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FACULDADE DE EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE BARBARA MONTEIRO COSMO FACHIM TIPOS DE EXERCÍCIOS CINESIOTERAPEUTICOS EXISTENTES ARIQUEMES - RO 2016 Barbara Monteiro Cosmo Fachim TIPOS DE EXERCÍCIOS CINESIOTERAPEUTICOS EXISTENTES Ariquemes - RO 2016 1 EXERCÍCIOS CINÉSIOTERAPÊUTICOS São exercícios utilizados para o tratamento de disfunções corporais através do uso apropriado dos movimentos do corpo. Para tal, é necessário um estudo apropriado do sistema muscular e osteoarticular para uma melhor intervenção e compreensão do real da sistematização do tratamento. A elaboração de um programa de exercícios cinesioterapeuticos tem a finalidade de melhorar a capacidade do indivíduo de ser movimentar e aliviar os sintomas referidos. 1.1 PRÉ-REQUESITOS PARA UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS CINESIOTERAPEUTICOS 1.1.1 Conhecimento dos princípios básicos do tratamento. 1.1.2 Estar apto a fazer uma avaliação funcional do paciente. 1.1.3 Ter conhecimento de anatomia e cinesiologia. 1.1.4 Conhecimento sobre o grau de debilidade, potencial de recuperação, complicações, precauções e contra indicações. 1.2 AÇÕES MUSCULARES 1.2.1 CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA Contração muscular onde não há movimentação articular, o músculo age mas não há movimento aparente. Muitas vezes conhecidas como contrações estáticas ou de sustentação, comumente usadas para manutenção da postura. 1.2.2 CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA Há encurtamento do músculo durante a contração. Origem e inserção do músculo se aproximam, produzindo a movimentação do corpo, geralmente apresenta uma movimentação com uso de força mecânica. Também conhecida como contração dinâmica positiva ou de encurtamento. 1.2.3 CONTRAÇÃO EXCENTRICA Contração de alongamento, onde o músculo se alonga durante a contração. Classificada como dinâmica negativa ou de alongamento, esta contração age como amortecedor do movimento, desacelerando o movimento, impedindo lesões. 1.3 TIPOS DE MOVIMENTOS PRESENTES NOS EXERCÍCIOS CINESIOTERAPEUTICOS 1.3.1 PASSIVO Movimento realizado inteiramente por força externa, onde não há contração muscular voluntária, dentro do alcance da ADM. São exercícios realizados pelo fisioterapeuta, o paciente tendo ou não possibilidade de realiza-los sozinho. 1.3.2 ATIVO Movimento realizado inteiramente pelo próprio indivíduo, onde há contração muscular voluntária, dentro do alcance da ADM. O paciente realiza o movimento por conta própria, sem ajuda com o aumento da força, podendo usar ou não resistências. 1.3.3 ASSISTIDO Movimento ativo-assistido, onde há a contração muscular que necessite de auxílio de uma força externa para completar o movimento, dentro do alcance da ADM. O paciente necessita do auxílio do fisioterapeuta para realizar completamente o movimento executado. 1.3.4 RESISTIDO Exercício realizado de forma ativa com uma contração mecânica ou estática sendo resistida por uma força externa. Esta resistência pode ser feita manualmente ou mecanicamente, visando a melhora da função física. Objetivo: aumento da força, aumento da resistência à fadiga, aumento de potência. 1.4 TIPOS DE EXERCÍCIOS CINESIOTERAPÊUTICOS Melhora a força, a potência, a resistência à fadiga muscular e melhora a estabilidade, equilíbrio, coordenação e agilidade. Pode-se usar resistência mecânica, manual ou simplesmente o peso do corpo. 1.4.1 REEDUCAÇÃO MUSCULAR Exercícios voltados para auxiliar o grupo muscular a reaprender a executar sua função normal. Muito utilizado quando o paciente passa muito tempo com o membro imobilizado por fratura, perda da coordenação por desuso (pessoas acamadas por muito tempo), paralisia ou intervenções cirúrgicas. 1.4.2 EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA À PRESSÃO Exercício para aumentar a resistência, realizados manualmente ou com aparelhos a fim de aumentar a força de um músculo, grupo de músculos ou estruturas de sustentação ao redor de uma articulação. 1.4.3 RESISTÊNCIA Exercícios que visam aumentar a resistência muscular através de movimentos repetitivos com baixa resistência. 1.4.4 COORDENAÇÃO Exercícios destinados a melhorar a precisão dos movimentos musculares, adequando a utilização do músculo no momento apropriado e com a exata quantidade de força necessária para executar o movimento. 1.4.5 RELAXAMENTO Promove alivio em contrações musculares prolongadas, onde o paciente começa a perceber tensões musculares e como controla-las e inibi-las através de exercícios. 1.4.6 POSTURAL Exercícios destinados a manter uma relação adequada entre as diversas partes do corpo. 1.4.7 CONDICIONAMENTO Busca manter ou aumentar a força muscular de um dito músculo ou um grupo muscular. 1.4.8 ESTIRAMENTO/ALONGAMENTO Exercícios para restabelecer a ADM normal das articulações utilizando movimentos ativos ou passivos quando há uma perda de elasticidade dos tecidos moles da articulação. 1.4.9 RESPIRATÓRIO Práticas e exercícios respiratórios utilizados para corrigir e reduzir deficiências respiratórias e para melhorar a estabilidade postural do tronco. 1.4.10 PLIOMÉTRICO (REATIVO) Definido como um movimento rápido e vigoroso, ativando o ciclo alongar-encurtar para aumentar a potência muscular onde há a passagem do trabalho muscular excêntrico para o concêntrico. Tem como objetivo principal elevar a excitabilidade do sistema nervoso para melhorar a capacidade reativa do sistema neuromuscular. 1.4.11 CADEIA CINÉTICA ABERTA O ponto de aplicação da força do músculo se dá na inserção do segmento distal. O segmento proximal está fixo e o distal se movimenta livre. 1.4.12 CADEIA CINÉTICA FECHADA O ponto de aplicação da força do músculo se dá na inserção do segmento proximal. O segmento proximal se movimenta e o segmento distal está fixo. 2 REFERÊNCIAS Exercícios Terapêuticos – Fundamentos e Técnicas – 5ª Edição – Kisner e Colby; http://interergo.blogspot.com.br/2011/08/tudo-sobre-cinesioterapia.html; http://www.portaleducacao.com.br/educacao-fisica/artigos/27933/os-tipos-de-contracao-muscular. Trabalho apresentado ao curso de FISIOTERAPIA da Faculdade de Educação e Meio Ambiente como requisito parcial à obtenção de créditos na disciplina CINESIOTERAPIA III. Profº Orientador: FLAVIANY ALVES BRAGA.
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