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ÍNDICE
Ponto........................................................................................ 02
Linha.........................................................................................04
Plano.........................................................................................09
Contorno..................................................................................18
Espaço......................................................................................19
Volume.....................................................................................25
Fundo.......................................................................................30
Contraste.................................................................................32
Textura....................................................................................34
Fonte.......................................................................................38
PONTO
Primeiramente para entendemos o que é ponto vejamos primeiro o que é forma: “Todo o elemento visual constituem o que geralmente chamamos de forma, que é a nossa preocupação principal no presente investigação sobre a linguagem visual. Forma neste sentido não é apenas uma figura que é vista, mas um formato de tamanho, cor e textura definidos.” Sendo assim o ponto é uma forma pequena evidentemente relativa como nos exemplos abaixo.
Conceito: Uma marca que localiza a posição para qualquer linha ou formato. Não tem comprimento ou largura e não se pretende que seja visível. Em computação um formato minúsculo e compacto visível ao olho. 
Visualizações com pontos: Pontos repetidos podem ser dispostos para contornar uma forma, podem ser agrupados como um plano para sugerir uma forma. Quando usados para criar planos, os pontos produzem textura
LINHA
Aplicando agora o conceito de forma em linha seria uma forma com largura estreita e seu comprimento evidente, ela transmite o sentindo de finura e pequenez, porém isso é relativo. 
Três aspectos que são considerados em uma linha:
Formato geral: Este se refere à sua aparência em geral, como no exemplo abaixo:
O corpo: A linha tem sua largura e seu corpo está contido entre duas bordas sendo assim o formato destas duas bordas e a relação entre elas determinam o formato do corpo. Normalmente elas são lisas e paralelas, mas algumas vezes elas podem fazer com que o corpo parece como nos exemplos abaixo:
As extremidades: Podem ser insignificantes quando a linha é fina demais porém, se for bem larga os formatos de suas extremidades podem se tornar bem evidentes, vejamos no exemplo os formatos:
Conceito geral de linha: Uma trajetória traçada por um ponto ou uma serie de pontos que se movem, com um começo e um fim, ou com dois pontos de extremidade. Uma linha conceitual tem comprimento, mas não tem largura. A linha, enquanto forma, tem ambos, comprimento e largura. A linha também forma a borda de um plano. 
Visualização com Linhas: A linha é criada ao se mover à mão em uma superfície, é fácil visualizar uma forma construída com linhas é como riscar, mas com linhas cheias de largura que podem ser utilizadas na formação de um desenho. Um contorno é a expressão mais econômica de informação visual básica. 
Linhas retas: Uma linha reta com expessura tem peso, além de comprimento e direção (fig.1), a medida que uma linha se torna mais pesada, suas extremidades se tornam cada vez mais significativas, exibindo características próprias do formato (fig. 2-3), usada como margem de um plano, uma linha divide o espaço positivo do negativo e diferencia um plano de outro (fig.4).
Relacionando linhas retas
Duas linhas podem ser unidas de diversas maneiras ao se mudar suas posições e direções, como nos exemplos abaixo:
Duas linhas podem se tocar, se unir ou se superpor (fig.1). Linhas podem ser unidas extremidades com extremidade ou extremidade lateral (fig.2) Linhas espessas com extremidade curvas exigem um tratamento especial (fig. 3). Linhas espessas podem se superpor, criando um formato negativo na área superposta (fig.4). Linhas espessas e paralelas podem se tocar ou se unir sem criar uma linha contínua (fig.5).
Relacionando Linhas Retas, Círculos e Arcos: Linhas retas, círculos e arcos podem se relacionar de inúmeras maneiras pela manipulação de suas espessuras e de suas extremidades; pela manipulação de suas junções de extremidade com extremidade (fig.1), de extremidade com a lateral (fig.2), de lateral com lateral (fig.3); pela manipulação de modo que superpõem (fig. 4), se travam (fig.5), se interpenetram (fig.6), se entretecem (fig.7) e se dão continuidade (fig.8). 
PLANO
Em uma superfície bidimensional, todas as formas planas que não são comumente reconhecidas como pontos ou linhas são formas enquanto plano.
Uma forma plana é limitada por linhas conceituais, as quais constituem as bordas da forma. As características destas linhas conceituais e suas inter-relações determinam o formato da forma plana.
Formas planas tem uma variedade de formatos, que podem ser classificados como: Geométricos – construídos matematicamente;
Orgânicos: Limitados por curvas livres, sugerindo fluidez e crescimento; Retilíneos – Limitados por linhas retas que não se relacionam umas às outras matematicamente;
Irregulares: Limitados por linhas retas e curvas que não se relacionam umas às outras matematicamente;
Feitos a mão: Caligráficos ou criados à mão sem o auxílio de instrumentos;
Acidentais – Determinados pelo efeito de processos ou materiais especiais, ou obtidos acidentalmente;
Formas planas podem ser sugeridas por meio de contorno. Neste caso, deve ser considerada a largura das linhas utilizadas. Pontos dispostos em uma fileira também podem contornar uma forma plana.
Pontos ou linhas densa e regularmente agrupados também podem sugerir formas planas. Eles se tornam a textura do plano.
Gradação de Planos
A gradação de planos não afeta o formato ou o tamanho das unidades de forma. A relação entre as unidades de forma e o plano da imagem permanece constante. Podem-se distinguir dois tipos de gradação de plano:
Rotação de planos: Indica a mudança gradual de direção das unidades de forma. Um formato pode ser girado sem que se desvie do plano da imagem.
Progressão de planos: Indica a mudança gradual de posição das unidades de forma dentro das subdivisões estruturais de um desenho. As unidades de forma podem descrever um percurso ascendente ou descendente, ou passar de um canto das subdivisões para outro, em uma sequência de movimentos regulares e graduais. 
 
Visualização da forma com planos
As áreas pretas e brancas podem ser facilmente invertidas; uma figura preta sobre um fundo branco é transformada em uma figura branca, ou negativa, sobre um fundo preto.
Uma forma também pode ser visualizada por meio de linhas primarias e secundarias para esclarecer sua estrutura; neste caso, linhas de duas ou mais larguras uniformespodem ser usadas.
Um formato obtido com um plano continuo é normalmente desprovido de detalhes. Linhas negativas (linhas brancas sobre o plano inteiramente preto) podem ser utilizadas para introduzir detalhes. Linhas negativas separam um plano largo em planos menores.
Visualização com linhas e planos
Linhas são usadas para criar formatos aparentemente leves, enquanto planos criam formatos pesados. O uso conjunto de linhas e planos permite que áreas leves e pesadas coexistam dentro de um formato; podem ser introduzidos detalhes onde necessário. Esta maneira de visualização e particularmente adequada para acrescentar luz e sombra para ressaltar o efeito de volume em uma forma.
A adição de Planos
O espaço fechado por linhas pode ser preenchido com uma única cor para formar um plano. Dois planos podem ser combinados, ou somados, sejam ou não de mesmo formato ou tamanhos.
Planos podem se superpor ou se secionar, ao mesmo tempo que o formato de cada plano mantem sua identidade própria. Formatos criados deste modo são percebidos menos como forma singulares e mais como formas plurais ou compostas.
Dois planos que foram combinados podem ter bordas em comum, resultando em um formato sem componentes facilmente discerníveis.
A subtração de planos
Quando um plano negativo é superposto a um plano positivo, tem-se a impressão que espaço foi subtraído do plano positivo. O formato resultante mostra a falta de uma porção, corresponde ao plano negativo, que se incorpora ao fundo. Algumas vezes a subtração produz partes soltas. Um plano negativo menor pode estar inteiramente contido em um plano positivo maior.
Dois planos podem criar um efeito de transparência ao originar um formato negativo na área de superposição. Formatos negativos podem se tornar positivos quando superpostos em um desenho que inclui a interpenetração de mais de dois planos.
A multiplicação de Planos
O mesmo plano pode ser multiplicado ou usado repetidamente sem mudança de formato ou tamanho. Assim, cada plano é visto como um componente de uma forma plural.
Um plano que é multiplicado pode produzir planos separados, planos que se tocam, planos que estão unidos, planos que se superpõem, planos que se interpenetram, planos que combinam formatos positivos negativos.
A divisão de Planos
Um plano pode ser divido em partes iguais ou desiguais. Podem ser introduzidas linhas negativas nas lacunas entre formatos retalhados. Um leve deslocamento de formatos retalhados pode criar efeitos interessantes, porem o formato original do plano tem de permanecer reconhecível.
Formatos retalhados podem se tocar, se unir, se superpor ou se interpenetrar.
Variando o Tamanho de Planos
Um plano pode ser ampliado gradualmente ou dilatado. Planos menores podem então ser colocados dentro de planos maiores, concentricamente ou com pequenas variações de direção ou de posição de elementos. Formatos positivos e negativos alternados podem ser superpostos.
Transformação de Planos
Formatos planos (ou formas planas) podem ser girados gradualmente para obter transformações. Os formatos transformados podem então ser superpostos. Além disso, o tamanho de formatos pode ser alterado de modo a sugerir o movimento de elementos que recuam e avançam no espaço.
Como ocorre com as variações de tamanho, formatos alternados positivos e negativos podem ser superpostos.
Dobrando Planos
Um plano pode ser dobrado, formando um canto arredondado ou pontudo. A dobra pode expor o reverso de um formato, o qual pode então ser visto em contorno. Uma linha negativa pode indicar uma dobra aguda.
Concentração de Planos
As unidades de forma podem ser reunidas como um plano de densidade quase homogênea. O plano pode ser uma figura isolada dentro da moldura de referência ou pode se estender parcialmente para além dela.
CONTORNO
Contorno é uma linha circundante contínua que se dobra e/ou se curva delimitando um formato que pode ser oco ou preenchido.
Contorno de um fundo: Quando a trajetória fechada é preenchida, atributos de linhas podem ser escolhidos para obter um formato com contorno.
Em estruturas ativas e visíveis: Se o fundo tiver um preenchimento branco opaco, os formatos em células adjacentes o invadem podem ser bloqueados em seus contornos.
Forma e distribuição de cor: Evidentemente, podemos ter a forma contornada em preto e em branco.
As inter-relações das formas: 
União: quando duas formas estão em união, perdem uma parte de seus contornos. 
Tensão e compreensão: Uma forma pode ser esticada (por uma força interna que empurra seu contorno para fora ) ou apertada (por uma força externa que pressiona se contorno para dentro ), resultando em uma gama de unidades de forma com similaridade. Isto pode ser facilmente visualizado se pensarmos nas formas como algo elástico, sujeito a tensão ou a compreensão.
ESPAÇO
A natureza do espaço é bastante complexa, porque há muitas maneiras de considerá-lo. O espaço pode ser POSITIVO ou NEGATIVO, PLANO ou ILUSÓRIO, AMBÍGUO ou CONFLITANTE.
Aspectos do espaço:
Espaço positivo e negativo: O espaço POSITIVO é aquele que circunda uma forma NEGATIVA e o espaço NEGATIVO é aquele que circunda uma forma POSITIVA.
Todas as formas POSITIVAS contém espaço POSITIVO, porém o espaço POSITIVO não é sempre percebido como uma forma POSITIVA. Igualmente, todas as formas NEGATIVAS contem espaço NEGATIVO, porém o espaço NEGATIVO nem sempre é percebido como uma forma NEGATIVA. 
Figura 1
Espaço plano e ilusório: O espaço é plano quando todas as formas parecem estar no plano da imagem a ser paralelas a este. As próprias formas têm de ser também planas, e parecer equidistantes dos nossos olhos. Entretanto, é possível perceber o espaço que circunda as formas como muito profundo , fazendo com que todas as formas flutuem no plano da imagem.
Em uma situação espacial plana, as formas podem se encontrar por contato, interpretação, subtração, interseção, coincidência ou simplesmente estar separadas, porém nunca poderão encontrar justaposição.
Figura 2
A justaposição sugere que uma forma está mais próxima de nossos olhos do que a outra, tornando assim o espaço até certo ponto ilusório.
Figura 3
Variações em formato, tamanho, cor e textura, também podem destruir a condição plana do espaço, mas nem sempre é isso que ocorre.
O espaço é ilusório quando todas as formas parecem não estar no plano de imagem ou não ser paralelas a ele. Algumas formas parecem avançar, outras recuar, algumas parecem apresentar as suas vistas frontais e outras as suas vistas oblíquas .As próprias formas podem ser planas ou tridimensionais. A área do desenho se abre como uma janela ou um palco onde as formas são mostradas em profundidades variadas ou em ângulos diferentes.
Figura 4
Formas planas em espaços ilusórios: As formas são consideradas planas quando não tem uma espessura aparente. Formas planas em espaço ilusório são como formas feitas com folhas finas de papel , metal ou quaisquer outros materiais. Suas vistas frontais são as mais completas possíveis, ocupando a maior área. A seguir temos algumas das maneiras mais comuns de como as formas planas podem ser usadas num espaço ilusório:
- Superposição: Quando uma forma superpõe a outra, é vista como estando em frente ou acima da outra. As formas planas podem não ter espessura alguma perceptível, mas se ocorre superposição, uma das duas formas tem de ser algum desvio, por mais leve que seja, do plano da imagem.
- Mudança de tamanho: O aumento do tamanho de uma forma sugere que esta está se aproximando, enquanto a a diminuição sugere que está mais distante. Quanto maior o grau da mudança de tamanho presente no desenho mais forte a ilusão de profundidade espacial.
- Mudança de cor: Sobre um fundo branco, as cores mais escuras se sobressaem muito mais do que as mais claras e, assim, parecem estar mais próximas de nossos olhos. Sobre umfundo muito escuro, o inverso é verdadeiro. Caso um desenho tenha cores quentes e frias, em geral as cores quentes parecem avançar, enquanto as frias parecem recuar.
- Mudança em textura: As texturas mais grossas normalmente parecem mais próximas de nossos olhos do que as mais finas.
- Mudança em vista: Uma forma apresenta a sua vista frontal completa quando está paralela ao plano de imagem. Se não estiver paralela ao plano de imagem, só podemos vê-la de um plano inclinado. A mudança de vista é resultado da rotação espacial e cria espaço ilusório, ainda que este não seja muito profundo.
- Curvatura ou quebra: As formas planas podem ser curvadas ou quebradas para sugerir espaço ilusório. A curvatura ou a quebra modificam a sua frontalidade absoluta e afetam o seu desvio do plano da imagem.
- Adição de sombra: A adição de sombra a uma forma enfatiza a existência física dessa forma. A sombra pode ser lançada na frente ou atrás da forma, ligada ou separada dela.
Volume e propriedade em espaço ilusório:
Com a sugestão da espessura, todas as formas planas podem se tornar tridimensionais em espaço ilusório, o que requer apenas vistas suplementares adicionadas a vista frontal. Como uma forma tridimensional não é sempre vista na frontalidade plena, há muitos ângulos e pontos de vista a partir dos quais pode ser observada e convincentemente representada sobre uma superfície plana.
A isometria é um dos sistemas de projeção para a representação de volume e profundidade.
Há também a perspectiva, por meio da qual podemos representar volume, e profundidade com um grau surpreendente de realismo.
Se tivermos de representar um cubo, que tem seis arestas iguais que se encontram em ângulos retos, sistemas simples de projeção mantém até certo ponto a igualdade das arestas e ângulos, porém a perspectiva - que dá imagens bem mais convincentes – representa a maioria dos elementos iguais como desiguais.
Na representação dos cubos em sequência, um atrás do outro, os vários sistemas de projeção não mostram diminuição alguma em tamanho dos cubos como ocorre na perspectiva, em que há uma diminuição gradativa em tamanho.
Espaço flutuante e conflitante: O espaço flutua quando parece avançar em um momento e recuar em outro. Uma situação de flutuação mais dinâmica está ilustrada na figura ( a )que pode ser interpretada seja como um formato visto de cima, seja como um formato visto de baixo. A FLUTUAÇÃO ESPACIAL CRIA MOVIMENTOS OPTICOS INTERESSANTES.
O espaço conflitante é similar ao flutuante, no entanto, intrinsecamente diferente. O espaço flutuante é ambíguo, porque não há um modo definido pelo qual se possa interpretar a situação espacial; já o espaço conflitante cria uma situação espacial absurda que parece absolutamente impossível de ser interpretada. No espaço conflitante sentimos que estamos de fato olhando para baixo se vemos somente uma parte do desenho e sentimos que estamos de fato olhando para cima se vemos somente a outra parte do desenho. Todavia, quando o desenho é visto como um todo, as duas experiências visuais estão em conflito e não podem ser reconciliadas. A situação é absurda porque não existe na realidade. De algum modo, evoca uma tensão visual estranha que oferecem muitas possibilidades interessantes para artistas e desenhistas. ( b )
VOLUME
Todo objeto que possui profundidade tem volume. Para representar tal profundidade em um plano bidimensional (folha de papel, tela de computador, etc.) são usadas conversões gráficas.
A perspectiva linear é um dos artifícios usados para simular volume; nosso olho os objetos em primeiro plano maiores, e a medida que estes vão se afastando, os percebemos menores. Outro artifício usado é a variação da espessura da linha, pois a medida que os objetos se afastam, a linha é mais fina.
Desenho Bidimensional: A trajetória de um plano em movimento se torna um volume. Tem posição no espaço e é limitado por planos. No desenho bidimensional o volume é ilusório.
 
Forma enquanto volume: A forma enquanto volume é completamente ilusória e exige uma situação espacial peculiar.
Volume e profundidade em Espaço ilusório: Com a sugestão de espessura, todas as formas planas podem se tornar tridimensionais em espaço ilusório, o que requer apenas vistas suplementares adicionadas a vista frontal. Como uma forma tridimensional não é sempre vista em frontalidade plena, há muitos ângulos e pontos de vista a partir dos quais pode ser observada e convincentemente representada sobre uma superfície plana.
A isometria é um dos sistemas de projeção para a representação de volume e profundidade. 
Há também perspectiva, por meio da qual podemos representar volume e profundidade com um grau surpreendente de realismo. 
Se tivermos de representar um cubo, que tem seis arestas iguais que se encontram em ângulos retos, sistemas simples de projeção mantêm até certo ponto a igualdade das arestas e ângulos, porém a perspectiva – que dá imagens bem mais convincentes – representa a maioria dos elementos iguais como desiguais.
Na representação de cubos sequencia, um atrás do outro, os vários sistemas de projeção não mostram diminuição alguma em tamanho dos cubos como ocorre na perspectiva, em que há uma diminuição gradativa em tamanho.
Forma Bidimensional:
Estabelecendo Volume: Um formato pode ser engrossado ao longo de uma ou mais de suas arestas para estabelecer volume. A combinação de linhas e planos ajuda a distinguir o plano frontal dos planos laterais em um formato.
O volume pode ser apresentado com o plano frontal oblíqua ou lateralmente virado.
Manipulação Tridimensional: Quando é acrescentada espessura a uma forma, esta adquire volume.
 
Desenho Tridimensional: Um volume pode ser representado por uma série de planos.
FUNDO
O fundo de uma composição (desenho) é uma estrutura visível que está mais afastado em relação aos motivos ou figuras ali representados; os “longes” do desenho. Ele complementa os motivos (objetos retratados), dando conotação do cenário onde estes se encontram. 
Segundo Ching, fundo é um conceito essencial para o ordenamento de nosso mundo visual (...). (CHING, F. e JUROSZEK, S., 2010, p25).
Não é normalmente reconhecido como forma (figura), mas o espaço por trás desta, o segundo plano da composição. Ele denota a área que circunda os motivos do desenho, e mesmo que esteja “oculto”, está presente.
Relação figuras – fundo: A figura do desenho se destaca do fundo pela atenção que desperta no observador. O fundo apresenta pouco significado à composição a contraponto da figura principal.
Normalmente a distinção entre figura-fundo, se dá pelo contraste. Contraste este que pode ser mais visível, pela qualidade da superfície ou pelo significado da figura. Logo a figura possui um destaque formal em detrimento do fundo, podendo ser um formato diferente, uma cor, uma textura...
Do ponto de vista do observador, as motivações pessoais podem ajudar a destacar uma figura em relação ao seu contexto, e estão condicionadas por nosso instinto de colocar ordem e significado nas informações visuais. Noutros casos a distinção entre figura-fundo não são tão bem definidas, como costumeiramente. Pode-se perceber um espaço ora fundo, ora figura.
Características do Fundo: O fundo pode ser visto como um formato composto de formas e/ou padrões, plano, texturas...Quando a composição se trata de formas positiva e negativa, gera uma ambiguidade entre figura-fundo. As formas positivas são aquelas que percebemos como a figura, e a negativa como o fundo. Conforme desenho abaixo.
 
Motivo do desenho
Fundo do desenho
COMTRASTE
O contrate vai muito além dos opostos, esse é bastante flexível, podendo ser moderado ou severo; vago ou obvio; simples ou complexo.
Ao mesmo tempo que duas coisas podem parecer contrastantes, visualizadas novamente ao lado de uma terceira forma, podem parecer similares entre si e contrastantes a essa terceira formade diferentes maneiras.
Logo o contraste é apenas um tipo de comparação, na qual as diferenças são claras, ou tornam-se enfatizadas por algo.
Contraste, regularidade e harmonia:
A anomalia existe na regularidade como elemento irregular. Regularidade é a observação da disciplina e anomalia é o desvio da disciplina, criando-se assim o contraste.
Porém o contraste também existe no interior dessa irregularidade, podendo ser esse contraste de posição e/ou direção, a própria unidade de forma pode ser uma.
Contraste com elementos visuais e relacionados:
Contraste de formato: Angular / não regular; curvilíneo / retilíneo; plano/ linear; mecânico/caligráfico; simétrico / assimétrico; bonito / feio; simples / complexo.
Contraste de tamanho: Nas formas planas: Grande / pequeno. Nas formas lineares: comprido / curto.
Contraste de cor – claro / escuro; brilhante / opaco; quente / frio.
Contraste de textura: Liso / àspero; fino / grosseiro; regular / irregular; fosco / polido.
Contraste de direção: Em cima / embaixo; alto / baixo; esquerda / direita; central / excêntrico.
Contraste de espaço: Em superfície plana: ocupado / desocupado; positivo / negativo.
Contraste de gravidade: Há dois tipos: estável / instável; leve / pesado.
Contraste no interior de uma forma: O uso eficaz de contraste é de suma importância em desenho. 
A estrutura de contraste: É estabelecida pela manipulação de contrastes dos elementos relacionados. Tem uma estrutura informal, ou seja, não tem linhas estruturais, sendo as unidades de forma, posicionadas livremente, porém o equilíbrio deve ser sempre mantido, distribuídos por meio de ajustes cuidadosos, peso e distância desiguais, deixando o peso mais leve e a distância mais distante e o mais pesado mais próximo do fulcro.
Entre dois ou mais tipos de formas, podem existir contrastes de formato, tamanho e / ou cor. 
Não se estabelece regras definas em estrutura de contraste, pois busca-se sempre a similaridade, para manter um sentido de unidade, com contrastes ocasionais para produzir tensão e interesse visual.
Manipulação dos elementos com uma estrutura de contraste:
Direção: Usada para provocar agitação.
Posição: Criar tensão no meio.
Espaço: Chamado de contraste espacial, aquele que anula as formas, positiva e negativa. Pode também ser deixado vazio em contraste com o aglomerado.
Gravidade: Usando formas estáveis / instáveis; estáticas / em movimento; pesadas / leves.
 Dominância e ênfase:
Dominância da maioria: Ocupa mais espaço no desenho que as demais tipos de formas. Ajuda a organizar o desenho de um todo integrado.
Ênfase da minoria: É uma anomalia a qual é prontamente percebida, devido a grande diferença, da outra forma dominante.
TEXTURA
É um elemento visual que com frequência substitui o tato. Somos capazes de reconhecer uma textura, tanto pelo tato, quanto pela visão ou pela combinação de ambos. A textura refere-se às características da superfície de um formato. Em cada formato pode ter uma superfície, e em cada superfície deve ter características que podem ser descritas como suave, áspera, lisa ou decorada, fosca ou polida, macia ou dura, por isso a textura é uma sensação suave ou tátil. 
Existem também as texturas naturais, como pedras ou madeiras, que podem ser usadas para fins decorativos. Com uma variedade de acabamentos, que permite obter efeitos diferenciados de texturas.
QUANTO AOS ASPECTOS:
Visuais: É o tipo de textura que pode ser percebida pelo olhar, podemos agrupar as texturas visuais em três tipos;
- Texturas decorativas: são criadas em relevo feito com o uso de diversos tipos de material, por exemplo: massa corrida, gesso cré, massa acrílica. Podem ser usados como instrumentos: rolos de pintura, pinceis, e espátulas. 
- Textura espontânea: é um processo de criação visual, ela não decora. Algumas são feitas a mão outras são formas acidentais. 
- Textura mecânica: nesse tipo de textura não se usa instrumentos como régua ou compasso. A textura mecânica pode também ser encontrada em desenhos criados por tipografia e em computação gráfica. Outro exemplo desse tipo de textura é o grão fotográfico ou o padrão da tela que se encontra na impressão. 
Produção da textura visual:
Maneiras de produzir textura visual: 
- Desenho, pintura: Podem ser feitos com linhas ou pinceladas a mão livre. Serve também para decoração de qualquer forma. São métodos mais simples de produzir textura visual. 
- Impressão, transferência, fricção: Podem ser de forma decorativa ou espontânea, essa textura visual é tintada ou impressa sobre determinada área. Ainda úmida uma imagem pintada à mão pode ser transferida de uma superfície para a outra. Ao friccionar um lápis sobre uma superfície áspera, com qualquer papel macio ou fino, também produz efeito de textura. 
- Pulverização, salpicado, despejo: Uma pulverização pode ser uma textura decorativa, quando ela for cuidadosamente controlada, salpicada ou despejada sobre uma superfície, tornando-a uma textura espontânea. 
- Mancha, tintura: Uma maneira ‘simples’ de fazer algum tipo de textura visual. Em uma superfície absorvente que pode ser manchada com tintas de varias cores , ou apenas uma cor e obter um resultado fantástico. 
- Defumação, queima: esse tipo de textura dá-se por qualquer superfície que tenha sido queimada, ou exposta a uma chama. 
- Ranhura, raspagem: Para que se torne uma textura enriquecida, ela precisa ser arranhada ou raspada com algum tipo de ferramenta dura ou afiada.
- Processos fotográficos: Para que as imagens fotográficas possam se tornar uma textura interessante basta usar técnicas especiais de câmera escura
Colagem:
Recurso técnico que resulta em material colado em um plano qualquer, esse material pode ser pedaços de papel, tecidos, dentre outros... As possibilidades criativas são infinitas. Da colagem ate à tinta, do papel feito a mão, ao tecido e a costura. 
Esses materiais podem ser divididos em três grupos principais, dependendo da presença de imagens ou de sua importância.
Materiais sem imagens: Apenas o formato dos pedaços cortados ou rasgados aparece no desenho, porque esses materiais são coloridos por igual e têm textura uniforme. Papel ou tecidos de cores chapadas ou com padrões minúsculos espalhado de modo regular por toda superfície são exemplos deste tipo de materiais. 
Materiais com imagens: Padrões grandes ou desiguais, fotografias com fortes contrastes de tom ou de cor, que são usados abstratamente na colagem, são vistas como formas tão ou mais importantes que formatos cortados ou rasgados de materiais. Esse tipo de material contem imagens de considerável visibilidade.
Materiais com imagens essenciais: Os materiais a serem usados são essenciais quando têm um conteúdo figurativo definido, ou quando têm de manter sua identidade, não devendo ser destruídas durante o processo de colagem. Esses tipos de materiais são mais importantes do que formatos cortados, ou rasgados, e a colagem tem, assim, outra natureza. Também podem ser desmembrados e rearranjados, resultando em transformações ou distorções sem que as imagens originais se tornem irreconhecíveis. 
TEXTURA TATIL 
Possui tanto qualidades visuais quanto táteis. Existe textura tátil em todas as superfícies e esta nós podemos realmente sentir através do toque ou do contato com nossa pele. Ela está acima da superfície de um desenho bidimensional. Isso significa que todos os tipos de papel, por mais lisos que sejam, têm características que podem ser percebidos pelo tato. Assim como no desenho bidimensional, uma área vazia ou solidamente impressa ou ate mesmo pintada não contem nenhuma textura visual, no entanto há sempre textura do papel e da tinta ou da pintura. 
EXISTEM TRES TIPOS DE TEXTURA TATIL, SÃO ELAS:
Textura disponível na natureza: Os materiais: papel, tecido, galhos, folhas, areia, barbantes... São cortados, rasgados ou deixados como são, depois são agrupados em uma superfície. As texturas naturais são aquelas que resultam da intervenção natural humana no meio ambiente ou que caracterizamo aspecto exterior das formas e casos existentes na natureza. 
Textura natural modificada:
Os materiais são modificados, e não têm mais a aparência habitual. O papel é pregueado, amassado, pontilhado, rabiscado, ou lavrado em relevo. Eles são levemente transformados, mas sem perder sua identidade. 
Textura organizada: Somente grãos de areia, lascas de madeira, folhas cortadas em tiras muito estreitas, papel torcido em bolas minúsculas, alfinetes, contas, botões, fios ou barbantes a serem tecidos, esses materiais podem ser identificados, mas a nova sensação criada pela superfície é muito mais importante. Os pequenos pedaços de lascas ou tiras são organizados em um padrão que forma uma nova espécie. 
LUZ E COR EM TEXTURA TATIL.
Tanto a luz quanto a sombra são visuais. A iluminação programada e relações mutáveis entre a fonte a luz e o desenho podem produzir padrões de luz sintética, mas o efeito ainda é uma sensação visual pura. Um jogo de luz sobre uma textura tátil pode ser muito interessante, inclusive a cor desempenha um papel fascinante nesse tipo de textura. Muitas vezes este padrão visual pode ser mais notável que a sensação provocada pela textura tátil. 
FONTES:
- WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
- Dicionário Priberam – adaptação;
- VAZ. Desenho de Observação – Proposta 2: Padronagem (textura e tonalidade). Departamento de expressão gráfica – UFPR. 2015.

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