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A segurança do trabalho no período da Revolução

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A segurança do trabalho no período da Revolução Industrial
O século XVIII foi marcado por profundas mudanças onde oficinas artesanais deram lugar a fábricas, devido à industrialização. A força motriz humana ou animal foi gradativamente substituído pelas máquinas a vapor, posteriormente pela eletricidade e combustão. As ferramentas perderam espaço para as modernas máquinas, graças ao avanço técnico-científico, tendo como as principais invenções desse período: o tear mecânico, o telefone, o telégrafo, a lâmpada elétrica, além do uso do vapor como forma de energia criada por James Watt.
 Com essas mudanças novos empregos foram gerados, mas a industrialização provocou uma grande transformação na vida dos trabalhadores à “robotização do trabalhador” um aspecto gerado pela Revolução Industrial. A partir dela, os trabalhadores que executavam diversas atividades passaram a realizar apenas uma etapa do processo de produção, de maneira repetitiva e monótona, deixando de conhecer o processo como um todo. Por exemplo, ao invés de ser capaz de produzir um sapato inteiro como produziam os antigos artesãos, o trabalhador passou a ser capaz apenas de manipular uma máquina que fazia uma parte determinada do sapato.
 Nas fábricas, os trabalhadores foram obrigados a seguir a cadência das máquinas. A luz do dia já não marcava mais o limite da jornada de trabalho. Todo o trabalho nas indústrias era vigiado e controlado por funcionários encarregados de supervisionar as tarefas. A disciplina era rígida e a jornada diária durava de 14 a 16 horas, muitos morriam por causa do excesso de trabalho, da insalubridade do ambiente, para muitos trabalhadores as fábricas eram verdadeiras prisões.
Além de salários pagos muito baixos e precárias condições de segurança e higiene, falta de equipamento de segurança como EPI’s e EPC’s fizessem com que gerasse uma mudança social drástica à medida que transformou a vida dos homens, implicando elevados custos sociais e ambientais. A poluição tomou conta do cenário, principalmente regiões próximas às fábricas, o barulho era outro fator neste período, falta de saneamento básico, iluminação e serviços públicos, tais como saúde e educação, assim vivia o trabalhador nas proximidades das fábricas.
 Em meio a este cenário a trabalhador estava exposto a inúmeros riscos de acidentes de trabalho devido à própria monotonia de suas atividades e ainda a falta de higiene no ambiente em que trabalhava e falta de equipamentos de proteção individual e coletiva muitas vezes utilizam alguma EPI improvisado criado pelo próprio trabalhador, mas muito raro nesta época devido à falta de conhecimento de boa parte desses trabalhadores, já que não frequentaram escolas quando crianças.
 Esses fatores fez com que gerasse uma revolução na classe operária, onde provou uma sucessão de lutas, diretas e indiretas, contra a propriedade e o capital representado pelo empregador (Burguesia Industrial). Neste período ocorreram formas violentas de protestos, como inundação de minas, a queima de colheitas e destruição de máquinas por trabalhadores urbanos e rurais. Tais ações foram denominadas de ludismo (foi o nome dado para designar movimentos operários de protesto que se desencadearam no final do século XVIII e início do século XIX e se caracterizavam por ações de quebra de máquinas, consideradas responsáveis pelos baixos salários).
 O processo de resistência dos operários às máquinas não representou algo irrefletido ou cego, um ato contra o avanço tecnológico. Mas iniciativas contra o desemprego e o modo de trabalho empregado nas fábricas. A destruição do maquinário constituía o último recurso na defesa de estilo de vida mais folgado e autônomo.
A segurança no trabalho neste período com pode ser notado era precária e em casos nemexistia um plano de segurança para os operários onde muitos tinham problemas de saúde gravíssimo por trabalho em condições extremamente desumanas.

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