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TEORIA GERAL DA PROVA (CONTINUAÇÃO) 6.5 – Outras provas: 6.6 – Dever de auxílio: 6.7 – Meios ou espécies de prova em processo civil: CPC – Dos Arts. 342 a 442. Será vista em oportunidades futuras. CPC - Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz. CPC - Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: (Redação dada pela Lei nº 10.358, de 27.12.2001) I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; (…) Art. 339. Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade. Art. 406. A testemunha não é obrigada a depor de fatos: I - que Ihe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge e aos seus parentes consangüíneos ou afins, em linha reta, ou na colateral em segundo grau; II - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo. (…) Art. 415. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado. Parágrafo único. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz a afirmação falsa, cala ou oculta a verdade. SENTENÇAS E COISAS JULGADAS: 1 – Conceito: É o ato pelo qual o poder judiciário aplica o direito ao caso concreto o direito alegado pela parte, solucionando de maneira direta e indireta o conflito existente. • Sentença também é o ato pelo qual se extingue o processo. Somente mediante sentença pode ser extinto o processo. • A sentença também demarca o fim da fase de conhecimento, bem como permite que, se o caso seja manejado o recurso adequado. MERITO PROCESSUAL: é a pretensão deduzida em juízo. CPC - Art. 162. Os atos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. § 1º Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei. (Redação dada pelo Lei nº 11.232, de 2005) CPC - Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: (Redação dada pela Lei nº 11.232, de 2005) I - quando o juiz indeferir a petição inicial; Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo; V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada; Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual; Vll - pela convenção de arbitragem; (Redação dada pela Lei nº 9.307, de 23.9.1996) Vlll - quando o autor desistir da ação; IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal; X - quando ocorrer confusão entre autor e réu; XI - nos demais casos prescritos neste Código. Nas hipóteses do Art. 267 do CPC, por não haver análise do mérito, bem como por não solucionar os conflitos de interesse, forma-se apenas coisa julgada formal, possibilitando que seja novamente manejada a ação. (SENTENÇA TERMINATIVA) Nas hipóteses do Art. 269 do CPC, será tanto analisado o mérito da ação, quanto via de consequência solucionar o conflito de interesse e forma-se além de coisa julgada formal, a coisa julgada material. (SENTENÇA DEFINITIVA). 2 – Requisitos da sentença: 2.1 – Relatório: Para que o ato praticado pelo magistrado possa adequar-se a hipótese do art. 162, §1º, deverá a sentença conter os requisitos previstos no Art. 458 do CPC. (…) Art. 295. A petição inicial será indeferida: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) I - quando for inepta; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) II - quando a parte for manifestamente ilegítima; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) III - quando o autor carecer de interesse processual; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5o); (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) III - o pedido for juridicamente impossível; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) LIDB - Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957) (…) § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957) CPC - Art. 458. São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem. Trata-se de um breve resumo das ocorrências do processo, bem como de fatos processuais relevantes para o julgamento da demanda. Nem todo procedimento exige que haja relatório na sentença proferida. Exemplo disto é o previsto no Art. 38 da lei 9099/95. • Nem toda sentença, tem relatório. 2.2 – Fundamentação (ou motivação): A fundamentação nada mais é do que as razões pelas quais o julgador expõem o seu convencimento baseando-se não apenas nas provas produzidas, mas também valendo-se do raciocínio jurídico. Não apresentadas as razões e fundamentações poderá ser o caso de a sentença ser anulada, mediante apelação ou por meio de ação rescisória. 2.3 – Dispositivos (OU DECISUM) Art. 458, §3 do CPC. Trata-se da parte da sentença a qual efetivamente o magistrado decide. (Absorve, condeno...) LEI 9099/95 - Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório. Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda que genérico o pedido. CF/88 – Art. 93. IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) CPC - Art. 458. São requisitos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes Ihe submeterem. CPC - Art. 469. Não fazem coisa julgada: I - os motivos, ainda que importantespara determinar o alcance da parte dispositiva da sentença; Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo. É o dispositivo que efetivamente faz coisa julgada, visto que, é o dispositivo que efetivamente decide o processo. 3 – Vícios da Sentença. (CPC – Art. 460) 3.1 – Extra Petita – Objeto diferente 3.2 - Ultra Petita – Objeto maior 3.3 - Citra Petita -Objeto menor. 3.4 - Sentença Ilíquida - § único do Art. 459 do CPC. 4 – Modalidade de sentença: 4.1 – Terminativa . Art. 267 do CPC. 4.2 - Definitiva – Art. 269 do CPC. 5 – Classificação das sentenças: 5.1 – Declaratórias – Art. 4 do CPC 5.2 - Constitutiva 5.3 - Condenatória 5.4 - Mandamental 6 – Alteração da sentença: Art. 463 do CPC.
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