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Historia do futebol e os fatores (econômicos, históricos, políticos, sociais e culturais) que contribuíram (e contribuem) para o destaque alcançado pelo futebol ao longo dos tempos.

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1 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
DIEGO SANTOS DA SILVA 
1189887 
 
 
 
 
 
 
PELOTAS 
2015 
2 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO 
 
 
 
ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a professora 
 Janayna de Rezende Bachetti, da disciplina 
de Esportes: Voleibol e Futebol, como requisito 
parcial para obtenção da média semestral. 
 
 
 
 
PELOTAS 
2015 
 
3 
 
Sumário: 
 
Resumo ...................................................................................................................... 4 
Referências Bibliográficas .......................................................................................... 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Resumo: 
 
O futebol é fruto da evolução histórica de inúmeros jogos com bola, praticados 
por diversos povos em diferentes épocas, e que, em determinadas situações e 
condições históricas, foi alvo de um processo de institucionalização, tornando-se um 
dos pilares do esporte moderno. 
Há aproximadamente 2.300 anos os militares chineses praticavam um jogo 
que na verdade era um treino militar e chamava- se tsutchu. No Japão, cerca de 500 
ou 600 anos após a origem do ancestral chinês, surgiu o kemari, que demonstrava 
aspectos muito mais ritualísticos do que competitivos, era praticado por integrantes 
da corte do imperador japonês. Os gregos criaram um jogo por volta do século I a.C 
que se chamava Episkiros. Quando os romanos dominaram a Grécia, Roma 
apropriou-se do epyskiros, criando o harpastum, onde a bola deveria ser passada de 
jogador a jogador até que um deles tivesse condições de arremessá-la em direção à 
linha de meta adversária. Caso a bola a transpusesse, a equipe marcava um ponto. 
A partir do século 12, e durante muito tempo, a brutalidade esteve presente nos 
jogos com bola na Inglaterra, designados de ludus pilae. Assim como na Itália, o 
futebol também encontrou o apoio de nobres na França. O jogo dos franceses, 
denominado soule ou choule, foi outra variante do harpastum romano, sendo 
praticado tanto pelo homem do povo quanto pelos nobres. 
O caráter violento do futebol mudou apenas quando o esporte chegou às 
escolas, por volta de 1840. Em cada uma delas, o futebol organizou-se, direcionado 
à institucionalização. 
A grande popularização do esporte no continente europeu culminou na 
necessidade de padronizar regras para as disputas entre as nações. Coube aos 
britânicos a institucionalização do jogo, iniciando, assim, a sistematização das 
primeiras regras em manuais de conduta desportiva, que delimitavam aspectos, 
como o número de jogadores, o tamanho de campo e os gestos que seriam ou não 
permitidos. Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar 
torneios e campeonatos internacionais. E em 1897, uma equipe de futebol inglesa 
chamada Corinthians fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o 
futebol em diversas partes do mundo. 
O precursor do futebol no Brasil foi Charles Miller, nascido no bairro 
paulistano do Brás, viajou para Inglaterra aos nove anos de idade para estudar. Lá 
5 
 
tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a 
primeira bola de futebol e um conjunto de regras. De acordo com algumas fontes, 
em 14 de abril de 1895 foi realizada a primeira partida de futebol no Brasil. 
Os empresários não demoraram a perceber que o futebol praticado pelos 
operários poderia funcionar como um grande veículo de publicidade, ele carregava 
seu nome e suas cores e, ao mesmo tempo, divulgava seus produtos. Nessa mesma 
época, surgiram jornais especializados e dedicados aos esportes. 
Em 1923, o Vasco da Gama, com um time formado por negros e pobres 
trabalhadores, conquistou o Campeonato Carioca. 
Na época, isso foi para os times elitistas – formados por estudantes e 
profissionais bem-sucedidos da alta sociedade carioca, motivo de humilhação. Como 
podemos perceber, no Brasil, os conflitos e interesses antagônicos das classes 
sociais, próprios da sociedade capitalista, estavam presentes e reproduzidos no 
processo de popularização do futebol. 
No campo político, o pioneiro a utilizar o espaço do futebol para a propaganda 
de seu governo e para comunicação com as massas de trabalhadores foi o 
presidente Getúlio Vargas. Ele percebeu que o futebol poderia lhe render dividendos 
políticos se tivesse um plano para desenvolvê-lo, e entendeu que a sua prática 
deveria ser incentivada pelo seu governo. Dessa forma, quando assumiu o poder em 
1930 após um golpe militar, Getúlio Vargas apresentou um plano de governo 
chamado "Programa de Reconstrução Nacional". Dentre as medidas por ele julgadas 
necessárias, havia regular e oficializar a profissão “jogador de futebol”. Dessa 
maneira, racismo, elitismo, conflitos de classes e sentimento de superioridade 
marcaram os momentos iniciais futebol brasileiro, conflito esse que teve o seu ápice 
de manifestação por ocasião da profissionalização do futebol no país. Nesse 
sentido, conservar o futebol amador garantia, no modo de ver da elite, que brancos e 
negros, pobres e ricos mantivessem sempre uma distância. 
 No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol 
Association) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. A FIFA também 
organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da 
América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, 
entre outros. Enfim, a complexidade na abordagem desse esporte é evidente 
porque, ao fazer parte da cultura de massas, o futebol move emoções, causa 
frustrações, gera anseios, possibilita conflitos e mexe com o imaginário das pessoas. 
6 
 
Referências Bibliográficas: 
 
Origem e história do futebol - U1 
Futebol, cultura e sociedade - U2 
http://www.suapesquisa.com/futebol/ 
(Acesso em 24/08/2015 às 19h10min)

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