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INSTALAÇÕES HIDRAULICAS PREDIAIS CIV160_015 Graduação em Engenharia Civil Prof. Claudio de Souza Rodrigues engenheiro civil Dimensionamento da capacidade dos reservatórios Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Para o volume máximo de reservação, recomenda-se que sejam atendidos dois critérios: garantia de potabilidade da água nos reservatórios no período de detenção médio em utilização normal e, em segundo, atendimento à disposição legal ou regulamento que estabeleça volume máximo de reservação. Dimensionamento da capacidade dos reservatórios Em virtude das deficiências no abastecimento público de água em praticamente todo o país, a literatura recomenda que se adote reservatórios com capacidade “suficiente para uns dois dias de consumo” e que o reservatório inferior armazene 60% e o superior 40% do consumo. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento da capacidade dos reservatórios Na prática, para evitar problemas decorrentes das deficiências no abastecimento público de água, adota-se reserva de 1 a 3 dias de consumo. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 4 Materiais e componentes 4.1 Generalidades 4.1.1 Na seção 4 estão estabelecidas exigências e recomendações sobre os materiais e componentes empregados nas instalações prediais de água fria. Tais exigências e recomendações baseiam-se em três premissas principais: Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 4 Materiais e componentes 4.1 Generalidades Primeira: a potabilidade da água não pode ser colocada em risco pelos materiais com os quais estará em contato permanente. Segunda: o desempenho dos componentes não deve ser afetado pelas conseqüências que as características particulares da água imponham a eles, bem como pela ação do ambiente onde acham-se inseridos. Terceira: os componentes devem ter desempenho adequado face às solicitações a que são submetidos quando em uso. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 5.1.4 Informações preliminares 5.1.4.1 As seguintes informações devem ser previamente levantadas pelo projetista: a) características do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias, características da água, etc.); b) características da oferta de água (disponibilidade de vazão, faixa de variação das pressões, constância do abastecimento, características da água, etc.); c) necessidades de reservação, inclusive para combate a incêndio; d) no caso de captação local de água, as características da água, a posição do nível do lençol subterrâneo e a previsão quanto ao risco de contaminação. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 5.2.1.2 Onde o abastecimento provém da rede pública, as exigências da concessionária devem ser obedecidas. Isto se aplica não só quando de uma nova instalação predial de água fria, como também nos casos de modificação ou desconexão de uma instalação já existente. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 5.2.3.4 O alimentador predial pode ser aparente, enterrado, embutido ou recoberto. No caso de ser enterrado, deve-se observar uma distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte potencialmente poluidora, como fossas negras, sumidouros, valas de infiltração, etc. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 No caso de ser instalado na mesma vala que tubulações enterradas de esgoto, o alimentador predial deve apresentar sua geratriz inferior 30cm. acima da geratriz superior das tubulações de esgoto. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 5.2.4.8 Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente do solo, face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da estanqueidade. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser atendida, o reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio, que permita operações de inspeção e manutenção, devendo haver um afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório (laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou bombeamento, sendo que, neste caso, a bomba hidráulica deve ser instalada em poço adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento na bomba. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 ABNT NBR 5626:1998 5.2.10.4 Para possibilitar a manutenção de qualquer parte da rede predial de distribuição, dentro de um nível de conforto previamente estabelecido e considerados os custos de implantação e operação da instalação predial de água fria, deve ser prevista a instalação de registros de fechamento, ou de outros componentes ou de dispositivos que cumpram a mesma função. Particularmente, recomenda-se o emprego de registros de fechamento: a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete (no caso de tipo de abastecimento indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório); b) na coluna de distribuição, posicionado a montante do primeiro ramal; c) no ramal, posicionado a montante do primeiro subramal. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 5.3 Dimensionamento das tubulações Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 5.4.3 Proteção contra refluxo de água O dispositivo de prevenção ao refluxo mais efetivo é a separação atmosférica padronizada, representada na figura a seguir: Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais ABNT NBR 5626:1998 Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Critério do consumo máximo possível Se baseia na hipótese que os diversos aparelhos servidos pelo ramal sejam utilizados simultaneamente, de modo quea descarga total no início do ramal será a soma das descargas em cada um dos sub-ramais. O uso simultâneo ocorre em geral em instalações onde o regime de uso determina essa ocorrência, como por exemplo em fábricas, escolas, quartéis, instalações esportivas etc. onde todas as peças podem estar em uso simultâneo em determinados horários. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Macintyre (1990) recomenda que se utilize esse critério para casas em cuja cobertura exista apenas um ramal alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que, por exemplo, a descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Critério do consumo máximo provável Este critério se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o aumento do número de aparelhos. Este critério conduz a diâmetros menores do que pelo critério anterior. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Componentes do sistema de distribuição Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição RAMAL PREDIAL Ramal predial é a ligação do domicílio à rede de distribuição, o qual é ligado a um medidor de vazão onde finalmente se dá início as instalações prediais de água. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição ALIMENTADOR PREDIAL Interliga o cavalete de entrada com o reservatório, podendo ser reservatório inferior ou reservatório superior. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição RESERVATÓRIOS Para suprir as deficiências do abastecimento, deve-se armazenar um volume de água para, pelo menos 1 dia de consumo, normalmente se reserva de 2 a 3 vezes o consumo diário, além disso é costume reservar água para combate a incêndio. Esta reserva é normalmente distribuída entre o reservatório superior e inferior. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição INSTALAÇÕES DE RECALQUE Conjunto de elevação de água de reservatórios inferiores para reservatórios superiores. Em prédios de ocupação coletiva é conveniente que sejam instalados pelo menos 2 conjuntos elevatórios de modo que um deles sempre fique de reserva. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição COLUNA DE RECALQUE Tubulação de elevação de água de reservatórios inferiores para reservatórios superiores. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição BARRILETE Chama-se de BARRILETE a tubulação que interliga as duas metades da caixa d’água e de onde partem as colunas de distribuição de água. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO São tubulações verticais que partem do barrrilete e delas saem os ramais de distribuição. Deve-se evitar colocar em uma mesma coluna válvulas de descarga com aquecedores e outras peça. As colunas são dimensionadas trecho a trecho e para isso é necessário dispor de um esquema vertical da instalação, com as peças que serão atendidas em cada coluna Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição RAMAIS DE DISTRIBUIÇÃO São as tubulações que partem das colunas e alimentam as ligações dos aparelhos. Podem ser dimensionados pelo consumo máximo possível ou pelo consumo máximo provável. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Componentes do sistema de distribuição SUB RAMAIS São as tubulações que fazem as ligações dos aparelhos. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Ábacos Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensiona- mento das tubulações Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos SUB-RAMAIS Através da tabela a seguir, são obtidos os diâmetros mínimos dos sub-ramais Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Quando a pressão estática de alimentação for inferior a 30kPa (3mca), recomenda-se instalar a válvula de descarga em sub-ramal, com diâmetro de referencia 1½” (40mm.) Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS DE DISTRIBUIÇÃO Para se garantir a suficiência do abastecimento de água, deve-se determinar a vazão em cada trecho da tubulação corretamente. Isso pode ser feito através de dois critérios: ● pelo consumo máximo possível ● pelo consumo máximo provável Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Consumo máximo possível Macintyre recomenda que se utilize esse critério para residencias que tenha apenas um ramal (instalações comuns) alimentando as peças dos banheiros, cozinha e área de serviço, pois é possível que, por exemplo, a descarga do vaso sanitário, a pia da cozinha e o tanque funcionem ao mesmo tempo. O Dimensionamento é feito através do Método da Seção Equivalentes que consiste em expressar o diâmetro de cada trecho da tubulação em função da vazão equivalente obtida com diâmetro de 15 mm (1/2”). Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Consumo máximo possível Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Consumo máximo provável Por razões de economia, é usual estabelecer como provável, umademanda simultânea de água menor do que a máxima possível. Essa demanda simultânea pode ser estimada tanto pela aplicação da teoria das probabilidades, como a partir da experiência acumulada na observação de instalações similares. Método de pesos relativos Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Método de pesos relativos Recomendado pela ABNT NBR 5626:1998 O Método de pesos relativos é de fácil aplicação para o dimensionamento de ramais, colunas de alimentação e barrilete; é baseado a partir da experiência acumulada na observação de instalações similares. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Etapas do Método de pesos relativos: 1º - Verificar o peso relativo de cada aparelho sanitário, conforme indicado na Tabela A.1 – pag. 28 – ABNT NBR 5626:1998 Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS 2º - Somar os pesos dos aparelhos alimentados em cada trecho de tubulação. 3º - Calcular a vazão em cada trecho da tubulação através da equação: Q = vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo (l/s) P = soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação considerada Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS A vazão também pode ser obtida do ábaco: Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS 4º - Determinar o diâmetro de cada trecho da tubulação através do ábaco. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Exercício: Dimensionar, através do critério do consumo máximo provável, o ramal de alimentação do banheiro da suíte de um apartamento. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Relacionar as peças que compõe o banheiro: ● Lavatório – LAV ● Ducha íntima – DIN ● Vaso sanitário com descarga – VSCD ● Chuveiro – CH Verificar o peso de cada peça: Tabela A.1 – pag. 28 – ABNT NBR 5626:1998 LAV - BI - VSCD - CH 0,3 - 0,1 - 32 - 0,1 Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS 2. Somar os pesos das peças: P = 0,3 + 0,1 + 32 + 0,1 = 32,5 3. Calcular a vazão na tubulação, através da equação: Q = 0,3√ 32,5 Q = 1,71 l/s Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS 4. A partir dos valores do somatório dos pesos ou da vazão determinar o diâmetro da tubulação do ramal, através do ábaco: 32,5 ou 1,71 l/s ábaco Diâmetro do ramal – 1 1/4” ou 32 m Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS 5. Verificar se a velocidade atende ao limite estabelecido por norma: O ruído proveniente de tubulação é gerado quando suas paredes sofrem vibração pela ação do escoamento da água. O ruído de escoamento não é significativo para velocidade média da água inferior a 3m/s. Portanto, a ANBT NBR 5626:1998 recomenda que as tubulações sejam dimensionadas de modo que a velocidade da água não atinja valores superiores a 3m/s em nenhum trecho da tubulação. Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS Conhecendo-se o diâmetro e a vazão da tubulação, a velocidade pode ser calculada através da equação V = Q/A V = velocidade da água em metros por segundo (m/s) Q = vazão na seção considerada, em metros cúbicos por segundo (m³/s) A = a área da seção transversal da tubulação em metros quadrados (m2) Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos RAMAIS velocidade máxima A velocidade nas tubulações não deve ultrapassar 3,0 m/s, nem os valores resultantes da fórmula: V = 14 D Sendo: V = velocidade, em m/s D = diâmetro nominal, em m A velocidade mínima não é considerada na ABNT NBR 5626:1998, pois não traz danos à rede Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento das tubulações Dimensionamento das COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Perda de Carga Considera-se a perda de carga a resistência proporcionada ao líquido, neste caso a água, em seu trajeto. Devido a vários fatores que são partes constituintes do conduto (tubo, calha, etc) a água perderá parte da sua energia (pressão) inicial. Esses fatores determinantes para que a água possa vencer a resistência em seu trajeto são: ◙ Rugosidade do conduto (tubo, calha, etc) ◙ Viscosidade e densidade do líquido conduzido ◙ Velocidade de escoamento ◙ Grau de turbulência do fluxo ◙ Comprimento da tubulação (distância percorrida) ◙ Mudança de direção ◙ Dimensão da tubulação (diâmetro) – é o único fator que contribui para diminuir a perda de carga Perda de Carga A Perda de Carga é classificada em 2 tipos: Perda de Carga Normal É devida ao comprimento da tubulação. As tubulações de cobre e de plástico (PVC) normalmente com grande emprego nas instalações, oferecem grande vantagem em relação as tubulações de ferro galvanizado ou ferro fundido no aspecto de perda de carga (energia) no trajeto do líquido, para a mesma seção e distância linear. Perda de Carga Localizada ou acidental São as perdas que ocorrem nas mudanças de direção, como por exemplo nas conexões (joelhos, reduções, tês), ou quando a água passa por dispositivos de controle, tipo registro. Portanto, quanto maior for o número de conexões de um trecho de tubulação, maior será a perda de pressão ou perda de carga nesse trecho, diminuindo a pressão ao longo da tubulação Perda de Carga A Perda de Carga Total de cada trecho é obtida através da fórmula Abaixo: H = J X LT Onde: H = Perda de Carga Total (mca) J = Perda de Carga Unitária maca /m – ou seja por metrode tubulação LT = Comprimento Total da tubulação (também chamado comprimento virtual – LVIRTUAL) Sendo LT = LVIRTUAL = Lequi + LR Lequi. = comprimento equivalente (devido as conexões) LR = comprimento real (medido em planta) Perda de Carga comprimento equivalente em metro de canalização – Aço Galvanizado Perda de Carga comprimento equivalente em metro de canalização – Aço Galvanizado Pjusante=Pmontante+/-Desnivel-Perda de carga Dimensionamento da Coluna Pressão dinâmica mínima nos pontos de utilização identificados em função do parelho sanitário e da peça de utilização. Obs: 5 kPa = 0,5 mca Aparelho Sanitário Peça de utilização Pressão Dinâmica Mínima (kPa ou mpa) Bacia sanitária Caixa de descarga 5 - 0,5 Bacia sanitária Válvula de descarga 15 – 1,5 Banheira Misturador 10 – 1,0 Bebedouro Registro de Pressão 10 – 1,0 Bidê Misturador de Água 10 – 1,0 Chuveiros ou duchas Misturador de Água 10 – 1,0 Chuveiros Elétrico Registro de Pressão 10 – 1,0 Lavadoras Registro de Pressão 10 – 1,0 Lavatórios Torneiras ou misturador 10 – 1,0 Mictórios Cer. c/ sifão integrado Válvula de descarga 10 – 1,0 Mictórios tipo calha Caixa de descarga ou Registro de Pressão 10 – 1,0 Pia Torneiras ou misturador 10 – 1,0 Tanque Torneiras 10 – 1,0 Torneira de Jardim ou Geral Torneiras 10 – 1,0 Dimensionamento das tubulações Dimensionamento da Coluna de Distribuição C D A B 1 3 2 Dimensionamento da Coluna de Distribuição Procedimento de cálculo da Coluna de Distribuição, após dimensionamento dos sub-ramais e ramais: ◙ Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada; ◙ Coluna (2): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado; ◙ Coluna (3): Indica-se o peso de cada banheiro; ◙ Coluna (4): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima; ◙ Coluna (5): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão correspondente de cada trecho através da equação: Q = 0,3 √ P ou do ábaco “vazões e diâmetros em função dos pesos”; ◙ Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho ou da vazão, determina-se o diâmetro correspondente através do ábaco “vazões e diâmetros em função dos pesos”; ◙ Coluna (7): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a velocidade correspondente através dos ábacos de Fair-Whipple-Hsiao para tubulaçãoes de aço galvanizado e ferro fundido e para tubulações de cobre e plástico; ◙ Coluna (8): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto); Dimensionamento das tubulações Dimensionamento da Coluna de Distribuição Procedimento de cálculo da Coluna de Distribuição, após dimensionamento dos sub-ramais e ramais: ◙ Coluna (9): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho (obtido das tabelas respectivas); ◙ Coluna (10): É a soma das colunas 8 e 9; ◙ Coluna (11): Obter a pressão disponível que corresponde a altura que parte do fundo do reservatório superior até a 1ª derivação (entrada do 1º. ramal) ◙ Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a perda de carga unitária correspondente através das equações ou dos ábacos de “Fair-Whipple-Hsiao para tubulaçãoes de aço galvanizado e ferro fundido e para tubulações de cobre e plástico”; ◙ Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 10 e 12, ou seja, H = J x LT; ◙ Coluna (14): A pressão final (dinâmica) é a pressão disponível (Pdisp) menos a perda de carga total (H) Obs: a pressão disponível dos trechos posteriores será PFinal do trecho anterior + o pé direito Dimensionamento das tubulações Dimensionar, segundo a NBR 5626, os ramais e a coluna de alimentação de uma área de serviço, para um edifício multifamiliar com 2 pavimentos tipo, conforme e figura abaixo: Obs: As tubulações dos ramais e da coluna serão de PVC. Dimensionar as tubulações dos ramais pelo método do consumo máximo provável (NBR 5626) Fórmulas: Q = 0.3 P; Lvirtual = Leq + Lr; H = LT x J; PF = Pdisps – H Procedimento de cálculo de Coluna após dimensionamento dos sub-ramais e ramais: Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada; Coluna (2): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado; Coluna (3): Indica-se o peso de cada banheiro; Coluna (4): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para cima; Coluna (5): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a vazão correspondente de cada trecho através da equação Q = 0,3 P ou do ábaco da Figura 1.5; Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho ou da vazão, determina-se o diâmetro correspondente através do ábaco da Figura 1.5; Coluna (7): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a velocidade correspondente através dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7; Coluna (8): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto); Coluna (9): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho (obtido das Tabelas respectivas); Coluna (10): É a soma das colunas 8 e 9; Coluna (11): Obter a Pressão Disponível que corresponde a altura que parte do fundo do reservatório superior até a 1ª derivação (entrada do 1 ramal) Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a perda de carga unitária correspondente através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos ábacos das Figuras 1.6 e 1.7; Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 10 e 12, ou seja, H = J x LT; Coluna (14): A Pressão Final (dinâmica) é a pressão disponível (Pdisp) menos a perda de carga total (H) Obs: a Pressão Disponível dos trechos posteriores será PFinal do trecho anterior + o pé direito Sub–ramais T - MLR ¾” ¾” Ramais T - MLR P = 0,7 + 1,0 Q = 0,3 1,7 = 0,39 l/s Comprimentos Trechos AB LR = 1+ 6+1,5 = 8,5 Lequiv = RG 25 mm = 0,3 2 J 90 25 mm = 2 x 1,5 = 3 1 TPD 25mm = 0,9 4,2 LT = 8,5 + 4,2 = 12,7 Trechos BC LR = 2,8 Lequiv = 1 J 90 20 mm = 1,2 LT = 2,8 + 1,2 = 4 Dimensionamento das tubulações BARRILETE Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Barrilete Método de Hunter Fixamos a perda de carga em 8% = J = 0,08 Calcula-se a vazão total no último pavimento – QB QB = 0,3 P sendo P = ao somatório dos pesos acumulados de todas as colunas no último pavimento Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao: diâmetro do barrilete. Dimensionar um barrilete, segundo a NBR 5626, que alimenta as 4 colunas de distribuição, conforme desenho e quadro abaixo: Qb = 0.3 P e J = 8% P = (2 X 5,6) + (2X3,9) = 19 QB = 0,3 √19 = 1,31 l/s tubulação em PVC – ábaco – 1 ½ ” J = 0,08 Dimensionamento das tubulaçõesTUBULAÇÃO DE RECALQUE E SUCÇÃO Graduação em Engenharia Civil Instalações Hidráulicas Prediais Dimensionamento da tubulação de Recalque e Sucção O recalque é a tubulação que vai da bomba ao reservatório superior e a tubulação de sucção vai da válvula de pé no reservatório inferior até a bomba. Segundo a NBR 5626 a capacidade horária mínima da bomba é de 15% do Consumo Diário, ou seja no máximo 6,66 h/24 horas de funcionamento da bomba. 1 h - 15% Cd X - 100% Cd X = 100 ÷ 15 = 6,66 h/24 h Na prática adota-se para a capacidade horária da bomba 50% do Consumo Diário, o que obriga a bomba funcionar apenas durante 2 horas para recalcar o consumo diário. 1 h - 50% Cd X - 100% Cd X = 100 ÷ 50 = 2 h/24 h Adota-se para a tulação de sucção um diâmetro imediatamente superior ao da tubulação de recalque. D SUC > D RECAL Ou através do ÁBACO da Fig. 1.16 a seguir: Recalque e Sucção O dimensionamento das tubulações de recalque e sucção ficará sujeito a confirmação, após dimensionamento da bomba recalque O diâmetro do EXTRAVASSOR é no mínimo 2 bitolas comerciais acima da tubulação de recalque Dimensionar as tubulações de recalque e sucção para um prédio multifamiliar de 06 pavimentos com 4 apartamentos por andar com 1 sala, 2 quartos, cozinha e dependência de empregada. Considerar vazão horária da bomba igual a 50% do consumo diário (ou seja 2 horas de funcionamento da bomba) e o consumo diário “per capita” de 200l/dia . Uso Corrente Cd. 24.000l Vazão Bomba para 2 h - 24000 / 2 = 12.000 l/h = 12 m3 = 12.000 / 3600 = 3,33 l/s Ábaco – dR = 1 ½” e dS = 2” Pela NBR Cd 24.000l Vazão Bomba para 6,66 h - 24.000 / 6,66 = 3.603,6 l/h = 3,61 m3 = 3.603,6 / 3600 = 1,0 l/s Ábaco – dR = 1 ¼ ” e dS = 1 ½ ” Bomba Recalque Potência da moto-bomba P= Q.Hman 75.R • Onde: • P é a potência necessária para a moto-bomba (CV); • Q é a vazão de recalque (litros/s); • Hman é a altura manométrica dinâmica (m); • R é o rendimento da moto-bomba (adimensional) – 60%. • O rendimento da moto-bomba é dado pela equação. R=Pa Pm Onde: Pa é a potência aproveitável; Pm é a potência nominal. Exercício Especificar uma bomba recalque para um edifício residencial com os dados abaixo e a tubulação de recalque está detalhada na figura abaixo. Cd – 70.600 l Vazão – Q = 35,3 m3/ h ou 9,84 l/s Diâmetro recalque = 2 ½” Diâmetro sucção = 3” Tubulação de Aço Galvanizado I) ALTURA MANOMÉTRICA DE SUCÇÃO 1. Altura estática de sucção: HSUC = 2,3 mca (retirada da fig. 1.58) 2. Altura devida as perdas na SUCÇÃO a) Comprimento Real do encanamento com diâmetro de 3” LR = 2,4+ 1,6+ 1,2=5,2 m b) Comprimento Equivalente (LEQ) 01 válvula de pé com crivo de 3” - 20,00 m 01 joelho de 900 de 3” - 2,82 m 02 registro de gaveta (RG) de 3” – (2 x 0,50) = 1,0 m 02 Tês de saída lateral de 3” – (2 x 4,99) = 9,98 m 33,80 m c) Comprimento Total ( LT) LT = LR + LEQ = 5,2 + 33,8 = 39 m d) Perdas de Carga Unitária (J) Ø = 3” e Q = 9,81 l/s Ábaco fig. 1.8 J = 0,095 e V = 2,2 m/s e) Altura manométrica devido as perdas (∆ HSUC) ∆ HSUC = 39 x 0,095 = 3,71 mca f) ALTURA MANOMÉTRICA DE SUCÇÃO H SUCMAN = HSUC + ∆ HSUC = 2,3 + 3,71 = 6,01 mca II) ALTURA MANOMÉTRICA DE RECALQUE a) Altura Estática de Recalque: HREC = 43,60 mca b) Comprimento Real da Tubulação de Recalque (LR)- Ø = 2 ½” LR = 0,5+1,4+1,1+5,5+1,3+39,4+10,8+3,75+1,6+0,4 = 65,75 m c) Comprimento Equivalente (LEQ) 01 Registro de Gaveta (RG) 2 ½” - 0,4 m 01 Válvula de Retenção pesada 2 ½” - 8,1 m 01 Joelho de 45 2 ½ ” - 1,08 m 07 Joelho de 90 2 ½ “ – 7 x 2,35 = 16,45 m 01 Tê de 45 de saída lateral 2 ½ “ - 2,19 28,22 d) Comprimento Total (LT ) LT = LR + LEQ = 65,75 + 28,22 = 93,97m e) Perda de Carga UNITÁRIA (J) Ø = 2 ½ “ e Q= 9,81 l/s Ábaco Fig. 1.8 J = 0,24 e V = 3,0 m/s f) Altura devida as perdas no Recalque (∆ HREC) ∆HREC = L x J = 93,97 x 0,24 = 22,55 mca g) ALTURA MANOMÉTRICA NO RECALQUE (HRECMAN) HRECMAN = HREC + ∆ HREC = 43,60 + 22,55= 66,15 mca III) ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL (HMAN) HMAN = H SUC MAN + H REC MAN = 6,01 + 66,15 = 72,16 mca IV) ESCOLHA DA BOMBA P= Q.Hman 75.R Onde: P = potência – CV Q = 9,81 l/s HMAN = 72, 16 mca R = rendimento bomba = 50% = 0,5 P = 72,16 x 9,81 75 x 0,5 P = 18,88 ~ 20 cv Dimensionamento dos HIDRÔMETROS Dimensionamento das tubulações dimensionamento dos hidrômetros Medição individual de consumo • Cobrança por demanda • Considerado essencial para um sistema de distribuição viável • Características de justiça social e possibilidade de aplicação de políticas tarifárias restritivas de consumo • Fonte importante de informações operacionais • Irão basear planos de expansão e restruturação de redes, • Previsão de aumento de demanda • Manutenção preventiva dimensionamento dos hidrômetros Medição individual de consumo • Controle de perdas, parte prioritária em um plano diretor de uma unidade distribuidora de água • Exigência em solicitações de recursos para: • Financiar planos de saneamento • Financiar planos de expansão da rede de distribuição de água • Se baseia no cruzamento das informações de consumo com as de produção de água. dimensionamento dos hidrômetros Principais preocupações • Não ser superdimensionado o medidor: • Maior custo do medidor • Maior custo da instalação do medidor • Tendência ao subfaturamento de vazões mais baixas, principalmente em instalações com caixas d’água • Desenvolvimento de medidores de vazões nominais menores, como o monojato de 0,75m3/h dimensionamento dos hidrômetros Principais preocupações • Não ser subdimensionado o medidor: • Medidor sujeito freqüentemente a vazões acima daquela para qual foi projetado para suportar, termina por sofrer danos e desgastes prematuros • Pode provocar um subfaturamento maior que aquele que se queria evitar ao instalar um medidor menor. dimensionamento dos hidrômetros O dimensionamento correto de um hidrômetro baseia-se em duas informações principais: • Característica e limitações do instrumento de medição • A demanda de água do consumidor A influência de outros fatores: • Pressão da linha • Temperatura • Condições de instalação Também são importantes na seleção do tipodo medidor mas influenciam em menor grau o dimensionamento do mesmo. dimensionamento dos hidrômetros • Brasil: absoluta maioria das instalações micromedidas é provida de medidores tipo turbina vertical: • Hidrômetros taquimétricos • Norma NBR 8193 • Hidrômetro taquimétrico: tipo monojato e multijato • Instrumento relativamente simples bem conhecido: tem sido usado a mais de cem anos sem modificações substanciais em seu princípio de funcionamento. dimensionamento dos hidrômetros • Por possuir peças móveis, esse instrumento tem limitações na vazão máxima, acima da qual a rotação excessiva da turbina pode gerar danos, bem como a vazão mínima, abaixo da qual os atritos internos passam a afetar sensivelmente o movimento do mecanismo. dimensionamento dos hidrômetros • Hidrômetro monojato • É o hidrômetro taquimétrico que tem a turbina acionada por um só jato de líquido. É também chamado de hidrômetro unijato ou de jato único. Outra característica dos hidrômetros monojatos, é que o jato de água incide diretamente na turbina, podendo os hidrômetros ser afetados pelas impurezas retidas no filtro. Uma obstrução do mesmo pode provocar o aumento da velocidade da incidência do jato sobre a turbina alterando a precisão do aparelho. dimensionamento dos hidrômetros • Hidrômetro monojato dimensionamento dos hidrômetros • Hidrômetro multijato • Nestes medidores o mecanismo interno é acionado por vários jatos de água que incidem tangencialmente na turbina. Os jatos formam pares de forças – uma incide pela direita no sentido AB e outra incide pela esquerda no sentido BA – proporcionando perfeito equilíbrio à turbina, quando em rotação. dimensionamento dos hidrômetros • Hidrômetro multijato dimensionamento dos hidrômetros Apesar de relacionar-se a leitura do hidrômetro com volume, ele é um instrumento que funciona de modo contínuo com o tempo, ou seja, mede vazão, totalizando o volume através de um sistema que integra o valor instantâneo de vazão detectado pela rotação da turbina com o tempo e o apresenta na forma de um indicador em volume totalizado. O hidrômetro deve então ser dimensionado pela vazão que passa por ele e não pelo volume totalizado, dimensionamento dos hidrômetros Outro fator que também deve se levar em conta é a perda de carga do medidor. Pelas normas e regulamentações em vigor, o medidor não deve ultrapassar 0,1 MPa (cerca de 10 metros de coluna de água) de perda de carga quando operando na vazão máxima, e, considerando-se ainda que a perda de carga aumenta proporcionalmente ao quadrado da vazão, esse fator pode levar à necessidade de instalação de medidores de diâmetros maiores, principalmente em locais com pouca pressão disponível na rede. dimensionamento dos hidrômetros AVALIAÇÃO DA VAZÃO DE TRABALHO (DIMENSIONAMENTO POR DEMANDA) dimensionamento dos hidrômetros dimensionamento dos hidrômetros dimensionamento dos hidrômetros • Em ambos os casos, um medidor de vazão máxima 3 m3/h seria adequado. • Como o coeficiente 0,3 foi escolhido tendo em vista dimensionamento de tubulações, é razoável se admitir um coeficiente um pouco maior para o caso de dimensionamento de medidores. dimensionamento dos hidrômetros • Utilizando-se um coeficiente 0,4, tem-se uma vazão máxima de operação estimada de 2400 L/h para o exemplo de residência com caixa d’água e 3120 L/h para a residência hipotética sem caixa d’água e neste caso, o medidor ideal seria um de vazão máxima 5 m3/h. dimensionamento dos hidrômetros • Método AWWA dimensionamento dos hidrômetros • Aplicando o método aos exemplos anteriores, para uma casa apenas com caixa d’água, torneira de jardim e tanque alimentados diretamente pela rede, tem-se : • Consultando o gráfico da figura 1, curva residencial, obtem-se uma vazão de pico de cerca de 2 m3/h, adequada a um medidor de vazão máxima 3 m3/h. dimensionamento dos hidrômetros • No caso do segundo exemplo (casa sem caixa d’água), teríamos: • Da curva da figura 1 para instalações residenciais, obtem-se uma vazão de pico levemente superior a 2,5 m3/h, ou seja o medidor de 3 m3/h estaria dimensionado no limite, sendo mais adequado aplicar um medidor de vazão máxima 5m3/h. dimensionamento dos hidrômetros dimensionamento dos hidrômetros dimensionamento dos hidrômetros dimensionamento dos hidrômetros dimensionamento dos hidrômetros Referências Bibliográficas CREDER, Hélio – “Instalações Hidráulicas e Sanitárias”- Editora Livros Técnicos e Científicos S. A. 5 Edição. Rio de Janeiro, 1999. MACINTYRE, Joseph A. – “Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais ”- Editora Livros Técnicos e Científicos S. A. 3 Edição. Rio de Janeiro, RJ, 2000. LYRA, Paulo – “Sistemas Prediais” – Departamento de Hidráulica – Universidade São Paulo / USP – 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações Prediais de Água Fria. Rio de Janeiro, 1998. Publicada como NBR 5626.
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