Buscar

Anatomia e Função do Omaso em Ruminantes

Prévia do material em texto

Universidade Federal do Tocantins 
Campus de Araguaína 
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 
Zootecnia – Nutrição de Ruminantes 
Profa. Drª Ana Cristina Holanda 
 
 
Anatomia e Função 
do Omaso 
Acadêmicos: Odimar de Sousa, Ranniere Parente 
Araguaína – TO 
2012 
Localização Anatômica 
Localização Anatômica 
Características Anatômicas do 
Omaso 
 O omaso e composto por um canal que liga o reticulo 
ao abomaso e um corpo com múltiplas pregas 
musculares, ou folhas (folhoso). 
Caracterização do Epitélio 
 Epitélio omasal ≈ Epitélio ruminal 
 
 Papilas cornificadas 
 
 Folhas grandes, são evaginações das túnicas 
mucosa, submucosa e camada interna da 
túnica muscular 
 
 Folhas pequenas, são evaginações das túnicas 
mucosa e submucosa. 
 
 
Caracterização do Epitélio 
 Mucosa: fortemente vascularizada 
◦ Epitélio - pavimentoso estratificado 
queratinizado. 
 
◦ Lâmina própria - tecido conjuntivo frouxo sem 
glândulas. 
 
◦ Muscular da mucosa - músculo liso, presente 
ao longo das pequenas e grandes folhas. 
 
Caracterização do Epitélio 
 Submucosa: delgada, de tecido conjuntivo sem 
glândulas. 
 
 Muscular: músculo liso. 
◦ Interna - músculo em disposição circular. Nas folhas 
grandes, sobe, formando um eixo central. 
 
◦ Externa - músculo em disposição longitudinal. 
 
 Serosa: 
Tecido conjuntivo revestido por mesotélio, que 
apresenta-se desgarrada. 
 
 
Caracterização do Epitélio 
Desenho esquemático do omaso: mucosa (1), com muscular da mucosa (seta); 
submucosa (2); muscular (3) e serosa (4). 
Caracterização do Epitélio 
 Mucosa (1), com muscular da mucosa (seta); submucosa (2); muscular (3) (40x). 
Caracterização do Epitélio 
Folhas grandes, com eixo central 
de músculo liso (40x). 
Túnica muscular (40x). 
Motricidade do Omaso 
 Motricidade do orifício retículo-omasal 
◦ Esfinter do Orificio Retículo-omasal relaxado durante 
a 2ª contração retícular 
 
 Canal 
◦ Contrações α e β - são síncronas com as contrações 
primarias e secundárias do rúmen 
◦ Contrações γ - mais prolongadas, propagam-se às 
lâminas. 
 
 Motricidade das lâminas omasais 
◦ Contrações do sentido oral-aboral, e do bordo livre 
até à base. Frequência de 3 por minuto. 
Circulação da Digesta no 
Omaso 
 Órgão sempre cheio de conteúdo pobre 
em líquidos, portanto, pouco móvel. 
 
 3 fatores determinam a entrada de 
digesta para o Omaso: 
1. Abertura do oríficio retículo-omasal (ORO) 
2. Existencia de uma pressão (+) entre o 
retículo e folhoso 
3. Presença de uma cavidade dilatável para 
receber a digesta 
 
Circulação da Digesta no 
Omaso 
 Abertura do ORO: 
◦ O diâmetro do ORO determina a quantidade de 
digesta que entra no omaso. 
 
◦ Abertura máxima durante a segunda contração 
bifásica do retículo. 
 
◦ Duração da abertura do ORO: Ovinos ( 2 a 3 s) 
< Bovinos (15 a 20 s) 
 
Função do Omaso 
 Filtração e seleção da digesta 
 
 Função absortiva, principalmente de AGV’s e 
bicarbonato. 
 
 Também são absorvidos Na, K , Mg, CO2 e secretado 
Cloro. 
 
 A retirada do bicarbonato residual da digesta, antes 
que ela adentre o abomaso e importante, pois sua 
entrada poderia neutralizar o HCl abomasal, fazendo 
com que as células parietais fossem mais exigidas. 
Função do Omaso 
 As partículas maiores permanecem no canal e 
podem regressar ao retículo. 
 
 Tempo de retenção no Omaso: 
◦ Fase líquida - 30 a 40 min. 
◦ Fase sólida - 1 a 4,5 h 
 
 Ao Abomaso chega: 
◦ Fase aquosa - após prensagem e filtração pelo circuito 
antero-posterior contra a parede omasal e entre as 
lâminas. 
◦ Fase sólida - após "triagem" omasal 
 Digesta que chega ao omaso entre as contracções reticulares e 
que escapa ao circuito omasal 
 
 
OBRIGADO...

Outros materiais