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Lei de Say Resumo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
DISCIPLINA: TEORIA MACROECONÔMICA I
DOSCENTE: LESSÍ INÊS FARIAS PINHEIRO
DISCENTES: BRISA MOURA, GEOVANNY DOS S. SANTOS E VANESSA SOUZA
	
Estabelecimento da Lei
	 A concepção de Say que dita a grosso modo que toda produção encontra uma demanda, onde toda renda é inteiramente gasta na compra de mercadorias e serviços, e, portanto, não pode haver um excesso de produção ou renda em relação a demanda ou as despesas efetivamente realizadas. Transmitida por David Ricardo, na economia clássica, e por John Stuart Mill, na economia neoclássica, foi estabelecida como lei inquestionável da economia e sua difusão e aceitação se deve ao fato deste princípio representar os interesses dos capitalistas e por representar, também, a experiência cotidiana dos indivíduos no que tange suas economias pessoais, perpetuada pelo comodismo intelectual da época, que levava à rotina e à adoção acrítica de princípios estabelecidos.
	
Formulação e significado da “Lei”
	
 Tal princípio atualmente é tido como válido para economias de produtores simples, mas a sociedade com que Say, Ricardo, Mill estavam lidando não era de economia simples, e sim, uma sociedade capitalista. Lembremos que o preço do produto pode ser decomposto em três partes: 1) custo dos meios de produção; 2) salários; 3) lucro dos capitalistas. E que o processo de produção física de um bem ou serviço é também geração de um determinado valor (preço) correspondente. Assim, cada produto corresponde a um dado valor (ou preço).  A ideia da Lei de Say é que toda venda gera uma compra de igual valor.
	
A troca de produtos por produtos
Função do dinheiro
	 
 Say afirmou que os produtos se pagam com produtos e que o dinheiro é encarado somente como meio de troca e, portanto não exerce influência no processo de produção e circulação. Ele também escreveu que não é o dinheiro em abundância mas os produtos em abundância que em geral facilitarão as vendas.
	
Igualdade entre produção e demanda:
Demanda ilimitada
Inexistência de entesouramento
	 
 Para Say, um produtor ao criar uma determinada quantidade de bens ou serviços de certo valor, está automaticamente criando para si um potencial poder de compra de mesmo valor. Ou seja, a venda de seus produtos lhe fornece um montante de dinheiro igual ao valor daquela venda. As vendas de fato criam um poder de compra de igual valor, porém é preciso lembrar que tal poder de compra nem sempre será efetivamente usado, afinal, na sociedade capitalista o dinheiro não serve apenas como meio de troca e circulação, como também para acumulação e entesouramento.
 Say defende sua teoria dizendo que não existem as chamadas crises de superprodução geral. Isso porque tudo o que é produzido pode ser consumido, já que a demanda de um bem é determinada pela oferta de outros bens (Demanda Ilimitada) e também segundo a lei, não existiria o entesouramento pois o dinheiro não gasto por um produtor(poupança) será repassado a outro através de empréstimo.

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