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Atenção este EXERCÍCIO nº 1 compõe o processo de avaliação. Ao total teremos quatro grupos de exercícios. Ele deverá ser respondido em seu caderno – Cole as folhas no caderno para responder ou tenha uma pasta somente para os exercícios e as respostas. Ao final do semestre, o aluno deverá apresentar em data fixada pelo professor todos os exercícios. Cada exercício vale 5,00 pontos. Realizando todos os exercícios o aluno obterá 20 (vinte) pontos. FAVAG – DIREITO CIVIL II - Professor Dênio Pinheiro de Carvalho Exercícios de Fixação de Aprendizagem – Fatos jurídicos (generalidades) e defeitos dos negócios jurídicos Atenção,antes de começar, preencha o quadra da questão 35. 1. Marque Certo ou Errado: A intimação e a notificação são atos jurídicos materiais ou reais em sentido estrito. 2. A respeito da disciplina dos fatos jurídicos, assinale a opção correta: a) O pai, quando reconhece a paternidade do filho havido fora do casamento, pratica ato jurídico em sentido estrito. b) O provérbio “quem cala consente” é plenamente aplicável ao direito, pois, em regra, o silêncio importa anuência. c)Ocorre a reserva mental quando um dos contratantes oculta a sua verdadeira intenção, hipótese em que subsistirá a manifestação de vontade, sendo irrelevante para o direito o conhecimento ou o desconhecimento da reserva pela outra parte. d) Considere que duas partes tenham ajustado entre si uma doação, e, após algum tempo, houve conflito ante a interpretação das cláusulas constantes do instrumento. Nesse caso, o juiz, ao decidir a eventual causa, deverá dar interpretação extensiva ao contrato. e) A vontade é pressuposto básico do negócio jurídico, sendo imprescindível a sua manifestação expressa. 3. Se alguém fizer seguro de vida, omitindo moléstia grave, evier a falecer poucos meses depois, vindo a prejudicar a seguradora e a beneficiar os sucessores, ter-se-á aconfiguração de: A) dolo positivo. B) dolo acidental. C) erro substancial. D) dolo bonus E) dolo negativo. 4. Se "A" pensa adquirir uma jóia de prata, que, na verdade,é de aço, ter-se-á anulabilidade do negócio por: A) erro acidental. B) erro quanto ao motivo do negócio. C) lesão. D) erro substancial sobre a qualidade essencial do objeto. E) erro na transmissão da vontade por meios interpostos. 5. "Fatos jurídicos são acontecimentos que produzem efeitos jurídicos, causando o nascimento, a modificação ou a extinção de relações jurídicas e de seus direitos". Ora constituem-se como simples manifestação da natureza, ora podem configurar-se como manifestação da vontade humana. Neste último caso são chamados de atos jurídicos.Assim, dentre as assertivas abaixo, assinale CORRETA. a) No ato jurídico em senso estrito a eficácia decorre da vontade do agente. É ato ex voluntate. b) Os atos jurídicos em senso estrito consistem em simples declarações de vontade que produzem efeitos estabelecidos em lei. c) O ato jurídico em senso estrito é a realização da autonomia privada, porque é instrumento de realização da vontade. d) O ato jurídico stricto sensu e o negócio jurídico são, ambos, manifestações de vontade, não se diferindo quanto a sua estrutura, a sua função e a seus efeitos. 6. O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que: a) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. b) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. c) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. d) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. e) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior. 7. TOMANDO POR BASE AS AFIRMAÇÕES ABAIXO ASSINALEA ALTERNATIVA CORRETA. Levando consideração os critérios estabelecidos pelo Código Civil para determinação dos defeitos dos negócios jurídicos é correto afirmar: I - O falso motivo vicia a declaração em todas hipóteses. II - O erro não é substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo principal do negócio jurídico. III - Quando ambas as partes procedem com dolo na pratica do negócio jurídico qualquer delas poderá legá-lo para anula-lo e requerer indenização. IV - O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas, danos e lucros cessantes. A) A afirmativa I está correta. B) A afirmativa II está correta. C) A afirmativas III e IV estão corretas. D) Todas as afirmativas estão corretas. E) Todas afirmativas estão incorretas. 8. O erro, para levar à anulação do negócio jurídico, deve ser: A) Susbstancial e escusável; B) Acidental e escusável; C) Substancial e inescusável; D) Acidental e inescusável; E) n.r.a. 9. Correlacione as Colunas: (1) Erro Essencial. (2) Erro Acidental. (3) Dolo Essencial. (4) Dolo Acidental. 1. ( ) Gera ato anulável, sem perdas e danos. 2. ( ) Gera ato anulável cominado com perdas e danos. 3. ( ) Gera ato válido, mas há perdas e danos. 4. ( ) Não gera perdas e danos e negócio é válido. 10. Marque CERTO, se a assertiva for verdadeira, ou ERRADO, se a assertiva for falsa. ( ) Erro acidental é o que diz respeito à natureza do ato, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais. ( ) Erro acidental é o que recai sobre qualidades secundárias, ou seja, recaí sobre movimentos ou qualidades secundárias, do objeto ou da pessoa, gerando perdas de danos. ( ) São anuláveis os negócios jurídicos em que houve declaração de vontade baseada em erro essencial. ( ) O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. ( ) Só o erro escusável, gera negócio anulável, o erro inescusável é irrelevante, não gerando nenhuma conseqüência. ( ) Dolo essencial é aquele que dá causa ao negócio jurídico, sem o qual ele não se teria concluído. acarretando a anulação do negócio negocial, cumulando com perdas e danos. ( ) Dolo acidental é aquele em que sem ele o negócio teria sido praticado, embora de outro modo, não produzindo efeito para ordenamento jurídico. ( ) Dolus bonus é um comportamento lícito e tolerado, como os exageros nas boas qualidades do produto. ( ) O dolo de terceiro, ao contrário da coação, sempre vicia o negócio jurídico. ( ) Coação é a pressão exercida sobre alguém para forçá-lo a praticar um negócio contrário a sua vontade. ( ) A coação exercida por terceiro, ainda que dela não tenha ciência o contratante vicia o negócio, causando sua anulabilidade. ( ) Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 11. Dolo é: A) a noção falsa a respeito de um objeto ou determinada pessoa. B) o artifício empregado para induzir alguém a prática de um ato. C) a pressão moral exercida sobre alguém para induzi-lo a praticar um negócio. D) o negócio de remissão de dívida praticado pelo devedor insolvente. D) a diminuição patrimonial com fins de insolvência. 12. Fernanda fez Elísio acreditar que a ambulância que lhe pretendia vender estava preparada para transitar em qualquer área do Pantanal, o que era falso. Houve, por parte de Fernando: A) erro. B) dolo. C) coação D) fraude contra seu credor,Elísio. E) estado de perigo. 13. Sobre perdas e danos (indenização), assinale a opção correta. A) sempre cabe nos casos de erro. B) havendo dolo de terceiro, ignorando por ambos os contratantes, a parte prejudicada poderá exigir indenização total da outra. C) havendo coação por parte de terceiro, a vítima sempre poderá exigir perdas e danos do outro contratante. D) o dolo acidental só obriga à satisfação de perdas e danos. E) o erro acidental gera perdas e danos. 14. Se ambas as partes procedem com dolo: A) nenhuma pode alegá-lo para anular o ato. B) as duas podem alegá-lo para anular o ato. C) só poderá alegá-lo, aquela que tenha agido com dolo acidental. D) nenhuma pode alegá-lo para anular o ato, mas qualquer dela poderá, da outra, reclamar indenização. E) só poderá alegá-lo, aquela que tenha agido com dolo essencial. 15. Assinale a opção certa. A) a validade do negócio jurídico independe da licitude do objeto. B) a coação de terceiro sempre vicia o negócio jurídico. C) a validade da declaração de vontade dependerá sempre de forma especial. D) de acordo com parte da doutrina, a coação física gera nulidade absoluta do negócio jurídico. E) o negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, mas convalesce pelo decurso do tempo. 16. O silêncio do contratante que adquire quinhão hereditário de outrem, ocultando seu efetivo valor, que sabe ser muito superior ao preço proposto, caracteriza o: A) dolo de terceiro. B) dolo comissivo. C) dolo de representante. D) dolo acidental. E) dolo positivo. 17. Marque a alternativa falsa. A) a transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. B) o erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade. C) o erro prejudica a validade do negócio jurídico mesmo quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante. D) são anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. E) o erro é substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. 18. É o erro que interessa à natureza do ato, o objeto principal da declaração, ou alguma das qualidades a ele essenciais: A) erro acidental. B) erro de direito. C) erro escusável. D) erro substancial. E) erro inescusável. 19. É o erro que recai sobre qualidades secundárias, não invalidando o negócio porque, ainda que retificado a tempo, não teria impedido sua conclusão. A) erro acidental. B) erro de direito. C) erro escusável. D) erro essencial. E) erro inescusável. 20. Marque a alternativa falsa. A) a coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta no paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. B) se disser respeito a ameaça a pessoa não pertencente à família do paciente, não haverá coação. C) subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento. D) no apreciar a coação, ter-se-ão em contato com o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela. E) vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos. 21. É um comportamento lícito e tolerado, consistente em reticências, exageros nas boas qualidades do produto, não acarretando a anulabidade do negócio jurídico: A) dolo manus. B) dolo inocente. C) dolo de terceiro D) dolo acidental. E) dolo involuntário. 22. Sobre o dolo de terceiro, marque a alternativa correta. A) Para acarretar anulabilidade do negócio jurídico, exige que o conhecimento de uma das partes contratantes. B) Sempre gera nulidade absoluta do negócio jurídico. C) Sempre gera anulabilidade do negócio jurídico. D) Sempre gera negócio nulo. E) Sempre gera negócio válido. 23. É o constrangimento corporal que retira toda a capacidade de querer, implicando ausência total de consentimento, o que acarreta nulidade do ato, não se tratando de vício da vontade: A) coação física. B) coação moral. C) dissimulação. D) violência física. E) coação atípica. 24. Não se considera coação: A) a ameaça física realizada por um menor púbere. B) o simples temor reverencial. C) a ameaça realizada por um maior de setenta anos. D) a ameaça física realizada por um servidor público civil. E) a violência física. 25. João Pedro Ambrósio Amoras oferece a José André Moraes Reis todo o seu patrimônio para que salve a vida de seu filho das chamas de um incêndio. Nesse caso, o negócio apresenta o seguinte vício: A) dolo. B) estado de perigo. C) lesão. D) coação. E) fraude. 26. A doação do cônjuge adúltero ao seu cúmplice, efetiva mediante compra e venda, em virtude de prévio ajuste entre doador e beneficiário, em detrimento do cônjuge e herdeiros do doador, caracteriza a: A) fraude contra credores. B) simulação absoluta. C) fraude à lei. D) simulação relativa subjetiva. E) simulação relativa objetiva. 27. Caso um avô pague vultosa quantia em virtude do resgate de seu neto vítima de seqüestro, estará agindo: A) em estado de necessidade. B) sob fraude. C) em estado de perigo. D) sob coação. E) sob dolo. 28. João precisa de obter recursos financeiros para custear o tratamento médico de seu neto, coloca à venda por R$ 200,000,00 ( duzentos mil reais ) um apartamento - valor já inferior ao preço médio de mercado. Sabendo da urgência de João, Lucimar, único interessado na compra, oferece R$ 70.000,00 ( setenta mil reais ). Diante do grave estado de seu neto, João aceita o valor ofertado. O negócio jurídico está eivado de vício classificado pela doutrina como: A) dolo. B) estado de perigo. C) lesão. D) fraude. E) coação. 29. “A” é credor de “B” da importância de R$ 50.000,00. O devedor tinha o patrimônio constituído por um único imóvel, constituído por uma área urbana bem localizada, que vale cerca de R$ 70.000,00. No entanto, vendeu o imóvel “C”, seu cunhado, pela importância de R$ 40.000,00. Considerando que o devedor não tem qualquer outro bem, pergunta-se: 1. Poderá o credor anular a venda efetivada a “C”? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ? 30. “A” é credor de “B” da importância de R$ 50.000,00. O devedor tinha o patrimônio constituído por um imóvel, consistente em uma área urbana, que vale cerca de R$ 50.000,00, e mais uma residência popular, avaliada em R$ 30.000,00. No entanto, o devedor “B” doou a residência para o seu irmão (“C” ), que não sabia das intenções de “B” e nem da existência da mencionada dívida.. Considerando que o devedor não tem qualquer outro bem, pergunta-se: 1. Poderá o credor anular a doação efetivada a “C”? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ? 31. “A” é credor de “B” da importância de R$ 100.000,00. O crédito é garantido por uma hipoteca sobre o imóvel residencial do devedor, que vale, aproximadamente, a metade do valor da dívida. Odevedor, no entanto, vendeu um imóvel rural a “C”, que tinha conhecimento da condição financeira do vendedor, pelo valor de R$ 70.000,00. Considerando que o devedor não tem qualquer outro bem, além da residência, pergunta-se: 1.Poderá o credor anular a venda efetivada a “C”? 2.Justifique e apresente o fundamento legal ? 32. “A” é credor de “B” da importância de R$ 100.000,00. O crédito é garantido por uma hipoteca sobre o imóvel residencial do devedor, que vale, aproximadamente, R$ 110.000,00. O devedor, no entanto, vendeu um imóvel rural a “C”, que tinha conhecimento da condição financeira do vendedor, pelo valor de R$ 70.000,00. Considerando que o devedor não tem qualquer outro bem, além da residência, pergunta-se: 1. Poderá o credor anular a venda efetivada a “C”? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ? 33. “A” é credor de “B” da importância de R$ 50.000,00, cuja dívida venceu-se em 10/07/2006. O devedor tinha o patrimônio constituído por um único imóvel, consistente em uma área urbana bem localizada, que valia cerca de R$ 70.000,00. No entanto, o devedor vendeu o seu imóvel a “C”, seu cunhado, pela importância de R$ 40.000,00. A venda ocorreu no dia 30 de agosto de 2006. Considerando que o devedor não tem qualquer outro bem, pergunta-se: 1. Poderá o credor anular a venda efetivada a “C”? 2. Justifique e apresente o fundamento legal ? 34. “A” é credor de “B” da importância de R$ 100.000,00. O devedor é proprietário de um imóvel rural, avaliado em R$ 130.000,00. O devedor, visando fraudar o credor, vende o citado imóvel para o seu amigo “C”, por R$ 120.000,00, pagando R$ 20.000,00 no ato, e o restante em duas parcelas de R$ 50.000,00 cada uma, vencíveis de seis em seis meses. “C”, tinha conhecimento da condição financeira do vendedor e amigo. Considerando que o devedor não tem qualquer outro bem, além daquele que vendeu, pergunta-se: 1. Poderá o credor anular a venda efetivada a “C”? Por que ? 2. O que poderá fazer “C” para preservar o negócio jurídico e evitar a anulação ? 35. Complete o quadro da próxima página. Vicio>>>>>>>> ERRO DOLO COAÇÃO LESÃO ESTADO DE PERIGO SIMULAÇÃO FRAUDE CONTRA CREDORES Classificação Vício de Consentimento Vício Social Previsão Legal Artigo 138 do CC/02 Conceito Artifício empregado para induzir alguém a pratica de ato prejudicial, aproveitando-se a parte contrária ou um terceiro. Qual aspecto da manifestação da vontade foi afetado A vontade não foi livre Prazo para anular o ato Prazo decadencial de 4 anos contados da celebração do negócio Há previsão do terceiro Não. Sem previsão legal. Há dolo de aproveitamento (necessidade de conhecimento do vício pela parte beneficiada) Não é o caso O negócio jurídico pode ser sanado? Caso haja o pagamento da dívida, sim! Exercício nº 1 - complemento quadro Exercício nº 1
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