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Apostila Prática Farmacotécnica

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMULÁRIO PRÁTICO DE FARMACOTÉCNICA 
 
1º Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
Claudio Moreira de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aracaju 
 
 
2014 
 
 
 
 2 
Prefácio 
 
A finalidade da disciplina de Farmacotécnica é oferecer aos alunos 
conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento e manipulação de 
medicamentos. Deste modo, a realização das aulas práticas é de suma 
importância, daí a necessidade da elaboração deste material didático. No 
entanto, a intenção não é substituir a consultas a livros-texto ou qualquer outra 
bibliografia de referência, mas sim, orientar os alunos no decorrer das práticas. 
Ë importante lembrar que em Farmacotécnica as possibilidade e variações na 
manipulação são inúmeras, sendo relativamente comum encontrar técnicas 
distintas para a elaboração de um mesmo produto farmacêutico. 
 
 
O presente formulário prático de Farmacotécnica foi elaborado com a 
finalidade de orientar os alunos da disciplina durante as aulas práticas, 
apresentando conhecimentos básicos de desenvolvimento e manipulação de 
formulações farmacêuticas. 
 
 
Nas páginas iniciais apresentam-se algumas considerações gerais, tais 
como a vidraria mais usada na manipulação e uso de balanças. Em seguida, 
relacionam-se algumas fórmulas importantes para um Curso de 
Farmacotécnica, em nível de graduação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
SUMÁRIO 
 
CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS ........................................................................ 6 
1.1. Instrumentos e Equipamentos ............................................................................ 6 
1.2. Uso de balanças .............................................................................................. 10 
2.0 Uso do Material graduado ............................................................................... 12 
3.0 Apresentação das preparações ......................................................................... 13 
FORMULAÇÕES ................................................................................................... 14 
4.1. Soluções ........................................................................................................... 15 
4.1.1. Preparação de álcool etílico em diversas graduações. ................................ 15 
4.1.2. Solução de Ácido bórico (água boricada) .................................................... 16 
4.1.3. Solução alcoólica de iodo (tintura fraca)..................................................... 17 
4.1.4. Álcool iodado ................................................................................................ 17 
4.1.5. Solução antimicótica .................................................................................... 18 
4.1.6. Álcool canforado .......................................................................................... 18 
4.1.7. Água oxigenada ............................................................................................ 19 
4.1.8. Líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) ........................ 19 
4.1.9. Solução de dipirona ...................................................................................... 20 
4.1.10. Solução de timerosal .................................................................................. 20 
4.1.11. Errino isotônico .......................................................................................... 21 
4.1.12. Emoliente de cerúmen ................................................................................ 21 
4.1.13. Antisséptico bucal ....................................................................................... 22 
4.1.14 Solução de merbromino (mercurocromo) ................................................... 22 
4.1.15. Água fenicada ............................................................................................. 23 
4.1.16. Solução de hipossulfito de sódio ................................................................ 23 
4.1.17. Gel redutor ................................................................................................. 24 
4.1.18. Sabonete líquido ......................................................................................... 24 
4.1.19. Água sedativa (solução amoniacal canforada) .......................................... 25 
4.1.20. Álcool canforado ........................................................................................ 25 
4.1.21. Água purgativa (água de SELTZ) ............................................................... 25 
4.2 XAROPES ......................................................................................................... 26 
4.2.1. Xarope simples ............................................................................................. 26 
4.2.2. Xarope de iodeto de potássio ....................................................................... 26 
4.2.3. Xarope de iodeto ferroso .............................................................................. 27 
4.3 Suspensões ........................................................................................................ 27 
4.3.1. Suspensão de carbonato de cálcio ............................................................... 28 
4.3.2. Suspensão de hidróxido de alumínio ............................................................ 28 
4.4. Emulsões .......................................................................................................... 29 
4.4.1. Base cremosa ................................................................................................ 29 
4.4.2. Creme não iônico ......................................................................................... 30 
4.4.3. Loção cremosa hidratante ............................................................................ 30 
4.5. Formas Farmacêuticas sólidas ....................................................................... 37 
4.5.1. Pós ................................................................................................................ 37 
4.5.1.1. Talco antisséptico e desodorante .............................................................. 37 
4.5.1.2. Pó antisséptico ........................................................................................... 38 
4.5.1.3. Talco mentolado ........................................................................................ 38 
 4 
4.5.1.4. Prática de propriedade de escoamento e avaliação da compressibilidade 
dos pós e granulados. ............................................................................................. 38 
4.5.2. Granulados ................................................................................................... 38 
4.5.2.1. Granulado de dipirona .............................................................................. 39 
4.5.2.2. Granulado de cafeína efervescente ........................................................... 39 
4.5.2.3. Granulado efervescente ............................................................................. 40 
4.5.3. Cápsulas ....................................................................................................... 40 
4.5.3.1. Cápsulas para emagrecimento natural ..................................................... 41 
4.5.3.2. Cápsula inerte ........................................................................................... 41 
4.5.3.3. Cápsula de ácido fólico 5 mg .................................................................... 42 
4.5.4. Comprimidos ................................................................................................ 42 
4.5.4.1 Placebo....................................................................................................... 43 
4.5.4.2. Caracterização do granulado e comprimidos ........................................... 43 
4.5.4.3. Comprimido de dipirona (500mg) ............................................................. 44 
4.5.4.4. Comprimido de dipirona ........................................................................... 44 
4.6. Formas farmacêuticas plásticas ...................................................................... 31 
4.6.1. Pomada branca ............................................................................................ 31 
4.6.2. Pomada de óxido de zinco ............................................................................ 31 
4.6.3. Pomada de nitrofurazona ............................................................................. 32 
4.6.4. Pasta d’água ................................................................................................. 32 
4.6.5. Creme salicilado com uréia .......................................................................... 33 
4.6.6. Diadermina ................................................................................................... 33 
5.6.7. Pasta de Lassar ............................................................................................ 34 
4.6.8. Glicerato de amido ....................................................................................... 34 
4.6.9. Pomada hidrófila .......................................................................................... 35 
4.7. Supositórios ..................................................................................................... 35 
4.7.1. Supositório de glicerina ............................................................................... 36 
4.7.2. supositório de glicerina ................................................................................ 36 
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A liberdade começa no coração da gente. Cada pessoa se libertando de 
preconceitos. Que diferença faz a cor da pele? A raça? A pátria e origem? A 
religião? ideais e ideais? Todo mundo é gente no meio da gente. 
Dizer negro, índio, amarelo ou branco, é sempre uma honra. Como é honra 
dizer : Eu creio em Deus e creio em quem não crê! Porque todos, venham de 
onde vierem, de raças indígenas, africanas, européias, asiáticas, somos todos 
um só coração sob a pele de muitas cores. Somos todos humanos. Irmãos e 
irmãs com o mesmo sangue vermelho que corre nas veias do Filho de Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
Considerações teóricas 
 
1.1. Instrumentos e Equipamentos 
 
Entre os principais instrumentos e equipamentos utilizados na 
Farmacotécnica podem ser destacados: 
 
 
a- Balança - 
 A balança analítica será empregada em casos de alta precisão, ao 
trabalhar-se com princípios ativos muito potentes e que, portanto, participam 
em pequenas quantidades na fórmula. Os excipientes poderão ser pesados em 
balanças granatária de dois pratos, ou, balança de precisão, que admitem erros 
de pesagem maiores, porém não significativos em relação à composição final 
do produto. 
 
 Compostos corrosivos como iodo serão necessariamente tomados com 
espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidro relógio, evitando o contato 
com materiais metálicos. 
 
b- Béquer – 
 
 Utilizado para dissolução ou preparação de soluções à quente, devendo 
ser protegido do fogo direto pelo uso, por exemplo, da tela de amianto ou 
aquecimento em banho Maria. Não deve ser empregado para medidas de 
volumes. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e fundo 
do béquer, pois este poderá ser quebrado. Dissoluções a frio deverão ser 
efetuadas no copo graduado ou cálice. 
 
 
 
 
 
 7 
c- Cálice e copo graduado – (quando de volume maior que 60 ml) 
 
 Utilizados nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos 
ou não, na preparação de formulações liquidas com dissolução a frio e auxílo 
de bastão de vidro. Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica 
e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do 
bastão de vidro. O cálice, de menor capacidade, é graduado em 0,1 ml, 
espaçando-se a graduação à medida que a sua capacidade aumenta. Deverá 
ser utilizado, ainda, no acerto do volume final da preparação. 
 
d- Almofariz – 
 
 Utilizado no processo de pulverização e trituração de drogas vegetais, 
sais e outros pós de grande volume. Podem ser de ferro, bronze, mármore ou 
porcelana. Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são comumente 
denominados de GRAL. A contusão e a trituração dos sólidos é obtida pelo 
atrito com o pistilo ou pilão, instrumento que acompanha o almofariz, cuja 
extremidade, apresenta forma convexa mas aplanada de modo a permitir boa 
superfície de contato com o fundo do almofariz. 
 
e- Gral de vidro e porcelana 
 
 Usado na trituração de pequena quantidade de pós, na mistura de pós já 
triturado e na formulação de suspensões, emulsões e pomadas. Sendo que, no 
gral de porcelana não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e 
essências, pois estas impregnam a porcelana. No caso destas substâncias e 
similares, usa-se o gral de vidro. 
 
 
 
 
 
 
 8 
f- Cápsula de porcelana – 
 
 Empregada para a fusão de materiais sólidos e ceras. Apresenta 
paredes finas que não resistem ao atrito, não devendo ser utilizada na 
preparação de fórmulas farmacêuticas. 
 
g- Espátula – 
 
 Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve apresentar 
cabo de madeira e lâmina longa, flexível e de aço inoxidável. É de uso 
imprescindível na manipulação farmacêutica. Nas preparações que envolvem 
substâncias corrosivas, como o iodo metálico, serão usadas espátulas de osso, 
vidro ou plástico. 
 
h- Funil de vidro - 
 
 Auxiliar nas operações envolvendo líquidos, no enchimento de frascos e 
como suporte para papel de filtro. Deve ser sempre usado apoiado em anel de 
ferro apropriado, preso em suporte adequado e nuca apoiado sobre o frasco de 
acondicionamento. 
 
i- Pedra de mármore e placa de vidro 
 
 Apresentam superfície lisa que facilita a incorporação de pós a cremes, 
pomadas ou vaselina sólida, por exemplo. Através da espatulação, com 
movimentos circulares da espátula, misturam-se até a perfeita distribuição e 
homogeneização quantidades crescentes de creme e pós. 
 
 
 
 
 
 
 9 
j- Pipeta 
 
 Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija 
precisão e exatidão rigorosas. Deverá ser evitado seu uso em contato com 
líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialmente, extratos 
vegetais, pois estes últimos podem ser resinosos e impregnarem as paredes da 
pipeta dificultando sua limpeza. Estes líquidos deverão ser medidos em cálices 
e copos graduados ou preferencialmente pesados com auxílio de béquer. A 
pipeta nunca deve ser esvaziada por sobro, a menos que tenha sido aferida 
para tal. 
 
l- Proveta 
 
 Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As provetas 
apresentam capacidade que variam de 10 a 2000 ml ou mais. São mais exatas 
que os copos graduados. As de menor capacidade são graduadas em 0,1 ml, 
espaçando-se a graduação a medida que a sua capacidade aumenta. 
 
m- Tamis 
 
 Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são 
constituídospor aro, em geral de metal, de diâmetro variável, tendo cerca de 8 
cm de altura, com uma das extremidades fechada por tecido ou metal. Este 
tecido permite, em função da abertura de suas malhas, padronizar, a 
separação das partículas conforme os seus diâmetros. Os tecidos usados na 
fabricação de tamises podem ser de latão, aço inoxidável, seda, crina ou fibras 
sintéticas. 
 O principal objetivo da tamisação é o de homogeneizar o tamanho das 
partículas, se necessário, medi-las e classifica-las quanto ao grau de 
tenuidade. 
 A Farmacopéia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração 
dos diversos tamises e a correspondente classificação dos pós. 
 
 10 
1.2. Uso de balanças 
 
1.2.1. Operação de pesagem 
 
A manipulação de um determinado medicamento tem inicio na correta 
pesagem das matérias-primas constituintes da fórmula. Se a operação não for 
conduzida de modo correto, o produto final estará, condenado. 
 
 A pesagem das matérias-primas exige, além de muita atenção, um 
conhecimento adequado da balança a ser utilizada, que deve ser de 
capacidade compatível com a quantidade a ser pesada. 
 
 Existem, basicamente 2 tipos de balança: as mecânicas e as digitais. 
Ambos possuem precisão adequada para uso na manipulação de 
medicamentos. Porém, as balanças digitais são de mais fácil operação, sendo, 
entretanto, mais caras. 
 
1.2.2. Pesagem em balança mecânica de dois pratos 
 
1. Verificar se os pratos estão limpos. 
2. Verificar o zero e ajusta-lo, se necessário. Verificar a sensibilidade. 
3. Usar papel de tamanho suficiente para conter todo o material a pesar. 
4. Colocar papéis de peso igual em ambos os pratos. 
5. Colocar os pesos do lado esquerdo (os canhotos farão o contrário) 
6. Segurar o recipiente com a mão esquerda e com a espátula transferir o 
material do recipiente para o papel na balança. 
7. A transferência é feita com a balança travada. 
8. Destravar a balança depois de cada adição e verificar o peso. 
9. Se o peso ultrapassar o desejado, retirar aos poucos o excesso com a 
espátula, repetindo a verificação após cada retirada. 
10. Recolocar os pesos na gaveta ou caixa. 
11. Remover os papéis da balança. 
 
 11 
Observações: 
- repetir a operação a cada substância a pesar. 
- Nunca pesar várias substâncias no mesmo papel 
- Limpar imediatamente a balança ou mesa se cair sobre a mesma 
qualquer porção da substância pesada que, neste caso não deve 
ser reaproveitada. 
- Verificar os rótulos da substância pesada antes e depois da 
operação. 
 
1.2.3. Pesagem em balança digital 
 
 Conecte a balança na rede elétrica, verificando a sua voltagem 
 Ligue a balança 
 Zerar a balança, utilizando o botão “TARA” 
 Coloque no prato da balança, que deve estar limpo, o papel ou 
recipiente para pesagem 
 Zere a balança 
 Adicionar a matéria-prima até atingir valor desejado 
 Desligue a balança e limpe-a, se necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
 
2.0 Uso do Material graduado 
 
1. Escolher o menor tamanho disponível que contenha o volume 
2. examinar a vidraria para verificar se está limpo e seco. 
3. Segurar o material próximo à base, com a mão esquerda. 
4. com o dedo mínimo da mão direita, retirar a tampa do frasco que contém 
o líquido a medir. 
5. com a mão direita, ainda sustentando a tampa, segurar o frasco com o 
rótulo voltado para o côncavo da mão. 
6. trazer o copo, proveta etc.., ao nível dos olhos e derramar 
cuidadosamente o líquido, até a marca desejada. Após coloca-lo sobre a 
superfície da mesa ou bancada e verificar o menisco. 
7. recolocar o frasco na mesa, repor a tampa e reler o rótulo do frasco para 
maior segurança. Nunca deixar frascos destampados e tampas 
abandonadas sobre a mesa. 
8. reler o rótulo 
9. derramar o conteúdo do material graduado no recipiente definitivo. 
10. limpar o material graduado logo após usa-lo. 
 
Obs: nunca deixar espátulas ou vidraria suja próxima à balança ou material 
graduado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
3.0. Apresentação das preparações 
 
 A apresentação final das preparações farmacêuticas é de fundamental 
importância, tanto do ponto de vista técnico, quanto estético, abrangendo: 
 
 Acondicionamento: cabe ao profissional farmacêutico a escolha 
adequada do material de acondicionamento, levando em consideração os 
aspectos técnico e econômico. Ressalta-se que o mesmo deve proteger o 
medicamento dos agentes externos, não modificando sua composição, quer 
retirando ou cedendo elementos ao seu conteúdo. Por outro lado, deve ser de 
baixo custo, resistente para facilitar o transporte e armazenamento. 
 O material de acondicionamento deve ser previamente lavada com água 
potável e tratada (osmose ou destilada), apresentar-se seco no momento do 
uso. 
 Após o envase, o medicamento deve ser rotulado. 
 Há quatro tipos de rótulo: 
 Tarja vermelha- para preparação de uso externo : uso 
tópico, oftálmico, retal, vaginal, etc. 
 Tarja verde: para preparação de uso interno : uso oral 
 Tarja preta ou vermelha- para matérias-primas e para 
identificar o medicamento quando ainda em preparação 
 Tarja branca ou sem tarja: uso interno ou externo. 
 
No conteúdo do rótulo deve estar discriminada a fórmula da preparação, caso 
seja magistral, ou a indicação bibliográfica quando se tratar de fórmula oficial. 
 
Devem constar, ainda no rótulo, o nome do paciente, data do preparo e 
validade, posologia, modo de usar (quando não acompanhada de bula) e nome 
do farmacêutico responsável pela preparação. 
 
 
 14 
 
SISTEMA DE MEDIDAS E INTERCONVERSÕES 
 
Sistema métrico de pesos 
 
 
0,001 Kilograma (Kg) 1 grama 
0,01 hectograma (hg) 1 grama 
0,1 decagrama (dkg) 1 grama 
10 decigrama (dg) 1 grama 
100 centigrama (cg) 1 grama 
1000 miligrama (mg) 1 grama 
1.000.000 micrograma (mcg) ou (g) 1 grama 
1.000.000.000 nanograma (ng) 1 grama 
 
Interconversões (mais comuns) 
 
G p/ mg = multiplique por 1000 
Ex: 0,1 g = 100 mg 
 
Mg p/ g = multiplique por 1000 
Ex: 1 mg = 1000 g 
 
G p/ g = multiplique por 1000000 
Ex: 1 g = 1 000000 g 
 
g p/ mg = divida por 1000 
 
ex: 250 mcg = 0,25 mg 
 
 
Exemplo de formulação 
 
Piridoxina.................................60,0 mg 
Cistina.....................................200,0 mg 
Vitamina B12........................100,0 mcg 
Biotina .......................................0,2 mg 
Vitamina A.............................25000 UI 
 
Vit B12 diluição 1:100 
Biotina diluição 1:10 
Vit A 
500.000 UI de Vit A corresponde 1 g 
 
 
 15 
 
 
Formulações 
 
4.1. Soluções 
 
 São misturas química e fisicamente homogêneas, de duas ou mais 
substâncias. As soluções farmacêuticas são formulações líquidas obtidas a 
partir da dissolução do soluto em solvente. Quando a dissolução é total, 
originando um sistema homogêneo com partículas de diâmetro menor ou igual 
a 0,001 micra, temos uma solução verdadeira. Quando a dissolução é parcial e 
a porção insolúvel pode ser desprezada, sem prejuízo para a preparação, diz 
que a solução originada é extrativa. Sendo importante considerar vários fatores 
que podem alterar a dissolução do soluto, entre os principais estão: a 
solubilidade do soluto; pH; agitação; temperatura; constante dielétrica do 
solvente; co-solventes. 
 
4.1.1. Preparação de álcool etílico em diversas graduações. 
 
 Para alterar a graduação do álcool, deve-se utilizar a equação abaixo 
para saber exatamente o valor usado de água e álcool.V = V’. Gº (desejado) 
 Gº (possuído) 
 
Em que: 
 
V = volume de álcool possuído a ser utilizado (ex. 96 º) 
V’ = volume da mistura que se deseja obter. 
 
 
 
 
 16 
 
Técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.1.2. Solução de Ácido bórico (água boricada) 
 
 ácido bórico.....................3g 
 água destilada q.s.p........100 ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
4.1.3. Solução alcoólica de iodo (tintura fraca) 
 
 iodo ...............................2g 
 iodeto de potássio.........1,5 
 água destilada...............10 ml 
 álcool 96º GL..q.sp........100 ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antisséptico local 
 
4.1.4. Álcool iodado 
 
 iodo.........................2g 
 álcool 70º q.s.p......100 ml 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antisséptico 
 
 
 18 
4.1.5. Solução antimicótica 
 
 iodo...........................................................0,3g 
 iodeto de potássio....................................0,5 g 
 ácido bórico..............................................4,0 g 
 ácido salicilico...........................................2,0 
 água destilada...........................................20ml 
 álcool etílico q.s.p......................................100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: tratamento de micoses 
 
4.1.6. Álcool canforado 
 
 cânfora.........................1g 
 álcool 85 ºGL..q.s.p......100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: tratamento de prurido 
 
 
 19 
4.1.7. Água oxigenada 
 
 solução concentrada de peróxido de hidrogênio......85ml 
 ácido benzóico..........................................................1g 
 álcool etílico..............................................................q.s. 
 água destilada..........................................................1.000ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antisséptico e desodorizante no tratamento de feridas, com remoção do 
tecido necroso. 
 
4.1.8. Líquido de Dakin (solução diluída de hipoclorito de sódio) 
 
 hipoclorito de sódio a 10%...........5ml 
 bicarbonato de sódio....................1g 
 água dest. Q.s.p...........................100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antisséptico local para tratamento de ferimentos 
 
 
 
 
 
 20 
4.1.9. Solução de dipirona 
 
 dipirona................................5g 
 água destilada q.s.p............10ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: analgésico e antitérmico 
 
4.1.10. Solução de timerosal 
 
 timerosal..............................100mg 
 trietanolamina......................0,2ml 
 acetona................................10ml 
 álcool....................................60ml 
 eosína...................................0,1g 
 água destilada..q.s.p............100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antisséptico local indicado para demarcação de campo cirúrgico e no 
tratamento de ferimentos superficiais de pele. 
 
 
 
 21 
4.1.11. Errino isotônico 
 
 cloreto de benzalcônio...................0,01g 
 cloreto de sódio..............................0,9g 
 água destilada q.s.p.......................100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: renite aguda, alérgica e medicamentosa. Auxilia na remoção de crostas. 
Usado como descongestionante fisiológico. 
 
4.1.12. Emoliente de cerúmen 
 
 carbonato de sódio.......................1g 
 trietanolamina...............................0,5g 
 glicerina........................................15ml 
 água destilada...............................5ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: limpeza de ouvido, retirando excesso de cera. 
 
 
 
 
 
 
 22 
4.1.13. Antisséptico bucal 
 
 cloridrato de cetilpiridinio............0,15g 
 mentol.........................................0,2g 
 essência de canela.....................0,2ml 
 essência de hortelã....................0,2ml 
 sacarina sódica...........................0,1g 
 corante amarelo de tartrazina.....1mg 
 água destilada q.s.p....................100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: lavagem e assepsia da boca e garganta, sob a forma de gargarejo. 
 
4.1.14 Solução de merbromino (mercurocromo) 
 
 merbromino............................2g 
 água destilada q.s.p...............100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antisséptico de uso externo em ferimentos superficiais. 
 
 
 
 
 23 
4.1.15. Água fenicada 
 
 fenol...............................2g 
 água destilada...q.s.p.....100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: desvitalização da polpa (nervo) do dente 
 
4.1.16. Solução de hipossulfito de sódio 
 
 hipossulfito de sódio..........................40g 
 água destilada....q.s.p.......................100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antimicótico (Ptiriase versicolor) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 24 
4.1.17. Gel redutor 
 carbopol......................0,3g 
 trietanolamina.............qs 
 nipagin........................0,25g 
 água destilada q.s.p. 100ml 
 
 mentol.........................1g 
 cânfora.........................0,5 
 álcool etílico.................50ml 
 glicerina.......................10g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: melhorar circulação local, como adjuvante no tratamento de celulite, 
sendo conveniente o emprego em atividades físicas, para auxiliar e 
complementar regime de emagrecimentos. 
 
4.1.18. Sabonete líquido 
 
 lauril sulfato de sódio.............................30g 
 crodamarin.............................................3g 
 dietanolamida de ácido graxo de coco...2g 
 sebomine.................................................3g 
 phenova....................................................0,5 
 água destilada q.s.p.................................100ml 
 cloreto de sódio........................................qs 
 ácido cítrico,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,qs 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
Uso: assepsia , desengordurante 
 
 
 25 
4.1.19. Água sedativa (solução amoniacal canforada) 
 
 cloreto de sódio..............................6g 
 amônia............................................6 mL 
 solução de canfôra..........................1 mL 
 água destilada q.s.p........................100mL 
 cloreto de sódio........................................qs 
 ácido cítrico,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,qs 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
Uso: analgésica e antiflogística nos traumatismos e contuções 
 
4.1.20. Álcool canforado 
 
 cânfora......................................................10 g 
 álcool.......................................qsp............100 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
Uso: componente da solução sedativa 
 
4.1.21. Água purgativa (água de SELTZ) 
 
 sulfato de magnésia........................2g 
 sulfato de sódio...............................1g 
 bicarbonato de sódio.....................0,5g 
 ácido tartárico................................0,5g 
 água dest.........................qsp........100 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
Uso:purgante 
 26 
4.2 XAROPES 
 
 São preparações farmacêuticas aquosas, límpidas, que contém um 
açúcar, como a sacarose, em concentração próxima da saturação.Os xaropes 
apresentam duas vantagens correção de sabor desagradável do fármaco e 
conservação do mesmo na forma farmacêutica de administração. Os xaropes 
podem ser medicinais ou edulcorantes. 
 
4.2.1. Xarope simples 
 
 açúcar.......................85g 
 .água dest. Q.s.p......100 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: edulcorante e como matéria-prima na preparação de xaropes medicinais. 
 
4.2.2. Xarope de iodeto de potássio 
 
 iodeto de potássio................3g 
 essência de groselha............2ml 
 xarope simples qsp...............100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso:expectorante (evitar o uso em crianças) 
 
 
 
 27 
4.2.3. Xarope de iodeto ferroso 
 
 iodo...............0,41g 
 ferro em pó....0,2g 
 água dest.......10ml 
 ac. Tartárico....1g 
 xarope comum..90ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso:ferruginoso e antianêmico 
 
4.3 Suspensões 
 
 São formas farmacêuticas líquidas, constituídas de uma dispersão 
grosseira, onde a fase dispersa, sólida e insolúvel (fase interna) é distribuída 
em um líquido (fase externa). Podem receber várias denominações: mistura, 
gel, loção, magma e suspensão. 
 As suspensões devem ser agitadas antes do uso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 28 
4.3.1. Suspensão de carbonato de cálcio 
 
 carbonato de cálcio.............6g 
 CMC....................................0,5g 
 Conservante........................qs 
 Glicerina..............................20ml 
 Essência de hortelã..............qs 
 Sacarina sódica....................0,5g 
 Álcool....................................qs 
 Água destilada qsp...............100ml 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antiácido 
 
4.3.2. Suspensão de hidróxido de alumínio 
 
 Hidróxido de a......................6g 
 CMC....................................0,5g 
 Conservante........................qs 
 Glicerina..............................20ml 
 Essência de hortelã..............qs 
 Sacarina sódica....................0,5g 
 Álcool....................................qs 
 Água destilada qsp...............100ml 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: antiácido 
 
 
 29 
 
 
4.4. Emulsões 
 São sistemas dispersos constituídos de duas fases líquidas imiscíveis 
(oleosa/aquosa), onde a fase dispersa ou interna é finamente dividida e 
distribuída em outra fase contínua ou externa. Temos emulsões do tipo óleo em 
água (O/A: fase externa aquosa) e água em óleo (A/O: fase externa oleosa). 
 
4.4.1. Base cremosa 
 
 Monoestearato de glicerila................................8% 
 Ácido esteárico..................................................7% 
 Álcool cetílico.....................................................0,5% 
 Vaselina líquida..................................................6% 
 Propilparabeno...................................................0,1% 
 Glicerina..............................................................4% 
 Trietanolamina.....................................................2,3% 
 Metilparabeno......................................................0,2% 
 Água destilada qsp...............................................100 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
4.4.2. Creme não iônico 
 
 Crodabase CR2..................20g 
 Nipagin...............................0,15g 
 Nipazol...............................0,05g 
 Propilenoglicol...................5g 
 Água destilada qsp.............100 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
4.4.3. Loção cremosa hidratante 
 
 Incroquat behenyl TMS.................1g 
 Crodabase CR2.............................6g 
 Óleo mineral...................................2g 
 Nipazol............................................0,05g 
 Crovol..............................................1,5g 
 Incromectant AMEA 75....................2g 
 Propilenoglicol..................................4g 
 Nipagin..............................................0,15 
 Água destilada qsp............................100 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
4.5. Formas farmacêuticas plásticas 
 
 São preparações farmacêuticas que empregam excipientes lipofilicos ou 
hidrofílicos e que apresentam em comum o fato de serem moldáveis. 
Compreendem as pomadas, os cremes e loções, géis, pastas, supositórios e 
os óvulos. 
 
4.5.1. Pomada branca 
 
 cera branca..................50g 
 vaselina branca...........950g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: amaciante, emoliente, e excipiente lipófilo na preparação de outras 
pomadas medicamentosas. 
 
4.5.2. Pomada de óxido de zinco 
 
 óxido de zinco.....200g 
 vaselina líquida....150g 
 pomada branca....650g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: ação secativa, cicatrizante, antisséptica e antieczematosa. Empregada em 
assaduras, acne, impetigo, psoríase, etc. 
 
 
 32 
4.5.3. Pomada de nitrofurazona 
 
 nitrofurazona..................0,2g 
 polietilenoglicol 4000......20g 
 polietilenoglicol 1500......24g 
 polietilenoglicol 400.........16g 
 propilenoglicol qso...........100g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: pomada hidrófila, lavável, de aplicação tópica no tratamento de infecções 
bacterianas. Usada em queimaduras de 2º e 3º graus, onde existe o risco de 
infecções. Pode ser usada nas infecções oculares, do ouvido, nariz, uretra e 
vagina. 
 
4.5.4. Pasta d’água 
 
 óxido de zinco.........25g 
 talco......................... 
 glicerina................... 
 água de cal..............aã 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: cicatrizante e neutralizante, adstringente, eczemas com exsudação ácida 
e antisséptico. 
 
 
 33 
Água de cal (solução de hidróxido de cálcio) 
 
 óxido de cálcio.........................10g 
 água destilada qsp..................1000ml 
 
4.5.5. Creme salicilado com uréia 
 
 uréia..............................20g 
 ácido salicilico................3g 
 cód cream qsp................100g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: hiperqueratinose, dermatite seborreica, psoríase, eczema e ictiose. 
 
4.5.6. Diadermina 
 
 ácido esteárico..........................24g 
 trietanolamina............................1,2g 
 glicerina......................................13,5g 
 água dest.....................................61,3g 
 nipagin.........................................0,1g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: emulsão O/A de grande poder de penetração, com ação emoliente e 
hidratante para pele, podendo ser empregada tal qual e como excipiente em 
outras preparações farmacêuticas. 
 
 
 
 
 34 
4.5.7. Pasta de Lassar 
 
 óxido de zinco...............25g 
 amido.............................25g 
 vaselina..........................50g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.5.8. Glicerato de amido 
 
 amido.....................5g 
 água......................10g 
 glicerina.................85g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
4.5.9. Pomada hidrófila 
 
 lauril sulfato de sódio....................1g álcool cetílico.................................9g 
 vaselina..........................................5g 
 parafina..........................................10g 
 glicerina..........................................10g 
 água dest.......................................65g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.6. Supositórios 
 
 São formas farmacêuticas de consistência firme, de forma cônica ou 
ovóide, destinadas a serem inseridas no reto, onde devem desintegra-se ou 
dissolver-se à temperatura do organismo, liberando assim o princípio ativo e 
exercendo efeito local ou sistêmico. Podem ser obtidos por solidificação ou 
compressão em moldes de massa adequada, contendo além de substâncias 
medicamentosas, o excipiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
4.6.1. Supositório de glicerina 
 
 glicerina....................30g 
 carbonato de sódio....0,5g 
 ácido esteárico...........2g 
 água............................5ml 
 
fórmula para obter 10 supositórios 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: laxante 
 
4.6.2. supositório de glicerina 
 
 glicerina.....................65g 
 gelatina......................11g 
 água...........................24g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
 
4.7. Formas Farmacêuticas sólidas 
 
4.7.1. Pós 
 São formas farmacêuticas provenientes de drogas vegetais ou animais, 
assim como substâncias químicas submetidas a um grau de divisão suficiente 
para lhes assegurar homogeneidade e lhes facilitar a extração ou 
administração dos princípios ativos. 
 Temos pós simples (constituídos por um tipo de substância) e pós 
compostos (resultantes da mistura de dois ou mais pós simples, todos com a 
mesma tenuidade, afim de obter uma mistura homogênea). 
 
4.7.1.1. Talco antisséptico e desodorante 
 
 Talco..................................88g 
 Borato de sódio (60)...........10g 
 Mentol.................................0,01g 
 Irgasan R............................1g 
 Essência de alfazema 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: desodorante, antisséptico e antipruriginoso. Combate suor dos pés e 
axilas 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
 
 
4.7.1.2. Pó antisséptico 
 
 Ácido bórico.................5g 
 Óxido de zinco.............40g 
 Talco.............................55g 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
4.7.1.3. Talco mentolado 
 
 Mentol........1g 
 Talco...........99g 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
4.7.1.4. Prática de propriedade de escoamento e avaliação da 
compressibilidade dos pós e granulados. 
 
 
4.7.2. Granulados 
 
 São formas farmacêuticas constituídas de grânulos homogêneos, 
contendo: princípios ativos, corretivos e excipientes, sob a forma de grãos ou 
fragmentos cilíndricos. 
 Os granulados contêm grande quantidade de açúcar, o que lhes 
conferem propriedades aglutinantes e edulcorantes. Podem ser administrados 
às colheradas, ou serem previamente dissolvidos em água. 
 
 
 
 
 39 
 
 
 
 
4.7.2.1. Granulado de dipirona 
 
 Dipirona.......................12g 
 Açúcar..........................108 
 Álcool 70ºGL.................qs 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.7.2.2. Granulado de cafeína efervescente 
 
 Cafeína........................ 
 Ácido tartárico.............. 
 Ácido cítrico................. 
 Bicarbonato de sódio... 
 Aglutinante................... 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 40 
 
4.7.2.3. Granulado efervescente 
 
 Carbonato de lítio...........................10g 
 Bicarbonato de sódio......................20g 
 Açúcar.............................................40g 
 Ácido tartárico em pó.......................30 
 Álcool................................................qs 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.7.3. Cápsulas 
 
 São preparações farmacêuticas sólidas, constituídas de um invólucro, 
duro ou mole de gelatina, com dimensões e formas variadas, contendo em seu 
interior um ou mais princípios ativos sólidos, semi-sólidos, líquidos ou ainda 
uma forma farmacêutica (granulado, micro-encapsulado). 
 
 
 
 
 
 
 
 41 
4.7.3.1. Cápsulas para emagrecimento natural 
 
 Cáscara sagrada...................300mg 
 Agar.......................................200mg 
 Lactose qsp...........................1 cápsula 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: auxiliar no tratamento de obesidade, nos regimes de emagrecimento. 
 
 
4.7.3.2. Cápsula inerte 
 
 Amido.................... qsp............1 cápsula 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42 
 
 
4.7.3.3. Cápsula de ácido fólico 5 mg 
 
 Ácido fólico.......................5mg 
 Amido qsp..........................1 cápsula 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: no tratamento de anemias megaloblásticas e macricíticas. 
 
 
4.7.4. Comprimidos 
 
 São formas farmacêuticas sólidas, de tamanhos e formas variadas, de 
faces planas ou lenticulares, obtidas pela compressão de substâncias 
medicamentosas secas, sob a forma de pó (compressão direta) ou granulado, 
ambos com tenuidade controlada, adicionadas ou não, de excipiente adequado 
(diluentes, aglutinantes, desagregantes, lubrificantes, adsorventes e corretivos). 
Podem ser constituídos por várias camadas e revestimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
 
 
 
 
4.7.4.1 Placebo 
 
 Lactose..........................2Kg 
 Amido.............................3Kg 
 Goma de amido..............1Kg 
 Estearato de magnésio....100g 
 
TÉCNICA DE PREPARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.7.4.2. Caracterização do granulado e comprimidos 
 Ângulo de repouso 
 Compressibilidade 
 Friabilidade 
 Tempo de desagregação 
 Peso médio 
 dissolução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 44 
4.7.4.3. Comprimido de dipirona (500mg) 
 
 dipirona....................300mg 
 avicel pH...................100mg 
 amido.........................52mg 
 ácido esteárico...........15mg 
 aerosil..........................3mg 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.7.4.4. Comprimido de dipirona 
 
 dipirona........................0,500g 
 amido (cozimento)........0,020g 
 amido seco...................0,074g 
 estearato de magnésio..0,006g 
 
técnica de preparo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uso: como antitérmico e analgésico 
 
 
 
 
 45 
 
 
Bibliografia 
 
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systems. 6 ed. Philadelphi: Lea & Febiger, 1995. 
 
2. COLLETT, D.M. & AULTON, M.E. Pharmaceutical practice. London: 
Longman Singapore, 1990. 
 
3. DICIONÁRIO de especialidades farmacêuticas, São Paulo: Editora de 
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4. FARMACOPÉIA Brasileira. 4 ed. Parte 1 ed. São Paulo: Atheneu, 1988. 
 
5. FARMACOPÉIA dos Estados Unidos do Brasil. 1 ed. São Paulo: Companhia 
Editora Nacional, 1929. 
 
6. FARMACOPÉIA dos Estados Unidos do Brasil. 2 ed. São Paulo: Siqueira, 
1959. 
 
7. Formulário Médico Manifarma Arte Fórmulas, 1991. 
 
8. HELOU, J.H., CIMINO, J.S., DAFRE, C. Farmacotécnica. São Paulo: 
Artpress, 1975. 
 
9. LACHMAN, N.L., LIEBERMAN, H.A., KANIG, I.L. The theory and practice of 
industrial pharmacy., 1986. 
 
10. MARTINDALEthe extra pharmacopeia. 29 ed. London: Pharmaceutical 
Press, 1989. 
 
11. MERCK index. 11 ed. Rahway: Merck & Co., 1989. 
 
12. PRISTA, L.N., ALVES, A.C., MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 5 
ed., v.1., Lisboa: Fundação Calouste Gulden, 1995. 
 
13. PRISTA, L.N., ALVES, A.C., MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4 
ed., v.2., Lisboa: Fundação Calouste Gulden, 1995. 
 
14. PRISTA, L.N., ALVES, A.C., MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 4 
ed., v.3., Lisboa: Fundação Calouste Gulden, 1995. 
 
15. UNITED States Pharmacopoea. 23 ed. Rockville, United States 
Pharmacopeial, 1995.

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