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ADM_CIrAS.ppt_I

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ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
E O
CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA A 
ASSISTÊNCIA À SAÚDE - IrAS
Prof. Raul Cavalcanti, RN-MSc-STTI
nupec.prof.raul@gmail.com
Lei Federal 9.431/97
• Obrigatoriedade
– CCIH
– Programa de Controle IH
– SCIH
• Existência, composição e competência
– CCIH
• Composição e competência
– Farmacêutico
• Medicamentos, germicidas e materiais
– Fiscalização sanitária
Portaria MS 2.616/98
• Diretrizes e normas para prevenção e controle 
das infecções hospitalares – (CIrAS)
• Programa de Controle de Infecções - PCIH
– Ações mínimas
– Deliberada e sistematicamente
– Redução máxima possível da incidência e 
gravidade das IH
• Ministério da Saúde
– Orientar cumprimento e interpretação
• Secretaria Estaduais e Municipais
– Adequar normas
Portaria MS 2.616/98
CCIH
• Assessoria à direção
• Execução das ações de controle
• Composição
– Membros consultores
• Até 70 leitos: médico e enfermagem
• > 70 leitos: anteriores, farmácia, microbiologia e 
administração
– Membros executores (SCIH) / 200 leitos
• enfermeiro (6 horas) e outro (4 horas)
• aumento da carga (2 horas) / 10 leitos
– UTI; berçário de alto risco; queimados; transplante; hemato-
oncológicos; AIDS
Portaria MS 2.616/98
CCIH: Competências 
• Programa de Controle de Infecção
– elaborar, implementar, manter e avaliar
• Sistema de vigilância epidemiológica IH
• Normas e rotinas técnico operacionais
– adequação, implementação e supervisão
• Capacitação profissional
• Racionalização de antimicrobianos, germicidas 
e materiais
Portaria MS 2.616/98
CCIH: Competências 
• Avaliar indicadores epidemiológicos
• Aprovar medidas de controle (SCIH)
• Investigação epidemiológica de surtos
• Elaborar e divulgar relatórios periódicos
• Medidas de precaução e isolamento
– elaborar, implementar e supervisionar
• Prevenção e tratamento das IH
– Adequar, implementar e supervisionar normas e 
rotinas técnico-operacionais
Portaria MS 2.616/98
CCIH: Competências 
• Política institucional* para utilização:
▫ Antimicrobianos, germicidas e materiais
* Em conjunto com a Comissão de Farmácia e 
Terapêutica
• Cooperar com setor de treinamento
• Elaborar Regimento Interno CCIH
• Informações epidemiológicas 
▫ Doenças de notificação compulsória
▫ Surtos devido insumos ou produtos
Portaria MS 2.616/98
Direção: Competências 
• Constituir formalmente a CCIH
• Nomear componentes (ato próprio)
• Infra-estrutura necessári
• Regimento Interno CCIH
– Aprovar e fazer respeitar
Portaria MS 2.616/98
Direção: Competências 
• Participação órgãos deliberativos
– Presidente da CCIH
• Garantir cumprimento das recomendações 
legais
• Informar composição CCIH
– órgão oficial municipal ou estadual
• Fomentar a educação e treinamento
Portaria MS 2.616/98
MS : Competências
• Definir diretrizes, normas, critérios, parâmetros, 
métodos e estratégias
• Coordenar as ações descentralizadas
▫ acompanhar, avaliar e cooperar
• Difundir conhecimento; capacitar profissionais e 
identificar padrões de referência
• Sistema nacional de informações
▫ Acompanhar, avaliar e divulgar 
▫ Magnitude, gravidade e qualidade
Portaria MS 2.616/98
Estado/Município: Competências
• Definir diretrizes e normas suplementares
• Descentralizar ações
• Apoio técnico
• Ações de prevenção e controle de IH
– Coordenar, acompanhar, controlar e avaliar
• Indicadores epidemiológicos
– Acompanhar, coordenar e divulgar
– Informar ao MS
Portaria MS 2.616/98
Vigilância epidemiológica
• Recomendados métodos de busca ativa
– Fontes:
• Observação do paciente; prontuário; laudos de exames 
laboratoriais; rádio-imagem; endoscopia; biópsia e 
outros
• Investigação epidemiológica
– Alterações do comportamento epidemiológico
• Abrangência
– Global
– Componentes específicos
Portaria MS 2.616/98
Indicadores epidemiológicos
• Taxa de infecção hospitalar*
• Taxa de pacientes IH*
• Distribuição percentual por topografia*
• Taxa de IH por procedimento
• Freqüência de microrganismos
– Global
– Por topografia
• Sensibilidade aos antimicrobianos
• Consumo de antimicrobianos
• Taxa de letalidade*
* Obrigatórios
Portaria MS 2.616/98
Relatórios e notificações
• Indicadores epidemiológicos
– Interpretados e analisados
– Nível endêmico
– Alterações do comportamento 
– Medidas de controle implementadas e seus 
resultados
– Desejável: índices por cirurgião (c. limpas)
– Ampla divulgação
• Serviços hospitalares e direção
• Autoridades competentes
Portaria MS 2.616/98
Lavagem das mãos
• Mais importante ação preventiva de IH
• Contato com sangue, secreções, excretas, 
fluídos corpóreos e mucosas
• Contato com diversos sítios corporais
• Anti-séptico
– Procedimentos invasivos 
– Pacientes críticos
– Contato com feridas
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
C.C.I.H .
DIRE TO RIA
CLIN ICA
DE P A RTA M E NTO
E NFE RM A G E M
DE P A RTA M E NTO
A DM INIS TRA TIV O
DIRE TO RIA
VIGILÂ NCIA
EPIDEMIOLÓGICA
VIGILÂ NCIA
SANITÁ RIA
APRIMORAMENTO
RECURSOS
HUMANOS
TRABALHO
INTEGRADO
APOIO
ADMINISTRATIVO
CONTROLE DAS 
INFECÇÕES HOSPITALARES
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
E X A M ES
M ICRO B IOLÓ G ICOS
RA DIO DIA G NÓ S TICO P RO CE DIM E NTO S
INV A SIV OS
S US P E ITA
CLINICA/
CO NDUT A
INFO RM A ÇÕ E S
DA E Q UIPE
Q UA LIDA DE
A S S IS TE NCIAL
CO NTRO LE
E P IDE M IO LÓ G ICO
I.H . E FA TO RE S DE RIS CO
LIM ITE S E NDÊ M ICOS
S URTO S
TENDÊNCIAS
DIA G NÓ S TICO
INFE CÇÃ O HO S P ITA LAR
CRITÉ RIO S C.D .C .
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A TUA LIZA ÇÃO
TÉ CNICO -CIE NTIFICA
DO S .C .I.H.
LE G ISLA ÇÃO INS UM O S
E Q UIP A M E NTOS
P RO CE DIM E NTO S
E S TRUTURA FIS ICA
Q UA LIDA DE
A S S ITE NCIAL
DE FIN IÇÃ O
DE
P RIO RIDA DES
RO TINA S E TÉ CNICAS
(O B S E RV A ÇÃO
A V A LIA ÇÃO
O RIE NTA ÇÃ O )
ENFERMAGEM e CIrAS
Prof. Raul Cavalcanti
RN,MSc,STTI
Contribuição de Florence no controle de 
infecção e qualidade 
• Florence (1820-1910): selecionou 38 enfermeiras para ir
à Guerra da Criméia
• Seu trabalho baseou-se na humanização e organização
do atendimento aos enfermos
• Providenciou escovões para limpeza; pratos, talheres,
bandejas de madeira; bacias, tesouras para cortar
cabelo; lençóis, toalhas e camisas para os pacientes
• Instalou duas cozinhas, contratou cozinheiro para
chefiar o serviço e elaborar cardápios mais adequados
aos pacientes
Contribuição de Florence no controle 
de infecção e qualidade
• Estabeleceu uma lavanderia próxima ao
hospital com caldeira com processo a quente e
contratou esposas dos soldados para operar a
lavanderia
• Providenciou adequação do sistema de esgoto
e estendeu água quente às enfermarias
• Criou centros de jogos, leitura e recreação
para os convalescentes
Contribuição de Florence no controle de 
infecção e qualidade
• Realizava inspeções aos pacientes à noite
• Avaliava o desempenho das enfermeiras de 
sua equipe e criou critérios rigorosos: 
– Demissão das que se embriagavam, tinham 
conduta imprópria ou por falta de confiança; 
– Das 38 enfermeiras, considerou 16 capacitadas e 
destas, somente 6 alcançaram nível de excelência
• Resultados: queda acentuada na mortalidade 
institucional – de 42,0% para 2,2% 
Contribuição de Florence no controle 
de infecção e qualidade
• Ênfase às estatísticas hospitalares como instrumento 
para avaliação do atendimento
• Comprovava suas teses, consolidando seus dados em 
gráficos e diagramas
• Em 1858 foi eleita membro da Sociedade de 
Estatística da Inglaterra 
• Os trabalhos de Florence se desenvolveram noventaanos antes dos de qualidade na indústria japonesa 
pós guerra 
Contribuição de Florence no controle 
de infecção e qualidade
• Demonstrou que os quartéis eram ambientes anti-
higiênicos, pois ocorria mais morte entre os recrutas 
jovens do que na população geral
• Relacionou epidemias às casernas mal construídas, 
mal ventiladas e com superpopulação; dietas mal 
preparadas e inadequadas 
• Participou do trabalho de William Farr
(bioestatística)
Contribuição de Florence no controle de infecção e 
qualidade
• Em estudo relacionou as complicações pós 
operatórias e as condições sanitárias do hospital 
– sugerindo que a enfermagem realizasse esse 
controle estatístico
• Florence baseou-se na observação sistemática e 
em registros estatísticos
• Enfatizava o ser humano, meio ambiente e a 
enfermagem 
• Ações deveriam incluir o ser humano, sadio ou 
doente cuidar, educar e pesquisar
• “A primeira condição do hospital é não prejudicar 
o doente”
Princípios da Qualidade do Atendimento em 
Enfermagem e o Controle de Infecção
• A partir dos trabalhos da Florence, houve reestruturação
dos hospitais e da enfermagem, relacionando o controle
de infecção com as interfaces do atendimento ao
paciente e considerando-o como um importante
indicador de qualidade
• Fundamental identificar os pontos frágeis / vulneráveis e
unir esforços para sanar ou minimizar as deficiências
▫ Diagnóstico do serviço de enfermagem
▫ Interação com os demais setores do hospital
▫ Avaliação pelos clientes (internos e externos)
Princípios da Qualidade do Atendimento em 
Enfermagem e o Controle de Infecção
• Elaborar plano de ação para melhoria do 
atendimento
• Estabelecer uma política de recursos humanos
• Participar ativamente das ações de proteção, 
reabilitação e recuperação do paciente
▫ Valorizar o cuidar 
▫ Humanizar o atendimento
▫ Ver no paciente e no familiar o objetivo final das ações de 
enfermagem
▫ Uso de princípios éticos e bioéticos
Qualidade do atendimento: Estrutura
• Aplicação adequada da tecnologia
▫ Racionalização para aquisição de equipamentos
▫ Manutenção dos equipamentos:
 Cuidados na manipulação, treinamentos para usar,
higienizar e guardar os equipamentos
• Participação em planejamento de construções, reformas
e ampliações
▫ Adequação de áreas
▫ Plano para isolar as áreas envolvidas
• Interação com os setores de apoio
• Participação da seleção, avaliação e padronização de
materiais e insumos hospitalares (Comissão de Materiais
e insumos hospitalares)
Qualidade do atendimento: Processos
• Capacitação de pessoal (treinamentos e reciclagens):
▫ Prioridades a partir de indicadores de qualidade e de 
pesquisas de opinião
• Orientação sobre prevenção de doenças, uso de 
medicamentos
• Padronização de normas e rotinas
Qualidade do atendimento: Processos
• Prevenção das síndromes infecciosas hospitalares 
• Participação da farmacovigilância (eventos 
adversos - Comissão de Farmácia e Terapêutica)
• Participação efetiva junto aos órgãos oficiais e de 
vigilância 
• Respeitar e fazer respeitar as normas de
biossegurança
Qualidade do atendimento: Resultados
• Elaboração de indicadores de qualidade 
• Participar / coordenar / avaliar processos de validação 
(equipamentos, protocolos)
• Aplicação da epidemiologia hospitalar
• Participação no planejamento do hospital
• Desenvolvimento de pesquisa
FIM

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