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O nome da rosa: correlação entre ciência, misticismo e censo comum

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O filme nome da rosa foi feito baseado no livro do autor Umberto Eco, que nos mostra a realidade no mosteiro da Itália em 1327, onde ocorreu sete mortes de monges, onde chamam o monge franciscano chamado William de Baskerville e seu assistente Adson de Melk para solucionar os casos.
No decorrer do filme, vemos cenas bem contraditórias a fé cristã, a qual os mesmos se titulam, como flagelações, atos sexuais entre si, punições severas, e dentre uma série de contradições. Vemos através disso, relações de misticismo, ciência e senso comum em todo o filme, pois mostra o temor a um Deus, onde vemos a forma de se resolver questões entre si, vemos a ciência com base nas investigações dos assassinatos pelo monge franciscano e seu assistente, e senso comum pelas vivencias e aprendizados do assistente do investigador.
A ciência no filme começa a partir de conversas do monge e do assistente. Onde citam filósofos, passando a pensar e tentar compreender de forma racional e lógica o que realmente ocorreu a morte dos sete monges, onde se começa a pesquisar, investigar e questionar , e ai surge a fase cientifica, observando os cenários dos crimes, lendo os escritos dos assassinados, e entre perguntas e respostas dos entrevistados, a qual ele faz uma pesquisa oral, e com isso, através dos relatos, os escritos e o censo crítico dele, faz com que ele encontre respostas e solução dos casos, através da ciência.
O misticismo também é bem presente, a começar em um cenário religioso. Relata a questão espiritual e crenças entre todo o filme, ao acreditarem em forças sobrenaturais que ocasionam a morte dos monges, entre conversas, falando constantemente ao culparem entidades dita como maligna (demônios), fazendo orações e interseções entre eles. Os acoites que o padre faz nele próprio, acreditando que assim seria perdoado de suas ações e pensamentos sexuais, ao qual ele acredita ser pecaminosos. A visão em si no filme, bastante teocêntrica, e nos mostra o quanto eles repudiam a ciência, ou qualquer forma diferente se pensar viver, que não seja a deles. Com relação à mulher dita como bruxa, a questão a qual o monge William retrata os assassinatos, e dentre qualquer linha de pensamento à contrária de suas crenças e fé.
E por fim o censo comum entre as observações do assistente do monge, William, Adson. Um jovem que presencia nos mosteiro, cenas cotidianas, em como os monges vivem e se relacionam entre eles. O censo comum também está presente em seus sentimentos, sensações, conselhos e aprendizados adquiridos através do seu mestre consequentemente através experiência sexual, e conclusões de determinadas observações que ele faz através de experiências adquiridas no mosteiro.

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