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Biossegurança
Profª Fernanda Cavalcante Fontenele
FACULDADEINTEGRADADOCEARÁ
Biossegurança
“É um conjunto de medidas voltadas para prevenção, 
minimização ou eliminação de riscos inerentes às 
atividades de pesquisa, produção, ensino, 
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços 
que podem comprometer a saúde do homem, dos 
animais, do meio ambiente ou a qualidade dos 
trabalhos desenvolvidos”
Biossegurança...onde?
� Hospitais;
� Indústrias;
� Veterinárias;
� Laboratórios;
� Hemocentros;
� Universidades;
� Infecção hospitalar...
Legislação
Conselho Nacional de BiosseguranConselho Nacional de Biossegurançça a (CNBS)(CNBS)
PolPolíítica Nacional de Biossegurantica Nacional de Biossegurançça a (PNB)(PNB)
ResoluResoluçção da ão da Diretoria Colegiada (RDC)(RDC)
Legislação
RDC 153: Determina o Regulamento Técnico correto para 
os procedimentos hemoterápicos: os serviços de 
hemoterapia devem manter procedimentos escritos a 
respeito das normas de biossegurança a serem 
seguidas por todos os funcionários. 
Deve ainda disponibilizar os equipamentos de proteção 
individual (EPI) e coletiva necessários para a 
segurança dos seus funcionários.
Realizar treinamento periódico de toda a equipe acerca 
dos procedimentos de biossegurança...
Biossegurança
NR - NORMAS REGULAMENTADORAS
�� NRNR--1: Disposi1: Disposiçções Geraisões Gerais
�� NRNR--2: Inspe2: Inspeçção Prão Prééviavia
�� NRNR--3: Embargo e Interdi3: Embargo e Interdiççãoão
�� NRNR--4: SESMT4: SESMT
�� NRNR--5: CIPA5: CIPA
�� NRNR--6: EPI6: EPI
�� NRNR--7: Exames M7: Exames Méédicosdicos
�� NRNR--8: Edifica8: Edificaççõesões
�� NRNR--9: Riscos Ambientais9: Riscos Ambientais
�� NRNR--10: Instala10: Instalaçções e Serviões e Serviçços de Eletricidadeos de Eletricidade
Biossegurança
� NR-11: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
� NR-12: Máquinas e Equipamentos
� NR-13: Vasos Sob Pressão
� NR-14: Fornos
� NR-15: Atividades e Operações Insalubres
� NR-16: Atividades e Operações Perigosas
� NR-17: Ergonomia
� NR-18: Obras de Construção, Demolição e Reparos
� NR-19: Explosivos
� NR-20: Combustíveis Líquidos e Inflamáveis
� NR-21: Trabalhos a Céu Aberto
� NR-22: Trabalhos Subterrâneos
Biossegurança
�� NRNR--23: Prote23: Proteçção Contra Incêndiosão Contra Incêndios
�� NRNR--24: Condi24: Condiçções Sanitões Sanitáárias dos Locais de Trabalhorias dos Locais de Trabalho
�� NRNR--25: Res25: Resííduos Industriaisduos Industriais
�� NRNR--26: Sinaliza26: Sinalizaçção de Seguranão de Seguranççaa
�� NRNR--27: Registro de Profissionais27: Registro de Profissionais
�� NRNR--28: Fiscaliza28: Fiscalizaçção e Penalidadesão e Penalidades
�� NRNR--29: Seguran29: Segurançça e Saa e Saúúde no Trabalho Portude no Trabalho Portuááriorio
�� NRNR--30: Seguran30: Segurançça e Saa e Saúúde no Trabalho Aquavide no Trabalho Aquaviááriorio
�� NRNR--31: Seguran31: Segurançça e Saa e Saúúde nos Trabalhos em Espade nos Trabalhos em Espaçços Confinadosos Confinados
� NR-32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
Voltando...
“Biossegurança é um conjunto de medidas voltadas 
para a prevenção de riscos...”
O QUE É RISCO?
Biossegurança
� RISCO: perigo mediado pelo conhecimento!
� PERIGO: é o desconhecido!
ACIDENTES!
Biossegurança
ACIDENTE
ACIDENTES NOTIFICADOS SEGUNDO CATEGORIA 
PROFISSIONAL - RJ
35% - enfermagem de nível médio
18% - médicos
15% - estagiários
13% - equipe de limpeza
6% - enfermeiros
5% - laboratoristas
2% - odontólogos 
Fonte: Relatório da SMS do Rio de Janeiro 1997-2001
Biossegurança
DE ONDE VÊM A FALTA DE CONHECIMENTO?DE ONDE VÊM A FALTA DE CONHECIMENTO?
�� InstruInstruçção inadequada;ão inadequada;
�� Supervisão ineficiente;Supervisão ineficiente;
�� PrPrááticas inadequadas;ticas inadequadas;
�� Mau uso de EPI;Mau uso de EPI;
�� Trabalho falho;Trabalho falho;
�� Não observaNão observaçção de normas.ão de normas.
Oqueé risco?
Entende-se por agente de risco qualquer 
componente de natureza FÍSICA, QUÍMICA ou 
BIOLÓGICA que possa “comprometer a saúde 
do homem, dos animais, do meio ambiente ou a 
qualidade dos trabalhos desenvolvidos”
Para que tenhamos AÇÃO em Biossegurança, é
imprescindível realizar uma
AVALIAÇÃO DE RISCOS!
TiposdeRiscos
� GRUPO 1: Riscos Físicos
� GRUPO 2: Riscos Químicos
� GRUPO 3: Riscos Biológicos
� GRUPO 4: Riscos Ergonômicos
� GRUPO 5: Riscos de Acidentes
RiscoBiológico
Consideram-se agentes de risco biológico todo 
microorganismo (bactérias, fungos, vírus, parasitos, etc...) 
que ao invadirem o organismo humano causam algum 
tipo de patologia (tuberculose, AIDS, hepatites, tétano, 
micoses, etc...).
� Agentes Biológicos: vírus, bactérias, fungos, parasitas, 
protozoários...
� Vias de contaminação: cutânea, digestiva, respiratória...
RiscoBiológico
Os agentes de risco biolOs agentes de risco biolóógico podem ser distribugico podem ser distribuíídos em 4 classes dos em 4 classes 
por ordem crescente de risco, segundo os seguintes critpor ordem crescente de risco, segundo os seguintes critéérios:rios:
� Patogenicidade: capacidade que tem o agente infeccioso de, 
uma vez instalado no organismo do homem e de outros 
animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção 
dentre os hospedeiros infectados.
� Virulência: capacidade de um bioagente produzir casos graves 
ou fatais.
� Transmissibilidade: capacidade de transmissão.
� Medidas profiláticas
� Tratamento eficaz
� Endemicidade.
RiscoBiológico
� RISCO 1: escasso risco individual e comunitário
Ex: bacillus subtilis
� RISCO 2: risco individual moderado, comunitário limitado
Ex: HIV
� RISCO 3: risco individual elevado, comunitário baixo
Ex: Mycrobacterium tuberculosis
� RISCO 4: elevado risco individual e comunitário
Ex: vírus Ebola
RiscoBiológico
Classes
� RISCO 1
� RISCO 2
� RISCO 3
� RISCO 4
Níveis de Biossegurança
� Nível 1: NB 1
� Nível 2: NB 2
� Nível 3: NB 3
� Nível 4: NB 4
RiscoBiológico
Boas Práticas de Laboratório (BPL)
Barreiras de Contenção
� Barreiras Primárias: equipamentos de segurança: EPIs
� Barreiras Secundárias: desenho e organização
RiscoBiológico:Práticas
EXEMPLO
Bacillus subtilis
� Agente que não é conhecido por causar doença em 
adultos sadios. O Bacillus subtilis é uma espécie de 
bactéria gram-positiva comum do solo e da água. 
Organismo esporulado, não patogênico,
Barreiras Primárias: não são necessários
Barreiras Secundárias: bancadas abertas com pias 
próximas
RiscoBiológico
HIVHIV
�� Associado com doenAssociado com doençça humana.a humana.
�� RiscoRisco: lesão percutânea, ingestão, esposi: lesão percutânea, ingestão, esposiçção da ão da 
membrana mucosa.membrana mucosa.
Barreiras PrimBarreiras Primááriasrias: EPIs, acesso limitado, avisos de : EPIs, acesso limitado, avisos de 
risco biolrisco biolóógico, precaugico, precauçções com pões com péérfurocortantes, etc.rfurocortantes, etc.
Barreiras SecundBarreiras Secundááriasrias: autoclave: autoclave
RiscoBiológico
Voltando...
“Biossegurança pode ser definida como o CONJUNTO 
DE MEDIDAS voltadas para a prevenção, minimização 
ou eliminação de riscos...”
CONJUNTO DE MEDIDAS?
ConjuntodeMedidas
1. Medidas Administrativas: POP’s
2. Medidas Técnicas: Programa de Prevenção de 
Acidentes
3. MEDIDAS EDUCACIONAIS: Treinamentos
4. MEDIDAS MÉDICAS: Programa de Medicina 
Ocupacional
Resumindo...
Para trabalhar biosseguranPara trabalhar biossegurançça precisamos:a precisamos:
1. Realizar avalia1. Realizar avaliaçção de riscos;ão de riscos;
2. Classificar os riscos bio2. Classificar os riscos bioóógicos;gicos;3. Usar n3. Usar nííveis de contenveis de contençção;ão;
4. Aplicar conjunto de medidas.4. Aplicar conjunto de medidas.
Programa de PrevenPrograma de Prevençção de Riscos Ambientais (PPRA)ão de Riscos Ambientais (PPRA)
RiscoBiológico
Deondeelevem?
RiscoBiológico- Riscodequê?
Bactérias
Vírus
Fungos
Ectoparasitas
Protozoários
Por que a exposição a material biológico preocupa tanto?
Hepatite A
Hepatite B
Hepatite C
Tuberculose
Vírus herpes
Staphylococcus sp.
Escabiose
Meningites
Influenzae
RiscoBiológico- Riscodequê?
RiscoBiológico
EUA
� 600.000 a 800.000 picadas de agulhas/ano
ESTIMATIVA:
� 1.000 profissionais contraem doenças 
sérias/ano devido a acidentes com agulhas 
contaminadas;
� 2% do total de acidentes ocorrem com agulhas 
contaminadas com o HIV.
RiscoBiológico
Exposição a material biológico é uma urgência 
médica!
Como prevenir acidentes ou pelo menos reduzir o risco 
de transmissão de doenças caso eles ocorram?
Prevenção
� VacinaçãoparaHepatiteB;
� Treinamentoeeducaçãocontinuada;
� Precauçõespadrão:luvas,aventais,
máscaras,protetoresoculares,gorros;lavar
asmãos;NÃO reencaparagulhas;
� Boaspráticaslaboratoriais.
Bomsenso!
Riscos
Vários fatores determinam o risco de transmissão:
� Agente etiológico (patógeno envolvido);
� Tipo e tempo de exposição;
� Quantidade de sangue no material contaminado;
� Quantidade de patógeno presente no mesmo sangue;
� Profundidade do ferimento.
Após um contato com material contaminado, quais são 
os riscos de adquirir uma doença infecciosa?
HepatiteB
� Doença infecciosa e sistêmica que afeta 
principalmente o fígado;
� É no mínimo 100 vezes mais infeccioso que o HIV;
� O vírus pode sobreviver até 10 dias em sangue seco e 
sobre superfícies secas por até 30 dias;
� Período de incubação: 45 a 160 dias;
� 50% assintomáticos.
Riscos- HepatiteB
Indivíduos com imunidade confirmada após vacinação para 
hepatite B, praticamente não apresentam risco de infecção pelo 
HBV. Para pessoas não imunes, o risco de infecção após uma 
única exposição através de picada de agulha ou corte 
percutâneo varia entre 6 e 30%.
O vírus que causa a hepatite B (VHB) é um vírus DNA, transmitido 
por sangue (transfusões, agulhas contaminadas, relação sexual, 
após o parto, instrumentos cirúrgicos ou odontológicos, etc.). 
Não se adquire hepatite B através de talheres, pratos, beijo, 
abraço ou qualquer outro tipo de atividade social aonde não 
ocorra contato com sangue.
VacinaHepatiteB
A vacina para a hepatite B A vacina para a hepatite B éé altamente efetiva e praticamente isenta de altamente efetiva e praticamente isenta de 
complicacomplicaçções. Como a hepatite B ões. Como a hepatite B éé uma das principais causas de câncer de uma das principais causas de câncer de 
ffíígado no mundo, a vacinagado no mundo, a vacinaçção não previne apenas a hepatite como tambão não previne apenas a hepatite como tambéém o m o 
câncer. câncer. 
Mais de 80 paMais de 80 paííses jses jáá adotaram a vacinaadotaram a vacinaçção de toda a populaão de toda a populaçção como estratão como estratéégia gia 
de combate de combate àà doendoençça. A vacina consiste de fragmentos do anta. A vacina consiste de fragmentos do antíígeno da geno da 
hepatite B HBsAg, suficiente para produzir anticorpos mas incapahepatite B HBsAg, suficiente para produzir anticorpos mas incapaz de z de 
transmitir doentransmitir doençça.a.
A dose da vacina é de três injeções intramusculares, sendo a segunda após 1-2 
meses e a terceira 5 meses após a primeira. Neste esquema, 95% produzirão 
os anticorpos e, nestes, a proteção contra a hepatite é próxima de 100%. A 
imunidade costuma durar pelo menos 10 anos, mas pode persistir por toda a 
vida, podendo ser avaliada por exame de sangue. 
VacinaHepatiteB
� A vacina é indicada em todas as crianças e adolescentes até 18 anos. Entre 
adultos, deve ser utilizada em pessoas de alto risco (trabalhadores da área 
da saúde, homossexuais, usuários de drogas endovenosas e outros). A 
vacina está disponível gratuitamente na rede pública de saúde. 
Imunoglobulina
� Glicoproteínas sintetizadas e excretadas por células plasmáticas derivadas 
dos linfócitos B, os plasmócitos, presentes no plasma, tecidos e secreções 
que atacam proteínas estranhas ao corpo, chamadas de antígenos, 
realizando assim a defesa do organismo.
� Em pessoas não vacinadas que tenham contato com sangue contaminado, é
indicado o início imediato da vacinação, além de receber a imunoglobulina 
para hepatite B (0,06 mL/kg). O mesmo deve ser realizado em recém nascidos 
de mãe portadora de hepatite B.
HepatiteC
� Transmitido por todos os derivados do sangue; por 
contato sexual é raro;
� 80 a 90% subclínica, sem icterícia na fase aguda;
� 75 a 85% cronificam e destes 20% evoluem para 
cirrose;
� Período de incubação variável.
� Vacina: não há.
� No Brasil, a prevalência em doadores de sangue é de 
1,1% a 2,7%, sendo em Porto Alegre de 1,74%.
HepatiteC
A transmissão da hepatite C ocorre apA transmissão da hepatite C ocorre apóós o contato com sangue contaminado. s o contato com sangue contaminado. 
Apesar de relatos recentes mostrando a presenApesar de relatos recentes mostrando a presençça do va do víírus em outras rus em outras 
secresecreçções (leite, saliva, urina e esperma), a quantidade do vões (leite, saliva, urina e esperma), a quantidade do víírus parece ser rus parece ser 
pequena demais para causar infecpequena demais para causar infecçção e não hão e não háá dados que sugiram dados que sugiram 
transmissão por essas vias. transmissão por essas vias. 
O vO víírus da hepatite C chega a sobreviver de 16 hoas a 4 dias em ambirus da hepatite C chega a sobreviver de 16 hoas a 4 dias em ambientes entes 
externos.externos. Grupos de maior risco incluem receptores de sangue, usuGrupos de maior risco incluem receptores de sangue, usuáários de rios de 
drogas endovenosas, pacientes em hemodidrogas endovenosas, pacientes em hemodiáálise (cerca de 15lise (cerca de 15--45% são 45% são 
infectados nos EUA) e trabalhadores da infectados nos EUA) e trabalhadores da áárea de sarea de saúúde.de.
Em trabalhadores de saEm trabalhadores de saúúde que se acidentam com agulhas contaminadas, hde que se acidentam com agulhas contaminadas, háá o o 
risco de transmissão, mas ele risco de transmissão, mas ele éé menor que 4% (menos que a hepatite B, mais menor que 4% (menos que a hepatite B, mais 
que o HIV) e isso que o HIV) e isso éé responsresponsáável por menos de 1% dos casos de infecvel por menos de 1% dos casos de infecçções.ões.
Riscos– HepatiteC
O risco de transmissão do HCV após um único acidente 
com agulha ou outros objetos cortantes varia de 6 a 
10%. O simples contato com pele ou mucosas tem um 
risco ainda menor.
A hepatite C já atinge, segundo a OMS, 200 milhões de 
pessoas no mundo, um a cada 30 habitantes do 
planeta.
TratamentoPós-exposição
� Hepatite B: a pessoa pode ser vacinada ou revacinada 
a partir do momento imediatamente após o acidente, o 
que reduz o risco de infecção, se ela responder a 
vacina.
� Hepatite C: tratamento a base de Ribavirina e 
Interferon, proteína que estimula o sistema 
imunológico a combater a doença.
Características- HIV
� Pode ser transmitido por todos os componentes do 
sangue;
� Existem dois tipos de HIV: HIV-1 e HIV-2, que 
apresentam grande divergência genética;
� O HIV-1 é pandêmico enquanto o HIV-2 é prevalente na 
África;
� Aproximadamente 1 milhão de casos de AIDS 
atribuídos à transfusão;
� O HIV penetra nos linfócitos pelos receptores, elimina 
seu material genético dentro da célula e multiplica-se 
destruindo cerca de 95% dos linfócitos.
Riscos- HIV
Quando há um acidente com objetos pérfuro-cortantes, o 
risco médiode infecção pelo HIV é de 0,1% a 0,3% 
(cerca de 0,09% através da mucosa), caso não seja 
feita a quimioprofilaxia logo em seguida. Pacientes 
com carga viral alta (AIDS avançada) podem transmitir 
o vírus com mais intensidade.
O risco após contato único com olhos, nariz ou boca com 
sangue infectado é estimado em 0,1%. O contato com 
lesões de pele e o aumento do tempo de exposição ao 
material contaminado aumentam o risco de 
transmissão pelo contato de sangue com a pele.
Riscos- HIV
CuidadosapósAcidente
� Lavagem exaustiva do local com água e sabão;
� Conjuntiva ocular: irrigar intensamente com qualquer 
solução estéril ou água corrente;
� Em caso de acidente com transfixação percutânea, 
deve-se deixar sangrar livremente.
RiscoBiológico– Oquefazer?
� 1º passo: Cuidados locais;
� 2º passo: Registro, notificação;
� 3º passo: Avaliação da Exposição;
� 4º passo: Avaliação da Fonte;
� 5º passo: Manejo específico HIV, hepatite B e C;
� 6º passo: Acompanhamento clínico-sorológico.
TratamentoPós-exposição
� HIV: o tratamento quimioprofilático reduz em 82% o 
risco de transmissão após acidente com material 
contaminado com o vírus. Ele também é realizado 
quando não se pode confirmar a sorologia da fonte 
expositora. Este tratamento deve ser iniciado o mais 
rápido possível (AZT).
EfeitosColateraisdoTratamento
Todas as drogas anti-retrovirais podem levar a efeitos 
colaterais como náuseas, vômitos,diarréia, fraqueza, 
cefaléia, etc...
Apesar disso, não se deve interromper arbitrariamente o 
esquema profilático.
Os esquemas profiláticos para hepatite B e HIV podem 
ser utilizados durante a gravidez.
� Conhecimento/ Conscientização;
� Equipamentos de Proteção Individual;
� Precauções padrão e especiais.
RiscoBiológico
Comominimizarorisco?
� Conhecer os possíveis agentes etiológicos e os meios 
de transmissão;
� Lavagem das mãos;
� Imunizações;
� Manuseio e descarte de pérfuro-cortantes;
� Conhecer a rotina para atendimento de acidentes com 
material biológico;
� Conhecer as limitações da profilaxia pós exposição.
RiscoBiológico
Infecções
Hospitalares/
Ocupacionais
�� Shiguela: diarrShiguela: diarrééiaia
�� Influenza: pneumoniaInfluenza: pneumonia
�� Staphylococcus: furStaphylococcus: furúúnculonculo
�� Streptococcus: faringiteStreptococcus: faringite
�� Bacillus: contaminante comumBacillus: contaminante comum
�� Klebsiella: infecKlebsiella: infecçções em ões em 
ferimentosferimentos
�� Clostridium: coliteClostridium: colite
�� Haemophilus: conjuntiviteHaemophilus: conjuntivite
�� Pseudomona: infecPseudomona: infecçções em feridasões em feridas
�� E. coli: diarrE. coli: diarrééias, infec. urinias, infec. urinááriasrias
�� Proteus: inf. trato urinProteus: inf. trato urinááriorio
� Toda infecção adquirida após a admissão hospitalar 
num prazo de 48-72 horas e que não esteja em seu 
período de incubação. Também são consideradas IH 
aquelas infecções adquiridas no hospital, mas que se 
manifestam após a alta, assim como todas as 
infecções em Recém-Nascidos (RN), exceto as 
transmitidas por via transplacentárias.
InfecçãoHospitalar(IH)
CadeiaEpidemiológica
Obrigada!

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