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QFL 2447-1 Polímeros , Conceitos Básicos 1º Semestre de 2016 Prof. Yoshio Kawano QFL 2447 Polímeros, Conceitos Básicos Bibliografia •Robert J. Young and Peter A. Lovell, Introduction to Polymers, 3rd Ed., CRC Press, Boca Raton, FL, 2011. •Charles E. Carraher Jr., Introduction to Polymer Chemistry, 2nd Ed., CRC Press, Boca Raton, FL, 2010. •John M.G. Cowie and Valeria Arrighi, Polymers: Chemistry and Physics of Modern Materials, 3rd Ed., CRC Press, Boca Raton, FL, 2008. •Leni Akcelrud, Fundamentos da Ciência dos Polímeros, Manole, São Paulo, 2006. •Leslie H. Sperling, Introduction to Physical Polymer Science, 4rt Ed., Wiley-Interscience, Hoboken, 2006. •George Odian, Principles of Polymerization, 4rt Ed., Wiley-Interscience, Hoboken, 2004. •Eloisa B. Mano e L.C. Mendes, Introdução a Polímeros, Edgard Blucher, São Paulo, 2004. •Hans-George Elias, An Introduction to Polymer Science, VCH Publisher, New York, 1997. •Fred W. Billmeyer Jr., Textbook of Polymer Science, 3rd Ed., Wiley-Interscience, New York, 1984. •Mustafa Akay, Introduction to Polymer Science and Technology, 2012, bookboon.com •Robert O. Ebewele, Polymer Science and Technology, CRC Press, Boca Raton, NY, 2000. Feiras Internacionais sobre Material Polimérico • Feira K´, em Dusseldorf (Alemanha) – Trianual, 103 paises participantes, 2600 expositores Feira de Chicago (Estados Unidos)) Trianual Brasilplast , em São Paulo (Brasil) Bianual – Parque Anhembi Nas Feiras há exposições sobre: Matérias-primas, Máquinas de processamento e transformação, Moldes, Equipamentos de Laboratórios e Reciclagem Universidades que implementaram programas de ensino e pesquisa em química de polímeros 1940 - Institut fur Makromolekulare Chemie, Hermann Staudinger, Freiburg. Polymer Research Institute (PRI), nos USA 1941 – Polytechnic Institute of NYU, Herman Mark 1961 – MIT, Richard S. Stein, Amherst 1967 – Case Western Reserve University, Eric Baer 1982 – The University of Southerm Mississipi 1988 - University of Akron No Brasil 1977 – Instituto de Macromolécula Professora Eloisa Mano, (IMA-UFRJ) Código de identificação de polímeros Criado pelo Society of Plastic Industry (SPI), em 1988. PETE em vez de PET, vem de polyethylene terephthalic ester V, em vez de PVC, vem de vinyl • Charles Moore, oceanógrafo americano, do Instituto de Pesquisa Marinha Algalita, em Long Beach, California, em 1997, localizou no nordeste do Oceano Pacífico, entre San Francisco e Hawaii, um enorme detrito constituído de material polimérico flutuando no mar, estimado em 10 milhões de toneladas, área de ~3,4x106 de km2, que fica girando em um imenso redemoinho (gyres). • Estes “gyres” constitui um perigo para as espécies marinhas, devido principalmente à ingestão do plástico. • Em 2010, 192 países produziram 275.106 t/a de lixo plástico, deste total 8 .106 t foram parar no oceano. O Brasil produziu 470.000 t de lixo plástico. (Folha de SP, 13/02/2015) (t – tonelada, t – tempo) • Os maiores produtores de lixo plásticos foram a China e países do sudoeste da Ásia. O lixo plástico cresceu 100 vezes em 40 anos. TED – Technology, Entertainment, Design Tecnologia, Entretenimento e Design • O TED foi fundado em 1984, por : • Richard Saul Warman e Harry Marks • Fundação Sapling (USA) • Objetivos: Disseminar ideias sobre todos os aspectos da ciência e da cultura • Primeira conferência foi realizada em 1990. • Até 2009 era sediada em Monterey, Califórnia • No Google: TED plastic • Ver conferência de Charles Moore • (Interactive transcript – selecionar portugues do Brasil) Quantidade de resíduo plástico anual nos USA: 15.106 t/a Quantidade de resíduo plástico anual no UK: 3.106 t/a Quantidade de resíduo plástico anual no BR: ~ 2.103t/a Motivação para reciclagem de plástico: 1. Plástico reciclado é mais barato. 2. Custo da reciclagem é menor do que a produção primária. 3. Plástico armazena energia, que pode ser recuperado. 4. Alto custo no descarte ao meio ambiente. 5. Legislação e regulamentação governamental da política de reciclagem de plástico. Reciclagem envolve: 1. Tipo de plástico. 2. Coleta de plástico 3. Reciclagem mecânica 4. Reciclagem química 5. Recuperação de energia. Os problemas associados aos materiais poliméricos são: a) descartabilidade muito rápida, b) dificuldade de decomposição no meio ambiente (>100 a), c) relação custo benefício na reciclagem e d) uso de recursos não renováveis, como matéria-prima. • Alternativas viáveis: • - Incorporação de material biodegradável (amido) • - Plásticos fotodegradáveis • Poliolefinas são polímeros que contém apenas átomos de C e H, na cadeia polimérica. • Ex. PE, PP, PS • Na queima gera CO2 e H2O “Spinacé, M.A. da Silva e De Paoli, M.A.,”A tecnologia da reciclagem de polímeros”, Química Nova, 28(1), 65-72, 2005. • Polímeros mais reciclados : PET, PVC, PP e PE • Reciclagem de plástico é menor do que 10%, enquanto que de metais é da ordem de 90%. • Termoplástico mais encontrado no resíduo sólido urbano no Brasil: • PE 34% • PET 18% • PVC 18% • Outros 12% • PP 10% Antes de 1800, já se conheciam vários polímeros naturais como: borracha, algodão, seda, proteínas, celulose, lignina e outros. O primeiro polímero sintético surgiu em 1909, a partir da reação de fenol com formaldeído, a baquelita (Bakelite™), sintetizado por Leo Baekeland. O poliestireno foi o primeiro termoplástico produzido em 1915. O PVC, começou a ser comercializado a partir de 1931. Staudinger, em 1926, introduziu o conceito de polímero linear covalentemente ligada. Este conceito só foi aceito em 1935, no encontro da Faraday Society, na Inglaterra. Wallace Hume Carothers, em 1928, na Du Pont, descobriu o náilon 6,6, por meio da reação de policondensação. Ele introduziu o conceito de funcionalidade em polímeros. (1937 cometeu suicidio) Hermann F. Mark descobriu a natureza semicristalina de polímero, analisando a difração de raios X da celulose. Foi o fundador das revistas de polímeros da American Chemical Society (ACS). Na década de 1960, acreditava-se na plena maturidade em ciência de polímeros. • Na década de 90, surgiram: • - os catalisadores metalocenos • - reciclagem de PE e PET • - Novas técnicas de polimerização, onde se consegue obter o controle da massa molar e do índice de dispersidade da massa molar (ĐM) do polímero • - Técnica de polimerização radicalar controlada: – RAFT - reversible addition-fragmentation chain transfer – NMP – nitroxide mediated radical polymerization – ATRP – atom transfer radical polymerization – AMP – aminoxyl mediated polymerization – A partir de 1960, vários periódicos em polímeros foram introduzidos, 1961 (J.Polym. Eng. Sci.), 1965 (Eur. Polym. J.) 1967 (J Macrom. Sci.) 1968 ( Macromolecules) além das revistas americanas. Material polimérico :Não é correto dizer material plástico, pois o aço inoxidável a 800oC é um material plástico. Polímeros: Natural e sintético 1a. Polímero natural ,pode ser de origem vegetal (celulose, borracha natural etc.) ou biológica (enzimas, ácidos nucleicos, proteínas, peptideos, etc.) 1b. Polímero natural inorgânico (não contém Carbono na cadeia) 2a. Polímero sintético orgânico (contém só átomos de C, H, O,N, halogênio e fósforo, é inerte à biodegradação) 2b. Polímero sintético inorgânico 3. Polímero artificial (semi-sintético) ou natural modificado: por exemplo.Nitrocelulose – reação da celulose com ácido nítrico e Borracha vulcanizada - borracha natural aquecida com enxofre. 4. Polímero sintético modificado ou funcionalizado 5. Polímero organometálico ou híbrido, quando contém átomo de metal, não contém átomo de C na cadeia, mas contém grupos laterais orgânicos. Por ex., polisilanos (-SiR2-)n, polisiloxanos (-Si(CH3)2-O-)ne polifosfazenos (-N=P(Cl2)-)n. • O material polimérico sintético veio a substituir os produtos: metais, vidros, madeira, cerâmica, couro, peles, polímeros naturais e outros. Polímeros quimicamente modificados Jones R.G., et al. , Pure Applied Chemistry, (2015), 87(3), 307-319. Nomenclature and Graphic Representations for chemically modified polymers. • Um polímero pode ser quimicamente modificado em sua cadeia principal (esqueleto), nos grupos laterais e nas extremidades. • Nomenclatura para polímeros quimicamente modificados. • Poli[(acetato de vinila) - mod - (álcool vinílico)] • PVAC parcialmente hidrolizado, • (-CH(OCOCH3) - CH2- - > -CH(OH) - CH2-)n poli[(1-acetoxietileno)/(1-hidroxietileno) • Poli[(A) – mod – (J)] • Representação gráfica: ( - A - > - J -) • Poli[(acrilato de metila) – mod – (ácido acrilico)] • (- CH(COOCH3) - CH2- - > -CH(COOH) - CH2-)n Classificação de material polimérico quanto ao seu uso final • Resina plástica, elastômero ou borracha (1/3 natural e 2/3 sintético), fibras (natural e sintética), revestimento, adesivo, filmes, espumas e tubos. • Uso aproximado de polímeros, em massa: embalagem (37%); construção (23%); elétrica e eletrônica (10%); transporte (9%); móveis (5%); brinquedos (3%); utensílios domésticos (3%); agricultura (2%); médico (2%); esporte (2%) tecidos (1%) e outros (3%). • Fontes de matéria-prima para síntese de polímero orgânico: petróleo (~8%), gás natural, celulose e alcatrão. • Os polímeros sintéticos são mais: econômicos, eficientes, leves, uniformes e abundantes. • Consulte no Google: VOLP – vocabulário ortográfico da língua portuguesa Polímeros: Plásticos, elastômeros e fibras Fibras são polímeros lineares, com alta simetria e alta força intermolecular, apresentando grupos polares em sua estrutura, caracterizada pelo alto módulo, alta resistência à tensão e baixa elongação. Fibra sintética ou natural (sisal, coco, juta,rami,curauá, soja, bagaço de cana). Fibras poliméricas de poliésteres impregnadas com TiO2 protegem contra a passagem da radiação UV. Elastômero ou borracha apresenta estrutura irregular, forças secundárias fracas e cadeia polimérica flexível, são enoveladas e apresenta alta taxa de elongação, contraindo-se ao cessar a tensão. Plástico está entre os extremos da fibra e do elastômero. Por exemplo o polipropileno e a poliamida 6,6 pode ser usada como fibra ou plástico. • Estrutura de cadeia polimérica -C-C-C-C-C- homocadeia -N-C-C-C-C- ou –O-C-C-C-C- heterocadeia Ordem de prioridade dos elementos na cadeia polimérica: O, S, N, P, Si, B, ..... • Na fórmula estrutural de um polímero, as subunidades são dispostas na ordem decrescente da prioridade dos elementos, da esquerda para a direita. • Em polímeros vinilicos, a cabeça é o átomo de C substituído e o átomo de C não substituído é a cauda. • CHR=CH2 ; o C de HR é a cabeça e o C de H2 é a cauda. -CH2-CH2- CH2-CH2- cadeia polimérica ou esqueleto -(CH2)n - homocadeia, pois contém apenas átomos de carbono na cadeia, com a unidade constitucional repetitiva (CRU) -CH2 - , assim o polímero poderia se chamar polimetileno. Mas, o polímero é sintetizado a partir do etileno ou eteno, por isso, em termos da fonte do monômero, temos: etileno, CH2=CH2 e a CRU, ou mero ou o resíduo do monômero é: -CH2-CH2- A fórmula estrutural do polímero é -(CH2-CH2)n-, onde o n é o grau de polimerização ou o número de CRU da cadeia ( em geral é menor do que 100.000). Símbolo recomendado pela IUPAC : χ Abreviatura recomendada: DP (degree of polymerization) DP é o número de meros numa macromolécula, num oligômero, num bloco ou numa cadeia. • Fórmula estrutural de um polímero regular é: E’-(-R-)n-E” onde R é a unidade constitucional repetitiva da cadeia, E’ e E” são os grupos terminais. • - E´- - E” – poli(A), ao modificar E´por X´ e E” por Y´, • - X´- -Y´poli(A) (E´-mod-X`)(E”-mod-Y´)poli(A) Polímero regular é aquele que é descrito por apenas uma espécie de mero ou CRU em um único arranjo sequencial. • Carothers definiu funcionalidade (f) em polímeros. • É o número de ligações covalente ou ligações não covalente que um monômero, uma unidade monomérica, ou um grupo lateral numa macromolécula ou oligômero pode formar com outros reagentes. • Jones R.G. et al.,Pure & Applied Chemistry, 85(2), 463-492, 2013. • Funcionalidade é a capacidade de uma molécula estabelecer conexões ou o número de sítios disponíveis para ligar com outras moléculas. Oligômero, quando n for pequeno, em geral < 50. Pré-polímero, quando n for pequeno e a espécie é susceptível a posterior polimerização. Telequélico, é um pré-polímero capaz de posterior polimerização pelos grupos terminais reativos (E’ e E”). Telômero, quando n for pequeno, E’ e E” forem espécies conhecidas e diferentes de R. Polímero regular de fiada única: E’-(-A-B(R1)-C-D(R2)-)n-E” CRU é : -A-B(R1)-C-D(R2)- Subunidades são: A, B, C e D Subunidades substituídas são: -B(R1)- e -D(R2)- Substituintes da subunidade: R1 e R2 Grupos terminais são: E’ e E” Fórmula química do poli(cloreto de vinila) (PVC), -(-CH2-CH(Cl)-)n- CRU é -CH2-CH(Cl)- Subunidades são: -C- e -C- subunidade substituída: -CH(Cl)- Substituinte da subunidade: Cl Numa cadeia polimérica, a sequência de duas CRU chama-se díade, de três CRU, tríade, de quatro, tetrade, e assim por diante. Polimerização é a reação de conversão de monômeros ou mistura de monômeros em polímeros . nM = -M-M-M-M- Homopolímero A conversão nem sempre é 100%, logo poderá existir monômeros residuais no polímero, cuja quantificação é difícil e que serão liberados lentamente. Exemplo, o cheiro típico no interior de um carro novo. O processo inverso da polimerização é a despolimerização. Se a despolimerização for sequencial teremos o unzipping. Homopolímero, polímero derivado de uma única espécie de monômero. O poli(álcool vinílico) (PVAL) é o único polímero, cuja síntese não é via conversão de monômeros, pois o CH2=CH(OH) não é estável à temperatura ambiente, assim o PVAL é obtido pela hidrólise controlada do poli(acetato de vinila) (PVAC). • OAc - OCOCH3 • A equação química acima se refere à uma metanólise. • A hidrólise seria a reação em presença de NaOH e H2O. • A reação de hidrólise não é completa, ou seja, há grupos acetatos não substituídos. • Para uma substituição de 98,5%, resulta um PVAL de alta massa molar, solúvel em água quente, mas insolúvel em água fria, é semicristalina, dura e facilmente pulverizável. • Para uma substituição de 88%, é solúvel em água à Tamb. • Para uma substituição de 70%, é solúvel apenas numa mistura de álcool e água. Produto sintético e natural usados em preenchimentos das coxas e dos glúteos, apesar da não recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. (Revista Veja, edição 4213, ano 48, no 7, 18/02/2015 • PMMA – poli(metacrilato de metila), erroneamente descrito por polimetilmetacrilato. Uso aprovado pela Anvisa. Em forma de microesferas, fica no corpo para sempre. Volume ideal de 100 mL. • Hidrogel – 98% de água e 2% de preenchedor, é absorvida pelo corpo. Não aprovado pela Anvisa. Pode causar alergias e infecção no corpo. •Ácido hialurônico – produto sintético, aprovado pela Anvisa. É absorvido pelo corpo e pode causar inchaço e inflamação. • Silicone líquido – óleo mineral de uso médico. Não aprovado pela Anvisa. Pode ter impurezas e infeccionar e também movimentar- se pelo corpo, nem sempre é possível retirá-lo. • As injeções podem causar manchas e dor quando se exercitam e, uma vez impregnadas é impossível removê-los. Metathesis – do Grego, significa transposição É uma reação química bimolecular envolvendo a troca de ligações entre as duas espécies químicas na reação. A-B + C-D A-D + C-B Ex. AgNO3 + HCl AgCl + HNO3 Nobel prizes related to polymer science 2005 (Chemistry) Robert Grubbs, Richard Schrock, Yves Chauvin for olefin metathesis. 2002 (Chemistry) John Bennett Fenn, Koichi Tanaka, and Kurt Wüthrich for the development of methods for identification and structure analyses of biological macromolecules. 2000 (Chemistry) Alan G. MacDiarmid, Alan J. Heeger, and Hideki Shirakawa for work on conductive polymers, contributing to the advent of molecular electronics. 1991 (Physics) Pierre-Gilles de Gennes for developing a generalized theory of phase transitions with particular applications to describing ordering and phase transitions in polymers. 1974 (Chemistry) Paul J. Flory for contributions to theoretical polymer chemistry. 1963 (Chemistry) Giulio Natta and Karl Ziegler for contributions in polymer synthesis. (Ziegler-Natta catalysis). 1953 (Chemistry) Hermann Staudinger for contributions to the understanding of macromolecular chemistry Copolímero é um polímero derivado de mais de uma espécie de monômero. Comonômero são os monômeros que formam o copolímero. Copolímero são polímeros obtidos pela polimerização de mais de uma espécie de monômeros, quando estes por si só são homopolimerizáveis. Copolímero pode ser do tipo: estatístico, randômico, alternado, em bloco, grafitizado, periódico e tipo estrela ou radial. • Bipolímero é um copolímero formado por duas espécies diferentes de comonômeros. • Terpolímero – 3 • Quaterpolímero – 4 • O PET (1946/J.R,Whinfiel) e o náilon 6,6 (1938, Du Pont) não são considerados copolímeros, pois não existe homopolímero só de HOCH2CH2OH ou HOOC(-p-C6H4-)COOH, nem de H2N(-CH2-)6NH2 ou HOOC(CH2)4COOH • PA 6,6 CRU (-NH-(CH2)6-NH-CO-(CH2)4)-CO-) • Unidade constitucional repetitiva: -NH-(CH2)6-NH -CO-(CH2)4)-CO- • Conhecem-se mais de 50 monômeros diferentes, mais de 10000 polímeros e mais de 25000 nomes diferentes de polímeros. Os copolímeros são classificados de acordo com a sequência das várias unidades comonoméricas. Copolímero indeterminado: -(-a-/-b-/- ) - a e b são os meros poli(A-co-B) onde A e B são os comonômeros, co em itálico Copolímero alternado: ..ababab... ; poli(A-alt-B) Copolímero estatístico: ..abaabbabbbbaa.. ; poli(A-stat-B) Copolímero randômico: ..aaabaabbabbbab..; poli(A-ran-B) Copolímero periódico: ..abcabcabc..; poli(A-per-B-per-C) copolímero em bloco: .aaaabbbbaaaa..; poliA-block-poliB Copolímero grafitizado ou enxertado: poliA-graft-poliB Quando se conhecem os grupos terminais do copolímero escreve- se: α-X-ω-Y-poli(A-co-B) Exemplos: poli(etileno-ran-(acetato de vinila)) poliestireno-b-polibutadieno-b-poli(metacrilato de metila) poli(butadieno)-graft-poli(estireno) As propriedades dos copolímeros dependem da natureza dos comonômeros, da proporção deles e da sequência deles. cat-M1-P + M1→ (k11) cat-M1-M1-P r1=k11/k12 r2=k22/k12 cat-M1-P + M2 → (k12) cat-M2-M1-P ri ,razão de reatividade do monômero cat-M2-P + M1 → (k21) cat-M1-M2-P cat-M2-P + M2 → (k22) cat-M2-M2-P k11 e k22 são as taxas de propagação dos monômeros M1 e M2, respectivamente. k12 e k21 são as constantes da taxa de polimerização cruzada. r1 x r2 , em geral, varia de 0 a 1. r1xr2=1, a copolimerização é randômica. r1xr2 → 0, tendências a alternância Poliestireno-bloco-polibutadieno-bloco-poliestireno PS-b-BR-b-PS -(-CH2-CH(C6H5)l-(-CH=CHCH2CH2-)m-(-CH2-CH(C6H5)-)n- Exercícios (1) 1. Faça um resumo de uma página da palestra de Charles Moore. 2. Considere o polímero PVAC, e responda as seguintes questões: a) Qual é a estrutura do polímero? b) Qual é a estrutura do monômero? c) Qual é a estrutura do mero? d) Quais são os subunidades da CRU? e) Quais as subunidades substituidas? f) Quais são os substituintes da subunidade substituida? g) Quais são os substituintes? h) Quais são os grupos terminais? i) Qual é o nome segundo a fonte? j) Qual é nome segundo a estrutura da CRU? k) Qual é a cabeça e a cauda da CRU?
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