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Direitos humanos para quem? - Resenha crítica

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Faculdade de Ciências Humanas de Olinda
Departamento de Psicologia
Curso de Bacharelado em Psicologia
Guilherme Almeida
Resenha crítica: Direitos humanos para quem?
Olinda
2016
Guilherme Almeida
Resenha crítica: Direitos humanos para quem?
Solicitado pela professora, aos alunos do terceiro período do curso de Bacharelado em Psicologia discentes da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda.
Olinda
2016
Direitos humanos para quem? 
Tendo uma resposta rápida e talvez instintiva, somos obrigados a responder que os direitos humanos são para todos (os humanos), porém, não se faria necessário o apoio textual se esta temática estivesse prontificada a responder a questão de forma objetiva, ou até se concordasse que todos usufruíssem destes direitos.
Torna-se claro o desprezo, ou remorso descrito pelo autor, quando cita a porcentagem midiática sensacionalista, que divide e difere as pessoas, muitas vezes por suas posições na pirâmide social, com o intuito de comprovar, ou impulsionar quem deve, ou não ser apoiado pelos direitos humanos, Ele descreve, que a mensagem proclamada pela mídia é a que os humanos que passam dos limites estabelecidos por lei, para manter a ordem social ativa, devem ser cobrados na “mesma moeda” por aquilo que fizeram ou que de maneira extrema deveríamos excluir, ou ignorar a existência do humano nessas pessoas (daquilo que o faz humano, sua singularidade, ou “desordens” de ordem psicológica ou fisiológica, misturada com as razões de ordens sociais, políticas, culturais, religiosas, entre outras). 
O autor mostra também, a participação da burguesia neste processo. Como podemos perceber no texto os desejos da burguesia estão sempre nos pontos mais evidentes da sociedade capitalista. (É relatado no texto) que para ganhar espaço, e com isso, mais privilégios, a burguesia obrigou o regime antes vigente a estender o conceito de classe a um nível mais elevado, promovendo também os proletários que estavam próximos. 
Oliveira (2007) afirma que não era o interesse da burguesia trazer consigo o proletariado, pois, não permitiam o debate sobre o direito ao trabalho nas declarações de direitos, que para ele é um tópico fundamental para a reprodução social humana e certamente se enquadra nos interesses das classes mais baixas. 
O tema “direitos humanos no Brasil” é essencial para que nós, brasileiros, tenhamos um pensamento diferenciado sobre as nossas relações sociais. Se pararmos para pensar e debater sobre estes assuntos, veremos que se abrem as portas para que a população tenha uma maior conscientização sobre as drogas, violência, educação, corrupção e principalmente, nos dá a oportunidade de novos debates políticos que realmente possam acrescentar mudanças sociais na nossa civilização atual e/ou futura. Mas para que isso aconteça é necessário que nós possamos perceber e enquadrar as pessoas em menores divisões possíveis. Exemplificando, não devemos nos dirigir as pessoas por suas classes sociais, ou poderes políticos, mas deveríamos nos dirigir a cada uma delas (sem exceção) como pessoas, que devem e merecem ter seus direitos defendidos. Quando as pessoas passarem a olhar umas as outras pelo mesmo plano, respeitando a humanidade de cada ser, percebendo a liberdade dos demais e moldando seus comportamentos de modo que não implique na intimidação alheia, teremos constituído o principio de uma sociedade mais justa e igualitária, com os direitos humanos exercidos e defendidos em seu real significado, ou seja, esses direitos poderão ser usufruídos por todos, de modo respeitoso e recíproco, causado pela disciplina e talvez empatia humana. Sabemos que esta visão pode ser pura utopia, porém os pensamentos considerados utópicos apenas detêm este significado, por serem analisados de maneira conflitante em alguns interesses.

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