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Modelo de pedido de revogacao de preventiva

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Endereçamento para a própria autoridade que decretou a prisão.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE PRESIDENTE PRUDENTE – SP
Se crime da Justiça Federal:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___ VARA CRIMINAL DA JUSTIÇA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE PRESIDENTE PRUDENTE – SP
(Pula-se cerca de 10 linhas)
Ação Penal nº ______
Obs.: A prisão preventiva pode ser decretada ou perdurar durante o transcurso de uma ação penal. Deste modo, teremos que apresentar o pedido na ação em que ela foi determinada. Para tanto, temos que fazer, entre o endereçamento e o preâmbulo, a indicação do número da ação.
Se o problema não indicar o número da ação penal, apenas se faz a indicação superficial.
Nome do detido, (nacionalidade), (profissão), (estado civil), portador da cédula de RG nº ___, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob o nº ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, na cidade de ___, por intermédio de seu advogado, regularmente inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº ___, com endereço profissional na Rua ___, nº ___, cidade de ___, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, requerer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA (ou da Prisão Temporária), com fulcro no artigo 316 do Código de Processo Penal, pelos motivos de fato e de direito a seguir declinados.
Obs. 1: Em caso de prisão temporária, o fundamento não será o artigo 316 do CPP. Na lei 7.960/89 não há um artigo específico falando de revogação. Assim pode se dizer no preâmbulo “com fulcro na Lei 7.960/89” ou indicar o artigo relativo ao requisito que você irá alegar ausência, por exemplo “com fulcro no artigo 1º, inciso I, da Lei 7.960/89”.
Obs. 2: Quando o pedido de revogação for apresentado após o início da ação penal devemos lembrar que o Réu já fora qualificado neste. Logo, desnecessário qualifica-lo novamente. Assim, o preâmbulo ficaria “Nome do Réu, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe (significa se dirigir ao nº da ação citado entre o endereçamento e o preâmbulo) que lhe move a Justiça Pública, vem, por intermédio...”.
I – DOS FATOS
Narração dos fatos relevantes.
II – DO DIREITO
II.I – DA REVOGAÇÃO
Quando estivermos diante de uma prisão cautelar, por óbvio, estamos de um caso de restrição do direito fundamental à liberdade. Logo, devemos suscitar argumentos de cunho constitucional para fundamentar nossa tese.
A CF prevê que ninguém será privado de sua liberdade senão em flagrante ou por ordem fundamentada. Veja que no caso de PP ou PT, estaremos atacando uma decisão judicial. O que irá justificar nosso pedido de revogação é exatamente a falta de algum requisito para decretação da prisão, isto é, defenderemos que a fundamentação da decisão não é inidônea.
Logo, vejam a sequencia de raciocínio:
Ninguém pode ser preso a não ser por decisão fundamentada (argumento constitucional) – A decisão de decretação diz que deve haver prisão para garantia da conveniência da instrução criminal (fundamento atacado) – No caso em tela, não há presença do requisito do artigo 312 do CPP (argumento infraconstitucional), pois o réu não ameaçou a testemunha (argumento fático). Assim, não estando presente um dos requisitos, deve ser revogada a prisão (conclusão).
II.II – DA APLICAÇÃO DE MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO
A peça de revogação sempre será apresentada quando não houver a presença de todos os requisitos necessários para decretação da prisão preventiva ou temporária.
No entanto, há de se observar que o CPP delimita um caráter subsidiário para PP, uma vez que prevê que esta somente será aplicada quando não for cabível outra medida cautelar, conforme seu artigo 282, §6º. Ou seja, deve se dar preferência por outra medida cautelar, menos invasiva, aplicando-se a PP somente em caso de extrema necessidade.
Deste modo, além de sustentar que não há motivos para decretação da PP e como pedido principal requerer a revogação e liberdade do indivíduo, pode-se requerer a revogação da PP e a aplicação de medidas diversas (artigo 319, CPP), justificando que estas seriam suficientes para o caso concreto. 
III – DO PEDIDO
Por todo o exposto, requer-se que se digne Vossa Excelência a:
a) Reconhecer a ausência de (citar o requisito que indicou estar ausente) que serviu como fundamento para decretação da Prisão Preventiva (ou Temporária);
b) Revogar a prisão preventiva outrora decretada, expedindo o competente alvará de soltura em seu favor.
c) Caso não entenda que mera revogação seja suficiente ao caso em tela, aplicar ao réu/investigado as medidas cautelares de (citar as medidas que defendeu serem cabíveis).
	
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data.
(Advogado)
OAB nº ___

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