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Teoria da Contabilidade 
e Ética Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável pelo Conteúdo: 
Prof. Ms. João Paulo Cavalcante Lima 
Princípios e Normas Contábeis 
Material teórico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípios e Normas Contábeis 
Estamos iniciando a segunda unidade da disciplina “Teoria da 
Contabilidade e Ética Profissional". Nela, estudaremos a 
Origem e Evolução Histórica da Contabilidade. 
 
Atenção 
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar 
as atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma. 
 
 
 
 
 
 
 
Caro aluno, nessa unidade você observará, que desde muito tempo se procuram 
estabelecer princípios e normas que sejam compreendidas, aceitas e utilizadas por todos. 
A uniformidade é difícil em função do fato de que certas proposições são abrangentes 
demais e sua generalização não contempla aspectos específicos. 
Soma-se a isso o fato de que a dinâmica do mundo moderno sempre contempla 
situações novas e diferentes e que podem desviar-se das normas e princípios originais. 
A ideia subjacente à perspectiva de se estabelecerem princípios está mais direcionada 
ao aspecto da orientação do que da regulação. 
No Brasil, legislações procuraram abordar a questão de forma genérica, de maneira 
que pudesse ser entendida e obedecida por todos. 
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por meio da Deliberação nº 29/86, que já 
foi revogada, e o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), por meio da Resolução nº 
750/93, seguiram uma linha de definição baseada na ideia de princípios. 
O Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements elaborado 
pelo IASB (International Accounting Standards Board) e que serviu de base para o 
pronunciamento do CPC (Comissão de Pronunciamentos Contábeis), que é o documento de 
referência na legislação atual do Brasil, não fez menção à palavra princípios e destaca 
pressupostos básicos, definindo ainda as características essenciais de necessidade 
informacional. 
 
 
Contextualização 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
Olá! No Brasil, as normas contábeis inicialmente denominadas de princípios contábeis 
geralmente aceitos, atualmente apresentam-se apenas como pressupostos básicos e 
características qualitativas das Demonstrações Contábeis (DC). 
Essas mudanças visam o alinhamento às normas internacionais de Contabilidade 
iniciadas com a edição da Lei 11.638/07. Nos tópicos abaixo, iniciado pela mais atual, serão 
apresentados as normas contábeis vigentes no país nas últimas décadas. 
 
2. Estrutura conceitual do CPC 
Em 2008, o CPC (Comissão de Pronunciamentos Contábeis) aprovou o 
pronunciamento conceitual básico, que é na verdade quase que uma tradução do IASB 1 
(Conceptual Framework) do IASB (International Accounting Standards Board). 
Essa estrutura conceitual tem o claro objetivo de esclarecer conceitos que visam 
fundamentar a preparação e a apresentação das demonstrações contábeis com foco nos 
usuários externos. Para tanto, ela aborda os objetivos, as características qualitativas, a 
definição, formas de reconhecimento e critérios de medição dos elementos componentes das 
demonstrações contábeis, além dos conceitos de capital e manutenção de capital. Tanto aqui 
no Brasil quanto no exterior, surgiu após anos de tentativas de se estabelecerem princípios e 
normas gerais que pudessem orientar os profissionais de modo geral. 
Isto posto, nessa unidade discorremos sobre os tópicos desse pronunciamento 
conceitual básico, tecendo comentários sobre a situação atual. Em seguida, apresentaremos 
uma breve evolução da estrutura conceitual básica da Contabilidade até a concepção atual. 
 
2.1. O alcance 
O pronunciamento trata das demonstrações contábeis para fins gerais. Fazem parte de 
seu escopo as demonstrações contábeis consolidadas. Além das demonstrações contábeis 
propriamente ditas, as informações financeiras divulgadas por uma entidade devem também 
Material Teórico 
 
 
contemplar notas explicativas e outras demonstrações, podendo incluir quadros e informações 
suplementares que podem conter informações financeiras sobre segmentos ou divisões 
industriais ou aquelas situadas em diferentes locais. 
Em suma, a preocupação é que as informações sejam as mais completas possíveis para 
que permitam aos usuários das informações contábeis condições consistentes para uma 
tomada de decisão. 
É por essa razão que o pronunciamento destaca alguns dos principais usuários das 
demonstrações contábeis. 
 
2.2. Os usuários e suas necessidades de informação 
Dentre os usuários das demonstrações contábeis incluem-se: 
• Investidores atuais e potenciais: suas necessidades residem no auxílio a 
decisão de compra, venda ou de manutenção dos investimentos atuais. Aos 
acionistas, a principal necessidade informacional reside em se verificar se a 
organização tem capacidade de distribuir dividendos. 
• Empregados: interessam-se por informações que retratem o grau de 
estabilidade da empresa e, consequentemente, a lucratividade que seu negócio 
gera. Essas informações podem auxiliá-los também na verificação da 
capacidade da empresa em prover, além de sua remuneração básica, outros 
benefícios adicionais, benefícios de aposentadorias e oportunidades de 
emprego. 
• Credores por empréstimos: estão interessados em verificar a capacidade que 
a entidade tem de saldar seus empréstimos e os correspondentes juros no 
vencimento acordado. 
• Fornecedores e outros credores comerciais: uma das necessidades 
informacionais principais diz respeito à avaliação se de fato as importâncias que 
lhe são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos. 
• Clientes: estes interessam-se pela continuidade operacional da entidade, 
principalmente quando mantêm um relacionamento de longo prazo com a 
 
 
empresa ou mesmo que dela dependam por representar um fornecedor 
importante. 
• Governo e suas agências: estão interessados na destinação dos recursos e, 
portanto, nas atividades das entidades. A questão tributária é um fator 
importante para o governo, pois é a partir dessas informações que averigua se 
os valores recolhidos aos cofres públicos por meio dos tributos representam 
verdadeiramente o exato valor que se deveria recolher. 
• Público: pelo fato de as organizações contratarem pessoas e de realizarem 
atividades com outras empresas da região, pode trazer contribuição substancial 
a determinada localidade. As informações contábeis e financeiras também 
auxiliam na medição dessa capacidade. 
• 
Deve-se salientar que o pronunciamento reconhece que nem todas as necessidades de 
informação podem ser satisfeitas pelas demonstrações contábeis, mas por outro lado deixa 
claro que existem informações cujas necessidades são comuns a todos os usuários. 
Para finalizar essa parte, o pronunciamento credita a responsabilidade primária pela 
preparação e apresentação das demonstrações contábeis à empresa. 
 
 
2.3. Os objetivos das demonstrações contábeis 
De acordo com o Pronunciamento Contábil do CPC, o objetivo das demonstrações 
contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as 
mudanças na posição financeira da entidade que sejam úteis a um grande número de usuários 
em suas avaliações e tomadas de decisão. 
Além disso, as demonstrações também objetivam apresentar os resultados da 
administração na gestão da entidade e sua capacidade na prestação de contas quanto aos 
recursos que lhe foramconfiados. 
 
 
 
2.4. Posição patrimonial e financeira, desempenho e mutações na 
posição financeira 
As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários das demonstrações contábeis 
requerem uma avaliação da capacidade que a entidade tem para gerar caixa e equivalentes 
de caixa. 
Além disso, a posição patrimonial e financeira da entidade é afetada pelos recursos 
econômicos que ela controla, sua estrutura financeira, sua liquidez e solvência. As informações 
históricas, sobre situações do passado da empresa, são úteis para prever a capacidade que a 
entidade tem de gerar caixa e equivalentes de caixa no futuro. 
Informações sobre a estrutura financeira são úteis para prever as futuras necessidades 
de financiamento e para orientar como os lucros futuros devem ser distribuídos. 
As informações referentes às mutações na posição financeira da entidade são úteis para 
avaliar as suas atividades de investimento, de financiamento e operacionais durante o período 
abrangido pelas demonstrações contábeis. 
As partes componentes das demonstrações contábeis se inter-relacionam porque 
refletem diferentes aspectos das mesmas transações ou outros eventos. 
As demonstrações contábeis também englobam notas explicativas, quadros 
suplementares e outras informações adicionais que sejam relevantes às necessidades dos 
usuários, podendo, inclusive, apresentar divulgações sobre os riscos e incertezas que afetem a 
entidade. 
 
 
2.5. Os pressupostos básicos 
Como comentado anteriormente, o pronunciamento conceitual básico do CPC não 
estabelece princípios nem a essa palavra faz menção. A expressão utilizada para identificar os 
alicerces da contabilidade é denominada como pressupostos básicos que, associados às 
características qualitativas das demonstrações contábeis, montam o arcabouço teórico básico 
onde subjaz toda a prática contábil. Os pressupostos básicos são dois: 
 
 
• Regime de competência: a fim de atingir seus objetivos, demonstrações 
contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo 
esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos 
quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são 
recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas 
demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. 
• Continuidade: as demonstrações contábeis são preparadas no pressuposto de 
que a entidade continuará em operação no futuro, não havendo previsão da 
interrupção de suas atividades. Desse modo, as informações contábeis por ela 
produzidas devem considerar as expectativas de retorno e benefícios nos 
exercícios subseqüentes. 
 
 
2.6. As características qualitativas das demonstrações contábeis 
As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis 
úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: compreensibilidade, 
relevância, confiabilidade e comparabilidade. 
• Compreensibilidade: uma qualidade essencial das informações apresentadas nas 
demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas pelos 
usuários. 
• Relevância: para serem úteis, as informações devem ser relevantes às 
necessidades dos usuários na tomada de decisões. Entende-se como informação 
útil aquela que pode influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-
os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou corrigindo 
as suas avaliações anteriores. 
• Materialidade: a relevância das informações é afetada pela sua natureza e 
materialidade. Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder 
influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas 
demonstrações contábeis. 
 
 
• Confiabilidade: para ser útil, a informação deve ser confiável, ou seja, deve estar 
livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se 
propõe a representar. 
 
Além dessas quatro características iniciais, o pronunciamento discorre ainda sobre 
outras características qualitativas, que são: 
• Representação adequada: para ser confiável, a informação deve representar 
adequadamente as transações e outros eventos que ela diz representar. 
• Primazia da essência sobre a forma: para que a informação represente 
adequadamente as transações e outros eventos que ela se propõe representar, é 
necessário que essas transações e eventos sejam contabilizados e apresentados 
de acordo com a sua substância e realidade econômica, e não meramente sua 
forma legal. 
• Neutralidade: para ser confiável, a informação contida nas demonstrações 
contábeis deve ser neutra, isto é, imparcial. 
• Prudência: os preparadores de demonstrações contábeis se deparam com 
incertezas que inevitavelmente envolvem certos eventos e circunstâncias, tais 
como a possibilidade de recebimento de contas a receber de liquidação 
duvidosa, a vida útil provável das máquinas e equipamentos e o número de 
reclamações cobertas por garantias que possam ocorrer, entre outras. 
 
Nesse sentido, a prudência consiste no emprego de certo grau de precaução no 
exercício dos julgamentos necessários às estimativas em condições de incertezas. 
• Integridade: para ser confiável, a informação constante das demonstrações 
contábeis deve ser completa, dentro dos limites de materialidade e custo. Uma 
omissão pode tornar a informação falsa ou distorcida e, portanto, não confiável 
e deficiente em termos de sua relevância. 
 
 
• Comparabilidade: os usuários devem poder comparar as demonstrações 
contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências 
na sua posição patrimonial e financeira e no seu desempenho. 
No entanto, a necessidade de comparabilidade não deve ser confundida com mera 
uniformidade e não se deve permitir que se torne um impedimento à introdução de normas 
contábeis aperfeiçoadas. 
Tendo em vista que os usuários desejam comparar a posição patrimonial e financeira, 
o desempenho e as mutações na posição financeira ao longo do tempo, é importante que as 
demonstrações contábeis apresentem as correspondentes informações de períodos anteriores. 
 
2.7. As limitações na relevância e na confiabilidade das informações 
Logicamente que para atender a todas essas características de qualidade na informação 
que é prestada ao usuário, vários fatores precisam se fazer presentes, tais como organização 
da empresa, da economia, da sociedade local etc. 
Existem, portanto, limites que devem ser observados. Por mais que se busque, é 
impossível a exatidão das informações. Há sempre o risco de alteração no resultado esperado. 
Preocupados com a questão, os elaboradores desse pronunciamento apresentaram 
alguns aspectos que limitam a relevância e a confiabilidade das informações contábeis. 
Passamos a destacá-los a seguir. 
• Tempestividade: quando há demora indevida na divulgação de uma 
informação, é possível que ela perca a relevância. A administração da entidade 
necessita ponderar os méritos relativos entre a tempestividade da divulgação e a 
confiabilidade da informação fornecida. Para fornecer uma informação na 
época oportuna, pode ser necessário divulgá-la antes que todos os aspectos de 
uma transação ou evento sejam conhecidos, prejudicando assim a sua 
confiabilidade. Por outro lado, se para divulgar a informação a entidade 
aguardar até que todos os aspectos se tornem conhecidos, a informação pode 
ser altamente confiável, porém de pouca utilidade para os usuários que tenham 
tido necessidade de tomar decisões nesse ínterim. Para atingir o adequado 
equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade, o princípio básico consiste em 
 
 
identificar qual a melhor forma parasatisfazer as necessidades do processo de 
decisão econômica dos usuários. 
• Equilíbrio entre custo e benefício: é uma limitação de ordem prática. Os 
benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. A 
avaliação dos custos e benefícios é, entretanto, em essência, um exercício de 
julgamento. Por essa razão, é difícil aplicar o teste de custo-benefício em 
qualquer caso específico. 
• Visão verdadeira e apropriada: demonstrações contábeis são frequentemente 
descritas como apresentando uma visão verdadeira e apropriada (true and fair 
view) da posição patrimonial e financeira, do desempenho e das mutações na 
posição financeira de uma entidade. 
 
3. A busca por princípios 
Como vimos na unidade anterior, desde o início da fase científica da contabilidade e 
com o surgimento das escolas de pensamento contábil, houve uma preocupação em se 
estabelecerem de forma mais consistente os conceitos, expressões e procedimentos da 
contabilidade. Nessa busca, certamente havia contradições conceituais, pensamentos 
diferentes a respeito de determinados procedimentos contábeis e visões diferenciadas sobre a 
natureza e abrangência da ciência contábil. 
A preocupação de todos os profissionais, estudiosos e pesquisadores sempre foi tornar 
a contabilidade mais eficaz, mais interativa com as necessidades da sociedade em cada 
momento. 
Inicialmente, alguns procedimentos divergentes não causavam tanto dano aos usuários 
da contabilidade. No entanto, a partir do desenvolvimento da sociedade, do crescimento das 
empresas, do aumento do volume de recursos envolvidos nos negócios, do aumento 
considerável do número de empresas, era necessário que tais divergências pudessem ser 
minimizadas ou mesmo dissipadas. 
A ideia ou busca por princípios norteadores tem esse pressuposto: é necessário haver 
convergência de entendimentos sobre as práticas contábeis, regras que sejam aceitas e 
obedecidas por todos, a fim de dar uniformidade e harmonia à ciência contábil. 
 
 
A palavra princípio origina-se do latim e em nosso idioma apresenta significados 
variados. Se utilizada no singular, por exemplo, pode significar “origem” ou “começo”. “No 
princípio criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1). 
Mas a palavra princípio pode estar associada também à idéia de “regra a seguir”. 
No plural, essa palavra é geralmente entendida como “convicções” e também como 
começo, na perspectiva de regra básica e inicial da qual sobrevêm todas as demais normas. É 
nesse último sentido que a palavra princípio está associada à contabilidade. 
Os princípios são, portanto, regras gerais ou normas fundamentais e devem constituir o 
núcleo essencial no qual todo profissional deve vislumbrar a essência de sua ação. A busca 
por princípios tem sido uma preocupação constante de vários profissionais em diversos países. 
No entanto, mais recentemente, o IASB, por meio do pronunciamento (IAS 1) no qual se 
baseou o pronunciamento do CPC sobre a estrutura conceitual básica, substitui a palavra 
princípios por pressupostos básicos, como veremos a seguir. 
Entretanto, a ideia do estabelecimento de princípios visava não só formar uma 
uniformidade terminológica, mas também criar bases para a normalização dos procedimentos 
contábeis a serem utilizados por todos os profissionais. 
Dentro dos embates filosóficos e posições conceituais muitas vezes antagônicas 
oriundas das várias escolas de pensamento contábil, havia concordância de todas as escolas e 
dos contadores em vários conceitos e proposições contábeis, como por exemplo, o método 
das partidas dobradas, o balanço, o diário, o razão, a organização dos lançamentos contábeis 
com os conceitos de débito e crédito etc. No entanto, a complexidade crescente das operações 
da empresa fruto da industrialização e da tecnologia traria muitas dificuldades. À medida que 
a sociedade evoluía, novas necessidades iam surgindo e as dificuldades de consenso 
aumentando. 
Em muitas situações, dependendo do ponto de vista do contador ou de outros 
interesses, como por exemplo, dos proprietários das empresas da época, utilizavam-se 
procedimentos distintos para situações idênticas. 
Até mesmo nos Estados Unidos, que passaram a despontar como potência contábil a 
partir do século XX, tais divergências também estavam presentes e alguns esforços começaram 
a ser feitos no intuito de eliminar variações aleatórias de procedimentos resultantes, não das 
 
 
peculiaridades de cada empresa, mas das diferentes idéias de financistas e executivos 
(HENDRIKSEN e BREDA, 1999). 
Já em 1922, um renomado contador e estudioso da área contábil norte-americana, 
William Paton, publicou uma obra intitulada Accounting theory, na qual enunciava seis 
postulados. 
Essa expressão postulado objetivava enunciar algo mais genérico e abrangente do que 
a palavra princípio e representava uma espécie de base conceitual para a realização dos 
próprios princípios contábeis. Eram eles: 
 
• entidade empresarial; 
• continuidade; 
• equação do balanço; 
• postulado monetário; 
• custos; 
• reconhecimento de receitas. 
 
No entanto, no cenário contábil norte-americano um importante fator na busca de uma 
harmonização dos princípios ocorreu a partir de uma mudança de foco da contabilidade, que 
passou da antiga ótica do fornecimento de informações para credores e administradores para 
a ênfase nos investidores e acionistas. 
Tal mudança reduziu um pouco a ênfase do balanço, transferindo-se para a 
demonstração do resultado, visto que é nesse demonstrativo que se indica o valor do lucro 
apurado pela companhia. 
Além disso, houve uma busca por certa apresentação uniforme dos lucros contábeis a 
fim de ser possível realizar análises e comparações entre empresas. 
A crise de 1929 com a queda da Bolsa de Nova York alimentou ainda mais essa busca. 
Em 1934, foi criada nos Estados Unidos a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão 
fiscalizador independente do governo federal que tinha como objetivo supervisionar o 
cumprimento das leis e organização para a emissão e negociação de títulos entre as empresas 
na bolsa de valores. 
 
 
Em 1938, após estudos de renomados professores de importantes universidades 
americanas, originou-se um trabalho denominado A statement of accounting principles, que 
fazia alusão ao termo Convenção, que os autores definiam como práticas consolidadas 
subjacentes à preparação de balanços (HENDRIKSEN e BREDA, 1999). 
Em 1959, com a expressão princípios de contabilidade geralmente aceitos já 
sedimentada entre os contadores locais, desenvolve-se, por meio de recomendações de um 
Comitê Especial de Programa de Pesquisa, atividades de pesquisa que pudessem municiar 
conceitualmente a contabilidade em quatro níveis: 
 
1. estabelecimento de postulados básicos; 
2. formulação de princípios amplos; 
3. desenvolvimento de regras ou outras normas para aplicação de princípios em 
situações específicas; 
4. pesquisa. 
 
No entanto, em função das várias reclamações e questionamentos de muitos 
contadores sob o enfoque dado ao binômio postulados/princípios à teoria da contabilidade, a 
Associação Americana de Contabilidade emitiu em 1966 um novo documento intitulado A 
Statement of Basic Accounting Theory, conhecido pela sigla ASOBAT, e que tinha uma 
preocupação básica de atendimento ao usuário da contabilidade. 
Esse documento não relacionava as expressões postulados e princípios, mas sua 
proposta baseava-se em objetivos, padrões e diretrizes. 
Na década posterior, foi criado o FASB (Financial Accounting Standards Board), que 
propôs uma nova mudança de termos. Ao invés de padrões, sugeriram substituí-lo por 
princípios e, dessa forma, a estrutura conceitualestaria organizada em objetivos, princípios e 
diretrizes. 
 
 
 
 
4. Princípios contábeis e sua evolução no Brasil 
Desde o início do século XX, o Brasil vinha carecendo de uma normatização mais 
adequada sobre questões relativas aos princípios de contabilidade. Existiam algumas regras 
que eram aceitas por quase todos os profissionais, mas não representavam unanimidade. 
Pode-se afirmar que um dos fatores mais representativos para o fortalecimento e busca 
de um arcabouço teórico da contabilidade no Brasil foi a influência norte-americana no ensino 
de graduação em ciências contábeis. 
Além, disso a criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nos moldes da SEC 
norte-americana e a edição da Lei 6.404/76, que também se basearam na escola norte-
americana, representaram importante impulso ao desenvolvimento de instrumentos legais que 
estabeleciam princípios básicos da contabilidade nacional. 
Essa é a razão, por exemplo, para a utilização do termo Princípios de Contabilidade 
Geralmente Aceitos, utilizado na Lei 6.404/76 em seu artigo 177. 
Dez anos após a emissão da Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76), a Comissão 
de Valores Mobiliários (CVM), por meio da Deliberação nº 29, de 5 de fevereiro de 1986, 
aprovou e referendou o pronunciamento do Instituto Brasileiro dos Contadores (IBRACON) 
sobre a estrutura conceitual básica da contabilidade. Nela, além de apresentar os objetivos da 
contabilidade e os cenários contábeis, decorre também sobre os princípios fundamentais de 
contabilidade. 
No escopo da Deliberação nº 29, os princípios dividem-se em: 
• postulados ambientais; 
• princípios propriamente ditos; 
• convenções (restrições aos princípios). 
• 
Observa-se claramente a adoção de estrutura já evidenciada após anos de estudos na 
contabilidade norte-americana. Essa é a razão pela qual uma análise no desenvolvimento e 
busca de princípios naquele país é importante para entendermos certos conceitos e práticas 
adotados por aqui. 
 
 
4.1. Os Postulados, Princípios e Convenções Contábeis 
 
4.1.1 Os Postulados Ambientais 
De acordo com a Deliberação da CVM, os postulados representam o núcleo principal, 
mais geral e abrangente dos princípios contábeis. Deles se originam todos os demais, sendo 
considerados a estrutura de sustentação de toda a teoria contábil. São dois os postulados 
ambientais: 
Entidade – Define que o objeto da contabilidade é o patrimônio da empresa. Dessa 
forma, a constituição de uma pessoa jurídica (empresa) cria um ente que, de maneira 
nenhuma, deve ser confundido com as pessoas – sócios. O postulado da entidade, conforme 
descrito na Deliberação, e na perspectiva de mostrar sua relevância para a Ciência Contábil, 
abrange as seguintes dimensões: 
• jurídica, pois a entidade (empresa) tem patrimônio distinto do patrimônio dos sócios; 
• econômica, já que possui um objeto (patrimônio) que precisa se acompanhado e 
analisado pela contabilidade; 
• organizacional, visto que não há como dissociar do patrimônio empresarial o aspecto 
humano. Afinal, são as pessoas que, em maior ou menor grau, realizam ações que 
interferem na dinâmica patrimonial da organização; 
• social, pois a organização faz parte da sociedade e com ela interage. 
 
Por esse postulado, entende-se que, se um empresário fizer compras pessoais em um 
supermercado emitindo um cheque da empresa, ou se utilizar seu automóvel particular para 
realizar entregas de mercadorias de sua loja, não fazendo menção a tal fato nos registros 
contábeis, ele está desobedecendo ao postulado da entidade, pois mistura bens pessoais aos 
negócios da empresa. 
Continuidade – Segundo este postulado, a empresa é um organismo vivo e está 
sempre em movimento. Assim, exercerá sua missão por tempo indeterminado, ou até que 
surjam fortes e definitivas evidências contrárias. Nesse sentido, os princípios contábeis não se 
aplicam àquela empresa que não tenha garantia de sua continuidade. 
 
 
Isso ocorre porque o patrimônio da entidade mais precisamente seus bens e direitos é 
mantido e utilizado no intuito de gerar receitas superiores às despesas, resultando em saldo 
positivo: o lucro. Dessa forma, caso haja qualquer evidência de descontinuidade da empresa, 
em função de sua situação econômico-financeira, todos os demais princípios contábeis a ela 
não mais se aplicam obrigatoriamente. 
 
4.1.2 Os Princípios 
Os princípios representam, segundo a Deliberação da CVM, as grandes linhas 
filosóficas pelas quais a contabilidade deve se orientar. São quatro os princípios apresentados 
na Deliberação: 
Custo como Base de Valor – O registro contábil dos ativos deve ser feito com base 
no custo de sua aquisição. São passíveis de adição a esse custo os eventuais gastos 
necessários à colocação do ativo em condições de uso, para que ele possa gerar os benefícios 
esperados. 
Esse princípio estabelece a forma pela qual os ativos devem ser registrados na 
contabilidade, ou seja, pelo custo de sua aquisição. Mesmo que haja variação de seu preço no 
mercado, mantêm-se nos registros contábeis o valor pelo qual o ativo foi adquirido. 
Nesse sentido, se uma empresa adquire um terreno e, após a sua aquisição, este ativo 
tem uma valorização de mercado que triplica o seu valor, o custo de aquisição não deve ser 
alterado na contabilidade, por mais que se tenham claras as evidências dessa valorização. Esse 
princípio determina que os ativos devem ser registrados pelo seu valor de entrada, e não pelo 
que eles valem monetariamente em determinado momento. 
Denominador comum monetário – As demonstrações contábeis devem ser 
expressas na moeda oficial do país de poder aquisitivo da data do último balanço patrimonial. 
Assim, caso haja um processo inflacionário na economia do país, ocasionando a perda 
do valor aquisitivo da moeda, os eventuais ajustes decorrentes da inflação devem ser 
considerados para fins de apresentação em demonstrativos e relatórios. 
Observe que a atualização monetária não contradiz o princípio do custo como base de 
valor, pois não se trata de dar um novo valor ao bem, mas sim atualizá-lo em função da perda 
 
 
de valor aquisitivo da moeda. Consegue-se com isso um reforço ao princípio do denominador 
comum monetário. 
Realização da receita – Considera-se realizada a receita quando há transferência de 
propriedade dos produtos fabricados ou dos serviços prestados a outrem. Esse deve ser o 
parâmetro de reconhecimento de uma receita, ainda que esta não tenha chegado, fisicamente, 
ao patrimônio do cliente. 
O momento de reconhecimento da receita é muito importante para a contabilidade, 
pois pode influenciar o resultado de uma empresa em determinado período. Porém, em 
muitas situações, pode haver dificuldade de definição do efetivo momento de realização da 
receita. 
No entanto, por esse princípio, quando comprador e vendedor reconhecem e aceitam 
a transação, havendo, portanto, transferência de propriedade, esse deve ser o momento de 
reconhecimento da receita. Isso normalmente ocorre na data de emissão da nota fiscal. 
Confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis – As 
despesas e receitas devem ser registradas na data de seu fato gerador, ou seja, quando elas 
efetivamente acontecem, mesmo não havendo pagamento ou recebimento financeiro nesse 
momento. Dessa forma, quando não pertence ao período em curso, a despesa não deve ser 
considerada na apuração do resultado do período, ou seja, lucro ou prejuízo, não constando, 
por conseguinte, na demonstração do resultado do exercício (DRE). 
Além disso, a confrontação das despesas e das receitas, para fins de apuração de 
resultado, deve obedecer ao mesmo período contábil. Por exemplo, se umaempresa aluga 
uma sala em dezembro do ano A e efetua um pagamento antecipado de três meses (dezembro 
do ano A e janeiro e fevereiro do ano B) como forma de garantir a locação, somente a 
despesa de dezembro deve ser confrontada com a receita daquele exercício, pois somente ela 
faz parte do ano A. Os dois meses seguintes, ainda que pagos no ano A, pertencem ao ano B 
e somente lá as despesas devem ser confrontadas com as receitas daquele período. 
Esse princípio contábil está diretamente vinculado ao princípio da realização da receita 
abordado anteriormente, visto que também se baseia no fato gerador e diz respeito a receitas 
e despesas. 
 
 
 
4.1.3 Convenções (restrições aos princípios) 
As convenções, segundo a Deliberação 29/86 da CVM, representam a 
complementação dos postulados e dos princípios, e têm como objetivo apresentar algumas 
restrições, em casos especiais, na utilização dos princípios em toda sua abrangência. São 
quatro as convenções contábeis: 
Objetividade – Conforme essa convenção, os registros contábeis efetuados pela 
contabilidade devem pautar-se em documentos comprobatórios e critérios objetivos. Quando 
isso não for possível, os registros devem ser efetuados de forma tal que possam ser 
confirmados em consenso por profissionais qualificados e/ou entidades que tenham 
autoridade sobre princípios contábeis. 
A preocupação nesse caso é a comprovação dos fatos registrados na contabilidade. Se 
não houver documentos, como comprová-los? Como uma auditoria das contas da empresa 
pode atestar de forma objetiva que os registros contábeis estão registrados e mensurados 
corretamente? 
Sabe-se que a contabilidade deve, por princípio, registrar todos os fatos que de alguma 
forma alteram o patrimônio da empresa, tanto em qualidade quanto em quantidade. No 
entanto, o registro desses fatos deve se pautar em documentos que comprovem sua 
veracidade. 
Materialidade – A restrição da materialidade está intimamente relacionada com a 
relação custo-benefício da informação evidenciada. Muitas vezes, o custo para gerar uma 
informação é muito maior do que sua relevância e/ou conteúdo informativo. Dessa maneira, 
segundo essa convenção, tal procedimento não deve ser realizado. 
Um ponto importante relativo à convenção da materialidade diz respeito à definição do 
que é e o que não é material. Apresenta-se a seguir um trecho explicativo apresentado na 
Deliberação da CVM: 
“Assim, do ponto de vista do usuário da informação contábil, é material a informação 
ou cifra que, se não evidenciada ou mal evidenciada, poderia levá-lo a sério erro sobre a 
avaliação do empreendimento e de suas tendências”. 
Consistência – De acordo com essa convenção, os procedimentos utilizados no 
controle do patrimônio devem ser padronizados, não sofrendo variação a cada momento. A 
 
 
variação pode ser eventual, quando necessário, e, mesmo assim, devidamente evidenciada 
por meio de notas explicativas, indicando, inclusive, o possível efeito monetário sobre o 
resultado ou patrimônio da empresa. 
A contabilidade é uma Ciência Social Aplicada. Sendo assim, não há uma única forma 
de efetuar procedimentos contábeis, tampouco há um valor exato para apuração de 
resultados. É possível, então, utilizar procedimentos diferenciados para uma mesma ação. Eis 
a razão da existência dessa convenção. 
Conservadorismo – O enunciado da convenção do conservadorismo relata que: 
“Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio, igualmente válidos, 
segundo os princípios fundamentais, a contabilidade escolherá o que apresentar o menor 
valor atual para o ativo e maior para as obrigações”. 
Tal procedimento visa evitar desvios nos resultados contábeis, advindos do exagero no 
otimismo que os proprietários podem ter na valorização excessiva de seus ativos. 
 
 
Após a leitura de todo o material dessa unidade e mais a 
 
 
Resolução nº 750/93 do CFC, podemos fazer algumas comparações conforme 
demonstrado no Quadro 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caro aluno, nesse momento eu convido você para pesquisar um pouco e 
ler a Resolução nº 750/93 (atualizada pela Resolução 1.282/2010) do CFC. 
Disponível em: 
http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=1993/000750 
 
 
 
Quadro 1 – Princípios contábeis – convergências e divergências entre instrumentos legais da CVM e do CFC, 
com relação ao CPC. 
Pontos 
básicos 
abordados 
CVM (Deliberação 
nº 29/86)1 
CFC 
(Resolução nº 
750/93)2 
CPC Situação 
Composição 
Postulados, princípios 
e convenções 
Somente 
princípios 
Pressupostos 
básicos e 
características 
qualitativas das DC 
Divergentes 
Entidade Previsto Previsto Não previsto Divergentes 
Continuidade Previsto Previsto Previsto Convergentes 
Avaliação do 
patrimônio 
Custo como base de 
valor 
Registro pelo 
valor original 
Valor justo 
Divergentes com 
CPC 
Moeda 
Denominador 
comum monetário 
Atualização 
monetária 
Inexistente Divergentes 
Competência 
Realização da receita 
e confronto das 
despesas com as 
receitas e com os 
períodos contábeis 
Competência Competência Convergentes 
Tempo para 
registro dos 
fatos 
contábeis 
Não contempla Oportunidade Tempestividade Divergentes 
Custo-
benefício 
Materialidade Não contempla Relevância Divergentes 
Comprovação 
dos registros 
contábeis 
Objetividade Não contempla Primazia da 
essência sobre a 
forma 
Divergentes 
Precauções 
nas avaliações 
do patrimônio 
Conservadorismo Prudência Prudência Convergentes 
 
1 Essa deliberação foi cancelada, tendo a CVM assumido as normas do CPC. 
2 A Resolução nº 750/93 foi atualizada pela Resolução 1.282/2010. 
 
 
 
 
 
Caros alunos, com o objetivo de ampliarmos os conhecimentos sobre os assuntos 
discutidos nessa terceira unidade, sugiro a leitura de um livro editado pelo Conselho Regional 
de Contabilidade do Rio Grande do Sul que contem os Princípios de Contabilidade e todas as 
Normas Brasileiras de Contabilidade atualizadas até dezembro de 2010. 
Livro: Princípios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade 
Disponível em: 
 http://www.crcrs.org.br/arquivos/livros/livro_principios.PDF 
Nesse momento, também é importante que você leia o CPC 00 Pronunciamento 
Conceitual Básico - Estrutura Conceitual e o CPC 43 Adoção Inicial dos 
Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 41. 
Disponíveis em: 
http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=14 
http://www.cpc.org.br/mostraOrientacao.php?id=75 
 
 
 
Material Complementar 
 
 
 
 
 
 
 
 
COELHO, Cláudio Ulysses Ferreira; LINS, Luiz dos Santos. Teoria da Contabilidade: 
Abordagem Contextual, Histórica e Gerencial. São Paulo: Atlas, 2010. 
 
HENDRIKSEN, Eldon S.; BREDA, Michael F. Van. Teoria da Contabilidade. São Paulo: 
Atlas, 1999. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade 
para o Nível de Graduação. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
 
 
Referências 
 
 
 
 
 
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Anotações

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