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Direito Empresarial

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Direito Empresarial 
Direito – 3º semestre – 2012 
 Apontamentos em sala de aula por JJRodgher e JRMonteiro 
 
07 de fevereiro de 2012 
 
 Empresarial 
A.E.(atividade econômica) Quanto à natureza. 
 Não Empresarial Art. 966, CC 
 
Obs. Número do código civil: Lei 10406/02. 
 
No período de 1916 á 2001  Direito Comercial 
 
 Comercial – Compra/Venda 
A.E. Quanto à forma. 
 Prestação de Serviço 
 
Obs. Para ser considerado comerciante é necessário possuir: Capacidade, 
Habitualidade, Lucro, Comprar/Vender, Atuar em nome próprio. 
C apacidade 
H abitualidade 
I ntuito ao lucro 
C ompra/venda 
A tução em nome próprio 
 
* Definição de Comerciante: A teoria adotada pelo código é a teoria 
real, pela razão de não existir lei que o defina. Por essa razão existem 
requisitos. 
 
Ditado: O direito brasileiro não trás a definição de comerciante, visto 
que adotou a teoria real. Assim, precisamos de 5 requisitos atributos, 
qualidades para defini-lo. São elas: Capacidade; habitualidade; lucro; 
compra e venda; atuação em nome próprio. 
 
14 de fevereiro de 2012 
 
 
Empresário  Art. 966, CC. Teoria formal. 
 
 
COMERCIANTE EMPRESÁRIO 
C Capacidade 
H Profissionalmente 
I Atividade Econômica 
C Produção e circulação de bens 
A Atuar em nome próprio 
 
O direito brasileiro adotou a teoria formal para definir o empresário brasileiro, 
pois o faz no Art. 966 da Lei 10.406/02 – o Código Civil. Ao analisarmos tal 
artigo, encontramos as cinco características necessárias à definição do 
comerciante, o que nos faz concluir que todo o comerciante é também um 
empresário (ver Art. 2.037, CC). 
Entretanto, o contrário não é verdadeiro. Nem todo o empresário é comerciante. 
Isso ocorre pois a atividade econômica de compra e venda (circulação / 
produção de bens) que é fundamental para o comerciante, pode ser substituída 
pela atividade de prestação de serviços. 
 
 
 
28 de fevereiro de 2012 
 
Evolução histórica do Direito Comercial 
Teorias do Direito Comercial (períodos) 
 
1. Período Subjetivo (Fase do Corporativismo) 
 
O direito era destinado às pessoas inscritas nas corporações de 
mercadores. Direito fechado, classista, pendencias e conflitos eram 
decididos entre os próprios mercadores; 
 
2. Período Objetivo 
 
Fortalece-se com o liberalismo econômico e se consolida com o 
código francês de 1808, cai o corporativismo e o direito tem como 
principal foco os atos de comércio, ou seja, destinados à classe do 
comércio, indústrias e às pessoas que com estas se relacionam. 
 
3. Período Subjetivo moderno (empresário) 
 
Se caracteriza pela objetivação do exercício profissional de qualquer 
atividade econômica, organizada para fabricação de bens ou 
prestação de serviços, excetuando os intelectuais. 
 
06 de março de 2012 
 
 Universo empresarial 
 C/V 
 Art. 966,CC 
 S s não é: parágrafo único 
 
 
Atividade Econômica 
 
Segundo a natureza: Empresarial 
 Não Empresarial 
 
Segundo o tipo ou forma: Compra e venda 
 Serviços 
 
 
Subjetivo Empresarial 
Período Objetivo Se preocupa com atos de comércio C/V 
 
 
 A Compra e Venda sempre terá natureza empresarial. 
 A Prestação de serviços pode ser de natureza empresarial ou não 
empresarial. 
 Não empresarial: Intelectual quando científica, literária ou artística. 
 
 
Intelectual pode ser empresarial se o exercício da profissão constituir 
elemento de empresa 
 
ELEMENTOS de EMPRESA  são 4 os fatores: 
 
 Mão de obra (ainda que a própria) 
 Capital 
 Insumos 
 Tecnologia
 C/V E Junta Comercial 
 
A.E. 
 
 Não Intelectual 
 S 
 Elemento de empresa 
 Intelectual 
 
 Ñ Elemento de empresa Ñ Empresa 
 
 
 
20 de março de 2012 (reposição) 
 
Órgãos de Registro de Empresa 
O direito brasileiro organiza o registro empresarial em dois níveis de governo 
distintos, um no âmbito federal e outro no âmbito estadual. 
O federal, desenvolvido pelo DNRC - Departamento Nacional de Registro de 
Comércio, órgão sem função executiva, ou seja, não realiza qualquer ato 
registrário. Compete-lhe, todavia, entre suas principais funções, fixar normas 
gerais para a prática dos atos registrário, dentre outras funções que 
destacamos: 
 
a) Supervisionar e coordenar os atos de registro de empresa; 
b) Orientar e fiscalizar as juntas comerciais; 
c) Promover medidas correcionais do registro de empresa; 
d) Organizar o cadastro nacional de empresas mercantis (meramente 
estatístico). 
 
 
 
ESQUEMA DE REGISTRO DE EMPRESA 
 
 PF EI 
 C/V E JC 
 PJ SE 
 
AE 
 PF EI 
 Ñ I E 
 PJ SE 
 S 
 PF EI 
 S EE 
 PJ SE 
 S I 
 PF autônomo PM 
 Ñ EE 
 PJ SS CRPJ 
Legenda 
AE = Atividade Econômica SE = Sociedade Empresária 
CV = Compra e Venda S EE = Sim Elemento de Empresa 
S = Serviços Ñ EE = Não Elemento de Empresa 
PF = Pessoa Física E = Empresa 
PJ = Pessoa Jurídica PM = Prefeitura Municipal 
Ñ I = Não Intelectual CRPJ = Cartório de Registro de PJ 
S I = Sim Intelectual SS = Sociedade Simples 
EI = Empresário Individual JC = Junta Comercial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 de março de 2012 (aula normal) 
 
As Juntas Comerciais são órgãos da administração estadual, responsáveis pelo 
registro de empresa, além de outras atribuições legalmente estabelecidas, 
dentre as quais podemos citar: 
a) Assentamento dos usos e práticas mercantis; 
b) Habilitação e nomeação de tradutores públicos e intérpretes comerciais; 
c) Expedição de carteira de exercício profissional das pessoas inscritas no 
registro de empresa. 
A subordinação das juntas comerciais é de natureza híbrida, visto que 
responderá hierarquicamente em razão da matéria: questões de direito 
comercial subordinadas ao DNRC; questões administrativo-financeiras ao Chefe 
do Poder Executivo Estadual. 
Art, 977, Código Civil: “Cai na prova, juro por Deus!” (Prof. Rodolfo) 
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com 
terceiros, desde que não tenham casado no regie da comunhão universal de 
bens, ou no da separação obrigatória. 
Histórico 
• O dispositivo em questão não foi alvo de qualquer espécie de alteração 
quando da tramitação do projeto do Código Civil no Congresso Nacional. Não 
tem precedente no Código Civil de 1916. Na redação primitiva do Código 
Comercial de 1850 (art. 1o , n. 4), a mulher casada somente poderia exercer 
atividade comercial, separadamente de seu marido, se por este fosse 
autorizada. Com o novo regime jurídico regulado a partir do Estatuto da 
Mulher Casada (Lei n. 4.121/62), com a instituição da garantia da meação da 
mulher sobre o patrimônio do casal, a jurisprudência passou a inclinar-se na 
direção da possibilidade jurídica da constituição de sociedade comercial entre 
cônjuges. Essa orientação jurisprudencial dominante, originária do Supremo 
Tribunal Federal, vem agora a ser reconhecida e consagrada pelo novo Código 
Civil. 
Fonte: Diniz, Maria Helena, et al. Novo Código Civil Comentado. Disponível em 
< http://www.netlegis.com.br/componentes/upload/CCCOMENTADO.pdf>. 
Acesso em 02 de abril de 2012. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As sociedades simples podem ser de qualquer tipo que não por ações. São em 
número de 5:as 4 que não são por ações (N/C, C/S, C/P e Ltda), mais a simples 
pura. 
Sociedade Simples Pura é a de natureza não empresarial que não adotou 
nenhum tipo facultado de sociedade (N/C, C/S, C/P e Ltda). Art. 983, CC: “A 
sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts. 1.039 
a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, 
e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.”. 
 
Regime Jurídico Comercial 
Lei 8.934/94 – Lei de Registros Públicos 
(disponível em < http://www.direitobrasil.adv.br/arquivospdf/legiscomp/leis/8934.pdf>) 
Decreto 1.800/96 
(disponível em < (disponível em < 
http://www.direitobrasil.adv.br/arquivospdf/legiscomp/leis/8934.pdf>) 
Todas As leis e disposições pertinentes o empresário ou atividades empresariais 
fazem parte do RJC – Regime Jurídico Comercial. 
Empresário – Art. 966, CC.: 
 
 
 
EMPRESÁRIO 
São 6 os tipos de Sociedade Empresarial: 
1. N/C Nome Coletivo – Art. 1.039, CC 
2. C/S Comandita Simples – Art. 1.045, CC 
3. C/P Conta de Participação – Art. 991, CC 
4. Ltda Limitada – Art. 1.052, CC 
5. S/A Sociedade Anônima – Art. 1.088, CC 
6. C/A Comandita por Ações – Art. 1.090, CC 
 São 2 as naturezas da sociedade: 
1. Sociedade Empresarial 
2. Sociedade não Empresarial ou Simples 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de 
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
EMPRESÁRIO 
 
 
27 de março de 2012 
Obrigações comuns a todos os empresários 
Art. 967, CC 
 
 
 
1ª Obrigação: REGISTRO 
 Para todos os empresários (PJ ou PF) 
 Registrar-se no órgão de registro público (JC), a junta comercial de seu 
estado 
 
2ª Obrigação: ESCRITURAÇÃO 
 Escriturar o movimento comercial, Art 1.183, CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAR IRREGULAR DE FATO 
Cumpre todas as 
disposições do RJC 
Algumas Nenhuma 
Direitos e Obrigações Só Obrigações Só Obrigações 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais 
e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem 
intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou 
transportes para as margens. 
Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de 
abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado. 
3ª Obrigação: BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 Levantamento de balanço patrimonial e de resultado econômico em 
período não superior a 1 ano. 
Exceção: Art. 1.179, §2º, CC. – o pequeno empresário do Art. 970, CC. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Constituição Federal de ’88 dá tratamento diferenciado ao 
microempresário, sem, contudo, defini-lo precisamente. Desde então, 
cada âmbito (municipal, estadual, federal) criou legislação específica 
 
 
 
 
 
Requisitos 
 Ser microempresário no exercício anterior (de 01/01 a 31/12), com 
faturamento inferior a R$ 360.000,00 
 De R$ 360.000,00 a R$ 3.600.000,00, é empresário de pequeno porte. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um 
sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de 
seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar 
anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 
§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério 
dos interessados. 
§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere 
o art. 970. 
O 1º SIMPLES Federal foi criado em 1977. 
Nova lei federal em dezembro de 2011, criou o novo SIMPLES 
FEDERAL, o microempresário nacional, com benefícios de lei do 
simples nacional 
A partir de janeiro de 2012 considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, a 
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade 
limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou 
inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). 
Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a sociedade 
simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, 
em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta 
mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais). 
FONTE: http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/sobre/perguntas.asp 
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao 
empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí 
decorrentes. 
Atos da Junta Comercial 
Atos de Registro de Empresa 
Lei 8.934/94 e Decreto 1.800/96 (“melhor ler o decreto”) 
O órgão que tem função executiva no registro de empresas é a Junta Comercial. 
É a Junta comercial que pratica os atos de: 
 Arquivamento 
 Matrícula 
 Autenticação 
 
ARQUIVAMENTO 
 Arquiva cópias dos atos e documentos. 
Exemplo: requerimento de empresário em 3 vias; uma das vias é arquivo 
e as outras 2 são devolvidas devidamente registradas. 
 Serve para empresário individual e sociedade empresária 
 Ato de registro de empresa praticado pela Junta Comercial para inscrever 
o empresário individual ou sociedade empresária, incluindo: 
o Inscrição do empresário individual 
o Inscrição da sociedade empresária 
o Alteração contratual (composição societária, objeto social, sede, 
capital social, etc.). 
o Cancelamento, baixa, distrato. 
o Fusão, cisão, incorporação. 
o Transformação: alteração do tipo societário (exemplo: de Ltda. 
para S/A) 
 
MATRÍCULA 
É o ato de habilitação dos auxiliares do comércio: tradutores, leiloeiros, 
trapicheiros. São os paracomerciais, auxiliares do comércio. 
 
 
 
 
 
Definições do Dicionário Houaiss. 
Trapicheiro: adjetivo e substantivo masculino, que ou aquele que é 
proprietário ou administrador de trapiche. 
Trapiche: substantivo masculino, armazém onde são estocadas 
mercadorias destinadas à importação ou à exportação; armazém-geral. 
AUTENTICAÇÃO 
Ato de registro de empresa praticado pelas Juntas Comerciais que dá 
validade de documento aos livros e fichas comerciais. 
 
03 de abril de 2012 
 
- Empresário individual, mesmo PF, tem CNPJ, poie é equiparado para fins 
tributários. (ver www.dnrc.org.br). 
 
- Vogal: a pessoa responsável pelo registro na JC. 
 
 
Processo decisório dos atos de registro de empresa na junta comercial 
Há 2 tipos de decisão: 
- Só um vogal decisão singular 
- Mais de um vogal decisão colegiada 
 
Matrícula e Autenticação SEMPRE SINGULAR 
 
 Singular 
Arquivamento 
Colegiada 
 
Colegiada Sociedades por ações 
 fusão, cisão, incorporação e transformação 
 
 
 
Qual? Em razão da matéria, por exclusão. 
 
Fusão  2 ou mais CNPJ’s desaparecem; surge um novo CNPJ. 
Cisão  Uma PJ, uma sociedade se separa. Ficam 2 CNPJ’s, o anterior e um novo. 
Incorporação  Uma empresa incorpora outra. O CNPJ da incorporada desaparece. 
Transformação  Alteração do tipo societário (de Ltda para S/A, por exemplo) 
10 deabril de 2012 
 
Processos decisórios das juntas comerciais 
Os atos de registro de empresa realizados nas Juntas Comerciais através de 
seus vogais podem ser efetuados (decididos) por um único vogal (decisão 
singular), ou por mais de um vogal (decisão colegiada). 
Será decidido de forma singular todo o ato de matrícula e autenticação. 
Já o ato de arquivamento comportará decisão singular ou colegiada. Será 
decidido de modo colegiado os atos de arquivamento de fusão, cisão, 
incorporação e transformação de qualquer tipo societário. Assim como todo o ato 
de arquivamento referente a sociedades por ações (sociedades anônimas e 
comandita por ações). Todos os demais atos de arquivamento ocorrerão por 
decisão singular. 
 
Nome Empresarial 
 Firma 
Dois tipos 
 Denominação social 
 
 Servem para diferenciar o Empresário individual ou a sociedade 
empresária. 
 O empresário individual obrigatoriamente adota a firma 
 
 
 
 
 
 
 
Personalidade jurídica é o conjunto de qualidades conferidas 
às pessoas para que estas possam exercer direitos e deveres. É 
adquirida quando se nasce com vida. São os entes jurídicos 
personalizados. O ente jurídico personalizado só não pode fazer 
o que lhe é vedado. 
A Pessoa Jurídica nasce com o registro no órgão competente 
(JC, CRPJ) 
Entes jurídicos despersonalizados são o nascituro, o 
condomínio, a herança e a massa falida. Só podem exercer atos 
permitidos. 
17 de abril de 2012 
 
 Requisitos 
 Estrutural 
 Firma 
Nome empresarial Funcional 
 Denominação social Sem requisitos 
 
 
Pessoa Física Empresário individual Firma 
 Firma 
Pessoa Jurídica 
 Denominação social 
 
 
 
 
 
 
 
C/P  nenhum porque não tem registro  não tem personalidade 
S/A  Obrigatório adotar denominação social 
N/C e C/S  obrigatório adotar firma 
Ltda. e C/A  firma ou denominação social 
 
São 6 os tipos de Sociedade Empresarial: 
1. N/C Nome Coletivo – Art. 1.039, CC 
2. C/S Comandita Simples – Art. 1.045, CC 
3. C/P Conta de Participação – Art. 991, CC 
4. Ltda. Limitada – Art. 1.052, CC 
5. S/A Sociedade Anônima – Art. 1.088, CC 
6. C/A Comandita por Ações – Art. 1.090, CC 
Firma 
Requisito estrutural 
É preciso haver identidade entre o nome civil e o nome empresarial. 
Exemplo 
 Machado e Silva Plásticos Ltda. 
Se os sócios são Pedro Lima e João Souza, não atende ao requisito 
estrutural. 
 
Requisito funcional 
Acordo entre os sócios de usar na sociedade o nome da firma. Tem que estar no 
contrato. 
 
24 de abril de 2012 
Estabelecimento Empresarial 
É o complexo de bens reunido pelo empresário com o fito de desenvolver sua 
atividade econômica de natureza empresarial. 
Por estar reunido e organizado, este conjunto de bens possui valor maior que 
sua simples somatória individualizada. 
O estabelecimento empresarial tem acréscimo de valor por sua racionalidade. 
Isso se verifica ao passo que o direito assegura pagamento de um fundo de 
comércio em casos de desapropriação, separação conjugal e sucessão por 
morte. 
O estabelecimento empresarial é composto por bens corpóreos e incorpóreos. Os 
primeiros são exemplificados por mercadorias, instalações, equipamentos, 
veículos, etc. (bens estes protegidos por lei civil e penal); os últimos são 
exemplificados por marcas, patentes, créditos, clientela (bens protegidos por leis 
especiais, como a lei de locações e o direito industrial). 
 
Alienação do estabelecimento empresarial 
O estabelecimento empresarial, por integrar o patrimônio do empresário, é 
também a garantia de seus credores. 
Diante disso, a lei sujeita a alienação do estabelecimento à anuência de seus 
credores. Esta anuência pode ser expressa ou tácita (silenciando o credor no 
prazo de 30 dias após o recebimento da notificação). 
É dispensável a concordância dos credores se o empresário permanecer com 
bens suficientes para solver seu passivo, O passivo é de responsabilidade do 
alienante, entretanto poderá ser pactuada esta sucessão, o que facultará ao 
credor cobrar tanto do alienante quanto do adquirente. 
Caso o credor autorize, concordando com a transferência do passivo, somente 
poderá cobrar do adquirente. Exceção à regra: credor trabalhista e credor 
tributário (Art. 448, CLT e Art. 133, CTN). 
É implícito no contrato empresarial que realiza o trespasse do estabelecimento 
empresarial que o alienante não poderá se estabelecer em mesma praça e ramo 
de atividade em lapso temporal breve sem expressa autorização do adquirente. 
 
 
 
 
 
 
Não houve aula em 01 e 08 de maio 
 
 
15 de maio de 2012 
 
Aula substitutiva dada pelo Prof. Pedro Granjeiro da Cruz 
O Prof. Rodolfo informou que o conteúdo dessa aula não será cobrado 
em prova. 
 
 
 Trespasse: transferência do contrato de locação ou arrendamento, 
ou de estabelecimento comercial, a outrem. 
 Alienar: transferir (venda, dação, permuta) o domínio ou gravá-lo de 
ônus. 
 Venda: transferência de domínio com contrapartida pecuniária. 
 Leilão: transferência pela melhor oferta. 
 
22 de maio de 2012 
Proteção do ponto comercial 
O ponto comercial é o local onde o estabelecimento se encontra. Se a locação 
atender a certos requisitos, o direito reconhecerá ao locatário a prerrogativa de 
pleitear a renovação compulsória do contrato. São três os requisitos: 
a. O locatário de ser empresário (comerciante); 
b. A locação deve ser contratada por tempo determinado de no mínimo 5 
anos (admitida a soma dos contratos sucessivamente renovados de forma 
amigável); 
c. O locatário deve encontrar-se na exploração do mesmo ramo de atividade 
econômica pelo, prazo mínimo de três anos na data da propositura da 
ação. 
Prazo 
A ação renovatória deve ser aforada entre um ano, e seis meses anteriores ao 
término do contrato a renovar, sob pena de decadência do direito. 
 
Exceções à ação renovatória 
O direito do locatário é de legislação ordinária, já o do locador é fundamento 
constitucional. 
 
Assim, a própria lei determinará a ineficácia da renovatória diante da tutela à 
propriedade. 
 
Exemplos: 
a. Insuficiência da proposta de renovação apresentada pelo locatário; 
b. Proposta melhor de terceiro; 
c. Reforma substancial do imóvel locado; 
d. Uso próprio; 
e. Transferência de estabelecimento comercial existente há mais de um ano 
e titularizado pelo locador, seu descendente, seu ascendente ou cônjuge. 
 
 Vide Lei das Locações (Lei 8.245/91), Arts. 51, 52 e 72. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria que não havia sido dada sobre Escrituração 
 
Livros: ler Art. 1.183, CC 
Obrigação de balanço: ler Art. 1.179, CC. 
 
 Obrigatórios (exemplo: registro diário). Se não forem feitos, há sanção. 
Livros 
 Facultativos (exemplo: livro-caixa). São opcionais. 
 
 Para a validade ambos devem ser autenticados na Junta Comercial. 
PROVA REGIMENTAL: Terça-feira, 29 de maio às 19:20h 
 2 questões valendo 2 pontos cada abordando conceitos 
 1 questão valendo 3 pontos apresentando um 
problema sobre Estabelecimento ou Ponto Comercial 
Duas questões apresentadas como exemplo pelo Prof. Rodolfo... 
 Qual é a diferença entre ponto e estabelecimento? 
 Quais são os atos de registro de empresa? 
FIM

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