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MINERAIS NA NUTRIÇÃO DE MONOGÁSTRICOS

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MINERAIS NA NUTRIÇÃO DE 
MONOGÁSTRICOS 
(Ca, P, K, Na Cl) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA-TO 
2012 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ARAGUAÍNA 
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA 
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 
DISCIPLINA: NUTRIÇÃO DE MONOGÁSTRICOS 
PROFESSOR: GERSON F. DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINERAIS NA NUTRIÇÃO DE 
MONOGÁSTRICOS 
(Ca, P, K, Na Cl) 
 
 
Seminário apresentado como requisito 
para obtenção parcial da nota na 
disciplina de Nutrição de Monogástricos 
do curso de Zootecnia da Universidade 
Federal do Tocantins. 
 
 
 
 
 
ACADÊMICOS: Ranniere Rodrigues e Rhaiza Alves. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARAGUAÍNA-TO 
2012 
MINERAIS NA NUTRIÇÃO DE MONOGÁSTRICOS 
(Ca, P, K, Na Cl) 
 
 
INTRODUÇÃO E HISTÓRICO 
 
Os elementos minerais, apesar de serem aproximadamente 4% da 
constituição do corpo dos animais adultos, mais especificamente 3 a 4% do 
peso vivo das aves e 2,8 a 3,2% do peso vivo dos suínos, são nutrientes que, 
juntamente com a energia e a proteína, desempenham funções essenciais para 
o desempenho satisfatório. Quatro elementos orgânicos (carbono, oxigênio, 
hidrogênio e nitrogênio), respondem por 96% do peso dos animais (sem o 
conteúdo gastrintestinal) e cerca de 40 outros aparecem no organismo de 
forma mensurável em quantidades e concentrações muito variáveis. 
Segundo Bertechinni (2006), os primeiros estudos sobre fontes de 
minerais para rações datam da década de 50, onde se iniciou a suplementação 
mineral para resolver problemas ósseos e de desempenho das aves. Por outro 
lado, a importância da suplementação mineral para aves e suínos, aumentou 
nos últimos anos devido a uma série de fatores relacionados a produção 
desses animais como: melhoramento genético, resultando em animais com 
animais com maior velocidade de ganho de peso; leitegadas numerosas; alta 
precocidade; alta produção de ovos; modelo de criação em confinamento, 
retirando a possibilidade de contato direto com a terra, importante fonte 
mineral; retirada ou redução do uso de farinha de origem animal nas rações 
devido a problemas de doenças, sendo estas, fontes ricas de minerais; rações 
à base de ingredientes vegetais, pobres em minerais; uso de rações de maior 
densidade de nutrientes, implicando também em aumento da suplementação 
dos minerais e aumento da preocupação com a excreção mineral no ambiente. 
Assim todos estes fatores influíram de forma decisiva em aumentar os 
cuidados no fornecimento mineral para uma adequada nutrição das aves e dos 
suínos modernos. Neste trabalho serão abordados os macrominerais cálcio 
(Ca), fósforo (P), os quais apresentam uma estreita correlação no metabolismo 
orgânico principalmente no que se refere à absorção e níveis séricos, bem 
como na formação dos ossos. Também serão abordados o sódio (Na), potássio 
(K) e cloro(Cl), que juntos são responsáveis pelo balanço eletrolítico, ou seja, o 
equilíbrio iônico dos fluidos orgânicos que regula o balanço ácido-básico para 
manutenção da homeostase orgânica. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Os sete elementos minerais presentes no organismo, em proporção 
superior a 70 mg/kg PV, são denominados macros elementos, sendo: cálcio 
(Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), sódio (Na), potássio (K), cloro (Cl) e enxofre 
(S). Estes elementos estão presentes no organismo em diferentes 
percentagens (tabela 1), entretanto o cálcio se destaca como elemento 
presente em maior quantidade devido sua participação na constituição dos 
ossos. 
O organismo contém outros elementos, que se encontram em proporção 
inferior a 70 mg/kg PV, conhecidos como micro elementos ou elementos traços. 
Os que apresentam funções já definidas são: ferro (Fe), cobre (Cu), cobalto 
(Co), manganês (Mn), zinco (Zn), Iodo (I), selênio (Se), molibdênio (Mo), cromo 
(Cr), flúor (F), estanho (Sn), vanádio (Va), silício (Si), níquel (Ni) e arsênico 
(As). 
 
Tabela 1 – Concentração de macro e microminerais no corpo animal. 
Elemento Concentração no Corpo Animal 
 Porcentagem (%) Grama (g) 
Cálcio 1,5 1.050 
Fósforo 1,0 700 
Potássio 0,35 245 
Enxofre 0,25 175 
Sódio 0,15 105 
Cloro 0,15 105 
Magnésio 0,05 35 
Ferro 0,004 3 
Manganês 0,0003 0,2 
Cobre 0,0002 0,1 
Iodo 0,00004 0,03 
Fonte: Adaptado de Nunes (1998). 
 
Os níveis de macro elementos no soro sanguíneo, especialmente os de 
cálcio, magnésio, potássio e cloro, se mantêm dentro de margens 
relativamente estreitas e reguladas por controle hormonal. A manutenção das 
concentrações dos componentes corporais do meio interno se processa devido 
ao fenômeno denominado homeostase. 
 
 
FUNÇÕES GERAIS DOS MINERAIS 
 
 De maneira geral os minerais atuam no organismo animal 
desempenhando as mais variadas funções. No entanto, podem ser destacadas 
algumas mais relevantes como sua participação na formação do tecido 
conectivo, bem como a manutenção da homeostase dos fluidos orgânicos e do 
equilíbrio da membrana celular. 
Os minerais atuam ainda como catalisadores de reações bioquímicas, 
principalmente relacionada com os microelementos incorporados ou 
associados às enzimas, coenzimas ou co-fatores, metaloproteínas e 
hormônios, estes elementos têm papel fundamental como reguladores da 
velocidade (Ortolani, 2002). Os cofatores enzimáticos são enzimas que 
precisam de íons, chamadas metaloenzimas, e o íon pode atuar de várias 
formas: como centro catalítico primário, no sítio ativo da enzima; como 
complexo de coordenação ou grupo de união entre o substrato e a enzima; 
como estabilizador da conformação da enzima. Exemplos de metaloenzimas; 
anidrase carbônica (Zn2+), citocromo oxidase (Cu+), glutation peroxidase (Se) 
(MacDonald et al., 2002). 
 Os minerais exercem ainda efeito direto ou indireto sobre as funções das 
glândulas endócrinas e sobre a micloflora simbiótica do trato gastrointestinal. 
Além disso, participam também do processo de absorção e transporte dos 
nutrientes no organismo. 
 
 
BIODISPONIBILIDADE 
 
 Segundo Nunes (1998), biodisponibilidade biológica pode ser definida 
como a proporção de um nutriente presente no alimento que é absorvida pelo 
animal e utilizada nas funções biológicas. Diversos fatores interferem na 
absorção e utilização dos minerais, entre eles, citam-se a espécie, idade e o 
estádio fisiológico do animal, a forma química em que o elemento está presente 
no alimento ou no intestino, a presença de quelantes no alimento ou no 
intestino, e ainda, substâncias que interferem com a utilização como os 
bociogênicos. 
 Conhecer a disponibilidade do fósforo é importante pelo menos por duas 
razões. Primeiro, as rações de monogástricos devem ser calculadas em fósforo 
disponível e, segundo, o fósforo não disponível, ingerido com os alimentos, é 
excretado nas fezes, tornando-se um grande poluente ambiental. Para o cálcio, 
não há grandes vantagens em se calcular rações em termos de cálcio 
disponível por que pouco se sabe sobre a disponibilidade do cálcio nos 
alimentos e também por que o cálcio dos suplementos é consistentemente de 
alta disponibilidade (Cromwell, 1992). 
 Em geral, nos alimentos de origem vegetal, cerca de 30% do fósforo 
total é considerado não fítico ou disponível para aves, e de 20 a 60% para 
suínos, lembrando-se que quanto mais jovem, menos capaz de é o suíno ou 
ave em utilizar o fósforo fítico. 
 
 
CÁLCIO E FÓSFORO 
 
Introdução e histórico 
A palavra cálcio vem do latim calcium, foi isolado pela primeira vez em 
1808, numa forma impura, pelo químico inglês Humphry Davy. Davy sabia que 
dois outros químicos, Berzelius e Pontin, haviam preparado uma amálgama de 
cálcio, pela eletrólise de óxido de cálcio em mercúrio, assim, posteriormente, 
Davy conseguiu obter o cálcio, ainda impuro, ao eletrolisar uma mistura dos 
óxidos de cálcio (CaO) e de mercúrio(HgO). Muitos compostos de cálcio já 
eram conhecidos na Antigüidade pelos indianos, egípcios, gregos e romanos. 
No século I, os romanos já preparavam a cal, ou calx, óxido de cálcio. Em 975 
d.C., o gipso desidratado (gesso, CaSO4) já era citado na literatura, sendo 
utilizado para ―engessar‖ pernas e braços quebrados, tanto o gesso como o 
óxido de cálcio, cal virgem, já eram usados para a fabricação de argamassas 
para revestimento e fixação de tijolos, à semelhança do que fazemos ainda 
hoje. 
O fósforo, por sua vez, é o primeiro elemento objeto de descoberta de 
que há registo histórico. Em 1669, um alquimista alemão chamado Henning 
Brand conseguiu obter fósforo elementar através da destilação da urina, tendo 
escrito uma carta a Leibniz a relatar a sua descoberta. É bastante provável 
que, já no século XII, os alquimistas árabes tenham obtido o elemento por este 
processo. No entanto, o respectivo crédito é dado a Brand. O nome do fósforo 
tem origem grega e significa "possui brilho" devido à sua propriedade de brilhar 
no escuro quando exposto ao ar. 
 
Considerações químicas 
 
O cálcio é um elemento químico de símbolo Ca, com número atômico 20 
(20 prótons e 20 elétrons) e massa atómica 40. É um metal da família dos 
alcalino-terrosos, pertencente ao grupo 2 da classificação periódica dos 
elementos químicos. Trata-se de um metal leve, de brilho prateado, mole, 
maleável e dúctil que arde com chama vermelha formando óxido de cálcio e 
nitreto. Seu ponto de fusão é 842-848º C e o de ebulição eleva-se a 1.494º C. 
Embora só se encontre em combinações minerais, o cálcio ocupa lugar 
entre os elementos mais abundantes na crosta terrestre (com cerca de 3,64%). 
O mais difundido dos minerais que contêm é a calcita (variedade cristalina do 
carbonato de cálcio, CaCO3), que entra na decomposição do mármore, das 
rochas calcárias, das gredas e dolomitas, das estalactites, bem como produtos 
orgânicos como o coral e as pérolas. Outros minerais em que entra o cálcio são 
a apatita — fosfato de cálcio, Ca3(PO4)2 — e o gesso — sulfato de cálcio, 
CaSO4. 
Fósforo é um elemento químico não-metálico, de símbolo P e número 
atômico 15, incluído no grupo 5A do sistema periódico, que corresponde ao dos 
nitrogenóides, muito inflamável, luminoso na obscuridade. Se apresenta no 
estado sólido, com colorações em vermelho, branco e preto. O seus pontos de 
fusão e ebulição são, respectivamente 44,15 ºC e 44,15 ºC e sua densidade é 
1823 Kg/m3. 
 
 
Principais Fontes 
 
 Existem várias fontes de cálcio para rações de aves e suínos. Os 
ingredientes vegetais possuem baixos teores desse elemento. Sendo que os 
cereais são os que possuem as menores quantidades. As farinhas de origem 
animal apresentam boas porcentagens de cálcio, porém, as principais fontes 
são de origem inorgânica, que às vezes também são fontes de fósforo. 
 A principal fonte de cálcio para rações de aves é o calcário calcítico. A 
granulometria do calcário é o principal fator que afeta a solubilidade do cálcio. 
À medida que se eleva a granulometria reduz-se a sua solubilidade in vitro. 
Apesar da granulometria influir diretamente na solubilidade do calcário, existe 
também a variação da dureza da fonte. Calcários mais moles apresentam 
solubilidades in vitro com granulometrias também maiores. Este fato implica em 
conhecer a identidade da fonte para poder adequar a sua granulometria e o 
nível de cálcio da dieta para melhor retenção de cálcio. 
O ideal para poedeiras é que o calcário não ultrapasse 12% de 
solubilidade in vitro. Para frangos de corte, o ideal é que a fonte apresente alta 
solubilidade in vitro (> 20%), sendo obtida com calcários finamente moídos 
(granulometria < 0,3 mm), enquanto que para poedeiras essa baixa 
solubilidade supracitada seria indicada (granulometria entre 1 e 2 mm para 
calcários duros e semiduros). 
A solubilidade in vivo dos calcários é outra medida interessante que 
poderá indicar a maior ou menor retenção do cálcio pelas aves. Verifica-se que 
ocorre aumento da solubilidade à medida que se eleva a granulometria (Rao e 
Roland, 1990 citados por Bertechini, 2006). 
Assim como o cálcio, o fósforo utilizado nas rações de aves e suínos 
também provém de diferentes fontes. A biodisponibilidade do fósforo varia 
entre as fontes. O fósforo inorgânico e o de fontes proteicas de origem animal 
são considerados como tendo 100% desse mineral disponível. No entanto, o 
fósforo de origem vegetal possui uma disponibilidade média de 1/3 do total 
analisado. A disponibilidade do fósforo vegetal depende do teor de ácido fítico 
presente. O feno de alfafa não possui fósforo fítico, enquanto que o farelo de 
arroz apresenta a maior fração de ácido fítico (86%) em relação ao total. Os 
vegetais possuem certa quantidade de fitase, que também pode contribuir na 
solubilização de parte do fósforo quelatado no fitato, porém, esta contribuição é 
pequena. 
Apesar de se considerar todo o fósforo inorgânico como sendo 
biodisponível, existem diferenças entre as fontes. A tabela 2, adaptada de 
Rostagno et al. (2011), apresenta o conteúdo de cálcio e fósforo, bem como a 
digestibilidade do P de alguns alimentos comumente utilizados nas dietas de 
aves e suínos. 
 
Tabela 2 – Conteúdo de Cálcio e Fósforo – Total, Fítico, Disponível e 
Digestível Verdadeiro – dos Alimentos (na matéria natural). 
Alimento 
 P Digestível Verd. (%)1 
Ca PT PFit Pdisp Aves Suínos 
% % % % Valor Coef Valor Coef 
Milho 0,03 0,25 0,19 0,06 0,10 40,8 0,11 44,0 
Soja Farelo (48%) 0,31 0,63 0,39 0,24 0,28 45,0 0,29 45,7 
Soja Casca 0,50 0,14 0,03 0,11 0,04 30,0 0,04 30,0 
Milheto 0,04 0,31 0,21 0,10 0,12 38,0 0,12 38,0 
Sorgo Baixo Tanino 0,03 0,26 0,18 0,08 0,09 36,0 0,09 36,0 
Trigo Farelo 0,14 0,97 0,64 0,33 0,48 50,0 0,50 52,0 
Mandioca Int. Raspa 0,20 0,09 0,06 0,03 0,03 38,0 0,03 38,0 
Algodão Farelo (39%) 0,43 1,03 0,59 0,44 0,39 37,8 0,37 37,8 
Arroz Farelo 0,11 1,67 1,43 0,24 0,48 29,0 0,47 28,0 
Girassol Farelo 0,35 1,03 0,69 0,34 0,40 39,0 0,26 25,0 
Babaçu Farelo 0,12 1,23 0,82 0,41 - - - - 
F.Carne Osso (60%) 7,40 3,70 - 3,33 2,29 62,0 2,37 64,0 
Citrus Polpa 1,57 0,20 0,13 0,07 - - 0,07 33,0 
Peixe Farinha (61%) 4,70 2,41 - 2,41 1,81 75,0 1,94 80,7 
Penas Farinha (75%) 0,35 0,63 - 0,63 0,35 56,0 0,35 56,0 
Sangue Farinha 0,23 0,22 - 0,22 0,20 92,0 0,20 92,0 
Ca= Cálcio; PT= Fósforo Total; PFit= P Fítico; Pdisp= P disponível (PT – PFit). 
1 
Os valores entre parênteses correspondem as dietas peletizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções fisiológicas e metabolismo 
 
 O cálcio é essencial à formação e manutenção dos ossos e dentes (98-
99%), contração muscular e permeabilidade de membranas celulares, 
coagulação do sangue, como participante ativando ou estabilizando reações 
enzimáticas, na secreção de hormônios, metabolismo do glicogênio e divisão 
celular. Além disso, é essencial para a transmissão de estímulos nervosos, 
secreção normal do leite e para produção e qualidade da casca dos ovos. 
Sendo, portanto, necessário para o eficiente desempenho dos animais. 
O fósforo por sua vez, além da participação no esqueleto (80% do 
fósforo orgânico), está envolvido na maior parte das reações metabólicas do 
organismo, no metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas, nas reações 
metabólicas como a formação de energia (ATP, GTP, UDPG e fosfocreatina), 
na transmissão genética formando os ácidos nucleicos (RNA e DNA), como 
tampão no sangue e fluídos corporais. 
O cálcio e o fósforo da dieta são absorvidos principalmente no intestino 
delgado superior, particularmente o duodeno, a quantidade absorvida é 
dependente da fonte, proporção cálcio-fósforo, pH intestinal, ingestão de 
lactose e níveis de cálcio, fósforo, vitamina D, ferro, alumínio, manganês e 
gordura da dieta. Como é o caso da maioria dos nutrientes, quanto maior é a 
necessidade, mais eficiente é a absorção.A absorção aumenta até certo grau, 
ainda que não proporcionalmente, com o aumento da ingestão. A absorção de 
cálcio e fósforo é facilitada por um baixo pH intestinal, que é necessário para 
sua solubilidade. Assim, a secreção normal de ácido clorídrico ou H+ é 
necessária para uma absorção eficiente. O baixo pH do duodeno favorece a 
maior absorção naquela área. A lactose também tem sido apontada como 
capaz de aumentar a absorção de cálcio. A principal e, possivelmente, única 
função da vitamina D é seu papel na absorção intestinal e celular de cálcio. 
Os sais de cálcio insolúveis, tais como o oxalato de cálcio formado a 
partir do ácido oxálico, passam pelo intestino sem ser absorvidos. Uma grande 
parte (60 a 80%) do fósforo total de grãos de cereais e sementes oleosas 
ocorre organicamente ligada como ácido fítico. O fósforo organicamente ligado, 
o fósforo em fitina, não é largamente disponível para animais monogástricos. A 
disponibilidade do fitato de fósforo para não-ruminantes varia com a fonte 
vegetal, como resultado da ocorrência natural de enzimas fitase em certas 
sementes (ex. trigo) mas ausentes ou em pequenas quantidades em outras 
(ex. semente de algodão). 
O excesso de gordura na dieta ou uma digestão pobre em gordura 
também podem reduzir a absorção de cálcio através da formação de sabões de 
cálcio insolúveis. Entretanto, pequenas quantidades de gordura melhoram a 
absorção do cálcio. 
Um excesso de ferro, alumínio ou magnésio interfere na absorção do 
fósforo através da formação de fosfatos insolúveis. 
O cálcio e o fósforo absorvidos no intestino pela via do sistema porta 
circulam através do corpo e são rapidamente retirados do sangue para uso 
pelos ossos e dentes durante períodos de crescimento. Alguma incorporação 
ao osso ocorre em todas as idades. O nível de cálcio plasmático é regulado 
pelo hormônio da paratireoide (PTH) e tirocalcitonina. O nível de fósforo está 
inversamente relacionado com o nível de cálcio no sangue. A tirocalcitonina 
diminui os níveis plasmáticos de cálcio e fósforo enquanto que o hormônio da 
paratireoide os eleva. O excesso de cálcio e fósforo é excretado pelos rins. O 
cálcio e o fósforo excretado nas fezes são amplamente os minerais da dieta 
que não são absorvidos, alguns provém dos sucos digestivos, incluindo a bile. 
 
Problemas decorrentes de deficiência e excesso 
 
A ingestão insuficiente de cálcio, fósforo ou até mesmo de vitamina D 
resultará em raquitismo nos animais jovens. Nos adultos, a deficiência de cálcio 
pode causar osteomalacia, uma desmineralização generalizada dos ossos que 
não deve ser confundida com a osteoporose. Segundo Bertechini et al. (2006) 
deficiência de cálcio e fósforo pode ainda resultar em sintomas como: 
 Crescimento retardado 
 Deformações ósseas (animais jovens) 
 Nascimento de leitões fracos e natimortos 
 Redução na produção de ovos 
 Produção de ovos com casca fina (altos índices de quebra) ou sem 
casca. 
 Fadiga de gaiola, provocada por osteoporose progressiva causada pela 
deficiência de cálcio dietético, afetando principalmente ossos longos. 
 Baixa fertilidade 
 Nódulos na junção costela-vértebra em aves, etc. 
Assim como a deficiência, o excesso de cálcio e fósforo dietético 
também podem acarretar problemas. O excesso de cálcio de alta 
solubilidade intestinal (granulometria fina) resulta em redução da absorção 
de fósforo, devido a formação de fosfatos insolúveis no intestino delgado. 
Por outro lado, o excesso de fósforo é mais prejudicial que o excesso de 
cálcio. A absorção de Ca independe do nível de P da dieta, entretanto, a 
absorção de do P é dependente da absorção do Ca. 
A utilização de calcário com alta solubilidade in vitro em níveis 
inadequados pode afetar a biodisponibilidade da maioria dos minerais. 
Trabalho realizado por Shoulten et al. (2002) evidenciou a redução da 
absorção de Zn e Mn quando se elevou os níveis de cálcio da dieta de 
frangos de corte. 
 
 
Exigências nutricionais e suplementação 
 
Segundo Swenson (1996), A natureza dos alimentos utilizados afeta 
marcadamente as necessidades tanto de fósforo como de cálcio nas dietas dos 
animais. De maneira geral, o crescimento, gestação e especialmente os 
animais em lactação requerem quantidades abundantes de cálcio e fósforo, e 
em algumas espécies a relação pode ser crítica. Uma relação cálcio e fósforo 
de 1:1 ou 2:1 é usualmente recomendada. A tabela 3 apresenta os valores 
encontrados por Rostagno et al. (2011) para as exigências nutricionais de 
cálcio e fósforo para frangos de corte. 
 
 
 
 
 
 
 
Para aves de postura, boa parte das exigências nutricionais de cálcio 
são direcionadas para a formação da casca do ovo. Segundo Bertechini et al. 
(2006), A casca do ovo é composta basicamente de carbonato de cálcio e 
representa 8,5 a 12% do peso do ovo. Á medida que aumenta o tamanho do 
ovo, cai aporcentagem da casca. Assim, ovos tipo jumbo (>66g), possuem 
cascas mais fina e com maiores chances de perdas por quebra. Um ovo tipo 
grande, de 58 gramas possui 5,6 gramas de cálcio casca (38% de cálcio) com 
2,2 gramas de cálcio. Pesquisas tem revelado que a taxa de absorção de cálcio 
é de aproximadamente 60¨%. Logo, haveria uma necessidade dietética de 3,5 
gramas de cálcio. Considerando um consumo de ração de 100 g, o nível de 
cálcio atenderia as exigências diárias. 
As poedeiras têm um período de consumo diário de aproximadamente 
17 horas, o que resultaria em uma retenção de 100mg de cálcio por hora. 
Considerando um ovo contendo 2,2 g de cálcio e a taxa de absorção deste 
elemento de 100mg/hora, durante 24 horas absorveria 2,4 gramas, que 
atenderia as necessidades e formação da casca (BERTECHINI et al. 2006). 
 A tabela 4 apresenta as exigências de cálcio, fósforo disponível e 
fósforo digestível para poedeiras leves e aves de reposição leves, bem como 
as de matrizes e codornas em postura, determinadas por Rostagno et al. 
(2011). 
 
 
 
Devem ser evitados altos níveis de cálcio e fósforo nas rações de 
suínos, que além de afetar o desempenho dos animais, aumentam a 
contaminação do meio ambiente. A relação Ca:P disponível deve ser mantida 
em 2,03:1 e em 2,08:1 para relação Ca:P digestível nos níveis recomendados 
(ROSTAGNO et al. 2011). Nas tabelas 5 e 6, são apresentadas as exigências 
de cálcio, fósforo disponível e fósforo digestível para suínos machos castrados 
e matrizes em gestação e lactação, respectivamente. 
 
 
Tabela 5 – Exigências Nutricionais de Suínos Machos Castrados de Alto 
Potencial Genético com Desempenho Médio. 
Fase Pré-Inicial II Inicial Crescimento I, II Terminação I, II 
Peso vivo, kg 9,3 a 15 15 a 30 30 a 50 50 a 70 70 a 100 100 a 120 
Idade, dias 33-42 42-67 68-91 92-112 113-140 141-160 
E. Metab., kca/kg 3.375 3.230 3.230 3.230 3.230 3.230 
Cálcio, % 0,825 0,733 0,630 0,512 0,474 0,443 
Fósf. Disp., % 0,450 0,363 0,311 0,250 0,231 0,216 
Fósf. Digest., % 0,410 0,351 0,302 0,248 0,230 0,215 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011). 
 
 
 
 
 
 
 
Em relação à suplementação, existem atualmente vários compostos que 
são utilizados para balancear os níveis de cálcio e fósforo das dietas para 
monogástricos. Vale destacar que a porcentagem do elemento ou nutriente, 
bem como a disponibilidade do mesmo varia entre os compostos existentes. 
Esses dois fatores afetam significativamente a suplementação em si e devem 
ser levados em consideração no balanceamento das rações. A tabela 2 
apresenta as percentagens de cálcio e fósforo presentes em alguns dos 
ingredientes mais utilizados na nutrição animal, bem como a disponibilidade 
biológica do elemento em cada composto. 
SÓDIO, POTÁSSIO E CLORO 
 
 
Principais Fontes 
 
 Existem vários compostos que são utilizados para balanceamento dos 
níveis adequados de sódio,potássio e cloro nas dietas dos animais. A principal 
fonte de sódio e cloro é o sal comum (cloreto de sódio) que contém 39,7% e 
59,6% de sódio e cloro, respectivamente. O sódio tem ainda outras fontes, 
entre elas destacam-se o bicarbonato de sódio (27% Na) e o carbonato de 
sódio (43% Na). Para o potássio a principal fonte é o carbonato de potássio 
com 42,3% de K. 
 
Tabela 2 – Conteúdo de Sódio, Potássio e Cloro de Alguns Alimentos para 
Aves e Suínos (na matéria natural). 
Alimento 
 
Potássio (%) Sódio (%) Cloro (%) 
 
Milho 0,29 0,02 0,06 
Soja Farelo (48%) 2,11 0,02 0,05 
Milheto 0,34 0,01 0,03 
Sorgo Baixo Tanino 0,34 0,02 0,05 
Trigo Farelo 1,03 0,02 0,06 
Mandioca Int. Raspa 0,52 0,03 0,05 
Algodão Farelo (39%) 1,34 0,11 0,04 
Arroz Farelo 1,40 0,04 0,06 
Girassol Farelo 1,57 0,02 - 
Babaçu Farelo - - - 
Far.Carne Osso (63%) 0,47 0,60 
Citrus Polpa 0,75 0,07 0,5 
Peixe Farinha (61%) 0,58 0,50 0,70 
Penas Farinha (75%) 0,12 0,12 0,19 
Sangue Farinha 0,26 0,48 0,36 
Amendoim Farelo 1,28 0,03 0,06 
Fonte: Adaptado de Rostagno et al. (2011). 
 
Funções fisiológicas e metabolismo 
 
De maneira geral, esses três ânions são responsáveis por manter a 
pressão osmótica e o nível celular de água. Além disso, estão envolvidos na 
absorção dos nutrientes e na transmissão dos impulsos nervosos. Entretanto 
algumas funções específicas de cada um desses elementos são destacadas 
por Beterchini et al. (2006): 
 Funções do sódio 
a) Regulador do volume dos fluidos do corpo, pH e as relações 
osmóticas do organismo. 
b) Participa das contrações das células musculares. 
c) Inibição de enzimas da mitocôndria no meio extracelular. 
d) Absorção e transporte dos nutrientes para as células. 
e) Participa da estrutura dos ossos. 
f) Componente de produtos. 
 
 Funções do potássio 
a) Regulador do volume dos fluidos intracelulares, mantendo pH e as 
relações osmóticas no interior das células. 
b) Ativador de sistemas enzimáticos, principalmente enzimas da 
mitocôndria . 
c) Exigido para atividade normal do coração, onde exerce efeitos 
opostos ao cálcio, reduzindo a contrabilidade do musculo do coração, 
favorecendo o relaxamento. 
d) Controla o potencial de ação da membrana da célula. 
e) Participa de produtos, etc. 
 
 Funções do cloro 
a) Contribui para a tonicidade da resistência iônica do meio extra e 
intracelular. 
b) Formação de HCl gástrico. 
 Estes elementos estão amplamente distribuídos nos fluidos e tecidos 
moles do organismo, exercendo conjuntamente com os íons fosfato e 
bicarbonato, todo o controle homeostático orgânico, mantendo a pressão 
osmótica, o equilíbrio acido-base o controle da passagem dos nutrientes para 
as células e no metabolismo da agua. O metabolismo desses três elementos 
está intimamente ligado, principalmente no que diz respeito ao balanço 
eletrolítico. No entanto, algumas particularidades podem ser destacadas. 
 O sódio, por exemplo, é o íon mais rapidamente absorvido, ainda na 
porção superior do intestino delgado e seu transporte é feito por difusão ativa 
por ação da ATPase Na-K na membrana plasmática basolateral. A absorção do 
sódio ocorre de forma muito eficiente. Cerca de 50% do sódio dietético é 
absorvido por difusão passiva, outros 40 a 45% são co-transportados com 
outros íons e substratos (ex.: glicose e aminoácidos), alguns por processo de 
transporte passivo e outros por transporte ativo. 
 O cloreto dietético é absorvido pelo menos com 80% e próximo a 100% 
de eficiência. Os rins excretam o cloro que está além do necessário para 
produzir o ácido estomacal, as secreções intestinais e o suor, para manter o 
equilíbrio ácido-básico no animal. Quase sempre os ânions cloreto 
acompanham o movimento dos cátions sódio (REECE, 2006). 
O potássio é absorvido principalmente por difusão simples no intestino 
delgado superior, mas alguma absorção, também ocorre no intestino delgado 
inferior e intestino grosso. 
A digestibilidade verdadeira do K é relativamente alta (95% ou mais) 
para a maioria dos alimentos e nenhum problema aparente interfere na 
absorção de um animal normal e saudável. Diarréia e outros distúrbios do 
tecido do trato intestinal podem interferir na absorção normal aumentando a 
quantidade de K requerida. O potássio é excretado na urina por filtração e 
secreção 
 
 
Balanço Eletrolítico 
 
BERTECHINI et al. (2006) p. 195-197. 
 
Problemas decorrentes de deficiência e excesso 
 
 Segundo Reece (2006), a deficiência prolongada de sódio leva a um 
animal sem desenvolvimento, com aspecto desfigurado e crescimento e 
produtividade baixos. A deficiência grave leva a tremores, incoordenação, 
fraqueza e arritmia cardíaca. Os animais podem tolerar níveis muito elevados 
do sal dietético, se a água for fornecida e os rins estiverem funcionando bem. 
Eles simplesmente excretam o excesso pelos rins. O sal (cloreto de sódio) 
dietético elevado reduz o consumo alimentar dos animais. Consequentemente, 
ocorre uma redução no desempenho animal. 
 A deficiência de cloreto pode resultar em alcalose metabólica e 
hipovolemia. Deficiência menos grave pode resultar em letargia, e mau 
desempenho. Raramente ocorrerá, se o sal for administrado. Caso contrario, a 
deficiência de sódio em geral ocorrerá antes da deficiência de cloreto. 
Administrando elevadas quantidades de cloreto não acompanhadas pelo sódio 
ou pelo potássio (p. ex., administrando cloreto de amônio ou cloreto de cálcio) 
induzirá a acidose metabólica, na qual pode ocorrer risco de morte. 
Administrado em grandes quantidades, pode ter os mesmos efeitos tóxicos que 
o sódio em termos de aumento da osmolaridade do sangue e do líquido 
cerebroespinhal. 
 Quando o teor de potássio total estiver abaixo do normal, o animal 
estará sofrendo de depleção de potássio. Quando a concentração do potássio 
plasmático estiver abaixo do normal, o animal estará hipocalêmico. A depleção 
corpórea total de potássio leva a fraqueza muscular generalizada. A 
hipocalemia apresenta maior risco de morte. Ela altera o potencial de 
membrana em repouso, o qual afeta adversamente o coração. A hipocalemia 
também interfere na secreção de insulina, descontrolando o metabolismo dos 
carboidratos. A depleção do potássio diminui o fluxo sanguíneo renal e reduz a 
capacidade de os rins concentrarem a urina. A ingestão excessiva pode levar a 
hipercalemia. Esta pode induzir arritmias fatais do coração. 
 
 
Exigências nutricionais e suplementação 
 
O sal comum (NaCl) é a principal fonte de sódio e cloro. O potássio está 
disponível em uma dieta balanceada, não sendo necessário a suplementação. 
Existem poucas informações experimentais sobre as exigências de sódio, 
potássio e cloro. A maioria das recomendações visam a obtenção de um 
balanço eletrolítico nas rações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com base nas informações reunidas, considera-se que os minerais são 
fundamentais na nutrição dos animais. Independentemente das exigências de 
cada espécie, bem como a função de determinado elemento no organismo 
animal, os minerais possuem função essencial no metabolismo. Devido às suas 
características exclusivas, que os tornam um fator muito dinâmico no contexto 
do metabolismo, os minerais atuam em diversos mecanismos metabólicos, 
sendo cofatores enzimáticos das mais diversas reações bioquímicas, 
interferindo no metabolismo de outros nutrientes ou ainda contribuindo para o 
correto funcionamento dos diversos sistemas. 
 Devido a esta vasta participação em toda a fisiologia animal, deve-se 
atentar para que os animais disponham de níveis adequados de todos os 
minerais em suas dietas, evitando os extremos (deficiência e excesso), 
acarretando distúrbios metabólicos ao animal, o que consequentemente podevir a comprometer o desempenho de produção. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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2006. 301p 
 
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nutrition. 6th ed. Pearson: Edinburgh, 2002. 693p 
 
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BERNARDI, M.M. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária, 2002. p.641-
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REECE, W. O. Dukes, fisiologia dos animais domésticos. 12 ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006. 926 p. p. 532 – 542. 
 
ROSTAGNO, H.S. Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos. Composição de 
alimentos e Exigências Nutricionais. 3.ed. Viçosa: UFV, Departamento de 
Zootecnia, 2011. 252p. 
 
SCHAEFE, S; NEVES, A. F. S. Tabela Periódica Online. Disponível no 
endereço eletrônico: http://www.tabela.oxigenio.com/index.htm. Acesso em: 
04/08/2005. 
 
SHOULTEN, N. A.; TEIXEIRA, A. S.; BERTECHINI, A. G. et al. Efeito dos 
niveis de calcio sobre a absorção de minerais em dietas iniciais para frangos de 
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p.1313-1321, 2002. 
 
SOUZA J.C. Formação do Preço do Suplemento Mineral. Embrapa CNPGC 
Informa 2(2):1-2. 1985.

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