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TEXTO.JUS NURT EMPREGO DE MINÚSCULAS E MAIÚSCULAS O novo A c o r d o Ortográfico trouxe mo- dificações quanto ao uso de mi- núsculas e maiús- culas. a) ordinariamente, os vocábulos da língua no uso corrente; e) as expressões de tratamento e de reverência: senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, juiz de direito, magnífico reitor. TEXTO.JUS Núcleo de Revisão Textual Edição 9, dezembro/2010 I – Grafa-se com minúscula: Nota: Antes da reforma de 1990, na designação de regiões, os nomes dos pontos cardeais eram grafados com inicial maiúscula. Nota: Antes da reforma de 1990, adjetivos, pronomes – bem como expressões de tratamento e de reverência – eram escritos com letra maiúscula. O emprego das letras iniciais minúsculas e maiúsculas decorre de regras convencionais e, mui- tas vezes, arbitrárias. Com a en- trada em vigor, em 2009, do no- vo Acordo, houve alteração no emprego de maiúsculas e mi- núsculas, de modo que vale re- gistrar as novas regras e, ao mesmo, fazer algumas anota- ções pertinentes sobre elas. A título de exemplo, releva men- cionar que, no Acordo anterior, de 1971, o vocábulo carnaval, por se tratar de festa pagã, era escrito com inicial minúscula; e, no Acordo atual, de 1990, esse vocábulo passou a ser escrito com inicial maiúscula. Para auxiliar o usuário da Língua, seguem as orientações abaixo, que têm como referência a Base XIX do Acordo de 1990. b) os nomes dos dias, dos me- ses, das estações do ano: sábado, janeiro, inverno; c) os substantivos fulano, sicrano, beltrano, empregados para designar indivíduo inde- terminado; d) os pontos cardeais, exceto quando abreviados: norte, sul, SW – sudoeste, NE – nordeste, E – leste, W – oeste; TEXTO.JUS NURT a) os nomes comuns quando personificados ou individuados: Moramos na Capital do País (=Brasília); b) os nomes de pessoas e de lugares reais ou fictícios, bem como de seres mitológicos: Pedro Marques, Branca de Neve, D. Quixote, Maputo, Rio de Janeiro, Adamastor, Netuno; TEXTO.JUS Núcleo de Revisão Textual Edição 9, dezembro/2010 Nota: Na verdade, essa regra pode ser generalizada para os substantivos próprios de qualquer espécie, como antro- pônimos, topônimos, patroní- micos, cognomes, alcunhas, tribos, castas, designações de comunidades religiosas ou científicas, termos da astro- nomia e da mitologia etc. d) os nomes de festas e festivi- dades, inclusive as pagãs e populares: Natal, Páscoa, Carnaval, Quaresma, Todos os Santos, Sexta-Feira da Paixão, Quarta-Feira de Cinzas; II – Grafa-se com maiúscula: Nota: Com essa nova orien- tação, a determinação oficial revogou antigo dispositivo arbi- trário e sem sentido, a saber: as festas pagãs e populares – carnaval, por exemplo – tinham de ser escritas com minúscula; ao passo que as festas religi- osas, com maiúscula – Natal, por exemplo. Nota: Quando designam dire- ção ou limite geográfico, os no- mes dos pontos cardeais são grafados com inicial minús- cula. e) os títulos de periódicos: O Estado de São Paulo, Correio Braziliense; f) os pontos cardeais ou equivalentes, quando empre- gados de maneira absoluta: Nordeste, por nordeste do Bra- sil, Norte, por norte de Portu- gal, Meio-Dia, pelo sul da Fran- ça ou de outros países, Oci- dente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático; c) os nomes que designam instituições, como repartições, agremiações, corporações: Insti- tuto de Pensões e Aposentado- rias da Previdência Social, Minis- tério das Relações Exteriores, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Presi- dência da República, Correge- doria-Geral da Justiça; Nota: Como se vê nos exem- plos, as palavras monossilábi- cas (artigo, conjunção, preposi- ção) que se encontram no inte- rior dos nomes de obras são escritas com letra minúscula. TEXTO.JUS NURT g) siglas, símbolos ou abrevia- turas, que podem ser grafados também com a letra final ou todo o conjunto em maiúsculo: FAO, NATO, ONU, H2O, V.Exª, UnB. TEXTO.JUS Núcleo de Revisão Textual Edição 9, dezembro/2010 Nota: As siglas são pluralizadas com o acréscimo, ao final, de s minúsculo e são grafadas, em regra, sem ponto e com todo o conjunto em maiúsculas por se tratar de iniciais de nomes próprios. b) os nomes sagrados: santa Filomena ou Santa Filomena; c) os nomes que designam do- mínios do saber, cursos e disci- plinas: português ou Português; direito ou Direito; línguas e lite- raturas modernas ou Línguas e Literaturas Modernas; d) palavras usadas em contex- to de reverência, hierarquia ou cortesia, bem como em início de versos, em categorizadores de logradouros públicos, de templos, de edifícios: bloco D ou Bloco D, palácio da Justiça ou Palácio da Justiça, rua ou Rua da Liberdade, largo ou Largo dos Leões, igreja ou Igre- ja do Bonfim, edifício ou Edifí- cio Azevedo Cunha. III – Grafa-se, facultativamente, com maiúscula ou minúscula: Nota: As disposições sobre os usos de minúsculas ou maiúsculas não obstam a que obras especializadas obser- vem regras próprias, proveni- entes de códigos ou norma- l i z a ç õ e s e s p e c í f i c a s (antropologia, geologia, botâ- nica, zoologia etc.), advindas de entidades científicas ou normalizadoras reconhecidas internacionalmente. a) os vocábulos que constituem o nome de livros, à exceção do primeiro elemento e dos nomes próprios nele contidos, que se- rão grafados sempre com a le- tra inicial maiúscula: Menino de engenho ou Menino de Enge- nho, A mão e a luva ou A Mão e a Luva, Memórias Póstumas de Brás Cubas ou Memórias póstu- mas de Brás Cubas;
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