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RCO – Redes de Computadores • Conectivida elétrica; • Conectividade óptica - Fibra óptica Conectividade elétrica – Cabo coaxial Cabo coaxial (RG-58, RG-8, RG-9, RG-11, etc...) Variam em diâmetro, impedância e outras características elétricas Conectividade elétrica – Cabo coaxial Vantagens: • Baixo custo; • Forte resistência à interferências; • Alta largura de banda; • Resistência física. Usos: redes de computadores (antigas), vídeo, sinal de TV, TV a cabo, sinal de rádio. Coaxial - padrões utilizados em transmissão de dados (redes de computadores) RG-8 Em redes padrão Ethernet, conhecidos por IEEE 802.3 10BASE5 ou Tick Ethernet. Impedância: 50 Diâmetro: 0,96 a 1,04 cm RG-58 Em redes padrão Ethernet, conhecidos por IEEE 802.3 10BASE2 ou Thin Ethernet. Impedância: 50 Diâmetro: 0,448 a 0,5 cm Coaxial – nomenclatura 10Basex 10Basex Velocidade de transmissão: 10 Mbps Banda Base: usa toda a largura da banda para um único sinal Comprimento máximo de um segmento / tipo de cabo: 5 – 500 metros 2 – 200 metros Proposta pelo IEEE - Institute Of Electrical And Electronic Engineers = Instituto Dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos Cabo coaxial – conectores e montagem Conector BNC – 10Base2 Macho Fêmea em um T Terminador resistivo Cabo coaxial – conectores e montagem Conector AUI (Attachment Unit Interface) – 10Base5 Transceivers Conector vampiro Conectividade elétrica – Par trançado UTP – Unshielded Twisted Pair (par trançado não-blindado) STP – Shielded Twisted Pair (par trançado blindado) Conectividade elétrica – Par trançado Vantagens: • Baixo custo; • Forte resistência à interferências no STP; • largamente utilizado; • Conexões baratas. Usos: redes de computadores, telefonia (utilizando sistemas digitais – ex.: VOIP) Par trançado – padronizações ANSI American National Standards Institute (Instituto Nacional Americano de Padrões); EIA Electronic Industry Association (Associação da Indústria Eletrônica); TIA Telecommunications Industry Association (Associação da Indústria de Telecomunicações) Par trançado – Categorias (norma ANSI / TIA – EIA 568 – A) Aplicação MHz=largura de banda Cat. Tipo Mbps/Gbps- máxima taxa de transmissão 1 UTP voz analógica 2 UTP voz digital acima de 1 Mbps 3 UTP, STP dados, 16MHz, 4 Mbps 4 UTP, STP dados, 20MHz, 16 Mbps 5 UTP, STP dados, 100MHz, 100 Mbps 5e UTP, STP dados, 100MHz, 1 Gbps (e=enhanced) 6 UTP, STP dados, 200MHz, 10 Gbps 7 STP dados, 600MHz Par trançado – padronizações Especificação de cores para os cabos Par 1: Branco-Azul / Azul Par 2: Branco-Laranja / Laranja Par 3: Branco-Verde / Verde Par 4: Branco-Marrom / Marrom Par trançado – padronizações Conector: modular de oito pinos (erroneamente, mas popularmente, chamado de RJ-45 – Registered Jack – USOC, telefonia, RJ-11 4 fios) Par Pino 1 5 e 4 2 3 e 6 3 1 e 2 4 7 e 8 Par Pino 1 5 e 4 2 1 e 2 3 3 e 6 4 7 e 8 Especificação de conectores T568-A T568-B Par trançado – padronizações Conector: modular de oito pinos (erroneamente, mas popularmente, chamado de RJ-45 – Registered Jack – USOC, telefonia, RJ-11 4 fios) Par trançado – nomenclatura IEEE nnnBaseT Velocidade de transmissão: 10 Mbps ou 100 Mbps Banda Base: usa toda a largura da banda para um único sinal T – Twisted pair 100 metros Conectividade óptica – Fibra Óptica Filamento cilíndrico de diâmetro extremamente pequeno, predominantemente feito de vidro de sílica de alta pureza, o qual conduz fótons (luz) com baixíssimos níveis de degradação Conectividade óptica – Fibra Óptica Núcleo: centro da fibra por onde trafega a luz; Cobertura do núcleo: Material ótico exterior que cerca o núcleo, o qual reflete a luz para dentro, no núcleo; Revestimento externo: camada plástica que protege a fibra contra danos e umidade. Fibra Óptica – Luz utilizada LED (ligth emitting diode): Infravermelho, comprimento de onda em torno de 850 nm; LASER (Light Amplification by Estimulated Emission of Radiation: comprimento de onda em torno de 1310 e 1550 nm, com maior potência óptica Ambos estão na faixa do espectro não visível ao olho humano Fonte de luz: raios propagam-se paralelamente; Fibra Óptica – Luz Quando um raio de luz incide sobre uma superfície, ele pode ser desviado, fenômeno conhecido por Reflexão O ângulo que a luz incide sobre a superfície é chamado de ângulo de incidência e é medido em relação à uma linha imaginária perpendicular à superfície, chamada normal Fibra Óptica – Luz A luz, quando refletida pela superfície, reflete-se em um ângulo igual ao ângulo de incidência, chamado de ângulo de reflexão Meio transparente é aquele que a luz consegue se propagar sem dificuldades, mantendo o paralelismo dos raios de luz. Fibra Óptica – Índice de refração N1 e N2 são os chamados índices de refração, que diferem conforme o meio. Índice de refração é a relação entre a velocidade de propagação da luz no vácuo (Cvac) e a velocidade de propagação da luz em um determinado material (Cmat): Fibra Óptica – Índice de refração Cmat Cvac refração de índice Material Índice de refração Vácuo 1,0 Ar (cntp) 1,00029 Água (a 20º C) 1,33 Núcleo da fibra 1,48 Casca da fibra 1,465 Vidro comum 1,52 Exemplo: Como o ar e a água tem índices de refração diferentes, a luz (a imagem do canudo) se propagará com velocidades diferentes, apresentando uma distorção Fibra Óptica – Refração da luz Em 1621, Willebrord Snell (físico holandês – 1591 ~ 1926) equacionou a relação entre os diferentes ângulos que a luz passa de um meio transparente a outro Fibra Óptica – Lei de Snell Onde: N1 = índice de refração do 1º meio, onde a luz se propaga N2 = índice de refração do 2º meio, onde a luz irá adentrar i = ângulo de incidência r = ângulo de incidência rNiN sen.2sen.1 Fibra Óptica – Lei de Snell Existe um ângulo (x) conhecido por ângulo crítico, onde o raio de luz refletido terá um ângulo de reflexão de 90º (em relação à normal) Utilizando como exemplo um copo de água, um determinado raio de luz pode ser refletido ao invés de se propagar pela água do copo, dependendo de seu ângulo de incidência Fibra Óptica – Confinamento da luz Imagine superfícies de vidro onde o lado superior e inferior fossem espelhos: a luz, dependendo do ângulo de incidência, iria sofrer uma primeira reflexão e assim por diante. Define-se como Abertura Numérica, o ânguloentre um eixo imaginário E, no centro da fibra e o grau de incidência para que o raio de luz consiga sofrer a 1ª reflexão. Fibra Óptica – Confinamento da luz Abertura numérica (AN): 22 21sen NNANAN Dentro da abertura numérica cone de aceitação: a luz será propagada Acima da abertura numérica ângulo crítico de incidência ou entrada: a luz não se propagará. Fibra Óptica – Confinamento da luz Fibra Óptica – Absorção A absorção causa uma degradação do sinal luminoso. É expressa em dB/km (decibéis por kilometro). As perdas por absorção podem ser intrínseca, devido à natureza do material utilizada, ou extrínseca, devido a impurezas encontradas no material. Ex.: fibra de sílica de vidro = 0,003 db/km, para comprimentos de onda entre 1300 e 1600 nm. Fibra Óptica – Tipos de fibra MULTIMODO: vários raios de luz podem se propagar através da fibra (diâmetro do núcleo: 50 a 100 m) Vantagens: Facilidade em emendas e conectores; Menor custo da fibra e materiais agregados. Desvantagens: Distâncias menores; Taxas de transferências mais baixas. Fibra Óptica – Tipos de fibra MONOMODO: somente um raio de luz se propaga através da fibra, dado o seu diâmetro muito pequeno. (diâmetro do núcleo: 3 a 9 m) Vantagens: Maiores distâncias; Taxas de transferências mais altas (acima de 160 Gbps). Desvantagens: Difícil manipulação (conectores e emendas); Alto custo. Fibra Óptica – Tipos de conectores Tipo Formato Detalhes ST O mais utilizado. Como é utilizado em par (um cabo para transmissão e outro para recepção), deve-se ter o cuidado para que não haja inversão dos cabos SC Apresenta um, corpo injetado em plástico, com sistema de trava. Ideal para pequenas redes. FDDI Traz duas fibras em um mesmo conector, impedindo a conexão errada. MT-RJ Apresenta uma trava similar ao conector RJ-45 LC Maior competidor do MT-RJ, ocupa pouco espaço. Fibra Óptica – Vantagens e desvantagens Vantagens: Imune a interferências eletromagnéticas (ruídos); preço próximo a UTP; Maior largura de banda; Maiores distâncias; Baixa degradação do sinal; Ideal para sinais digitais; Flexibilidade; Não gera CrossTalk. Desvantagens: Potência do sinal degrada em distâncias muito longas; Configurações ponto-a-ponto; Cuidados com os cabos; Manutenção dispendiosa e especializada; Simplex. Fibra Óptica – Cabos Tipos: Loose: cada fibra é revestida por um tubo ou luva semi-rígida e inseridos frouxamente (loose) dentro do revestimento total externo. O espaço é preenchido com gel contra umidade; Light: cobertura de duas camadas (a prova d’água; fixos dentro do revestimento. Fibra Óptica – Instalação Fibra Óptica – Equipamentos Distribuidor Conversor de mídia
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