Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Jose Geraldo Pacheco TÓPICOS » Conceitos Fundamentais da Termodinâmica » Potenciais Termodinâmicos: Energia Interna Energia Livre de Helmholtz Entalpia Energia Livre de Gibbs Potencial Químico » Critérios de Equilíbrio: » Relações Fundamentais da Termodinâmica » Relações de Maxwell e aplicações » Aplicações do Potencial de Gibbs e Potencial Químico Equilíbrio de Fases Lei de Raoult SISTEMA - PROPRIEDADES – ESTADO - PROCESSO SISTEMA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA ESTADO 1 (Estacionário) PROPRIEDADES M1, V1, S1 T1, P1 ESTADO 2 (Estacionário) PROPRIEDADES M2, V2, S2 T2, P2 PROCESSO (Transiente) (ciclo) SISTEMA M=Massa V=Volume S=Entrpia T=Temperatura P=Pressão PROPRIEDADES DE ESTADO Definem as caracteristicas macroscópicas do estado Ex.: Temperatura: T, dT , Outras: F, G, H, U CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA PROPRIEDADES EXTENSIVAS Dependem da quantidade Variáveis básicas: V, S PROPRIEDADES INTENSIVAS Não dependem da quantidade Variáveis básicas: T, P VARIÁVEIS QUE DEPENDEM DO CAMINHO Não são propriedades Calor: Q, δQ, Trabalho: W, δW 1a. LEI DA TERMODINÂMICA (Para Sistema) CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA dU = δQ - δW (Epotencial = Ecinetica = 0) dU = TdS - PdV (Processo Reversível) (dU)sistema + (dU)vizinhaça = 0 (grande sistema fechado) 2a. LEI DA TERMODINÂMICA (Para Sistema) Grande sistema fechado = sistema + vizinhança (dS)sistema + (dS)vizinhaça ≥ 0 (=0 no processo reversível) Onde: U = Energia interna do sistema 0d ≥universoS 0dd ≥+ vizinhançasistema SS T Q Svizinhança δd −= 0 δ d ≥− T Q Ssistema Corolário: No equilíbrio S é maximizado A SEGUNDA LEI E DEFINIÇÃO DE ENTROPIA 2 RELAÇÃO ENTRE ENERGIA LIVRE, CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO E MUDANÇA ESPONTÂNEA • Maior energia livre • Menos estável • Maior capacidade de realizar trabalho • Menor energia livre • Mais estável • Menor capacidade de realizar trabalho Movimento Difusão Reação Gravitacional Química Em um processo espontâneo • A energia livre diminui • O sistema torna-se mais estável •A energia livre liberada pode ser utilizada para realizar trabalho Figure 6.7 Disequilibrium and work in closed and open systemsNÃO EQUILÍBRIO E TRABALHO EM SISTEMAS ABERTOS E FECHADOS Hidrelétrica - sistema fechado Hidrelétrica - sistema aberto Hidrelétrica - sistema aberto múltiplos estágios O PRINCÍPIO DE EXTREMO Considere um sistema em contato com um reservatório A segunda lei da termodinâmica diz: “Na remoção de qualquer vínculo interno (entre o sistema e o reservatório) (o sistema é colocado num estado fora do equilíbrio), os parâmetros extensivos assumem valores que maximizam a entropia total” CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA d(S + SR) = 0 dS + dSR = 0 Onde: S = entropia do sistema SR = entropia do reservatório d2(S + SR) < 0 (máximo) O PRINCÍPIO DE MÍNIMO DA ENERGIA Da primeira lei da termodinâmica: “Os parâmetros extensivos assumem valores no equilíbrio que minimiza a energia” CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA d(U + UR) = 0 Onde: U = energia interna do sistema UR = energia interna do reservatório d2(U + UR) > 0 (mínimo) U + UR = U0 ENERGIA INTERNA U=U(V,S) Considere um sistema em contato com um reservatório a VOLUME e ENTROPIA constantes: CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Quando dU ≠ 0 Cria-se uma força motriz no sentido de diminuir U até alcançar um estado de equilíbrio, num sistema a V e S constantes U é um potencial termodinâmico No equilíbrio: d(U + UR) = 0 dU + dUR = 0 = dU + TRdS -PRdV ⇒ SISTEMA V, S T, U RES V, S, TR, UR dU = 0 (Critério de equilíbrio a V e S constantes) ENERGIA LIVRE DE HELMHOLTZ F = F(T,V) Considere um sistema em contato com um reservatório a TEMPERATURA e VOLUME constantes: CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Quando dF ≠ 0 Cria-se uma força motriz (TRABALHO DISPONÍVEL) no sentido de diminuir F até alcançar um estado de equilíbrio, num sistema a T e V constantes. F é um potencial termodinâmico No equilíbrio: d(U + UR) = 0 dU + dUR = 0 ⇒ dU + TdSR –PRdV = 0 Vimos que: d(S+SR)=0 ⇒ -dS=dSR Então: dU – TdS = d(U-TS) = 0 ⇒ SISTEMA T, V U, S RES T, V UR, SR Definição: F = U - TS dF = 0 (T e V constantes) F é mínimo Critério de equilíbrio 3 EXERCÍCIO 1: Mostre que a Energia de Helmholtz alcança um mínimo no equilíbrio, num sistema a T e V constantes. CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Solução: Objetivo: mostrar que d2F = d2(U-TS) = 0 d(U-TS) = dU – TdS - SdT ⇒ d2(U - TS) = d2U – Td2S (Equação 1) Achando d2U: Vimos que dU=0 (equilibrio) e dU+dUR=0 ⇒ dUR=-dU = 0 e d2UR = -d2U Então: se dUR=0 ⇒ d2UR = 0 ⇒ d2U = 0 Achando d2S: Vimos dUR = TdSR - PRdV = TdSR ⇒ d2UR = dTdSR + Td2SR Vimos acima que d2UR = 0 ⇒ d2SR = 0 Do principio de Extremo: d2S + d2SR < 0 ⇒ d2S < 0 ⇒ - d2S > 0 Então a equação 1 fica: d2(U-TS) = - Td2S > 0 d2F > 0 (F é minimo no equilíbrio) ENTALPIA H = H(P,S) Considere um sistema em contato com um reservatório a PRESSÃO e ENTROPIA constantes: CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Quando dH ≠ 0 Cria-se uma força motriz (TRABALHO DISPONÍVEL) no sentido de diminuir H até alcançar um estado de equilíbrio, num sistema a P e S constantes. H é um potencial termodinâmico No equilíbrio: dU + dUR = 0 dU + TRdSR – PdVR = 0 Mas: dVR = - dV ⇒ dU + PdV = 0 Então: d(U + PV) = 0 ⇒ Definição: H = U + PV dH = 0 (P e S constantes) H é mínimo Critério de equilíbrio UR, U, P P = PR UR,PR U, P P=PR RESERVATÓRIO SISTEMA ENERGIA LIVRE DE GIBBS G = G(T,P) Considere um sistema em contato com um reservatório a TEMPERATURA e PRESSÃO constantes: CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Quando dG ≠ 0 Cria-se uma força motriz (TRABALHO DISPONÍVEL) no sentido de diminuir G até alcançar um estado de equilíbrio, num sistema a T e P constantes. G é um potencial termodinâmico No equilíbrio: dU + dUR = 0 dU + TdSR – PdVR = 0 Mas: dVR = - dV e da 2a. Lei: dSR = - dS Então: dU – TdS + PdV = 0 d(U + PV – TS) = 0 ⇒ d(H – TS) = 0 Definição: G = H - TS dG = 0 (P e T constantes) G é mínimo Critério de equilíbrio T, P V, S T, P, VR, SR EXERCÍCIOS PARA CASA EXERCÍCIO 2: Mostre que a Entalpia alcança um valor mínimo no equilíbrio, num sistema a P e S constantes. EXERCÍCIO 3: Mostre que a Energia Livre de Gibbs alcança um valor mínimo no equilíbrio, num sistema a T e P constantes. CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Um sistema pode espontaneamente alterar sua condição se a mudança resultar na redução de energia livre. Portanto, na condição de equi l íbr io a energia l ivre do sistema é minimizada.. Para um sistema: a V e S constantes: UU ≤ 0 ( = 0, no equilíbrio) a P e S constantes: UH ≤ 0 ( = 0, no equilíbrio) Mecanicamente isolado a T constante: UF ≤ 0 ( = 0, no equilíbrio) a T e P constantes: UG ≤ 0 ( = 0, no equilíbrio) CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO • Processo espontâneo: ∆U < 0, ∆H < 0, ∆F < 0 ou ∆G < 0 • Equilíbio: ∆U = 0, ∆H = 0, ∆F = 0 ou ∆G = 0 • Processo não espontâneo: ∆U > 0, ∆H > 0, ∆F > 0 ou ∆G > 0 ‘pv’ é também uma função de estado (ou potencial) A adição (ou subtração) de dois potenciais dá um outro potencial v p 0 )( )( )()()(d dd)(d 0 ννν νν ν ν ppp pvpp fp p f −= += ∫ )(entalpiaHpU =+ ν POTENCIAIS TERMODINÂMICOS 4 ‘TS’ é outro potencial, e sua subtração de U gera ATSU =− GpvTSU =+− Subtraindo ‘TS’ e adicionando ‘pv’ a U POTENCIAIS TERMODINÂMICOS (Energia Livre de Gibbs) (Energia Livre de Helmholtz) Energia Livre de Helmholtz (F) : é uma função da energia interna U, da temperatura absoluta T, e da entropia S F = U – TS Energia Livre de Gibbs (G) : é a Energia Livre de Helmholtz mais um termo aditional quedepende da pressão e do volume. G = F + PV = Ut – TS + PV REPRESENTAÇÃO DA ENERGIA INTERNA Para um sistema fechado: Número de moles constante: U = U(S,V) Na forma diferencial: dU = TdS – PdV (1a. Lei) (Eq.1) Para um sistema aberto: Número de moles varia: U = U(S,V,N) Diferenciando: RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA dNPdVTdSdU µ+−= dN N UdV V UdS S U VS,NS,NV, dU ∂ ∂+ ∂ ∂+ ∂ ∂= Definindo o potencial químico: VS, ∂ ∂= N Uµ Da equação 1: REPRESENTAÇÃO DA ENERGIA INTERNA Vimos que: a energia interna pode ser usada como critério de equilíbrio: dU = 0 Surge um problema: como representar a energia interna em função de variáveis mais fáceis de medir, como T e V, sem perder informações ? Solução: TRANSFORMADA DE LEGENDRE É uma transformada muito fácil porque é algébrica RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA dNPdVTdSdU µ+−= TRANSFORMADA DE LEGENDRE Vamos mostrar com um exemplo: calcular a transformada de Legendre da função: y(x) = ax2 + bx + c Solução: A transformada de Legendre pode ser escrita como: ψ(P) = ax2 + bx + c - Px onde: RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA baxP dx dy +== 2 abpx 2−= Fazendo as substituições, teremos: cP ababPaP +−+−=Ψ 424 22)( RELAÇÃO DO POTENCIAL DE HELMHOLTZ Como usar a transformada de Legendre para obter uma relação em função de T, V e N? É só fazer as substituições algébricas U=U(S,V,N) Transf. Legendre F=F(T,V,N) Partindo da definição: F = U - TS RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA Da relação de U: dNPdVTdSdU µ+−= SdTTdSdUdF −−= Substituindo dU em dF: SdTTdSdNPdVTdSdF −−+−= µ SdTdNPdVdF −+−= µ RELAÇÃO DA ENTALPIA Vamos obter uma relação em função P, S e N U=U(S,V,N) Transf. Legendre H=H(P,S,N) Partindo da definição: H = U + PV RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA Da relação de U: dNPdVTdSdU µ+−= Substituindo dU em dH: VdPPdVdUdH ++= VdPPdVdNPdVTdSdH +++−= µ dNVdPTdSdH µ++= 5 RELAÇÃO DO POTENCIAL DE GIBBS Vamos obter uma relação em função T, P e N U=U(S,V,N) Transf. Legendre G=G(T,P,N) Partindo da definição: G = U + PV - TS RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA Da relação de U: dNPdVTdSdU µ+−= Substituindo dU em dG: VdPPdVSdTTdSdUdG ++−−= VdPPdVSdTTdSdNPdVTdSdG ++−−+−= µ dNVdPSdTdG µ++−= Sistema monofásico, multicomponente, aberto (troca de matéria com a vizinhança): RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA O potencial químico pode ser definido para U, H, F ou G, contudo se usa mais µi = [d(nG)/dni]T,P,nj porque os sistemas mais comuns são a T e P constantes ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ++−= +−−= ++= +−= ∑ ∑ ∑ ∑ i ii i ii i ii i ii dnµdPnVdTnSnGd dnµnVPddTnSnFd dnµdPnVnSTdnHd dnµnVPdnSTdnUd ( ) ( ) ( ) ( ) jnP,T,i n nG ∂ ∂= ∂ ∂= ∂ ∂= ∂ ∂= jjj nT,nV,inP,nS,innV,nS,i i n nF n nH n nUµ DIAGRAMA TERMODINÂMICO MNEMÔNICO (Max Born, 1929) RELAÇÕES FUNDAMENTAIS DA TERMODINÂMICA Exemplos: dG = - SdT + VdP S P V T Variáveis Intensivas Variáveis Extensivas F G H U + - - + NPNT T V P S ,, ∂ ∂= ∂ ∂− S T G NP −= ∂ ∂ , Para explorar as relações fundamentais, considere uma função: F=F(x,y) EQUAÇÕES DE MAXWELL Exemplo: dG = - SdT + VdP + µdN yx F x N y FN xy F y M x FM NdyMdxdy y Fdx x FdF yx xy xy ∂∂ ∂= ∂ ∂ ∂ ∂= ∂∂ ∂= ∂ ∂ ∂ ∂= += ∂ ∂+ ∂ ∂= 2 2 , , yx x N y M ∂ ∂= ∂ ∂ NPNT T V P S ,, ∂ ∂= ∂ ∂− V P GS T GP V FS T F V P ET S HP V ET S E TPTV SPSV = ∂ ∂−= ∂ ∂−= ∂ ∂−= ∂ ∂ = ∂ ∂= ∂ ∂−= ∂ ∂= ∂ ∂ ; ; RELAÇÕES DE MAXWELL dNPdVTdSdU µ+−= SdTdNPdVdF −+−= µ dNVdPTdSdH µ++= dNVdPSdTdG µ++−= NPNT T V P S ,, ∂ ∂= ∂ ∂− NTNV V S T P ,, ∂ ∂= ∂ ∂ NPNS S V P T ,, ∂ ∂= ∂ ∂ NVNS S P V T ,, ∂ ∂−= ∂ ∂ Aplicação das relações de Maxwell Considere um sistema contendo gás ideal consistindo de 2 compartimentos de V1 e V2, respectivamente. Encontrar a condição de equilíbrio após remover a parede que separa os dois compartimentos. Solução: Para um sistema isolado, a condição de equilíbrio é ⇓⇓ ∂ ∆= ∂ ∂ ∆−=∆ =∆ ∂ ∂+∆ ∂ ∂=∆=∆ 21 21 2 2 1 1 0.,.0 V F V F VV V V FV V FFeiF Condição de Equilíbrio P1=P2 -P1 -P2 V1 V2 CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO – Minimização da Energia Livre 6 Aplicação das relações de Maxwell Como prever a variação de uma propriedade ? A partir da relação de G: EQUAÇÕES DE MAXWELL Obtemos: dNVdPSdTdG µ++−= NPNT T V P S ,, ∂ ∂= ∂ ∂− Se num sistema V aumenta com o aumento de T a P constante (por exemplo num gás): 0 , > ∂ ∂ NPT V Então S diminui com o aumento de P a T Constante 0 , < ∂ ∂ NTP S Vamos observar a Tabela de vapor H2O superaquecido: T=100 oC, P=10kPa ⇒ S=8,45 kJ/kgK, P=100kPa ⇒ S=7,35 kJ/kgK Para que serve tudo isto ? APLICAÇÕES Quando duas fases são colocadas em contato, elas tendem a trocar seus constituintes até que a composição de cada fase atinja um valor constante, chamado de estado de equilíbrio. É a diferença entre as composições de equilíbrio das fases (líquido-vapor ou líquido- líquido) que permite separar misturas por destilação, extração ou destilação extrativa. � Sistema fechado � Cada fase, tomada separadamente, é um sistema aberto capaz de transferir massa entre si. APLICAÇÕES Constroi-se o diagrama de equilíbrio de fases a partir de dados experimentais TPxy, ou estima-se através de modelos termodinâmicos. A curva de equilíbrio binária relaciona as composições y e x das duas fases (p.e., para o componente mais volátil, como mostra a Figura ao lado (desvio positivo em relação à bissetriz)) Diagramas de Equilíbrio APLICAÇÕES Mede a tendência do componente em vaporizar Ki alto ⇒ i se concentrar na fase vapor Ki baixo ⇒ i se concentrar na fase líquida Ki = 1 ⇒ i se divide igualmente entre a fase líquida e vapor (azeótropo) Ki é função de T, P e composição (incluindo a natureza dos componentes) da mistura Constante de Equilíbrio i i i x yK = Ki - constante de equilíbrio APLICAÇÕES α < 1,15 ⇒ Separação Anti-Econômica por Destilação Fácil Separação Difícil Separação Separação Impossível 2 1 2 1 2 2 1 1 22 11 2 1 12 x x y y y x x y xy xy K K =⋅===α Curvas de Equilíbrio x Volatividade Relativa APLICAÇÕES O princípio básico é o equilíbrio de fases em cada estágio (prato) da coluna. A condição de equilíbrio vai se deslocando estágio a estágio, de forma a possibilitar que a concentração do componente mais volátil vá se tornando cada vez maior, à medida em que se caminha na direção ascendente através da coluna. Estágio de Equilíbrio 7 APLICAÇÕES Destilação utiliza uma série de estágios de equilíbrio, com fluxos contínuos contra- corrente de líquido e de vapor, parapromover a separação dos compostos de uma mistura que tem volatilidades relativas diferentes. O vapor se concentra nos mais voláteis (mais leves) e o líquido nos menos voláteis (mais pesados). CARGA VAPOR LÍQUIDO Refluxo Refluxo O Equilíbrio e as Operações de Separação: Destilação, Extração, Absorção, Adsorção ENERGIA DE GIBBS E POTENCIAL QUÍMICO COMO CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Duas fases em equilíbrio num sistema fechado, com T e P uniformes.Para cada fase α e β: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) β i α i µµ = =− −=→ =++=⇒ ++−== ++−= ∑ ∑∑ ∑ ∑ 0 0P,T α ii α i ii β i β i α i α i t β i β i ββ α i α i ααα dnµµ dndnfechado sistema dnµdnµnGd dnµdPnVdTnSnGd dnµdPnVdTnSnGd β βα β CRITÉRIO GERAL DE EQUILÍBRIO DE FASES ( )N,1,2,i µµµ químicas espécies N e fases π π i β i α i KK ==== FUGACIDADE COMO CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Considerando um mol de uma substância pura: VdPSdTdG +−= Para T constante: dPVdG ii = Se é gás ideal: RTdlnPdG P dPRTdG ii =⇒= Generalização: puro. i componente do fugacidadef RTdlnfdG i ii → = Fugacidade de um componente em uma solução ( )ideal gás Pxfˆ1 Px fˆlim e constante) (T fˆRTdlnGd ii i i 0P iii =⇒= == → µd FUGACIDADE COMO CRITÉRIO DE EQUILÍBRIO Critério de equilíbrio em termos de fugacidade Relação direta entre potencial químico e a fugacidade de um componente i em uma mistura. ( ) )(ΚfˆRTlnµ constante T fˆRTdlndµGd iii iii T+= == ( )N,1,2,i fff químicas espécies N e fases π π i β i α i KK ==== ˆˆˆ Todas as fases estão à mesma temperatura. Critério de equilíbrio: ( )N,1,2,i µµµ πiβiαi KK ==== EXEMPLO: EQUILÍBRIO LÍQUIDO VAPOR Abordagem φ-φ Variáveis fixadas→T ou P, composição da fase líquida ou da fase vapor. Aplicação do critério de equilíbrio: l i v i fˆfˆ = As N equações de equilíbrio relacionam T, P e as frações molares das fases líquida e gás uma vez que os coeficientes de fugacidade serão determinados a partir das equações de estado. Dificuldade no cálculo dos coeficientes de fugacidade para a fase líquida.( ) ii i i P 0 ii φφ ideal gás RT VPZ onde P dP1Zφln ˆ ˆ =⇒ =−= ∫ ( )N,1,i xφˆyφˆPxφˆPyφˆ iliiviiliivi K==⇒= EQUILÍBRIO LÍQUIDO VAPOR – LEI DE RAOULT Fase vapor é gás ideal ideal: 1φvi =ˆ P f Px xf Px fφ l i i i l i i l il i === ˆ Fase líquida é uma solução ideal, no sentido da Regra de Lewis-Randall. Independência da fugacidade do líquido puro com a pressão. sat i l i sat i sat i sat i l i PfPfideal vapor fase ff =⇒=→ = Lei de Raoult: Fase líquida é uma solução ideal e fase vapor é um gás ideal. ⇒== P Pxy, P Pφ sat i ii sat il i ( )N,1,2, PxPy satiii K=
Compartilhar