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aula 09

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02/04/2016 Exercício
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=2061&turma=465131&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeitura=und… 1/3
"Em  certo  sentido,  a  especificidade  da  África  Atlântica  decorre  de  seu  contato  tardio  com  os  europeus.  Tal
regionalização originou­se da expansão ultramarina européia, em áreas compreendidas entre a Alta Guiné ­ ou mais
precisamente, Senegâmbia ­ e Angola." 
(Del Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, COM EXCEÇÃO DE:
Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar:
Em meados do  século XVIII  a  região do Golfo  da Guiné,  na África Ocidental,  estava  sendo  sacudida pelo  intenso
movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam
uma  após  a  outra  nas mãos  dos  governantes  daomeanos.  Motivados  pelo  aumento  do  comércio  negreiro  com  o
Atlântico  e  pelo  enfraquecimento  de  outros  reinos  da  região,  como Oyo,  a  expansão militar­comercial  do  Daomé
mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a outros elementos, a redefinição
dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. De acordo com parte da historiografia especializada1 na
história da região seria neste momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em
comum entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área florestal do Golfo
da  Guiné,  que  se  estende  da  margem  leste  do  rio  Ogum  até  a  margem  oeste  do  rio  Níger,  como  as  práticas
materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de organização política, social e lingüística, à legitimação de
dinastias, às tradições históricas ou cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos
da  área.  Porém,  o  ato  de  se  reconhecer  e  serem  reconhecidos  como  iorubás,  passou  a  ser  uma  ação  percebida
somente a partir do  final do século XVIII. Ao  longo do século XIX, a presença britânica ­ comercial, missionária e
política ­ na região acabou por potencializar tal referência. Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a
e  b)  a  relação  com  as  sociedades  islamizadas  da  região  das  savanas  como  os  haússas  ou  as  de  Kanem­Bornu,
poderia também ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás ­ Anderson Oliva) 
Podemos afirmar que:
 
CEL0511_EX_A9_201410100561     » 00:39  de 50 min.   Lupa  
Aluno: LUIS SERGIO DA SILVA MELLO Matrícula: 201410100561
Disciplina: CEL0511 ­ HIST.ÁFRICA PRÉ­COL.  Período Acad.: 2015.4 EAD (G) / EX
Prezado (a) Aluno(a),
Você  fará  agora  seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO!  Lembre­se  que  este  exercício  é  opcional, mas  não  valerá  ponto  para  sua  avaliação.  O
mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3).
Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado
na sua AV e AVS.
1.
apesar da busca do ouro não ser a única razão para a expansão portuguesa em África, os portugueses
obtiveram vantagens comerciais ao desviar o comércio transaariano de ouro através das feitorias de Arguim e
da região da Senegâmbia;
 
a expansão da cultura da cana­de­açúcar, sob regime de plantation no interior das terras africanas, tornou
possível o financiamento das expedições marítimas em direção às Índias;
as freqüentes viagens das caravelas pelo litoral e a construção das feitorias viabilizaram o comércio de
escravos em costas africanas, o que tornou esta atividade uma fonte de financiamento da expansão lusa em
direção ao sul do continente;
a exploração do tráfico negreiro no litoral africano pelos portugueses foi viabilizado graças ao envolvimento de
chefes tribais que forneciam os cativos em troca de mercadorias.
 
as bulas papais Dum diversas (1452), Romanus Pontifex (1455), Inter caetera (1456) apoiaram a exploração
marítima portuguesa no litoral africano e conferiram legitimidade religiosa ao domínio dos povos que viviam
fora da cristandade;
 Gabarito Comentado
2.
  Acabou por intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano.
Foi pacífica, com o estabelecimento de relações comerciais e através da conversão religiosa de líderes
africanos.
Foi marcada pela imediata submissão dos povos africanos que viviam na costa do continente.
Foi motivada, principalmente, pelo interesse no comércio de cativos para as Américas.
Não teve nenhum impedimento, por parte dos africanos, para o acesso às minas de ouro e outras riquezas
cobiçadas.
3.
 
02/04/2016 Exercício
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=2061&turma=465131&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeitura=und… 2/3
(...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de pesquisa. Por outro lado, sua
importância  (...)  prende­se  ao  fato  de  que  ele  ajuda  a  concretizar  não  só  a  idéia  de  unidade  histórica  como  o
dinamismo  cultural  do  continente  africano,  apresentando  intercâmbios  entre  diversas  organizações  políticas  de
complexidade e extensão variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis,
ao mesmo  tempo  em  que  superam  a  idéia  da  homogeneização  da  África  subsaariana  (...).  Apontam,  também,  a
articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par dicotômico constante na história da humanidade. Nota: cindido =
separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula, visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo
Negro, 2005, p. 42 e 44)
Segundo a autora, o estudo sobre os  intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e complexo, deixa à
mostra as raízes
Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a explorar as costas da
África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos:
"Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. Mas o escravo doméstico
africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam
os próprios cidadãos, membros da comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que
saíam eram de outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, terceira
geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a demanda negeira, o processo se
degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e setembro de 1996) 
A leitura do texto permite compreender que:
  As identidades africanas foram transformadas pela presença dos árabes, em que grupos diversos buscavamem sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados aos califas do norte e seu sistema escravista.
As identidades africanas ficaram inalteradas pela presença dos europeus, em que grupos diversos e espalhados
em suas tribos eram pouco impactados pela presença européia.
As identidades africanas foram pouco afetadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa.
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de se integrar aos novos colonizadores, buscando melhores posições sociais.
 
As identidades africanas foram transformadas pela presença dos europeus, em que grupos diversos buscavam
em sua tradição ancestral formas de resistir a senhores aliados a eurpeus e aosmercadores da costa.
 Gabarito Comentado
4.
da existência de uma África branca com características mais próximas das ocidentais e uma África negra,
separadas pelo deserto do Saara.
dos diferentes tipos de escravidão desenvolvidos no continente africano a partir do empobrecimento das
classes de mercadores no século XIV.
da ideia de que, antes da chegada dos portugueses, existia na África povos que viviam em ¿tribos¿ ou ¿etnias¿
em estágio Cultural civilizado.
 
das justificativas para a arbitrariedade e opressão presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e
africanos desde o século XV.
 
do movimento político­ideológico do pan­africanismo, cujos desdobramentos fazem­se ainda presentes em
todos países do continente africano.
 Gabarito Comentado
5.
  Ingleses, que estabeleceram feitorias nas costas de Serra Leoa em 1433.
Espanhóis, que ocuparam as Ilhas Canárias e Cabo Verde em 1419.
  Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415.
Genoveses, que construíram fortalezas nas costas da Eritréia, em 1405.
Franceses, que estabeleceram entrepostos comerciais no Senegal em 1406.
6.
 
a prática da escravidão foi iniciada somente com a chegada dos europeus no continente africano, que
utilizavam os africanos como mão­de­obra barata.
a escravidão sempre era feita dentro das próprias sociedades, com pessoas escravizando membros da própria
família como forma de enriquecimento.
com a chegada dos europeus ao continente africano, a demanda por escravos decresceu devido aos
argumentos religiosos utilizados pelos invasores contra a escravidão.
A escravidão nunca foi um fator socioeconômico preponderante nas sociedades africanas, que praticamente
não utilizavam esse sistema de trabalho.
 
embora a escravidão já existisse, a chegada dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na
África, principalmente com a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América.
02/04/2016 Exercício
http://estacio.webaula.com.br/salaframe.asp?curso=2061&turma=465131&CodProgramaTurma=0&CodModuloDeCursos=0&AcessoSomenteLeitura=und… 3/3
 FINALIZAR AVALIANDO O APRENDIZADO 
Legenda:      Questão não respondida     Questão não gravada     Questão gravada
Exercício inciado em 02/04/2016 18:37:22.

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