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Manutenção RCM

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1
MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE 
Estabelecendo a Política de Manutenção com Base 
nos Mecanismos de Falha dos Equipamentos 
 
 
 
 Eduardo de Santana Seixas 
Consultor da Reliasoft Brasil 
 
 
Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM – Reliability Centred Maintenance) é a 
aplicação de um método estruturado para estabelecer a melhor estratégia de 
manutenção para um dado sistema ou equipamento. Esta começa identificando a 
funcionalidade ou desempenho requerido pelo equipamento no seu contexto 
operacional, identifica os modos de falha e as causas prováveis e então detalha os 
efeitos e conseqüências da falha. Isto permite avaliar a criticidade das falhas e onde 
podemos identificar conseqüências significantes que afetam a segurança, a 
disponibilidade ou custo. A metodologia permite selecionar as tarefas adequadas de 
manutenção direcionadas para os modos de falha identificados. 
 
As estratégias de manutenção em vez de serem aplicadas independentemente são 
integradas para tirarmos vantagens de seus pontos fortes de modo a otimizar a 
operacionalidade e eficiência da instalação e dos equipamentos, enquanto 
minimizamos o custo do ciclo de vida. 
 
RCM
Reativa Preventiva Preditiva Proativa
- Pequenos itens
- Não críticos
- Sem conseqüência
- Improvável de
falhar
- Redundantes
- Sujeito a desgaste
- Modelo de falha
conhecido
- Vida útil definida
- Modelo de falha
randômica
- Não sujeitos a
desgaste
- Falhas induzidas
pela MP
- RCFA
- FMEA/FMECA
- FTA
- Teoria da
Renovação (RT)
- Exploração da
Idade (AE) 
Fig. 1 – Componentes de um Programa de RCM 
Histórico 
 
A análise das políticas de manutenção na indústria da aviação civil na década de 60 e 
no início dos anos 70 conduziu ao desenvolvimento dos conceitos da Manutenção 
Centrada na Confiabilidade . Os princípios e aplicações da RCM foram documentados 
na publicação de Nowlan and Heap intitulada “Manutenção Centrada na 
Confiabilidade”. O trabalho demonstrou que a forte correlação entre idade (tempo) e 
falha não existia e a premissa básica da manutenção com base no tempo 
(manutenção preventiva sistemática) era falsa para a grande maioria dos 
equipamentos. 
 
 2
Característica das Falhas 
 
A curva da taxa de falhas cai em seis tipos básicos (eixo vertical – taxa de falhas e 
eixo horizontal – tempo). A percentagem de equipamentos, de acordo com os seis 
modelos apresentados abaixo, foi determinada em quatro estudos: UAL- United Air 
Lines, BROMBERG, US NAVY (Navio) e US NAVY (Submarino). 
 
A
E
D
C
B
F
4%
2%
5%
7%
14%
68%
3%
1%
4%
11%
15%
66%
UAL
1968
BROMBERG
1973
Tempo Tempo
3%
17%
3%
6%
42%
29%
U.S. NAVY
1982 (Navio)
Tempo
2%
10%
17%
9%
56%
6%
U.S. NAVY
2001 (Submarino)
Tempo 
 
Fig. 2 – Taxa da Falha versus Tempo 
 
As curvas A e B são típicas de pequenas peças e itens simples tais como pneus, 
lâminas de compressores, sapatas de freio e partes estruturais. Itens mais complexos 
têm as curvas de probabilidade condicional dos tipos C, D, E e F. 
 
Aplicando a Manutenção Centrada na Confiabilidade (RCM) 
 
A RCM quando adequadamente conduzida deverá responder a 7 (sete) perguntas: 
 
• 1 - Quais as funções do sistema/equipamento e os padrões de desempenho 
associados? 
• 2 - Como o sistema pode falhar ao realizar essas funções? 
• 3 - O que pode causar a falha funcional? 
• 4 - O que acontece quando uma falha ocorre? 
• 5 - Quais podem ser as conseqüências quando da ocorrência da falha? 
• 6 - O que pode ser feito para detectar e prevenir a ocorrência da falha? 
• 7 - O que deverá ser feito se uma tarefa de manutenção não pode 
 ser identificada? 
 
Basicamente, as seguintes ferramentas e áreas de conhecimento são empregadas 
para desempenhar a análise da RCM. 
 
 3
• FMEA / FMECA (Modos de Falha e Análise dos Efeitos / Modos de Falha, 
Efeito e Análise da Criticidade). Esta ferramenta analítica ajuda a responder as 
perguntas de 1 a 5. 
• Fluxo do Diagrama de Decisão da RCM. Este diagrama auxilia na resposta das 
perguntas 6 e 7. 
• Projeto, engenharia e conhecimento operacional do equipamento. 
• Técnicas de monitoramento da condição. 
• Tomada de decisão com base no risco, isto é: a freqüência e conseqüência de 
uma falha em termos do impacto sobre a segurança, ambiente e operações. 
 
Documentação e implementação são os passos finais para formalizar este processo e 
os seguintes pontos devem ser considerados: 
 
• Análise e tomada de decisão 
• Melhoramento contínuo com base na experiência da manutenção e operação. 
• Auditoria clara dos caminhos das ações tomadas pela manutenção e maneiras 
de melhorá-las. 
 
Uma vez que esteja documentado e implementado, este processo será um sistema 
efetivo para assegurar operações confiáveis e seguras de um sistema ou 
equipamento. 
 
Hierarquização de um Sistema 
 
Um ponto básico para a análise da RCM é a hierarquização do sistema a ser 
analisado, ou seja, a identificação do sistema, subsistema, item, componente e peça. 
 
Sub. Compartimento do
Motorista
Subsistema Motor
Subsistema Painel Principal
Sub. Aliment. de Combustível
Subsistema Lubrificação
Sub. Transmissão e Direção
Subsistema Freio
Subsistema Elétrico
Subsistema Refrigeração
Subsistema Proteção QBN
Subsistema Combate a Incêndio
Subsistema Trem de
Rolamento e Suspensão
Subsistema Aquecimento
Subsistema Alimentação de Ar
Sub. Hidráulico de Mergulho
VBC
Leopard I A1
Sistema
Chassi
Bloco, Camisa,
Árvore de
Manivelas,
Bielas,
Casquilhos,
Pistão, Cárter, ...
.
Bomba Injetora,
Tubulações,
Filtro Principal,
Regulador da
Bomba, ... .
Reservatório,
Bomba, Válvulas,
Acumuladores,
Cilindro Mestre,
Mangueiras e
Sensores
Assento,
Escotilhas e
Controles
Polia Tensora,
Parafuso de
Regulagem,
Braço da Roda,
Amortecedores,
Rodas de Apoio,
Lagarta, Rodetes
de Apoio, Mola
Evoluta e Polia
Motora.Bomba comAcumulador
Hidráulico,
Tampas de
Fechamento,
Válvulas, Bomba
de Ar e Bomba
do Porão
Conjunto de
Filtragem,
Exaustor de
Poeira e Tomada
principal de Ar
Câmara de
Combustão,
Ventilador,
Bomba Elétrica e
Tubulações.
 
 
Fig, 3 – Hierarquia da Viatura Blindada de Combate (VBC) - Chassi 
 
 4
Falha dos Equipamentos e Sistemas 
 
A combinação de uma ou mais falhas de um equipamento e/ou erros humanos causa 
a perda da função do sistema. Os seguintes fatores geralmente influenciam a falha 
dos equipamentos: 
 
• Erro de Projeto 
• Falha de Material 
• Fabricação e/ou Construção Inadequada 
• Operação Inadequada 
• Manutenção Inadequada 
• Erros de Manutenção (erro humano) 
 
Notar que a manutenção não influencia muito desses fatores. Portanto, a manutenção 
é meramente uma das muitas abordagens para melhorar a confiabilidade do 
equipamento, por conseguinte, a confiabilidade do sistema. A RCM foca a análise na 
redução de falhas resultantes de manutenção inadequada. Assim como, auxilia na 
identificação de falhas prematuras dos equipamentos introduzidas pelos erros de 
manutenção. A análise da RCM pode recomendar mudanças ou modificações de 
projeto e/ou melhoramentos operacionais quando a confiabilidade do equipamento não 
pode ser assegurada através da manutenção. Para desenvolver um gerenciamento 
efetivo das falhas, a estratégia deve estar baseada no entendimento dos mecanismos 
de falha. 
 
Modelos e Taxa de Falha dos Equipamentos 
 
Uma distribuição matemática utilizada para representar as falhas de equipamentos é a 
Distribuição de Weibull. Esta distribuição é utilizada para representar falha: 
 
• Devido à mortalidade infantil (dominada pelos pontos fracos de fabricação e 
erros de partida, instalação e manutenção). 
• Aleatórias (dominadapelas falhas inesperadas causadas por esforços 
repentinos, condições extremas, erros humanos,...). 
• Por desgaste (dominado pelo fim da vida de uso do equipamento). 
 
Esta informação ajuda na determinação de uma estratégia de manutenção adequada. 
A análise dos dados de falha, utilizando a Distribuição de Weibull, vai nos ajudar no 
estabelecimento do intervalo para certos tipos de tarefas de manutenção. Outra 
medida associada com essa distribuição é o Tempo Médio Para Falhar (TMPF). 
 
 DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL
Função Densidade Probabilidade - f(t)
Tempo (horas)
f(t
) -
 F
un
çã
o 
D
en
si
da
de
 d
e 
Pr
ob
ab
ili
da
de
-0,002
0,000
0,002
0,004
0,006
0,008
0,010
0,012
0,014
0,016
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
180
190
β = 3β = 1
β = 2
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5
Fig. 4 – Forma das Curvas 
β < 1 representa falhas por mortalidade infantil. 
β = 1 representa falhas aleatórias 
β > 1 representa falhas por desgaste 
 
 
Políticas de Manutenção 
 
A manutenção envolve atividades diretamente ligadas à prevenção e a predição de 
falhas (manutenção preventiva e preditiva) e a correção de falhas (manutenção 
corretiva). 
 PROGRAMAS
DE
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA PREDITIVACORRETIVA
SELEÇÃO DE UM
QUADRO TÉCNICO ENVOLVE
SELEÇÃO DE UM
QUADRO TÉCNICO
ENVOLVE
INTERVALO PARA
EXAMES /
SUBSTITUIÇÃO
SELEÇÃO DOS
ITENS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 5 – Políticas de Manutenção 
 
O problema de planejar a manutenção preventiva envolve: a seleção de um quadro de 
técnicos necessários para manter o sistema, os quais estão relacionados com a 
determinação do tempo entre inspeções periódicas, e a seleção dos itens que irão 
receber manutenção preventiva e preditiva. Todos os três aspectos combinam ainda 
com o custo da manutenção para um determinado nível de operação do sistema. 
 
Para manter um determinado equipamento num nível desejado de operação é 
necessário que se faça uma rotina regular de inspeções ou exames, de modo que se 
possa determinar se o equipamento se encontra ou não em condições satisfatórias de 
uso. Pode-se, também, desempenhar inspeções preventivas periódicas e reparos sob 
uma lista programada de componentes para reduzir o tempo de paralisação do 
equipamento devido às falhas. 
 
 6
Considerações de Risco 
 
Risco é o produto do número de vezes (freqüência) que um evento perda ocorre pela 
severidade do efeito (conseqüência). O impacto das perdas pode ser expresso em 
termos da combinação do impacto do evento sobre as seguintes conseqüências: 
 
• Investimento de Capital. Danos e custo do reparo de equipamentos. 
• Comunidade. Efeito sobre o público. 
• Controle Direcional. Perda completa ou redução da capacidade de manobra. 
• Explosão ou fogo. Danos aos equipamentos. 
• Perda de Contaminantes. Quantidade de substâncias perigosas que passam 
para o meio ambiente (custo de limpeza). 
• Operações. Perda da eficiência, atrasos da missão, adiamentos indesejáveis, 
inoperância localizada,... . 
• Propulsão. Perda completa ou redução da capacidade de propulsão. 
• Segurança. Número de pessoas afetadas (feridos e mortos). 
 
Tendo identificado o risco de um evento perda devemos estabelecer medidas para 
evitar e/ou mitigar a extensão do risco de modo que possamos reduzi-lo para um nível 
aceitável. 
Modo de
Operação
Perigos
Correspondentes
Eventos
Indesejáveis
Eventos
Iniciadores Perdas
Medidas
Preventivas
Medidas
Mitigadoras 
 
Fig. 6 – Modelo Geral de Risco 
 
Inspeções Preditivas 
 
Uma grande variedade de tecnologias (vide Fig. 7 - abaixo) pode ser utilizada para 
avaliar as condições de sistemas e equipamentos para determinar o tempo mais 
efetivo para programar e desempenhar a manutenção. Os dados obtidos permitem 
desenvolver uma avaliação da degradação de um sistema ou equipamento. Essas 
técnicas podem também ser utilizadas para avaliar a qualidade de equipamentos 
novos ou recuperados. 
 
Abaixo podemos observar as diversas tecnologias, que podem incluir tanto métodos 
intrusivos como métodos não-intrusivos, atualmente em uso e onde podem ser 
aplicadas. A abordagem inclue: 
 
• Análise e Monitoramento da Vibração 
• Termografia Infravermelha 
• Detecção de Ruído Ultrasônico 
• Análise do Lubrificante e das Partículas 
• Monitoramento das Condições Elétricas 
• Testes Não-Destrutivos 
 7
 
Podem ser aplicados em bombas, motores elétricos, geradores diesel, condensadores, 
guindastes, equipamentos pesados, disjuntores, válvulas, permutadores de calor, 
sistemas elétricos, tanques, tubulações,... . 
 
 
 
 
 
Fig. 7 – Tecnologias Preditivas 
 
 
 8
Processo RCM 
 
Abaixo apresentamos os passos a serem seguidos para o desenvolvimento da RCM. 
 
 
Seleção do Sistema
e Coleta de
Informações
Informações Básicas
do Sistema
Função (ões) do
Sistema
Falha Funcional
Efeito da
Falha
Modos de Falha
É visível para
o operador?
(condições
normais)
O modo de falha afeta:
- a segurança
- a produção (operação)
- o meio ambiente
- o custo da manutenção
Definição da Tarefa de
Manutenção
Categoria das Tarefas:
TD (Time-Directed) - Manutenção Preventiva Sistemática
CD (Condition-Directed) - Manutenção Preditiva
FF (Failure-Finding) - Inspeções e Testes
RTF (Run-To-Failure) - Manutenção Corretiva
FMEA
RCFA
Descrição da Tarefa
(fácil de ler e de entender)
Recursos Necessários para
Implementação da Tarefa
Periodicidade
Definir Executante
da Tarefa
Operador
Mantenedor
Terceiro
Avaliação
Experiência Empresa/Entidades
Métodos Estatísticos
Age Exploration (AE)
Modificar o
Projeto
F1
F2
F3
F3
F3
F4
F4
F4
F4
F4
F4
F4
F4
F4
F4
Conseqüência
Sistema
Equip. 2
Subsistema3Subsistema 2Subsistema 1
Componente 2
Equip. 1 Equip. 3
Componente 1 Componente 3
HIERARQUIZAÇÃO
F1 - Folha para Escolha do Sistema
F2 - Folha para Lançamento das Informações Básicas do Sistema
F3 - Folha para Descrição dos Modos de Falha
F4 - Folha para Descrição das Tarefas
 
 
Fig. 8 – O Processo para Desenvolvimento da RCM 
 
 9
Diagrama Lógico 
 
O diagrama é utilizado para acompanhar os seguintes pontos: 
 
• Identificar os componentes no sistema/equipamento que são críticos em 
termos de missão e/ou segurança. 
• Fornecer um processo lógico de análise para determinar a praticabilidade e a 
qualidade desejável das tarefas de manutenção programada a serem definidas. 
• Fornecer apoio para justificar as tarefas de manutenção programada. 
 
As tarefas de manutenção programada deverão ser desempenhadas em componentes 
não-críticos somente quando o desempenho destas tarefas seja um custo efetivo com 
base nos recursos de manutenção e apoio. 
 
As tarefas de manutenção programada deverão ser desempenhadas sobre itens 
críticos de modo a evitar qualquer redução confiabilidade, segurança ou desempenho 
da missão. 
 
 
 
Fig. 9 – Diagrama Lógico da RCM 
 
A aplicação da RCM conduz muitas vezes a mudanças nas atividades de manutenção, 
tais como: 
 
• Mudanças nas tarefas “baseada no tempo de operação do equipamento” para 
“baseada nas condições do equipamento”. 
• Mudança no conteúdo das tarefas correntes e/ou na freqüência das tarefas. 
• Adição de novas tarefas. 
• Exclusão de tarefas. 
• Modificação de projeto. 
 
 10
Colocação 
 
O objetivo deste trabalho é de apresentar os conceitos básicos de RCM (Reliability 
Centered Maintenance), assim como, a aplicação simplificada da metodologia em 
alguns itens, presentes no chassi, da VBC (Viatura Blindada de Combate) Leopard I 
A1. 
 
A aplicação, nãofoi colocada no trabalho, pois foi desenvolvida utilizando o software 
RCM ++ da Reliasoft. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
1-Guide to Reliability Centered Maintenance (RCM) for Fielded Equipment – 
Department of Army Pamphlet 750-40 
2-Manutenção Centrada na Confiabilidade – Qualytek e Reliasoft do Brasil – Abril 2003 
3-Guidance Notes on Reliability-Centered Maintenance – ABS Americamn Bureau of 
Shipping – July 2004 
4-Reliability Centered Maintenance Guide for Facilities and Collateral Equipment - 
National Aeronautics and Space Administration – NASA - February 2000

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