.
Na esfera de competências da SEP,(secretaria de portos) segundo as atribuições definidas no art. 65 da Lei nº 12.815/ 2013, encontram-se outros quatro portos fluviais delegados a estados e municípios.
É importante frisar que a Secretaria de Portos (SEP) usa como classificação de porto marítimo ou fluvial o tipo de navegação longo curso ou interior, e não por localização geográfica. Por exemplo, o Porto de Manaus é geograficamente fluvial/rio, entretanto na classificação da SEP é considerado marítimo por receber embarcações de linhas oceânicas.
Ressalta-se que este levantamento não considera as Instalações Portuária Públicas de Pequeno Porte - IP4 - uma vez que a Lei 12.815 de 05/06/2013 passou estas instalações para a esfera de atuação do Ministério dos Transportes.
Para aplicação do disposto no Art. 65 da Lei, a SEP e o Ministério dos Transportes emitiram em conjunto uma portaria interministerial, aprovando a relação de 122 Portos Fluviais que passam a ser classificados como Instalações Portuárias Públicasde Pequeno Porte, e portanto passam para as competências do Ministério dos Transportes e DNIT.
Portaria Interministerial 24, de 11/02/2015 publicada no DOU de 12/02/2015
Assim, os demais Portos Fluviais não definidos como Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4), continuam sendo apenas Portos Fluviais.
O anexo da Resolução 2969 da ANTAQ,(agencia nacional de transporte aquaviarios) contem 235 instalações portuárias, públicas e privadas, tanto marítimas quanto fluviais. Na relação não aparece nenhum terminal classificado como Porto Lacustre.
Excluindo-se dessa relação os portos públicos fluviais definidos na Portaria Interministerial 24 como sendo IP4, restam portanto 39 Portos Fluviais públicos nas competências da SEP, conforme listagem anexa.
Além dos portos organizados, ainda fazem parte da competência da SEP, 39 portos fluviais, a saber:
Portos Fluviais sob as competências da SEP
	
	Nome
	Estado
	1
	Cruzeiro do Sul
	AC
	2
	Porto Acre
	AC
	3
	Porto Walter
	AC
	4
	Ibotirama
	BA
	5
	Corumbá
	MS
	6
	*Ladário
	MS
	7
	Mundo Novo
	MS
	8
	Cáceres
	MT
	9
	Almeirim
	PA
	10
	Altamira
	PA
	11
	Gurupá
	PA
	12
	Itaituba
	PA
	13
	Juruti
	PA
	14
	Monte Alegre
	PA
	15
	Óbidos
	PA
	16
	Oriximiná
	PA
	17
	Porto de Moz
	PA
	18
	Prainha
	PA
	19
	Senador José Porfírio
	PA
	20
	Vitória de Xingu
	PA
	21
	Santa Terezinha
	PR
	22
	Terra Roxa
	PR
	23
	Porto velho
	RO
	24
	Estrela
	RS
	25
	Cachoeira do Sul
	RS
	26
	Charqueadas
	RS
	27
	Jaguarão
	RS
	28
	Santa Vitória do Palmar
	RS
	29
	Anhembi
	SP
	30
	Jaú
	SP
	31
	Panorama
	SP
	32
	Pederneiras
	SP
	33
	Terminal Floresta
	SP
	34
	Terminal São Miguel
	SP
	35
	Terminal Fazenda São joaquim
	SP
	36
	Eclusa Tiête Montante
	SP
	37
	Usina Diamante
	SP
	38
	Usina Pioneiros
	SP
	39
	São Pedro
	SP
Os portos organizados delegados são 18, a saber,
	Portos Organizados Delegados.
	Porto
	Estado
	Autoridade Portuária
	Tipo
	Porto de SUAPE
	PE
	SDEC-PE
	Marítimo
	Porto de IMBITUBA
	SC
	SCPAR
	Marítimo
	Porto de SÃO FRANC. SUL
	SC
	APSFS
	Marítimo
	Porto de ITAQUI
	MA
	EMAP
	Marítimo
	Porto de CABEDELO
	PB
	DOCAS-PB
	Marítimo
	Porto do RECIFE
	PE
	PORTO DO RECIFE S.A.
	Marítimo
	Porto de SÃO SEBASTIÃO
	SP
	DERSA
	Marítimo
	Porto de ANTONINA
	PR
	APPA
	Marítimo
	Porto de PARANAGUÁ
	PR
	APPA
	Marítimo
	Porto de PELOTAS
	RS
	SPH
	Marítimo
	Porto de PORTO ALEGRE
	RS
	SPH
	Marítimo
	Porto de ESTRELA
	RS
	SPH
	Fluvial
	Porto de CACHOEIRA DO SUL
	RS
	SPH
	Fluvial
	Porto de RIO GRANDE
	RS
	SUPRG
	Marítimo
	Porto de PORTO VELHO
	RO
	SOPH-RO
	Fluvial
	Porto de ITAJAÍ
	SC
	ADHOC
	Marítimo
	Porto de MACAPÁ
	AP
	CDSA
	Marítimo
	Porto do FORNO
	RJ
	COMAP
	Marítimo
 
Os Portos Públicos administrados por Companhia Docas são 19, a saber:
	Portos Públicos.
	Porto
	Estado
	Autoridade Portuária
	Porto de MANAUS
	AM
	CODOMAR
	Porto de LAGUNA
	SC
	CODESP
	Porto de SANTOS
	SP
	CODESP
	Porto de ANGRA DOS REIS
	RJ
	CDRJ
	Porto de ITAGUAÍ
	RJ
	CDRJ
	Porto do RIO DE JANEIRO
	RJ
	CDRJ
	Porto de NITERÓI
	RJ
	CDRJ
	Porto de VITÓRIA
	ES
	CODESA
	Porto de BARRA DO RIACHO
	ES
	CODESA
	Porto de ILHÉUS
	BA
	CODEBA
	Porto de ARATU
	BA
	CODEBA
	Porto de SALVADOR
	BA
	CODEBA
	Porto de MACEIÓ
	AL
	CODERN
	Porto de NATAL
	RN
	CODERN
	Porto de AREIA BRANCA
	RN
	CODERN
	Porto de FORTALEZA
	CE
	CDC
	Porto de VILA DO CONDE
	PA
	CDP
	Porto de BELÉM
	PA
	CDP
	Porto de SANTARÉM
	PA
	CDP
3-3 Passo 3
Construir uma tabela e incluir as considerações finais que devem abordar uma comparação entre os dois anos pesquisados, com os índices de desempenho da armazenagem em dois anos consecutivos, ano presente e o ano anterior.
	
	Carga média movimentada por tarefa/hora
	Carga média movimentada por equipe/período
	Índice de operacionalidade de equipamento (%)
	Índice de produtividade na movimentação
(%)
	Índice de uso de mão de obra (%)
	Ano anterior
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	Ano presente
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
Referencias bibliográficas.
http://lfcompiani.dominiotemporario.com/doc/Adm_Materiais_II_Parte_1.pdf
http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/sistema-portuario-nacional
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https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9RhK KfllmavYWUxNGE1NzQtMTUwNi00ZWFmLTllMGQtYzQ4NjIwZDMyZmNl&hl=e n

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