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Material de Apoio Direito Civil I

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MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
Professor Paulo Freitas 2013 
1 
Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
 
INTRODUÇÃO 
A disciplina de DIREITO CIVIL I – parte geral inicia o ciclo de conteúdos 
relacionados aos estudos do ramo do direito privado, sendo utilizado como obra 
referência o PLT n. 683, do autor Carlos Roberto Gonçalves (Direito Civil Brasileiro 1 – 
Parte Geral, 11ª edição, 2013). 
 Ao longo do material serão reproduzidos os slides utilizados em sala de aula, 
contendo a respectiva referência do livro texto base, ou ainda, reprodução dos artigos 
de lei trabalhados em sala de aula. 
 Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail 
professorpaulofreitas@gmail.com, bom estudo a todos. 
____________________ 
DIREITO CIVIL (PLT, pág. 32) 
Direito civil é o direito comum. Rege as relações entre os particulares. Disciplina 
a vida das pessoas desde a concepção (e mesmo antes) até a morte, e ainda depois 
dela. 
Segundo SERPA LOPES, o direito civil é: “destinado a regulamentar as relações 
de família e as relações patrimoniais que se formam entre os indivíduos encarados 
como tal, isto é, tanto quanto membros da sociedade”. O Código Civil é a Constituição 
do homem comum. 
Conceito de direito (PLT pág. 19/20) 
à O fim do direito é precisamente determinar regras que permitam aos homens a 
vida em sociedade. 
à A ordem jurídica tem, assim, como premissa o estabelecimento dessas 
restrições, a determinação desses limites aos indivíduos , aos quais todos 
indistintamente devem se submeter, para que se torne possível a coexistência 
social. 
à Direito é o conjunto das normas gerais e positivas, que regulam a vida social. 
(RADBRUCH, citado por Washington de Barros Monteiro) 
à No contexto jurídico, temos que se diferencia das demais regras de 
comportamento social e lhes confere eficácia garantida pelo Estado. 
FONTES: Leis, costumes, jurisprudência e princípios gerais do direito. 
MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
Professor Paulo Freitas 2013 
2 
Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
Origem da palavra 
q Direito: do latim directum, significando aquilo que é reto, que está de acordo 
com a lei. 
q Para os jurisconsultos romanos já relacionavam o direito com o que é justo. Da 
necessidade da justiça nas relações humanas é que nasce o direito. 
q No ensinamento de ARISTÓTELES, a justiça é a perpétua vontade de dar a cada 
um o que é seu, segundo uma igualdade. 
Dever ser... (PLT pág. 21) 
ü Há marcante diferença entre o “ser”do mundo da natureza e o “dever ser”, 
caracteriza-se pela liberdade na escolha da conduta. 
ü Direito, portanto, é a ciência do “dever ser”. 
Pesquisar a diferença entre as seguintes terminologias: 
a) Direito x Moral; 
b) Direito Positivo x Direito Natural; 
c) Direito Objetivo x Direito Subjetivo; 
d) Direito Público x Direito Privado; 
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
AULA 02 
Lei de introdução ao código civil 
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 1942. 
 
Conteúdo e função (PLT pág. 48) 
o Trata-se de legislação anexa ao Código Civil, mas autônoma, dele não fazendo 
parte. 
o A referida lei é um conjunto de normas sobre normas, visto que disciplina as 
próprias normas jurídicas, determinando o seu modo de aplicação e 
entendimento, no tempo e no espaço. 
o Dirige-se a todos os ramos do direito, salvo naquilo que for regulado de forma 
diferente na legislação específica. 
Lei de introdução às normas do direito brasileiro 
Lei nº 12.376, de 2010 
 
MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
Professor Paulo Freitas 2013 
3 
Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da 
Constituição, decreta: 
Art. 1º. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e 
cinco dias depois de oficialmente publicada. 
§ 1º. Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, 
se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 
§ 2º. (Revogado). 
§ 3º. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, 
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a 
correr da nova publicação. 
§ 4º. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
 
Art. 2º. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a 
modifique ou revogue. 
§1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja 
com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei 
anterior. 
§2º. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, 
não revoga nem modifica a lei anterior. 
§3º. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei 
revogadora perdido a vigência. 
 
Art. 3º. Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. 
 
CONCEITOS 
1. Decreto-lei – Decreto que o chefe do poder executivo expede, com força de lei, 
por estar absorvendo, anormalmente, as funções próprias do legislativo, 
eventualmente supresso. 
2. Lei – Regra de direito ditada pela autoridade estatal e tornada obrigatória para 
manter, numa comunidade, a ordem e o desenvolvimento. 
MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
Professor Paulo Freitas 2013 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
3. Revogar (revogado) – Tornar nulo, sem efeito; fazer que deixe de vigorar; 
anular, invalidar. 
4. Escusa – Ato ou efeito de escusar(-se). Desculpa, justificativa; escusação. 
 
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 
Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. 
TERMOS JURÍDICOS 
1. Vacatio Legis – Vacância – estado daquilo que se mostra ou ficou vago. 
2. Vigência – tempo durante o qual uma coisa vige ou vigora. 
3. Eficácia – Eficaz – que produz o efeito desejado. 
4. Analogia – ponto de semelhança entre coisas diferentes. Semelhança. 
 
DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 
Art. 5º. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às 
exigências do bem comum. 
Art. 6º. A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, 
o direito adquirido e a coisa julgada. 
§1º. Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo 
em que se efetuou. 
§2º. Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, 
possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou 
condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. 
§3º. Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba 
recurso. 
Art. 7º. A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo 
e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 
Os parágrafos do referido artigo não foram trabalhados neste 
momento, mas fica a sugestão para a realização de leitura de toda a 
lei, que disciplina outros direitos a serem trabalhados conforme o 
avançar nos estudos do curso de direito. 
MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
Professor Paulo Freitas 2013 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
AULA 03 
CÓDIGO CIVIL 
Lei n. 10.406/02 
O Código Civil está dividido em duas partes (Geral e Especial) e organizado por 
“livros, títulos, capítulos, seções”,sendo certo que os temas serão trabalhados 
conforme ementa prevista para a referida disciplina. Segue abaixo a primeira 
classificação contida no Código Civil Brasileiro: 
LIVRO I – DAS PESSOAS 
Título I – DAS PESSOAS NATURAIS 
CAPÍTULO I – DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE 
CAPÍTULO II – DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE 
CAPÍTULO III – DA AUSÊNCIA 
 
Personalidade jurídica (PLT pág. 94) 
o Todo aquele que nasce com vida torna-se uma pessoa, ou seja, adquire 
personalidade. 
o Clóvis Beviláqua define como “a aptidão, reconhecida pela ordem jurídica a 
alguém, para exercer direitos e contrair obrigações”. 
Código Civil 
Art. 1º. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
 
Art. 2º. A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe 
a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
 
Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: 
I – os menores de dezesseis anos; 
II – os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário 
discernimento para a prática desses atos; 
III – os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
Art. 4º. São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I – os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II – os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, 
tenham o discernimento reduzido; 
III – os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
IV – os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial. 
 
MENORIDADE 
Art. 5º. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica 
habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento 
público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido 
o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
II – pelo casamento; 
III – pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, 
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia 
própria. 
 
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AULA 04 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 6º. A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto 
aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. 
 
Modos de Extinção da Pessoa Natural (PLT, pág. 143) 
à Somente com a morte real termina a existência da pessoa natural, que pode ser 
também simultânea (comoriência). 
Morte Real 
Segundo o art. 3º. da Lei n. 9.434/97 (Transplante de Órgãos), morte real ocorre: 
è COM O DIAGNÓSTICO DE PARALISAÇÃO DA ATIVIDADE ENCEFÁLICA. 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
Resultados a partir do evento morte 
1. Acarreta a extinção do poder familiar; 
2. A dissolução do vínculo matrimonial; 
3. Abertura da sucessão; 
4. Extinção dos contratos personalíssimos; 
5. Extinção da obrigação de pagar alimentos, que transfere aos herdeiros do 
devedor (art. 1.700 do CC). 
 
Pós morte e seus desdobramentos 
1. A vontade do de cujus sobrevive através de testamento; 
2. Ao cadáver é devido respeito (Crime contra os mortos – arts. 209 a 212 do 
Código Penal); 
3. Militares e servidores públicos podem ser promovidos post mortem e 
aquinhoados com medalhas e condecorações. 
 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 7º. Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: 
I – se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
II – se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até 
dois anos após o término da guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser 
requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar 
data provável do falecimento. 
 
* COMORIÊNCIA 
Art. 8º. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo 
averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão 
simultaneamente mortos. 
 
DO REGISTRO 
Art. 9º. Serão registrados em registro público: 
I – os nascimentos, casamentos e óbitos; 
II – a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; 
III – a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; 
IV – a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
DA AVERBAÇÃO 
Art. 10º. Far-se-á averbação em registro público: 
I – das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a 
separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; 
II – dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação; 
 
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AULA 05 
CÓDIGO CIVIL 
 
DIREITOS DA PERSONALIDADE 
 
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são 
intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação 
voluntária. 
 
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou lesão, a direito da personalidade, e 
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida 
prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou 
colateral até o quarto grau. 
 
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, 
quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons 
costumes. 
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na 
forma estabelecida em lei especial. 
 
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio 
corpo, no todo ou em parte, para depois da morte. 
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo. 
 
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a 
tratamento médico ou a intervenção cirúrgica. 
 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
AULA 06 
ELEMENTOS INDIVIDUALIZADORES DA PERSONALIDADE 
1. NOME; 
2. ESTADO; 
3. DOMICÍLIO. 
 
NOME 
Segundo o Dicionário Aurélio, nome é a palavra(s) com que se designa pessoa, 
animal ou coisa. Palavra(s) que exprime(m) uma quantidade característica ou 
descritiva de pessoa ou coisa. 
Conceituando temos que “nome” é a designação pela qual a pessoa se 
identifica no seio da família e da sociedade. 
Natureza jurídica: é direito da personalidade (arts. 16 à 18, CC). 
O nome é um dos mais importantes atributos da personalidade, justamente por 
ser o elemento identificador por excelência das pessoas. 
Para Venosa, o nome é uma forma de individualização do homem na sociedade, 
mesmo após a morte, e mostra que essa necessidade de diferenciar as pessoasna 
sociedade vem desde o momento em que o homem passou a verbalizar seus 
conceitos. 
Entre os gregos, o nome era único e individual, como exemplo, Sócrates, Platão 
e Aristóteles. Cada pessoa tinha o próprio nome e não transmitia aos descendentes. 
O grau de complexidade do nome se vislumbrava em Roma, onde se utilizava o 
sistema gentílico, ou seja, designava o indivíduo pelo seu local de nascimento, além do 
prenome ou nome próprio, com um terceiro elemento aparecendo (cognome), devido 
ao grande desenvolvimento das gens e as complicações provenientes das alianças. 
 
 
MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
Professor Paulo Freitas 2013 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o 
sobrenome. 
Elementos: algumas pessoas têm o agnome, sinal que distingue 
pessoas de uma mesma família (Júnior, Neto). 
O prenome pode ser livremente escolhido pelos pais, desde 
que não exponha o filho ao ridículo (LRP, art. 55, parágrafo 
único). O sobrenome indica a origem familiar da pessoa. 
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou 
representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção 
difamatória. 
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar nome alheio em propaganda comercial. 
Exemplo de jurisprudência de propaganda não autorizada: 
"Coisa Feia. Tuta, do Fluminense, furou a fila do check-in da Webjet, no 
Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, segunda à noite. Na maior cara-
de-pau, o atacante passou a frente de mais de 40 pessoas. Francamente! O 
que aconteceu pode ser feio. Bonito foi ver que nós já temos tanta gente 
para embarcar. WEBJET, a sua mais nova opção de voar não pára de crescer. 
Voar é simples, voe Webjet." 
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - TJRJ. R E L A T O R APELAÇÃO Nº: 
24420/09 - 4ª CÂMARA CÍVEL - CAT. 1 APELANTE: WEBJET LINHA AÉREAS 
S.A. APELADO: FLUMINENSE FOOTBALL CLUB AÇÃO: 
INDENIZATÓRIA ORIGEM: 6ª VARA CÍVEL REGIONAL DA BARRA DA 
TIJUCA JUÍZA A QUO: FLÁVIA DE ALMEIDA VIVEIROS DE CASTRO RELATOR: 
DES. REINALDO PINTO ALBERTO FILHO. E M E N T A: Indenização. Dano 
Moral. Uso indevido e não autorizado do nome. 
I - Agremiação Esportiva que teve seu nome indevida e desautorizadamente 
utilizado em propaganda publicitária, com conteúdo malicioso e 
inconsequente, gerando prejuízos. 
II - R. Sentença julgando procedente o pedido autoral para condenar a Parte 
Demandada a indenizar à Autora, além do pagamento das custas, despesas 
processuais e verba honorária. 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
III - Veiculação de propaganda, sem anuência ou sequer comunicação, 
acarretando enriquecimento sem causa por parte da Empresa Ré, a qual se 
aproveitou do nome e projeção do Autor, para fazer ampla divulgação de 
seu próprio negócio. 
IV - O dano decorre do próprio locupletamento da popularidade da pessoa, 
cuja imagem é indebitamente apropriada e, desta forma, incontroverso está 
que a propaganda veiculada pela Ré configura evidente dano à imagem e à 
moral, ensejando o dever de reparar. 
V - Quando se entende o direito à imagem como um direito que, por sua 
própria natureza, opõe-se erga omnes, implicando o dever geral de 
abstenção, o prejuízo já está na própria violação. 
VI - Não restou demonstrado sério abalo a imagem da Agremiação 
esportiva. Ausência de documento probatório de ampla divulgação da mídia 
publicitária, limitando-se a única publicação no dia 20 de julho de 2006, às 
fls. 25/26. Insignificante extensão do dano. Verba moral fixada que se reduz 
em observância aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. 
 
Pseudônimo: nome fictício usado, em geral, por escritores e artistas. 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao 
nome. 
Exemplos: 
1. Mirosmar José & Welson David (Zezé de Camargo & Luciano); 
2. José de Lima & Durval de Lima (Chitãozinho & Xororó); 
3. Peter Gene Hernandez (Bruno Mars); 
4. Senor Abravanel (Sílvio Santos). 
 
Exceções ao princípio da inalterabilidade do nome 
A lei prevê as seguintes: 
a) Substituição do prenome por apelidos públicos notórios; 
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Professor Paulo Freitas 2013 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
b) Correção de evidente erro gráfico; 
c) Retificação de nome que possa expor o seu portador ao ridículo; 
d) Substituição do prenome ou do nome completo como medida de proteção a 
testemunha de crime que corre risco de vida; 
e) Atribuição ao adotado do sobrenome do adotante; 
f) Adição intermediária de apelidos notórios ou de sobrenome materno, 
especialmente para evitar homonímia; 
g) Inclusão do nome de família do padrasto ou madrasta, havendo motivo 
ponderável; 
h) Acréscimo ao seu do sobrenome do outro cônjuge, por qualquer dos nubentes; 
i) Renúncia pelo cônjuge, no divórcio, do nome de casado; 
j) Direito ao uso, pelo filho, do sobrenome do genitor ou genitora que o reconheceu; 
k) Direito ao uso, pelo companheiro ou companheira, do patronímico de seu 
companheiro ou companheira. 
JURISPRUDÊNCIA 
1. Substituição do prenome oficial pelo prenome de uso; 
2. Tradução de nomes estrangeiros; 
3. Retificação do nome e do sexo de transexuais; 
4. Exclusão do sobrenome paterno em virtude de abandono do filho pelo genitor. 
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AULA 07 
ESTADO (PLT, pág. 168) 
A palavra “estado” provém do latim status, empregada pelos romanos para designar 
os vários predicados integrantes da personalidade. 
DIREITO ROMANO 
O status apresentava-se sob três aspectos: liberdade, cidade e família (status libertatis, 
status civitatis e status familiae). 
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No direito moderno sobreviveram apenas os dois últimos, nacionalidade ou estado 
político e o estado familiar. 
Estado Familiar – solteiro, casado, divorciado, viúvo. 
 
ESTADO POLÍTICO 
É a qualidade que advém da posição do indivíduo na sociedade política, podendo ser 
nacional (nato ou naturalizado) e estrangeiro. 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 88 
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde 
que estes não estejam a serviço de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer 
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, 
pela nacionalidade brasileira; 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários 
de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e 
idoneidade moral; 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do 
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que 
requeiram a nacionalidade brasileira. 
 
MATERIAL DE APOIO – DIREITO CIVIL I (PARTE GERAL) 
ProfessorPaulo Freitas 2013 
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Conteúdo baseado nas obras contidas do plano de ensino – ementa 2013/2 
 
CARACTERÍSTICAS (PLT, pág. 171) 
a) Indivisibilidade - Assim como não podemos ter mais de uma personalidade, do 
mesmo modo não nos é possível possuir mais de um estado. 
b) Indisponibilidade – O estado civil, é um reflexo de nossa personalidade e, por 
essa razão constitui relação fora do comércio: é inalienável e irrenunciável. 
c) Imprescritibilidade – Não se perde nem se adquire o estado pela prescrição. O 
estado é elemento integrante da personalidade e, assim, nasce com a pessoa e 
com ela desaparece. 
DOMICÍLIO (PLT, pág. 173) 
Conceito de domicílio da pessoa natural, segundo Clóvis Beviláqua: “O lugar 
onde ela, de modo definitivo, estabelece a sua residência e o centro principal da sua 
atividade”. 
Local onde o indivíduo responde por suas obrigações, ou local em estabelece a 
sede principal de sua residência e de seus negócios. 
 
CÓDIGO CIVIL 
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência 
com ânimo definitivo. 
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, 
viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à 
profissão, o lugar onde esta é exercida. 
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles 
constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. 
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o 
lugar onde for encontrada. 
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Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o 
mudar. 
Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às 
municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não 
fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem. 
èèèè Domicílio Voluntário 
èèèè Domicílio Necessário ou Legal 
èèèè Domicílio Especial 
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e 
o preso. 
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do 
servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, 
onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se 
encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver 
matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. 
Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar 
extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser 
demandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve. 
Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se 
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. 
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AULA 08 
PESSOA JURÍDICA (PLT, pág. 216) 
Consiste num conjunto de pessoas ou de bens, dotado de personalidade 
jurídica própria e constituído na forma da lei, para consecução de fins comuns. 
São entidades a que a lei confere personalidade, capacitando-as a serem 
sujeitos de direitos e obrigações. 
 
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CÓDIGO CIVIL 
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito 
privado. 
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno: 
I - a União; 
II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; 
III - os Municípios; 
IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; 
V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, 
a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao 
seu funcionamento, pelas normas deste Código. 
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e 
todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público. 
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por 
atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado 
direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou 
dolo. 
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
I - as associações; 
II - as sociedades; 
III - as fundações. 
IV - as organizações religiosas; 
V - os partidos políticos. 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 
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§ 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou 
registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 
§ 2o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às 
sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. 
§ 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei 
específica. 
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a 
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de 
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as 
alterações por que passar o ato constitutivo. 
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas 
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da 
publicação de sua inscrição no registro. 
Art. 46. O registro declarará: 
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando 
houver; 
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; 
III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e 
extrajudicialmente; 
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; 
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; 
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse 
caso. 
Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites 
de seus poderes definidos no ato constitutivo. 
Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela 
maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso. 
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Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este 
artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou 
fraude. 
Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de 
qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório. 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte,ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de 
certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares 
dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. 
Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu 
funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua. 
§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua 
dissolução. 
§ 2o As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às 
demais pessoas jurídicas de direito privado. 
§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa 
jurídica. 
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da 
personalidade. 
 
· SUGESTÃO DE ATIVIDADE – Elaboração de um contrato social de uma empresa 
limitada.

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