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COMPUTAÇÃO INDUSTRIAL II Unidade 2: Redes Industriais Parte 8 Ethernet Industrial • TCP/IP: Advém da necessidade de interligar todos os níveis da cadeia de suprimentos em único padrão de rede; • Nível gerencial com rápido acesso ao chão de fábrica; TCP/IP • TCP: Transmission Protocol Control • IP: Internet Protocol • Idealizado em uma arquitetura de pilha, onde cada camada interage somente com as adjacentes; TCP/IP • Protocolos de enlace: – Permitem que as informações sejam transmitidas em mídia de acesso única (rede local) ; • Protocolo de rede (IP): – Permite que informações enviadas por um computador cheguem a outros computadores que estão em redes distintas; • Protocolo de transporte (TCP): – Conexão de programas: diversos programas acessando a rede simultaneamente; – Cada programa recebe um número de porta, que é anexado ao pacote de dados, permitindo assim que o TCP saiba a qual programa entregar a mensagem recebida. TCP/IP • Protocolos de aplicação: – Específicos para cada programa que faz uso da rede; – Exemplo: HTTP comunicação entre o servidor Web e o navegador • TCP – Protocolo orientado à conexão; – Permite o envio de mensagem de qualquer tamanho; – Divide a mensagem em pacotes para que possam ser enviados; – Reorganiza o pacote no destino e retransmite qualquer pacote perdido. Arquitetura TCP/IP • Evolução da camada física: – Pares metálicos; – Cabos coaxiais; – Pares trançados; – Fibra óptica; – Wireless • Conexão do hardware – Conector RJ-45 Características TCP/IP • Padronização dos diversos protocolos do mercado. – Não ocorreu devido à utilização de hardwares específicos por parte de alguns fabricantes e também a aplicações específicas de cada rede; • Interoperabilidade entre os diversos equipamentos dos diferentes fabricantes; • Aumento da quantidade de dados trafegados pela rede e diminuição do tempo de ciclo • Robustez dos equipamentos. – Temperatura de operação; – Classe de proteção; – Segurança intrínseca: Limitação de energia; – Umidade relativa do ar, etc. Determinismo TCP/IP • A TCP/IP utiliza-se da técnica CSMA/CD (Carrier Sense with Multiple Access and Collision Detect); • Não há certeza de que a informação será transmitida num tempo determinado (o que é essencial para o ambiente industrial, em caso de um um alarme de incêndio, por exemplo) • Solução: switch especial com portas independentes e com capacidade de programar prioridades e tempos de espera das mensagens. Switch determina tempo de varredura para cada porta. Alimentação de equipamentos • Inicialmente: Cabos distintos para alimentação e dados. • Atualmente: padrão Power over Ethernet (PoE) – Utiliza o conceito de modulação em amplitude sobreposto ao nível contínuo de alimentação dos módulos de campo. – O sinal de comunicação sofre uma modulação para ser transmitido ou recebido por um elemento da rede Ethernet Industrial: Protocolos • Quatorze protocolos distintos, diferindo um do outro em termos de aplicação ao usuário e na utilização ou não de determinadas camada do padrão TCP/IP. – Profinet; – Ethernet/IP; – HSE; – Etc. Profinet • Profinet IO – Utilizada em aplicações em tempo real; • Profinet CBA – Aplicações onde o tempo não é crítico; – Exemplo: Conversão para a rede Profibus DP • Formas de operação: – Non-real time (Non-RT): – Soft real time (SRT): – Isochronous Real Time (IRT): Profinet • Non-real time (Non-RT): – Ethernet IP TCP Camada de aplicação; – Dados não críticos, tais como parâmetros, dados de configuração e informações de conexão. – Ordem de grandeza do tempo de comunicação: 100ms • Soft real time (SRT) – Ethernet Camada de aplicação – Dados de processo em tempo crítico – Ordem de grandeza do tempo de comunicação: 10ms • Isochronous Real Time (IRT): – Priorização no barramento – Aplicações onde é necessário sincronização, como controle de posição – Ordem de grandeza do tempo de comunicação: 1ms – Necessidade de hardware dedicado. Profinet Profinet Profinet IO • Suporta a integração de um dispositivo de campo e aplicações de tempo critico em comunicações Ethernet. • Extensão do Profibus DP: – Comunicação mestre-escravo; – O mestre DP corresponde ao controlador I/O no Profinet. • Três tipos de dispositivos: – Controlador I/O: Controlador no qual o programa automatizado é executado – Dispositivo I/O: Dispositivo de campo que é designado para um controlador – Supervisor I/O: Dispositivo programável que comissiona e tem funções de diagnóstico. Profinet IO • Interação com outros Fieldbuses: Proxy. – Funciona com uma gateway; – Transfere dados de um fieldbus para o Profinet. ETHERNET/IP • Ethernet Industrial Protocol. • Desenvolvida pelo centro de desenvolvimento da Xerox Palo Alto nos anos 1970 para uso como redes locais. • Em 1979, a Digital Equipment Corporation e a Intel uniram-se à Xerox para promover a rede, e em 1980 publicaram a primeira especificação da Ethernet. • Quando a especificação da Ethernet foi transferida ao IEEE (Institute for Electrical and Electronic Engineers), foi aprovado o padrão IEEE 802.3. ETHERNET/IP • Protocolo aberto que foi desenvolvido baseando-se em: – Padrão IEEE802.3, que especifica várias características, dentre elas a utilização do protocolo CSMA/CD para acesso ao meio. – Ethernet TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). – Protocolo CIP (Control and Information Protocol), que possibilita mensagens em tempo real e informação ponto a ponto. • Utilizado nas topologias físicas barramento e estrela. ETHERNET/IP • Comunicação: modelo TCP/IP ou UDP/IP. • Tipo de operação: – TCP: Descrito anteriormente; – UDP: • Possui quadro menor que o TCP. • Não tem capacidade de dividir os pacotes de dados. • Transporta os dados até a CIP (Common Industrial Protocol); • Na CIP existem protocolos específicos para inversores de frequência, posicionadores de válvulas, elementos pneumaticos, I/O’s discretos, etc; ETHERNET/IP • Mensagem explícita: TCP – Troca de informações entre PLC’s e IHM’s. – Configuração de elementos de longa distância. – Tarefas não criticas que não requerem baixo tempo de processamento. • Mensagem implícita: UDP – Comunicação I/O. – Sincronização de tempo real. – Requerem baixo tempo de processamento. HSE • High Speed Ethernet; • Criada pela Fieldbus Foundation; • Interconecta as redes H1 ao sistema de supervisão; • Utiliza UDP/IP. • Interligação entre HSE e H1 através de link devices. H1 X HSE HSE • Opera no modo multicast: um dado pode ser utilizado por diversos elementos da rede; • UDP: melhor enviar dado atualizado do que tentar reenviar um dado obsoleto perdido (TCP). • Quatro categorias de dispositivos: – Host devices (HD): estação de trabalho; – Link devices (LD): nó de conexão das redes H1 e HSE; – Gateway devices (GD): nó HSE para conectar redes de outros fabricantes à rede HSE; – Ethernet devices (ED): nó HSE com condições de conexãodireta às aplicações de controle e medição de equipamentos de campo. HSE
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