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Apostila de apoio cap 14 2 Poder Legislativo Processo Legislativov2

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Prof. VÍTOR CRUZ 
Este material é privativo dos que colaboram para a democratização do ensino de qualidade, 
assinando o site www.NOTA11.com.br. Caso você não seja um usuário e esteja 
disseminando ou tendo acesso a este material, saiba que está contribuindo para naufragar 
projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 1 
 
 
 
Apostila de apoio 
Direito Constitucional 
- Site Nota 11 – 
 
 
 
 
Capítulo 14.2: Poder Legislativo – 
Processo Legislativo 
 
 
 
O que são as apostilas de apoio de Direito Constitucional do 
Site Nota 11? 
 
Trata-se de um material teórico, superobjetivo, que aborda de forma 
direta e didática os principais pontos sobre cada assunto do Direito 
Constitucional, como forma de servir de apoio ao estudo no 
“ambiente interativo do site Nota 11”, local onde o aluno poderá fixar 
de vez tais temas, além aprofundar o estudo através de milhares de 
fichas contendo perguntas e respostas classificadas por dificuldade e 
forma de abordagem (literalidade, doutrina e jurisprudência). 
 
 
 
Prof. VÍTOR CRUZ 
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assinando o site www.NOTA11.com.br. Caso você não seja um usuário e esteja 
disseminando ou tendo acesso a este material, saiba que está contribuindo para naufragar 
projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 2 
PROCESSO LEGISLATIVO: 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: 
I - emendas à Constituição; 
II - leis complementares; 
III - leis ordinárias; 
IV - leis delegadas; 
V - medidas provisórias; 
VI - decretos legislativos; 
VII - resoluções. 
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a 
elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. 
 
Noções sobre o trâmite do Processo Legislativo: 
O processo legislativo básico é aquele onde se faz as “leis ordinárias”, 
o nome é “ordinária”, pois é a lei comum, que segue a ordem natural. 
Este será o processo legislativo mais completo e para o qual a 
Constituição deu maior atenção. O processo da lei complementar é o 
mesmo da lei ordinária, a única diferença é o quórum exigido para 
votação – na lei complementar necessita-se da maioria absoluta dos 
votos (mais da metade do efetivo da Casa), enquanto na lei ordinária 
basta a maioria simples (mais da metade dos presentes). 
Além das leis complementares e ordinárias, no entanto, sabemos que 
existem outras 5 espécies de normas sujeitas a processo legislativo, 
essas normas (emendas constitucionais, decretos legislativos, leis 
delegadas, resoluções e medidas provisórias) possuem trâmites 
particulares, muitas vezes com ausência de algumas das fases do 
processo comum das leis ordinárias, conforme veremos. 
As fases básicas de um processo legislativo são as seguintes: 
 
1ª - Fase introdutória: 
É a fase onde alguém toma a iniciativa de um projeto de lei, levando 
o tem à discussão. 
Existem casos na Constituição onde teremos iniciativa exclusiva para 
certos temas (ex. só o Presidente pode iniciar as matérias do art. 61 
§1º, só o STF pode iniciar a discussão sobre o estatuto da 
 
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assinando o site www.NOTA11.com.br. Caso você não seja um usuário e esteja 
disseminando ou tendo acesso a este material, saiba que está contribuindo para naufragar 
projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 3 
Magistratura previsto na CF, art. 93) e outros casos onde a iniciativa 
será concorrente, podendo ser tomada por diversas autoridades 
distintas. 
A iniciativa é, em regra, apresentada à Câmara dos Deputados, sendo 
exceção a isto quando ela for tomada pro Senadores ou Comissão do 
Senado, quando irá se instaurar a discussão diretamente no Senado 
Federal. 
 
2ª - Fase Constitutiva: 
Após ser tomada a iniciativa, deverá se deliberar a respeito do 
projeto e proceder a votação para fins de aprovação/rejeição do 
mesmo. A fase constitutiva se divide em duas etapas: 
• Deliberação parlamentar – Consiste na discussão do projeto 
e sua aprovação/rejeição. 
• Deliberação executiva – Consiste da sanção ou veto do chefe 
do Poder Executivo ao projeto que tenha sido aprovado na 
deliberação parlamentar 
Sanção é o ato do chefe do Executivo através do qual ele “concorda” 
com a deliberação parlamentar. Caso não concorde com o projeto ele 
deverá vetá-lo (total ou parcialmente). A sanção é o procedimento 
que faz a lei se tornar um ato perfeito e acabado, terminando a sua 
fase de “construção”. Assim, a sanção transforma o “projeto” em 
“lei”. 
 
3ª - Fase Complementar: 
Caso o projeto tenha sido sancionado pelo chefe do Executivo, ele 
chega na sua fase complementar, que consiste na promulgação da lei 
e na sua publicação. Para José Afonso da Silva, a fase complementar 
estaria fora do processo legislativo, pois a lei já foi criada com a 
sanção, sendo esta fase complementar uma condição de validade 
para lei. 
• Promulgar é “declarar a existência da lei”. Com a sanção 
na fase constitutiva termina-se a “construção” da lei, desta 
forma, a promulgação incide sobre um ato perfeito e acabado 
apenas atestando que a lei existe e cumpriu o todo o seu rito 
constitutivo. 
• Publicar a lei é comunicar aos destinatários que a ordem 
jurídica foi inovada. 
 
 
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projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 4 
Ainda que com a publicação da lei, em regra, ela não começa a viger 
instantaneamente, ela deverá respeitar um período para que as 
pessoas tomem conhecimento da inovação, na ausência de disposição 
expressa, este período de “latência”, chamado de “vacatio legis” é 
de 45 dias, no entanto, a LC 95/98 permite que para leis de 
menores repercussões possa ser adotada a cláusula de “entrada em 
vigor na data de sua publicação”. 
 
Emendas Constitucionais: 
 
Através das emendas constitucionais, previstas no art. 60 da 
Constituição, consegue-se realizar a chamada “Reforma 
Constitucional”. 
Iniciativa da Emenda 
Constitucional de Reforma 
(CF, art. 60) 
 
1. De pelo menos 1/3 dos 
Deputados ou Senadores; 
2. Do Presidente da 
República; 
3. De mais da metade das 
Assembléias Legislativas das 
unidades da Federação, 
manifestando-se, cada uma 
delas, pela maioria relativa de 
seus membros. 
Limitação circunstancial 
(CF, art. 60 §1º) 
 
A Constituição não poderá ser 
emendada na vigência de 
intervenção federal, de 
estado de defesa ou de estado 
de sítio. 
Limitação Procedimental 
(CF, art. 60 §2º) 
 
A proposta será discutida e 
votada em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois 
turnos, considerando-se 
aprovada se obtiver, em ambos, 
3/5 do votos dos respectivos 
membros. 
Promulgação 
(CF, art. 60 §3º) 
 
A emenda à Constituição será 
promulgada pelas Mesas da 
Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, com o respectivo 
número de ordem. 
 
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projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 5 
Limitação Material Expressa 
(Cláusulas Pétreas Expressas)(CF, art. 60 §4º) 
 
1. a forma federativa de 
Estado; 
2. o voto direto, secreto, 
universal e periódico; 
3. a separação dos 
Poderes; 
4. os direitos e garantias 
individuais. 
Limitação Material Implícita 
(Cláusulas Pétreas Implícitas) 
(Reconhecidas pela doutrina e 
jurisprudência) 
 
1. o povo como titular do 
poder constituinte; 
2. o poder igualitário do 
voto. 
3. o próprio art. 60 (que 
estabelece os procedimentos 
de reforma); 
Princípio da irrepetibilidade 
(Limitação Formal) 
(CF, art. 60 §5º) 
 
A matéria constante de proposta 
de emenda rejeitada ou havida 
por prejudicada não pode ser 
objeto de nova proposta na 
mesma sessão legislativa. 
Limitação Temporal A limitação temporal ocorre 
quando somente depois de 
decorrido certo lapso temporal a 
Constituição poderá ser 
reformada. A CF/88 não 
estabeleceu nenhuma limitação 
temporal, mas, tal limitação pode 
ser encontrada em Constituições 
de outros países. 
 
Emendas de Revisão: 
CF, ADCT, art. 3º → A revisão constitucional será realizada 
após 5 anos, contados da data de promulgação da CF, pelo 
voto da maioria absoluta dos membros do Congresso 
Nacional em sessão unicameral. 
Essas emendas têm o mesmo poder das vistas acima, mas, percebe-
se que foi um procedimento mais simples (bastava maioria absoluta 
em sessão unicameral, enquanto as outras será 3/5, em 2 turnos, 
nas duas Casas), porém, após o uso deste poder de revisão, ele se 
 
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projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 6 
extinguiu não podendo mais ser utilizado e nem se pode por EC criar 
outro similar. 
 
Leis Complementares e Ordinárias: 
As leis complementares e as leis ordinárias possuem um processo 
legislativo similar. Diferenciam-se apenas em 2 pontos: 
1- Na “matéria tratada”: A Constituição expressamente já elencou 
no seu texto todos os casos onde há exigência da lei complementar, 
dizendo frases como “lei complementar disporá sobre...”. Geralmente 
são temas de alta relevância como normas gerais e estatutos 
organizacionais (Magistratura, Ministério Público, Vice-Presidente, 
Organização e funcionamento da AGU...). 
2- No “quórum de aprovação”: É necessária a maioria absoluta 
para aprovar a lei complementar e basta maioria simples para a 
ordinária. 
Iniciativa: 
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias 
cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, 
ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, 
aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República 
e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta 
Constituição. 
Organizando: 
A propositura de leis complementares e ordinárias caberá: 
� a qualquer parlamentar ou comissão de parlamentares; 
� ao Presidente da República; 
� ao STF; 
� aos Tribunais Superiores; 
� ao PGR; 
� aos Cidadãos (através da iniciativa popular apresentada à 
Câmara, que será vista no §2º). 
 
Iniciativa privativa do Presidente da República: 
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República 
as leis que: 
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; 
 
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II - disponham sobre: 
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na 
administração direta e autárquica ou aumento de sua 
remuneração; 
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária 
e orçamentária, serviços públicos e pessoal da 
administração dos Territórios; 
Regra - Matéria tributária não é de iniciativa privativa do Presidente; 
Exceção - Matéria tributária será de iniciativa privativa do Presidente 
quando se tratar de Territórios Federais. 
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime 
jurídico, provimento de cargos, estabilidade e 
aposentadoria; 
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública 
da União, bem como normas gerais para a organização do 
Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Territórios; 
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da 
administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; 
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, 
provimento de cargos, promoções, estabilidade, 
remuneração, reforma e transferência para a reserva. 
Perceba que, em regra, tudo que fala "de servidores públicos" atrai a 
competência privativa do presidente da República (CF, art. 61 §1º). 
Desta forma, só o Presidente é que poderá tomar a iniciativa de tais 
leis, sejam elas complementares ou ordinárias. A iniciativa do 
Presidente deve ser tomada de acordo com a sua conveniência e 
oportunidade, não poderá ser compelido por outros poderes a tomar 
a iniciativa da lei. 
 
Aumento de despesa nos projetos de iniciativa exclusiva do 
Presidente: 
Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: 
I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente 
da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 
4º; 
II - nos projetos sobre organização dos serviços 
administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado 
Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. 
 
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Iniciativa popular no âmbito federal: 
§ 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela 
apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei 
subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado 
nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não 
menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um 
deles. 
Lembrando que a iniciativa popular, em âmbito federal, só é possível 
para projetos de leis ordinárias ou complementares, não sendo 
possível usá-la para propor emendas constitucionais. 
Esquematizando a iniciativa popular: 
♦ FEDERAL ���� será proposta na Câmara dos Deputados e 
subscrito por, no mínimo: 
� 1% do eleitorado nacional; 
� De pelo menos 5 estados; e 
� Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles; 
♦ ESTADUAL ���� deverá ser regulada por uma Lei Ordinária; 
(art. 27 §4º) 
♦ MUNICIPAL ���� será subscrita por no mínimo 5% do 
eleitorado. (art. 29 XIII) 
 
Trâmite do projeto de lei (fase constitutiva): 
1ª fase – Deliberação no Congresso Nacional: 
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto 
pela outra, em um só turno de discussão e votação, e 
enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o 
aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. 
Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa 
iniciadora. 
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação 
enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, 
aquiescendo, o sancionará. 
 
 
 
 
 
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Esquema: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª fase – Sanção/Veto: 
§ 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no 
todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse 
público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze 
dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, 
dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado 
Federal os motivos do veto. 
Veto Jurídico → Se o Presidente da República considerar o projeto, 
no todo ou em parte, inconstitucional; 
Veto Político → Se o Presidente da República considerar o projeto, 
no todo ou em parte, contrário ao interesse público. 
 
§ 2º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de 
artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. 
Menos de uma alínea não pode ser vetado. Por exemplo, o Presidente 
não poderá optar por vetar apenas uma palavra. 
 
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do 
Presidente da República importará sanção. 
Lembrando que são quinze dias "úteis". 
 
1 - Iniciativa na Casa iniciadora: 
Câmara, ou Senado (se for projeto de 
Senador ou comissão de Senadores); 
Opções: 
Se rejeitado � É arquivado; 
Se aprovado � Vai para Casa revisora. 
 
Revisão em 1 só turno do 
projeto aprovado na iniciadora 
O projeto emendado volta à iniciadora que deve deliberar sobre a 
emenda. Após isso seguirá para a sanção/veto do Presidente. 
2 - Casa revisora: 
Emendou o projeto � Volta à iniciadora; 
Rejeitou o projeto � Arquiva; 
Aprovou s/ emendas � Sanção/Veto. 
 
 
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10 
§ 4º - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro 
de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser 
rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e 
Senadores. 
Muita atenção ao fato de que após a EC 76/2013 foi abolido o caráter 
secreto da votação para decidir sobre a manutenção ou derrubada do 
veto pelo Congresso Nacional. 
 
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, 
para promulgação, ao Presidente da República. 
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 
4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão 
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua 
votação final. 
Ocorrerá o chamado “trancamento da pauta” do Congresso. 
 
§ 7º - Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e 
oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º 
e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não 
o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado 
fazê-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recebimento do 
projeto pelo 
Presidente da Rep. 
15 Dias 
ÚTEIS 
Prazo para comunicar 
ao Presidente do 
Senado os motivos do 
veto, caso ocorra. 
48 horas 
Prazo para 
vetar/sancionar, se o 
Presidente não se 
manifestar, importará em 
sanção tácita. 
30 Dias 
Neste prazo, o CN apreciará o veto em 
sessão conjunta a contar de seu 
recebimento, só podendo ser rejeitado 
pelo voto da maioria absoluta dos 
Deputados e Senadores. Se nesse prazo 
não acontecer a deliberação, o veto será 
colocado na ordem do dia da sessão 
imediata, sobrestadas as demais 
proposições, até sua votação final. 
 
 
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11 
Regime de Urgência (Processo Legislativo Sumário) 
CF, art. 64, § 1º - O Presidente da República poderá solicitar 
urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa. 
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o 
Senado Federal não se manifestarem sobre a proposição, 
cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, 
sobrestar-se-ão todas as demais deliberações legislativas da 
respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo 
constitucional determinado, até que se ultime a votação. 
§ 3º - A apreciação das emendas do Senado Federal pela 
Câmara dos Deputados far-se-á no prazo de dez dias, 
observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior. 
§ 4º - Os prazos do § 2º não correm nos períodos de 
recesso do Congresso Nacional, nem se aplicam aos 
projetos de código. 
 
Princípio da irrepetibilidade para leis 
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado 
somente poderá constituir objeto de novo projeto, na 
mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria 
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso 
Nacional. 
Lembrando que as bancas organizadoras costumam trocar a 
expressão "sessão legislativa" por "legislatura", tornando incorreta a 
questão. 
 
Medidas Provisórias: 
Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da 
República poderá adotar medidas provisórias, com força de 
lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso 
Nacional. 
Limitações 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre 
matéria: 
I - relativa a: 
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos 
políticos e direito eleitoral; 
 
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12 
b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a 
carreira e a garantia de seus membros; 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e 
créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto 
no art. 167, § 3º; 
O citado art. 167, § 3º, trata dos chamados créditos extraordinários, 
que são abertos em caso de despesas imprevisíveis e urgentes, a 
ressalva é feita, pois estes créditos são abertos justamente por 
medidas provisórias, não se admitindo o uso destas para nenhuma 
outra matéria orçamentária. 
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança 
popular ou qualquer outro ativo financeiro; 
III - reservada a lei complementar; 
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo 
Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do 
Presidente da República. 
 
Outra vedação: 
(Art. 246) → É vedado adotar Medida Provisória para 
regulamentar artigo da CF cuja redação tenha sido alterada 
por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de 
1995 (EC 05/95) até a promulgação da Emenda 
Constitucional 32/01, inclusive. 
 
Instituição de tributos por Medida Provisória 
Plenamente válido, pois, a MP é instrumento que cumpre o princípio 
da Legalidade, porém temos uma restrição. 
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou 
majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, 
II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício 
financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o 
último dia daquele em que foi editada. 
Esses artigos citados tratam dosimpostos regulatórios - II, IE, 
IPI e IOF - do imposto imprevisível - IEG. 
Muitos concursos cobram esta passagem, porém, troca-se a palavra 
“impostos” por “tributos”, deixando-a incorreta, já que “impostos” 
é apenas uma das espécies de tributos. 
 
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13 
 
Vigência, votação e efeitos 
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 
11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem 
convertidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável, nos 
termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o 
Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as 
relações jurídicas delas decorrentes. 
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da 
publicação da medida provisória, suspendendo-se durante 
os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso 
Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá 
de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos 
constitucionais (relevância e urgência). 
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até 
quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará 
em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma 
das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até 
que se ultime a votação, todas as demais deliberações 
legislativas da Casa em que estiver tramitando. 
("trancamento da pauta") 
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a 
vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta 
dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação 
encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. 
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na 
Câmara dos Deputados. 
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores 
examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir 
parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, 
pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso 
Nacional. 
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, 
de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha 
perdido sua eficácia por decurso de prazo. 
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 
3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de 
medida provisória, as relações jurídicas constituídas e 
 
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projetos que disponibilizam um conteúdo de qualidade por um baixo custo de aquisição. 
14 
decorrentes de atos praticados durante sua vigência 
conservar-se-ão por ela regidas. 
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o 
texto original da medida provisória, esta manter-se-á 
integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o 
projeto. 
 
Linha do tempo das medidas provisórias: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS – Lembrando que esses prazos serão suspensos no 
período de recesso parlamentar (CF, art. 62 §4º). 
 
Leis delegadas 
Esta lei foi introduzida como forma de dar celeridade a elaboração de 
leis em momentos em que o parlamento esteja “sobrecarregado”. 
Assim, o Presidente da República através de uma iniciativa 
solicitadora, pede que o Congresso Nacional edite uma resolução que 
lhe delegue os poderes para tal feitura, e nesta resolução estarão os 
limites para que se exerça a regulamentação da matéria, matéria 
esta que nunca poderá ser de exclusividade do Congresso, privativa 
de quaisquer das Casas, ou reservada à lei complementar, como será 
visto abaixo. 
Publicação 
Prorrogação 
automática caso a 
votação não tenha 
sido encerrada. 
45 Dias 
60 Dias 
Se a MP não for votada 
até aqui, via de regra, 
perde a eficácia dede a 
sua edição 
60 Dias 
Se até aqui a MP não for votada, 
ela entra em regime de 
urgência, subseqüentemente, 
em cada Casa do CN, trancando 
a pauta, assim ficarão 
sobrestadas, até que se ultime a 
votação, todas as demais 
deliberações legislativas da Casa 
em que estiver tramitando. 
60 Dias 
Neste prazo, deve-se editar um 
Decreto Legislativo para regular 
as relações da MP que foi 
rejeitada ou perdeu a eficácia por 
decurso de prazo. Não editado, 
as relações jurídicas constituídas 
e decorrentes de atos praticados 
durante sua vigência conservar-
se-ão por ela regidas. 
 
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Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente 
da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso 
Nacional. 
§ 1º - Não serão objeto de delegação os atos de 
competência exclusiva do Congresso Nacional, os de 
competência privativa da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, 
nem a legislação sobre: 
I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a 
carreira e a garantia de seus membros; 
II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e 
eleitorais; 
III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e 
orçamentos. 
§ 2º - A delegação ao Presidente da República terá a forma 
de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu 
conteúdo e os termos de seu exercício. 
§ 3º - Se a resolução determinar a apreciação do projeto 
pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, 
vedada qualquer emenda. 
Essa é o que chamamos de “Delegação Atípica”. Em regra, o projeto 
de lei delegada não precisa voltar ao Congresso Nacional para 
apreciação (delegação típica), mas poderá ocorrer o caso acima. 
 
Decreto-Legislativo e resoluções: 
O Decreto-Legislativo é a lei privativa do Congresso Nacional reunido 
em Casa única. Ele não pode ser usado em separado pela Câmara ou 
pelo Senado, somente quando estiverem reunidos para tratar 
daquelas matérias do art. 49 da Constituição. As casas em separado 
irão tratar de suas competências através das "resoluções". 
O Congresso também poderá, conjuntamente, editar resoluções. A 
doutrina costuma diferenciar dizendo que: 
•••• Decreto-Legislativo - será usado pelo CN quando tratar de 
assuntos que tiverem consequências externas à Casa Legislativa 
(CF, art. 49). 
•••• Resolução - será usada para os assuntos internos. 
O processo legislativo de tais atos normativos não foram esmiuçados 
pela Constituição, cabendo ao regimento interno das Casas fazê-lo. 
 
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No entanto, uma coisa é clara: não há qualquer participação do 
Executivo em tais atos, eles se iniciam e terminam dentro do 
Legislativo não se submetendo a qualquer procedimento de 
sanção/veto/promulgação por parte do Executivo. 
 
Hora de fixar: 
Agora chegou o momento de você fixar esse conhecimento de vez,para o resta vida! Isso é bem simples. Acesse o ambiente interativo 
do site www.nota11.com.br e crie um plano de estudos com o 
"Capítulo 14.2". 
No ambiente interativo do Nota 11, além de fixar a matéria, você 
poderá ainda aprofundar e ver detalhes do tema. 
Ao final do estudo do plano, você verá que estará em plenas 
condições de responder a qualquer questão! 
 
Questões de concurso: 
 
1. (CESGRANRIO/Analista-DNPM) Conforme a Constituição, o 
processo legislativo NÃO compreende a elaboração de: 
(A) emendas à Constituição. 
(B) medidas provisórias. 
(C) decretos legislativos. 
(D) resoluções. 
(E) portarias. 
2. (FGV/Técnico Legislativo – Senado) Consoante os termos 
do art. 59 da Constituição brasileira, as seguintes normas estão 
compreendidas no regular processo legislativo: 
a) resoluções e decretos. 
b) medidas provisórias e estatutos. 
c) leis programáticas e leis delegadas. 
d) decretos legislativos e resoluções. 
e) leis complementares e leis suplementares. 
3. (CESPE/ Juiz – TJ-CE) A promulgação é entendida como o 
atestado de existência da lei; desse modo, os efeitos da lei somente 
se produzem depois daquela. 
 
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4. (FCC/Analista - TCE - AM) O Presidente da República pode, 
isoladamente, apresentar proposta de emenda à Constituição. 
5. (CESPE/Auditor-TCU) Um deputado federal, diante da 
pressão dos seus eleitores, pretende modificar a sistemática do 
recesso e da convocação extraordinária no âmbito do Congresso 
Nacional. Assim, no caso narrado, para que modificação pretendida 
seja votada pelo Congresso Nacional, a proposta de emenda 
constitucional deverá ser apresentada por, no mínimo, um terço dos 
membros da Câmara dos Deputados. 
6. (FCC/Analista - TRT 15ª) A proposta de emenda 
constitucional será aprovada se obtiver, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, três quintos dos votos dos respectivos 
membros. 
7. (CESPE/AGU) Não há veto ou sanção presidencial na emenda 
à Constituição. 
8. (FCC/TJAA-TJ-PI) Será objeto de deliberação a proposta de 
emenda à Constituição Federal referente 
a) à forma federativa de Estado. 
b) à instalação da justiça itinerante. 
c) ao voto direto, secreto, universal e periódico. 
d) à separação dos Poderes. 
e) aos direitos e garantias individuais. 
9. (FGV/Fiscal-SEFAZ-MS) Não constitui cláusula pétrea: 
a) a forma federativa do Estado. 
b) a separação de poderes. 
c) os direitos e garantias individuais. 
d) o voto secreto. 
e) o sistema político. 
10. (FCC/AJAA - TRF 1ª) No que tange à Emenda Constitucional, 
é correto afirmar: 
a) A Constituição Federal, em situação excepcional, poderá ser 
emendada na vigência de intervenção federal. 
b) Pode ser objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a 
abolir a forma federativa de Estado. 
 
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c) A Constituição poderá ser emendada mediante proposta de um 
quarto, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do 
Senado Federal. 
d) A matéria constante de proposta de emenda havida por 
prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão 
legislativa. 
e) A proposta de emenda será discutida e votada em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se 
obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 
11. (FCC/Analista - TRT 16ª) As leis complementares serão 
aprovadas por maioria absoluta. 
12. (ESAF/EPPGG-MPOG) A iniciativa das leis complementares e 
ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao 
Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais 
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na 
forma e nos casos previstos na Constituição Federal. 
13. (FCC/TJAA-TRT 8) As Leis complementares e ordinárias que 
versem sobre servidores públicos da União, seu regime jurídico, 
provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria são de iniciativa 
privativa: 
a) do Congresso Nacional. 
b) da Comissão da Câmara dos Deputados. 
c) do Senado Federal. 
d) do Presidente da República. 
e) do Procurador-Geral da República. 
14. (CETRO/Advogado - Pref. Rio Claro) São de iniciativa 
privativa do Presidente da República as leis que: 
(A) disponham sobre normas gerais para a organização da Defensoria 
Pública dos Estados. 
(B) venham a sustar os atos normativos do Poder Executivo que 
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação 
legislativa. 
(C) tenham por objeto apreciar os atos de concessão e renovação de 
concessão de emissoras de rádio e televisão. 
(D) autorizem a realização de referendo e a convocação de plebiscito. 
(E) autorizem, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento 
de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais. 
 
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15. (CESGRANRIO/Advogado-SEMSA-Manaus) O veto 
presidencial de artigo de projeto de lei poderá ser rejeitado pelo voto 
de(a): 
(A) 3/5 (três quintos) dos membros do Senado Federal. 
(B) 3/5 (três quintos) dos Deputados e Senadores, em votação 
conjunta. 
(C) maioria absoluta dos membros do Senado Federal. 
(D) maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em votação 
conjunta. 
(E) maioria simples dos Deputados e Senadores, em votações 
sucessivas na Câmara e no Senado. 
16. (FGV/Advogado-Senado) Os projetos de lei de iniciativa do 
Presidente da República com pedido de urgência na tramitação 
devem ser apreciados, inicialmente pela Câmara dos Deputados, e 
depois pelo Senado Federal, no prazo sucessivo de quarenta e cinco 
dias. Ultrapassado tal prazo, ficam sobrestadas as demais 
deliberações legislativas da respectiva casa, com exceção das que 
tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a 
votação. Os prazos de quarenta e cinco dias não correm nos períodos 
de recesso do Congresso nacional. 
17. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA) A matéria constante de 
projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo 
projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria 
absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 
18. (FCC/AJEM-TRF1ª) Em caso de relevância e urgência, o 
Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com 
força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso 
Nacional, sendo que: 
a) se a medida provisória não for apreciada em até trinta e cinco dias 
contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, 
subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, 
ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais 
deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. 
b) a deliberação de cada uma das Casas do CongressoNacional sobre 
o mérito das medidas provisórias não dependerá de juízo prévio 
sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. 
c) é vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida 
provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia 
por decurso de prazo. 
 
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d) prorrogar-se-á por duas vezes por iguais períodos a vigência de 
medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contados de sua 
publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do 
Congresso Nacional. 
e) caberá à comissão exclusiva de Deputados examinar as medidas 
provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, 
em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do 
Congresso Nacional. 
19. (CESGRANRIO/Petrobrás) Considere as afirmativas a seguir, 
a respeito do regime constitucional das medidas provisórias. 
I - A Constituição veda expressamente a edição de medida provisória 
sobre direito penal e direito tributário, em razão do princípio da 
legalidade em sentido estrito que se deve observar em relação a 
estas matérias. 
II - A edição de uma medida provisória tem como conseqüência a 
revogação das normas jurídicas vigentes com ela incompatíveis. 
III - É vedada a edição de medida provisória em matéria reservada a 
lei complementar. 
IV - Se a regulação das relações advindas de medida provisória não 
convertida em lei não se consumar em até 60 dias a contar da 
rejeição ( expressa ) ou da caducidade ( rejeição tácita ), estas 
relações hão de se conservar regidas pela medida provisória, ainda 
que esta não se encontre mais em vigor. 
Estão corretas APENAS as afirmativas 
a) I e II 
b) I e III 
c) II e IV 
d) III e IV 
e) I, III e IV 
20. (CESGRANRIO/Advogado-Casa da Moeda) A Constituição 
Federal permite a edição de medidas provisórias sobre matéria 
relativa a: 
(A) nacionalidade. 
(B) direitos políticos. 
(C) direito eleitoral. 
(D) direito tributário. 
(E) organização do Poder Judiciário. 
 
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21. (FCC/Analista - TRT 16ª) As leis delegadas serão elaboradas 
pelo Presidente da República, que deverá solicitar delegação ao 
Senado Federal. 
22. (CESPE/AJAA-TRT 21) As matérias de competência exclusiva 
do Congresso Nacional são reguladas por decretos legislativos. 
23. (ESAF/AFRF) O decreto legislativo somente tem vigência e 
eficácia depois de sancionado pelo Presidente da República. 
 
GABARITO: 
 
1. Letra E. 
2. Letra D. 
3. Correto 
4. Correto. 
5. Correto. 
6. Correto. 
7. Correto. 
8. Letra B. 
9. Letra E. 
10. Letra E. 
11. Correto. 
12. Correto. 
13. Letra D. 
14. Letra A. 
15. Letra D. 
16. Correto. 
17. Correto. 
18. Letra C. 
19. Letra D. 
20. Letra D. 
21. Errado. 
22. Correto. 
23. Errado.

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