Trabalho individual 2 semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
ADILSON NOVAIS SANTOS
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista
Luis Eduardo Magalhães
2015
ADilson novais santos
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
Estrutura de Mercado do Setor Supermercadista
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos e Ética, Política e Sociedade.
Orientadores: Leuter Duarte Cardoso Junior; Paula Cristina de Oliveira Klefens e Wilson Sanches.
Luis Eduardo Magalhães
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................4
2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIAAS EMPRESAS OPERAM EM DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO.........................................................................................5
2.1 A estrutura de concorrência perfeita......................................................................5
2.2. Monopólio..........................................................................................................6
2.3 Oligopólio...........................................................................................................6
2.4 A concorrência monopolística............................................................................6
3. METODOS QUANTITATIVOS ( A IMPORTANCIA DA ESTATÍSTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL)......................................................................................................7
3.1 Medidas descritivas...........................................................................................8
3.1.1 As medidas de tendência central...................................................................8
3.1.2 Amostragem probabilística............................................................................9
3.1.3 Deflação de dados (números e índices).......................................................9
4. ÉTICA POLITICA E SOCIEDADE....................................................................9
5. CONCLUSÃO...................................................................................................10
REFERENCIAS....................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
 A busca pela organização e soluções de diversos problemas gerou a administração. Há autores que considera a Administração uma área interdisciplinar do conhecimento, uma vez que se utilizaria de métodos e saberes de diversas ciências, área da administração, como as análises de demanda e oferta, o conceito e aplicação das elasticidades e as acepções do equilíbrio de mercado. E se tratando de Macroeconomia e Microeconomia, será descrito aqui as principais estruturas de mercados descritas no texto Estruturas de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração, bem como fazer uma analise detalhada da estrutura de mercado oligopólio. Também será apresentado e descrito os aspectos dos Métodos quantitativos e conceitos estatísticos, visto que estes são frequentemente aplicados á gestão empresarial e auxilia na tomada de decisões dentro do ambiente organizacional. Em ultima instância será apresentado neste trabalho à tendência do capitalismo, em sua atual fase, de se tornar monopolista e as implicações sociais desta tendência. Sendo assim, o trabalho será divido em três tópicos nos quais buscaremos descrever e abranger as indagações já referidas.
2 MICROECONOMIA E MACROECONOMIA. 
 As empresas buscam crescer lucrativamente e seus consumidores buscam, a satisfação plena frente a sua restrição orçamentaria e é exatamente essa relação entre mercado, consumidores e produtores, oferta e demandas, que se determina o preço dos bens e serviços podendo a qual é abordada em diferentes estruturas de mercado. Segundo Mendes (2004), o termo estrutura de mercado refere-se ás características organizacionais de um mercado.
Em concordância Riani ( 1998), apresenta uma gama de fatores caracterizam cada uma das estruturas de mercado, sendo elas; números de empresas atuantes no mercado, a capacidade de produção das instalações das empresas, quantidade e tipo de consumidor a ser abrangido, as diferenças ou semelhanças entre as empresas e os bens e serviços que as empresas produzem, facilidade ou não da de acesso as tecnologias de produção, emprego de estratégias de marketing para a comercialização de bens e serviços produzidos informações tanto dos compradores quanto dos vendedores quanto ás condições de mercado e a renda dos consumidores e o segmento de mercado ( idade, sexo, classe social, pessoa física ou jurídica etc.) a ser atingido pela produção.
Vale ressaltar que as diferentes estruturas de mercado comportam variedade de Vendedores, de produtos e de estratégias de preço. Contudo apresentaremos a seguir as características de cada estrutura de mercado reconhecidas.
2.1 A estrutura de concorrência perfeita.
 Esta estrutura supõe que existem muitas pequenas empresas que produzem um bem homogêneo (sem diferenciação) e que individualmente nenhum deles pode modificar o preço de mercado. Por serem pequenas não há barreiras à entrada de novas empresas neste mercado. As empresas não concorrem via preço porque sua margem de lucro é muito pequena e se uma baixar o preço vai vender tudo, mas não vai conseguir repor e as outras não a acompanham, pois não querem ter prejuízo. Isto seria o ideal, pois numa estrutura como esta os preços e lucros seriam baixos e os produtos acessíveis a todos os consumidores.
2.2. Monopólio
 Nesta estrutura de mercado existe apenas uma grande empresa dominando. Os produtos desta empresa não têm concorrentes próximos e, por isso, ela consegue determinar preços. Há barreiras à entrada devido à necessidade de capital, existência de marcas e patentes, domínio de alguma fonte de recurso. Estas condições são as que garantem que o monopólio dure muito tempo e exerça grande influência sobre as quantidades disponibilizadas do produto no mercado e ainda dominam o preço.
2.3 Oligopólio
 Segundo, Vasconcellos 2004, o Oligopólio é um tipo de estrutura na qual existe um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. O setor produtivo no Brasil é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de papel, indústria farmacêutica, bebidas, chocolates, etc. Nos oligopólios, tanto as quantidades ofertadas quanto os preços são fixados entre as empresas por meio de cartéis. O cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ele pertencem. Podemos caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferenciados (como a indústria automobilística) como oligopólios com produtos homogêneos (alumínio).
2.4 A concorrência monopolística 
 Nesta estrutura de mercado encontramos um intermédio entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com o oligopólio, pelas seguintes características: a) Número relativamente grande de empresas com certo poder concorrencial, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados, seja por características físicas, embalagem ou prestação de serviços complementares (pós-venda); b) Margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, uma vez que existem produtos substitutos no mercado.  Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista) (VASCONCELLOS; GARCIA,2004).
 Após uma análise das estruturas de mercado e suas características podem ser observado que, a mais que se enquadra no setor de supermercado do Rio Grande do Sul e a situação de oligopólio fraco. O índice de concentração para as quatro maiores empresas (C4) no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a soma das suas participações nesse mercado, ou seja, seu market-share em 2005, de 47,25% foi maior do que o índice de concentração ao nível nacional apurado no trabalho de Aguiar & Conha-Amim (2005), que registraram um índice de concentração do setor supermercadista no ano de 2002, de  39%.
Oligopólio é um termo utilizado em economia que deriva do grego, onde oligo significa poucos e polens significa comércio. Este termo é usado quando um grupo de empresas domina o comércio de um determinado produto ou serviço, ou seja, Oligopólio consiste em uma estrutura caracterizada por existir poucas firmas no mercado e estas produzem produtos substitutos perfeitos ou mesmo substitutos próximo. (KON, 1994).
 
3. METODOS QUANTITATIVOS ( A IMPORTANCIA DA ESTATÍSTICA NA GESTÃO EMPRESARIAL )
 A estatística é a base estrutural de métodos quantitativos. É uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a coleta, a organização, a descrição, a análise e a interpretação de dados, visando à tomada de decisões.
 Seu objetivo é o estudo de fenômenos que possam ser quantificados de alguma forma por meio da observação e seu objetivo é analisar os dados obtidos em uma pesquisa e tecer ligações de casualidades existentes entre eles. A estatística esta inserida em quase todos os campos da atividade humana.
 A Estatística é uma ciência que se dedica ao desenvolvimento e ao uso de métodos para a coleta, resumo, organização, apresentação e análise de dados. (Farias Soares & César, 2003).
 Estatística é uma ferramenta importantíssima diante da necessidade de tomada de decisões diante de incertezas do mundo empresarial. A fim de comparar grupos de variáveis alistadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças significativas nas áreas relacionadas como preços de matérias primas, cadastros, preços de produtos acabados, preço final de produtos, financeiro, marketing, volume físico dos produtos, controle de qualidade, é que a estatística se apresenta como ferramenta fundamental para empresários, administradores e gestores. Através da estatística os administradores, tomam frente de novas situações de negócios e necessitam de tomadas de decisões rápidas, precisas, eficientes e eficazes.
3.1 Medidas descritivas
 A estatística descritiva está presente em todas as áreas da atividade humana. Esta implica em descrever aquilo que os dados indicam após serem tabulados. 
3.1.1 As medidas de tendência central
 
 As medidas de tendência central são consideradas números que têm a finalidade de representar uma serie de dados, mas ela não pode por se mesma destacar o grau de homogeneidade ou heterogeneidade que existe entre os valores que compõem o conjunto, portanto, depende da chamada medida de dispersão para descrever um conjunto de dados.
3.1.2 Amostragem probabilística 
 Esse método garante cientificamente a aplicação da inferência estatística o que significa que somente com base nas amostras feitas por métodos probabilísticos é que podemos fazer inferências a respeito do assunto estudado ou em analise a partir da amostra.
3.1.3 Deflação de dados (números e índices)
 Os números índices são medidas usadas para comparar grupos de variáveis que possuem algum relacionamento em si, como por exemplo, a comparação do produto A com o produto B em termos de preço em um determinado tempo, também chamado de deflacionamento de dados. Contudo é um instrumento estatístico utilizado por varias áreas do conhecimento, como administração, economia, contabilidade engenharia etc.
4. ÉTICA POLITICA E SOCIEDADE
 Capitalismo é o sistema socioeconômico em que os meios de produção (terras, fábricas, máquinas, edifícios) e o capital (dinheiro) são propriedade privada, ou seja, tem um dono. Os proprietários dos meios de produção são a minoria da população e os não-proprietários vivem dos salários pagos em troca de sua força de trabalho.
 Vivemos em um mundo capitalista, no entanto o capitalismo que conhecemos mudou muito nas três ou quatro últimas décadas e isso tem sido apontado por muitos autores. Segundo a teoria de Karl Marx, chegaria um momento em que a taxa de mais valia avançaria comprometendo assim, a massa de mais valia, demolindo de maneira irrevogável a taxa de lucro. Visto que, a automação eliminaria a grande massa de trabalhadores explorados no processo produtivo, em razão dos vínculos das relações de produção capitalistas e de sua civilização com a força de trabalho desqualificada. Este cenário seria o ponto extremo de uma tendência de substituição da força de trabalho pela maquinaria. As políticas sociais brasileiras não integram um projeto nacional amplo que inclua um regime fiscal e tributário capaz de arcar com um projeto de desenvolvimento mediado pela equalização de oportunidades.
5. CONCLUSÃO
Ao termino deste trabalho pode se observar que o setor supermercadista tem causado evolução significativa em seu ambiente de atuação, na busca de melhor eficácia. Esse setor é catalogado como o principal segmento dentro do macro setor varejista. Apesar de analisar e caracterizar a estrutura de mercado no Rio grande do sul ainda há muito a ser explanado e explorado. Embora Marx considere o capitalismo medíocre enquanto forma social acredita que o capitalismo seja um modo de produção fantástico no que diz respeito ao desenvolvimento das forças produtivas, o que podemos presenciar nos dias atuais, ou seja, quanto mais se ganha mais se esquece do lado social e o individualismo cresce. 
 
REFERÊNCIAS
SANTOS, Everson Vieira (2000). Transmissão de Preços entre Estabelecimentos Comerciais do Setor Supermercadista de Porto Alegre – Café, Costela Bovina e Óleo de Soja. XXXVIII Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, Rio de Janeiro, RJ, 30/07 a 05/08/00. Anais... Brasilia SOBER.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS) – Revista Mensal Superhiper – maio de 1998 a maio de 2006.
ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE SUPERMERCADOS - www.agas.com.br
SOUZA, M. F. N. Transformações no Setor Supermercadistas e Reflexos nos Preços da Cesta Básica na Grande Porto Alegre. Trabalho de Monografia. Ciências Econômicas. UFRGS.