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Direito Processual Civil I - Capacidade Processual e Capacidade Postulatória

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Direito Processual Civil I
1. CAPACIDADE PROCESSUAL
Capacidade para postular em juízo, ou simplesmente capacidade processual, é prevista na norma do Art. 70, NCPC, que determina toda a pessoa no exercício de seus direitos civis deter capacidade para estar em juízo, sem a necessidade de assistência ou representação.
Isso indica necessidade de total capacidade civil para haver capacidade processual.
Já segundo norma do Art. 71, NCPC, como mecanismo de integração daqueles não capazes temos que os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
Há, ainda, casos em que se apresente a necessidade de nomeação, pelo juiz, de um curador especial, conforme norma do Art. 72, NCPC, sendo essa exercida exclusivamente pela Defensoria Pública, conforme norma do Art. 72, parágrafo único, NCPC.
1.1. CAPACIDADE PROCESSUAL DOS CÔNJUGES
Os cônjuges, e aqueles em união estável, possuem, além da capacidade processual comum, regras específicas a serem observadas.
Conforme norma do Art. 73, NCPC, o cônjuge que vise propor ação versada em direito real imobiliário somente poderá fazê-la mediante consentimento do outro, à exceção daqueles casados sob o regime de separação absoluta de bens.
O consentimento do outro cônjuge, quando negado sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-lo, poderá ser suprido judicialmente conforme norma do Art. 74, NCPC.
O não suprimento desse consentimento pelo juiz quando necessário invalidará o processo.
1.2. CONSEQUÊNCIAS DA INCAPACIDADE PROCESSUAL
Como consequência da incapacidade processual, a qual mantém o processo em estado de vício, o juiz, segundo norma do Art. 76, NCPC, deverá suspender o processo e designar prazo razoável para que o vício seja sanado.
Em não ocorrendo correção do defeito processual podem ocorrer as seguintes consequências:
- segundo norma do Art. 76, §1°, NCPC, em ocorrendo na instância originária do processo:
- extinção do processo, se o vício for do autor;
- consideração do réu como revel, se o vício for deste;
- exclusão ou consideração como revel do terceiro, dependendo do polo em que se encontre;
- segundo norma do Art. 76, §2°, NCPC, em ocorrendo durante fase recursal:
- não conhecimento do recurso pelo relator, caso o vício seja do recorrente;
- retirará o clamor do recorrido, se o vício for deste.
2. CAPACIDADE POSTULATÓRIA
Capacidade postulatória é a competência para prática de atos do processo, que conferida aos advogados e membros do Ministério Público e Defensoria.
Segundo norma do Art. 133, CRFB, e Art. 1°, Lei 8.906/94, Estatuto da Advocacia e da OAB, são atividades privativas da advocacia a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos ajuizados especiais.
Todo aquele com capacidade processual requer, segundo norma do Art. 103, NCPC, representação por advogado regularmente inscrito na OAB, à exceção daqueles com habilitação legal.
Ao advogar em causa própria, o advogado deverá observar o exposto na norma do Art. 106, NCPC.
George F Richardson
2016

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