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AÇÃO CIVIL EX DELICTUS

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AÇÃO CIVIL PARA REPARO DE DANO- AÇÃO CIVIL EX DELICTUS
I – INTRODUÇÃO:
 O ato ilícito é um só, ele se distingue conforme o objeto juridicamente tutelado atingido em ilícito penal, civil, administrativo.
 Pode acontecer, não é obrigatório, que de uma conduta penalizada no direito penal, resulte, também, um ato ilícito civil. Pro exemplo, eu posso dirigindo imprudentemente, bater em outro carro ferindo alguém. Esse meu ato está, tipicamente previsto como uma lesão corporal culposa decorrente de uma imprudência. Mas se neste ocorrido, por mim provocado, a vítima perde uma perna, um órgão e vai ficar impossibilitado para o trabalho, eu incorri também em um ilícito civil.
 Pode, portanto acontecer de que de um mesmo fato possa se produzido um ilícito penal e um ilícito civil, decorrendo disto a propositura de uma ação penal e de uma ação civil. 
 Para estes casos o nosso Código Processual Penal usou uma terminologia genérica de REPARAÇÃO DE DANO. Diferente do Código de Processo Civil que distingue a reparação, o ressarcimento e a indenização.
II – CONCEITO DE REPARAÇÃO DE DANO: É a reparação econômica que se efetua a quem foi vítima da prática de um ato ilicitamente reconhecido
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III- IMPORTÂNCIA DESTE ESTUDO:
 É importante porque, atualmente, cada dia mais profunda se torna a área de interpenetração do Direito Civil com a infrações penais.
IV – FORMAS DE APRECIAÇÃO DO DANO:
Introdução: Nós etmos três formas de apreciação do dano
Formas de apuração do dano:
Sistema de Independência Absoluta de Ação: Segundo o qual a ação civil é inteiramente independente da ação penal. Sistema adotado pela Inglaterra e pela Alemanha
Sistema de Cumulação de Ações: Existente na França. Segundo o qual dentro da ação penal pode o juiz que vai julgar a responsabilidade penal atuar, também, na responsabilidade civil.
Sistema da Solidariedade: Advindo da Escola Positiva, segundo o qual as decisões penais poderão ou não ter reflexos na ação civil.
V – POSIÇÃO DO LEGISLADOR BRASILEIRO:
 No art. 63 do C.P.Penal brasileiro o legislador diz que “Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juizo cível, pra efeito de reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus 
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Seus herdeiros” Ou seja, nasce da sentença condenatória o direito de reparação do dano. Para efeito de reparação do dano este é o objetivo da ação civil. Não é condenar ninguém, nem colocar ninguém na cadeia. É tão somente pedir o ressarcimento do prejuizo e como no Direito Civil a responsabilidade é, inteiramente, diferente da responsabilidade penal, o sistema adotado é o da responsabilidade objetiva. Só pode responder pelo crime aquele que o cometeu.

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