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1- Aula _Obst._Vet._Fisiologia_da_prenhez

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Prof. Dr. Marcos Chalhoub Coelho Lima
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
 É o estado particular das fêmeas decorrente da
fecundação de um ou mais óvulos até sua
expulsão (abortamento ou parto).
Definição:
Classificação:
 Normal;
 Patológica;
 Única;
 Múltipla;
 Tópica;
 Ectópica.
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Prenhez normal:
Ovocitação (ovócito)
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
“ A vida de um novo indivíduo é iniciada com a
fusão do material genético de dois gametas: o
espermatozóide e o ovócito / óvulo”.
Fertilização (zigoto)
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Fertilização:
Principais eventos:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
1. Contato e reconhecimento espécie específico entre sptz e óvulo – ligação 
do sptz a zona pelúcida do óvulo.
2. Após ligação, o sptz sofre reação acrossomal e penetra na zona pelúcida.
3. Ligação e fusão com a membrana vitelínica.
4. fusão do material genético dos pró-núcleos masculino e feminino no 
interior do óvulo.
5. Ativação de metabolismos do óvulo que iniciam o desenvolvimento.
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Desenvolvimento embrionário
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Fertilização: Marca o Início do período embrionário
pré-implantação (sucessão de divisões celulares mitóticas –
clivagem - até a ocorrência da primeira diferenciação celular
no estágio de blastocisto e a liberação da zona pelúcida)
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Prenhez normal:
Ovocitação (ovócito)
↓
Fertilização (zigoto) Mórula - agrupamento de células 
(blastômeros)
→ ... →
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Prenhez normal:
Ovocitação (ovócito)
↓
Fertilização (zigoto) Mórula - agrupamento de células 
(blastômeros)
→ ... →
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
possui duas camadas:
Externa – Céls. Maiores - Trofoblasto (nutrir o embrião);
↓
(Saco vitelino / cório - envoltórios fetais)
e
Interna – Céls Menores - Embrioblasto – MCI (forma o embrião).
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Prenhez normal:
Ovocitação (ovócito)
↓
Fertilização (zigoto) Mórula - agrupamento de células 
(blastômeros)
→ ... →
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Com 64 células há a primeira diferenciação do desenvolvimento 
embrionário:
Distinção entre os blastômeros do trofoblasto e da MCI.
DIAGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Prenhez normal:
Ovocitação (ovócito)
↓
Fertilização (zigoto)
↓
Embrião (organogênese)
(até 45d bovino / 35d eqüino /
34d ovino / 35d canino)
↓
Feto (até o parto)
Mórula - agrupamento de células 
(blastômeros)
possui duas camadas:
Externa – Trofoblasto (nutrir o embrião);
↓
(Saco vitelino / envoltórios fetais)
e
Interna – Embrioblasto (forma o embrião).
→ ... →
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Anexos fetais
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Envoltórios fetais:
 Âmnio:
 Envolve o embrião
 Aspecto branco-azulado;
 Conteúdo viscoso;
 Alantóide:
 Bexiga fetal;
 Aspecto escuro-azulado;
 Conteúdo aquoso;
 Alanto-âmnio (a junção forma o cordão umbilical).
ENVOLTÓRIOS FETAIS DO BOVINO
1 – Córion;
2 – Cotilédone;
3 – Porção final e não 
vascularizada do córion;
4 – Alantóide;
5 – Alanto-córion;
6 – Âmnio;
7 – Vilosidades aminióticas;
8 – Âmnio-córion;
9 – Alanto-âmnio;
10 – Saco vitelino
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Anexos fetais
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Características dos líquidos fetais:
Líquido Espécie Quantidade
Amniótico Bovina
Eqüina
Caprinos/Ovinos
Carnívoros
3,5 L
3,0 a 7,0 L
500 a 1.200 mL
8,0 a 30,0 mL
Alantoidiano Bovina
Eqüina
Caprinos/Ovinos
Carnívoros
9,5 L
4,0 a 10,0 L
500 a 1.500 mL
10 a 50 mL
Obs.: Hipomanes (égua) ou Boomanes (vaca) – cálculo
macio de debris inorgânicos (cavidade alantoidiana).
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Anexos fetais
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Funções dos líquidos fetais:
 Proteção;
 Permitir o crescimento do feto sem traumatizar o
útero;
 Promover dilatação da via fetal mole durante o parto;
 Aumentar a lubrificação da vagina após o rompimento
dos envoltórios fetais;
 Inibir o crescimento bacteriano por sua ação
mecânica de limpeza;
 Prevenir aderências.
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Divisão:
 Órgão onde acontece as trocas (interações)
materno-fetal.
• Placenta materna: é a parte da mucosa uterina
modificada;
(Vaca – cotilédones e carúnculas)
• Placenta fetal: é a parte externa do córion.
PLACENTA BOVINA
MC – Carúncula maternal;
FC – Cotilédone fetal;
A – Borda do âmnio;
C – Córion;
E – Endométrio;
M – Miométrio.
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Tipos (tabela):
TIPOS DE PLACENTA
Estruturas divisórias entre 
os sangues materno e fetal 
Mucosa 
uterina 
Córion 
Classificação da 
placenta 
en
do
té
lio
 
te
ci
do
 c
on
ju
nt
iv
o 
ep
ité
lio
 
Ca
vi
da
de
 d
o 
út
er
o 
en
do
té
lio
 
te
ci
do
 c
on
ju
nt
iv
o 
ep
ité
lio
 
Tipo de placenta 
segundo a 
distribuição das 
vilosidades do 
córion 
Espécies Tipos de 
placenta 
segundo as 
condições 
da mucosa 
+ + + + + + + placenta difusa 
égua, jumenta, porca 
e camela 
Se
m
ip
la
ce
nt
a 
Placenta epitélio-
corial 
+ + + + + + + 
placenta múltipla ou 
cotiledonária 
vaca, cabra e ovelha 
adeciduada 
Placenta endotélio-
corial 
+ - - - + + + placenta zonária cadela e gata 
placenta discoidal 
 
mulher e macaca 
Pl
ac
en
ta
 v
er
da
de
ir
a 
Placenta hemo-
corial 
- - - - + + + 
placenta labiríntica 
coelha, cobaia, rata e 
camundonga 
deciduada 
 
FONTE: Grunert e Birgel, 1997. 
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Tipos:
• Égua
• Cadela
• Vaca
• Porca
• Primatas
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Tipos:
• Égua
• Cadela
• Vaca
• Porca
• Primatas
(porca, égua e ruminantes)
1. Capilar endometrial;
2. Interstício endometrial;
3. Epitélio endometrial;
4. Epitélio coriônico;
5. Intertício coriônico;
6. Capilar coriônico.
6 barreiras
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Tipos:
• Égua
• Cadela
• Vaca.
• Porca
• Primatas
TZ – Zona de transferência;
PZ – Zona pigmentada;
AM – Cavidade aminiótica;
YS – Saco vitelino;
A – Alantoide;
AC – Alantocórion;
E – Endométrio;
M – Miométrio.
(cadela e gata)
1. Capilar endometrial;
2. Interstício endometrial;
3. Epitélio coriônico;
4. Intertício coriônico;
5. Capilar coriônico.
5 barreiras
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Tipos:
• Égua
• Cadela
• Vaca.
• Porca
• Primatas
EZ – Zona de troca;
AM – Cavidade aminiótica;
A – Alantoide;
AC – Alantocórion;
E – Endométrio;
M – Miométrio.
(primatas e roedores)
1. Epitélio coriônico;
2. Intertício coriônico;
3. Capilar coriônico.
3 barreiras
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Tipos:
• Égua
• Cadela
• Vaca
• Porca
• Primatas
(porca, égua e ruminantes)
1. Capilar endometrial;
2. Interstício endometrial;
3. Epitélio endometrial;
4. Epitélio coriônico;
5. Intertício coriônico;
6. Capilar coriônico.
6 barreiras
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZPlacenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Implantação:
• Contato físico entre o trofoblasto do embrião e o
endométrio (Vaca – 11 a 40 dias; Égua – 45 dias);
Placentação:
• Justaposição das vilosidades do córion fetal com as
criptas da mucosa uterina.
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Placenta:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Funções:
• Respiração fetal;
• Alimentação fetal;
• Filtragem (impermeabilidade de substâncias) / barreira
placentária;
• Imunoproteção (imunoglobulinas / carnívoros);
• Secreção interna (síntese de hormônios):
• Estimular a função ovariana;
• Manutenção da prenhez;
• Influenciar o crescimento fetal;
• Estimular a função mamária;
• Assistência no parto.
(porca, égua e ruminantes)
1. Capilar endometrial;
2. Interstício endometrial;
3. Epitélio endometrial;
4. Epitélio coriônico;
5. Intertício coriônico;
6. Capilar coriônico.
6 barreiras
1. FISIOLOGIA DA PRENHEZ
Cordão umbilical:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Funções:
 Comunicação entre o feto e a mãe
• Eqüino (2 artérias e 1 veia)
porção de âmnio, úraco e restos do saco vitelínico;
• Bovino (2 artériais e 2 veias);
• Ovino.
 Condução.
P – Placentoma (côncavo);
A – Artérias;
V – Veias;
UC – Cordão umbilical.
2. FETO
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Conceitos importantes:
 Feto maduro ou a termo (desenvolvimento normal/capacidade
para sobreviver):
• Ao nascer (locomove sozinho, mama sozinho, pêlos normais e
alguns dentes presentes).
 Feto prematuro:
• Ao nascer (nasce vivo, condições de vida bastante precária,
não fica em pé, não mama, morre quando não há assistência).
 Feto abortado (desenvolvimento incompleto, nasce morto);
 Feto tardio (advindo de parto retardado, feto bem grande);
 Feto macerado / mumificado / enfisematoso.
3. ESTUDO CLÍNICO DA GESTAÇÃO
Sinais clínicos da gestação:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
 Sinais maternos ou prováveis (na pseudo-gestação também
ocorrem):
• Desaparecimento do cio;
• Aumento do volume do ventre;
• Desenvolvimento das mamas;
• Aumenta o poder de assimilação;
• Mudança dos hábitos.
 Sinais fetais (gestação):
• Movimento ativo do feto;
• Batimentos cardíacos (auscultação);
• Presença do feto (palpação retal ou abdominal);
3. ESTUDO CLÍNICO DA GESTAÇÃO
Diagnóstico de gestação:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
 Ausência de estro subseqüente;
 Concentração de progesterona;
 Exame clínico (palpação retal/abdominal);
 Exame ultra-sonográfico;
 Exame radiográfico.
Duração de gestação:
 Fatores que podem influenciar:
 Raça;
 Sexo do feto;
 Idade da mãe;
 Tamanho do feto;
 Número de fetos.
DURAÇÃO DA GESTAÇÃO
Animais Duração média (dias) 
Duração aproximada 
(meses) 
Éguas 335 – 337 11 
Jumenta 360 12 
Vaca 280 – 285 9 
Pequenos ruminantes 150 5 
Porca 114 3 meses 3 semanas e 3 dias 
Cadela 63 2 
Gata 63 2 
Coelha 31 1 
 
3. ESTUDO CLÍNICO DA GESTAÇÃO
Estimativa da idade fetal:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
Idade fetal em dias = 2,5 x (CRL cm + 21)
CRL – comprimento crânio caudal.
Exemplo:
CRL = 10 cm
Idade = 2,5 x (10 + 21) = 77,5 dias
 Tabelas
 Fórmula:
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5 cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5 cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5 cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5 cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5 cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos bovinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 0,02 0,8 a 2,2 
sem pêlos (reconhecimento da 
cabeça e membros) 
não diferenciada 
0,03 a 
0,08 
2 0,01 a 0,03 6,0 a 7,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, oclusão do palato e do 
esterno) 
cotilédones 
(0,05 cm) 
0,15 a 0,5 
3 0,2 a 0,3 8,0 a 13,0 
sem pêlos (reconhecimento dos 
testículos) 
placentação até 1,0 
4 0,8 a 1,0 13,0 a 28,0 
pêlos finos ao redor dos olhos 
(separação das unhas e coloração 
amarelada) 
placentomas 
(6,5x3,5x2,0 cm) 
1,0 a 3,5 
5 1,0 a 3,0 25,0 a 35,0 
pêlos na região ocular, mento e 
lábios (reconhecimento dos tetos e 
dos testículos no saco escrotal) 
placentomas 
(7,5x4,0x2,5 cm) 
4,0 a 8,0 
6 3,0 a 8,0 25,0 a 50,0 
pêlos no pavilhão auricular, na 
marrafa e na extremidade da 
cauda 
placentomas 
(8,0x4,5x2,5 cm) 
4,0 a 8,5 
7 8,0 a 15,0 42,0 a 60,0 
pêlos nos membros até região 
carpal e tarsial (todos os órgãos 
desenvolvidos) 
placentomas 
(11,0x5,0x2,8 cm) 
6,3 a 8,5 
8 15,0 a 25,0 60,0 a 80,0 
pelagem completa, porém com 
pêlos curtos 
placentomas 
(11,0x6,0x3,5 cm) 
8,0 a 12,0 
9 20,0 a 45,0 65,0 a 85,0 
pelagem completa com pelos 
normais 
placentomas 
(14,0x6,5x4,5 cm) 
8,0 a 20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
Desenvolvimento e determinação da idade de fetos eqüinos
(adaptação de Baier)
m
e
s
e
s
 
Peso do 
feto (Kg) 
Comp. da 
coluna 
(cm)* 
Distribuição dos pêlos 
e 
aspectos dos órgãos 
Placenta 
Líquidos 
fetais 
(Kg) 
1 - 2,0 
sem pêlos (o embrião se destaca 
da bolsa germinativa) 
bolsa embrionária 
livre 
0,03 a 
0,04 
2 0,02 a 0,03 5,0 a 7,5 
sem pêlos (individualização da 
cabeça e membros) 
anexos fetais 
completos (início 
da formação das 
vilosidades) 
0,03 a 0,5 
3 0,05 a 0,1 7 a 14 
sem pêlos (reconhecimento dos 
cascos, tetos e traquéia) 
vilosidades 
evidentes, porém 
não aderidas 
1,2 a 3,0 
4 1,6 12 a 22 
pêlos finos nos lábios 
(reconhecimento dos órgãos 
sexuais, saco escrotal vazio) 
placenta em 
atividade, porém 
livre 
3,0 a 4,0 
5 3 a 5 30 a 35 
pêlos labiais e sobrancelhas 
visíveis (prepúcio sem 
desenvolvimento completo) 
placenta armada, 
porém frouxa 
5,0 a 8,0 
6 3 a 6 35 a 60 
formação das pestanas (todos os 
órgãos desenvolvidos) 
placenta cada vez 
mais firme 
6,0 a 10,0 
7 4 a 7 35 a 70 
reconhecimentodos pêlos das 
pálpebras 
- 6,0 a 10,0 
8 8 a 15 50 a 80 
início da formação dos pêlos da 
crina, cauda, pavilhão auricular, 
dorso e extremidade dos membros 
- 6,0 a 12,0 
9 17 a 20 60 a 90 
formação dos pêlos em todo corpo, 
com exceção do abdome e da face 
interna das coxas 
- 8,0 a 12,0 
10 25 a 45 70 a 130 
crina e cauda formadas, pêlos em 
todo o corpo, porém curtos 
- 
10,0 a 
20,0 
11 30 a 60 75 a 145 pêlos com coloração própria - 
10,0 a 
20,0 
* medida da coluna vertebral a partir da articulação occipital até a primeira vértebra coccigiana. 
3. ESTUDO CLÍNICO DA GESTAÇÃO
Higiene da prenhez:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
 Liberdade no pasto;
 1/3 final – acompanhamento diário;
 Boa nutrição;
 Evitar trabalhos pesados, superlotação e muita
movimentação;
 Suspender a ordenha (2 meses antes do parto);
 Evitar o uso de alguns medicamentos (corticóides,
ocitocina);
 Afastar animais que abortam do resto do rebanho.
3. ESTUDO CLÍNICO DA GESTAÇÃO
Superfecundação:
OBSTETRÍCIA VETERINÁRIA
 Mesmo cio (fecundação de diferentes ovócitos por
diferentes machos).
(porca, cadela e gata)
Superfetação:
 Cio diferentes (fecundação de diferentes ovócitos em dias
diferentes).
(porca – idade variando de 6 a 21 dias)
FIM

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